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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Hoje encontrei o meu padrinho!

Padrinho é quem nos dá o nome, não é?
Pois, eu que todos conhecem por Carlos «Fuzileiro», assim fui baptizado por um filho da escola e filho da minha terra que, no dia em que assentou praça na Armada, se cruzou comigo na Parada do Corpo de Marinheiros, chamando por mim em altos gritos - Carlos, Carlos, Carlos!
Como, no grupo que me acompanhava, ninguém se chamava Carlos, ficámos a olhar para ele sem perceber a quem se dirigia. Ele já estava enfiado dentro da famosa farda de aluminio e com a carecada da ordem, o que fazia com que todos parecessem irmãos gémeos e dificultava o reconhecimento. Mas, de repente, fixei-me nas suas feições e reconheci-o. Era um dos meus colegas de estudos que conheci na Póvoa de Varzim, quando para cá vim estudar.
Contou-me nessa altura que tinha decidido também alistar-se como voluntário, pois terminados os estudos (Curso da Escola Comercial) e sem perspectivas de emprego, lhe pareceu o melhor caminho a seguir. Depois foi escolhido para fuzileiro e lá seguiu a trajectória que todos bem conhecemos. Estou a falar-vos do Octávio Aguiar, 17093 ou 8721 como preferirem, portanto aluno da Escola de Setembro de 1962.
Hoje, à hora do almoço, ia eu a caminho da Escola dos Sininhos buscar o meu neto mais novo, quando dei de caras com ele, vindo pelo passeio fora na minha direcção. Como sabia que ele se tinha casado com uma sueca e tinha residência fixada na terra dela, fiquei admirado de o ver ali. Em cerca de 15 minutos que estivemos à conversa contou-me toda a sua vida, desde esse dia em que nos cruzámos no Corpo de Marinheiros, última vez que o tinha visto.
Fez parte da CF4 que esteve em Angola de 1964 a 1966, depois foi emigrante em França, conheceu lá, em Paris, a sueca com quem se casou e acabou por casar-se e acompanhá-la quando ela decidiu regressar ao seu país de origem. Lá viveu e trabalhou até ao ano passado, altura em se reformou e decidiu retornar a esta terra que é aquela onde nasceu.
No fim da nossa conversa fiz-lhe a pergunta que se impunha - onde raio tinha ele ido desencantar o nome de Carlos! Diz que não se lembra, nem do nome nem de me ter encontrado naquela altura. Como eu estava de passagem pelo Corpo de Marinheiros, a caminho de Moçambique, nunca mais nos cruzámos até hoje.
É assim a nossa vida, feita de encontros e desencontros!
E o Carlos ficou!

Sinto-me um tanto ou quanto...!

... desiludido com a reacção (ou a falta dela) ao meu recado sobre o Convívio 2011 dedicado à CF8.
A mensagem anterior, publicada há dias, não mereceu um único comentário. E as mensagens que enviei por e.mail tiveram algumas respostas, mas menos que os dedos de uma mão e, na maior parte, para declinar o convite.
Nem sei se devo seguir adiante ou desistir. Estou como o tolo no meio da ponte. Que faço?
Digam-me vocês!

Profissão do pai


Bailarino no varão

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão do teu pai?
- Advogado, senhora professora.
- E a do teu pai, Mariazinha?
- Engenheiro.
- E a do teu, Aninhas?
- Ele é médico.
- E o teu pai, Joãozinho, o que faz?
- Ele... Ele... Ele é dançarino numa boite gay!
- Como assim? Perguntou a professora, surpreendida.
- Senhora professora, ele dança numa boite vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam-lhe a mão e põem notas no elástico da tanguinha e depois saem para fazer um programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos o Joãozinho. Dirigiu-se ao garoto e perguntou novamente:
- Menino, o teu pai faz isto realmente?
- Não, senhora professora. Agora que a sala está vazia, já posso falar! Ele é assessor do Sócrates, mas eu tenho uma vergonha enorme em falar nisso à frente dos meus colegas!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mais quatro padarias à venda...

Foi renhido, mas depois de muita discussão o júri lá se decidiu. Sabrina Sosa (segunda a contar da direita) venceu o prémio de melhor corpo no concurso Miss Reef 2011, realizado em Santiago do Chile. (Eliseo Fernandes, Reuters).
(Continua a venda de carne humana, mas por enquanto é só de vitelas novas ou de cabras…)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

José Sócrates um rico homem ou um homem rico...

...Quem eu?...oOo...eu não fui...

Há que investigar a riqueza de José Sócrates
 e investigar as lojas maçónicas do GOL

Todos sabem que eu não morro de amores por José Sócrates.
Desde logo não consigo perceber como José Sócrates é tão rico, mas aufere mensalmente menos que eu já auferi.
Sócrates sempre foi uma pessoa pobre.
Não passava de mero funcionário de uma Câmara Municipal.Com um vencimento baixíssimo.
Depois não passava de mero deputado, com um vencimento baixo e que não dá para grandes voos.
Nem como secretário de estado ganhava algo que se visse.
De repente; José Sócrates e a sua família, aparecem como as debutantes nos bailes da Associação Comercial do Porto! Ricos, anafados!
Sócrates é imensamente rico, cliente da loja mais cara dos Estados Unidos, a comprar fatos de50 mil dólares - isto num país em que há 40% de pobres! - a mãe que era empregada doméstica, passa a rica proprietária!
Uma ofensa ao Povo Português!
Depois temos Vale e Azevedo como vizinho de Sócrates, no mesmo prédio, e as manobras no Reino Unido para evitarem a extradição de Vale e Azevedo!
Isto aliado ao facto de se saber que o PM do Reino Unido é amigo do casal pai da miúda desaparecida no Algarve e que houve um ataque à PJ portuguesa, inacreditável, é obra!
Sócrates tem sido o pior PM da história portuguesa, mas a PGR tem agido como se sabe.
Todas as trapalhadas de José Sócrates têm esbarrado na PGR, dizendo até alguns que há protecção.
Por mais indícios que haja, Sócrates safa-se sempre.
Tudo aponta para manobras da Maçonaria - uma organização criminosa no submundo português - e o apoio do homem que negociava em marfim de sangue e em diamantes de sangue, que é Mário Soares, mais o filho aviador que caiu na Jamba.
Portugal está um lodaçal.
Portugal é uma república de criminosos onde qualquer irmão da Maçonaria está livre.
António Vitorino fugiu aos impostos e deixou de ser ministro, mas é comentador!
Murteira Nabo parece que fugiu aos impostos, mas é importante!
Sócrates nem tem uma licenciatura limpa, verdadeira, mas é Eng.º! Licenciatura de fim-de-semana, numa universidade gerida por gente que está acusada de crimes de organização criminosa, burla, falsificação de documentos!
Na Assembleia da República Sócrates já era Eng.º antes de ter qualquer curso, embora viciado.
Até o site oficial do governo dizia que Sócrates era licenciado em "engenheiria"!
Pobres assessores de Sócrates que nem sabem a diferença entre engenharia e engenheiria!
A PGR existe?
O PGR sabe o que está a fazer?
Basta de vigarices!
Os portugueses têm de deixar de ser carneiros.
Os políticos são apenas indivíduos!
O Procurador-Geral da República, que é um homem da confiança do PS, não pode impedir a Assembleia da República de conhecer os seus despachos.
Ou o PGR é o único na União Europeia que faz o que quer e age como quer sem controlo?
Basta o PGR arquivar sem ninguém poder reagir?
Que porcaria de ordem política e jurídica é esta?
Não pode ser.
O PGR deve, é demitir-se ou ser demitido.
O Presidente da República não pode aceitar isto!
Basta de andar em Andorra a engraxar os pobres emigrantes portugueses que são escorraçados de Portugal pelas políticas miseráveis dos políticos portugueses!
Eu se fosse PR demitia já o PGR. Obrigava o PM a retirar-lhe a confiança e demita o PGR. E depois demitia Sócrates! "Obviamente, demito-o".
Até porque tenho uma enorme consideração pelos magistrados portugueses, que estão ofendidos pela manutenção do PGR.
Ninguém tenha disso dúvida!
Para mim, como membro do Povo e como advogado, o PGR tem de mostrar os despachos, até para ser responsabilizado, se for caso disso.
Do ponto de vista legal, o PGR está sujeito às normas que punem quem decide contra direito, favorecendo outrem.
Líquido e cristalino!
Temos de conhecer os despachos!
O PGR foi juiz do STJ mas como PGR não é livre para decidir de uma forma ou de outra.
Mesmo as decisões do STJ são sindicáveis no Tribunal Constitucional e no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem!
Então o PGR pode decidir como quer e pensa que nada nem ninguém o pode questionar?
Estamos no Zimbabwe ou quê?
Portugal virou estado ditatorial?
Sócrates não pode pensar que faz tudo e tem a PGR mais os magistrados maçons a protegê-lo!
Se assim for há que agir e alterar isto.
A PGR tem de fazer o que fazem em Itália: Investigar a máfia das lojas maçónicas.
Porque se assim não for vamos ter graves problemas.
Demissão do PGR, já!

José Martins

PS: O que vai ser de nós quando este patife for para o diabo?
Vejam só o que se fala deste ignóbil verme: dará para escrever livros humorísticos, ficção, drama, corrupção, maçonaria, engenhoquices, sociedades secretas e sexualidade invertida, entre outros...
Será, que depois, por falta de assunto, vamos ter que falar sobre a história da “cigarra e a formiga”? Ajudem por favor.




domingo, 20 de fevereiro de 2011

A «Jersey» da ordem!

A título de comentário à mensagem anterior, do Agostinho Verde, vou acrescentar meia-dúzia de ideias sobre este assunto. Embora me considere um profissional do ramo têxtil, estaria mais à-vontade para falar de tecidos (pesados, leves, feitos com fios finos ou grossos, de fibras naturais ou sintéticas, em pontos de sarja, cetim, tafetá ou gabardine, etc., etc.), que era o meu ramo, do que de malhas, assunto de que pouco percebo. Mas comecemos pelo princípio, pelo nome.
A palavra Jersey, nome dado a uma das ilhas do Canal da Mancha, "supostamente" deriva da palavra latina «caesarea» que poderia ser traduzida de maneira simples por «ilha de César». Isto leva-nos a crer que a ilha seria desabitada (ou pouco habitada) antes das invasões dos romanos que lhe terão posto o nome. Há também quem defenda que o nome deriva de uma palavra nórdica (viking), mas pouco se sabe sobre este assunto. Os interessados podem clicar aqui e ler o capítulo «Etimologia», porque melhor que isto não encontrei nas minhas pesquisas.
Como é que o nome da ilha foi dado a um estado e cidade americanos é fácil de perceber, deve-se à colonização inglesa que seguiu processo idêntico com muitas outras cidades americanas. Num certo sítio começava a nascer um povoado formado por colonos ingleses, originários da cidade A ou B, e era-lhe atribuído o nome da sua terra de origem, precedido da palavra "new" (como New Jersey), de modo a dar-lhes a ideia de continuarem na sua terra. E também porque inventar nomes não é pêra doce.
Como é que o nome foi dado a um certo tipo de malha (malha jersey ou meia malha) já é mais difícil de explicar. Há, no entanto, quem acredite que essa designação provém do facto de ter sido na Ilha de Jersey que se desenvolveu o negócio das malhas (indústria pobre e de baixo investimento) em grande escala. Este tipo de malha é a mais barata e resistente, facto que deve ter levado à sua escolha para confeccionar a "camisola" usada pelos marinheiros para os proteger do frio. A mim parece-me lógico e aceito-o como suficiente explicação.
Falar de malhas, feitas em máquinas circulares ou rectas, parece-me não ter qualquer sentido aqui, mas se houver curiosos que queiram levar as suas pesquisas mais além, podem sempre consultar o dicionário têxtil que podem encontrar aqui.  Ou descobrir o que outros bloguistas dizem sobre este assunto.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Camisola Jersey do Marujo Português...


Dei voltas e mais voltas, pesquisas e mais pesquisas e não encontrei o suficiente que me explicasse o nome ou fundamento da Jersey, que os marujos usam desde 1 de Outubro até 1 de Maio, cumprindo assim o que a Ordem estabelece quanto a esse meio de fardamento. Num comentário que fiz ao título: Manta de Seda, tentei dar a perceber que, se alguém soubesse a origem da Camisola Jersey, pudesse dar-nos a indicação sobre essa peça de fardamento das praças da Marinha de Guerra.
Segundo as minhas pesquisas, trata-se de uma camisola de diversos tipos de confecção que nada tem a ver com o exposto em baixo, porque de facto, não são concebidas com artigos tão caros. Refiro-me também ao meu grande Amigo Valdemar, que destraído na seu comentário, apareceu com as suas refutações, dizendo que a Marinha dos Estados Unidos não tem história. Não discuto tal facto mas, quando me referi ao Estado e cidade de New Jersey, que conheço, foi apenas para suscitar que alguém me pudesse ajudar na minha curiosidade sobre a nossa conhecida “jersey.”
Deixo aqui o comentário de então, para se poder avaliar qual era a minha pretensão.
Camisola (Jersey)
Camisola (Jersey) de Ciclismo Inverse "Air" de Manga Curta. Tecido transpirável, com goma anti-deslizante e faixas reflectoras. Disponível em 5 cores: Laranja, Vermelho, Azul, Preto e Verde e em todos os tamanhos (S ao XXXL).
Composição: O tecido SUMTEX foi desenvolvido com a última tecnologia de filamentos de micro-fibra e acabado com sistema de "conforto duplo". Este sistema permite manter o seu corpo seco, mesmo perante condições de grande transpiração. Permite igualmente uma grande adaptação, facilitando um maior rendimento do desportivo.

Título no Blogue da CF2 - Manta de seda
E, já que falas disso
Refere-te à Jersey, também
Para tirares do cortiço
As dúvidas que a malta tem.
Estado norte-americano
Jersey também é cidade
Se vestimos aquele pano
Precisamos da verdade
Desta terra que conheço
Que me chamou atenção
Quero saber o adereço
Julgo que tenho razão...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Crise no Norte de Africa!

As coisas estão a aquecer nos países do radicalismo islâmico.
Veja as últimas notícias sobre a «Quinta do Coronel Kadafi», clicando sobre este link.

Sobre o convívio deste ano!

Já recebi algumas reacções ao mail que enviei a todos aqueles que usam este meio de comunicação e nem todas foram de entusiasmo. Uns concordam com a ideia de juntar as duas companhias, outras nem tanto. Tenho que esperar algum tempo mais e fazer alguns telefonemas exploratórios antes de tomar a decisão final.
Há também os que confirmam, já à partida, que estarão presentes, incondicionalmente, tal como outros que vão avisando que, por força de outros compromissos, o não poderão fazer.
Enfim, o costume nestas situações.
Quanto à CF6, fiz algumas diligências e descobri que afinal eles também se costumam reunir. Arranjei o contacto do Comandante Patrício e vou telefonar-lhe para descobrir quem é o organizador dos convívios e saber quais são os seus planos para este ano. Até porque também descobri que o Sargento Bicho, chefe do meu pelotão da recruta, também fazia parte dessa Companhia e interessa-me saber se é vivo ou morto.
O comboio está em andamento ...!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mudam-se os tempos mudam-se as ideias...

Nota: Recebi este mail que merece ser exposto para compararmos politicas doutros tempos e as de agora. No meio de tudo, as circunstâncias presentes é que nos fazem ver que afinal o outro senhor não era assim tão mau... Por toda esta liberdade que adquirimos depois dos cravos, já muito pagamos, vamos pagando e continuaremos a fazê-lo até que haja alguém com eles no seu lugar, que algo faça... (???)
Leiria

Exmo. Senhor Ricardo Pereira,

Li ontem, com toda a atenção, o artigo que escreveu na última edição da "Visão". Versa o excelso artigo produzido sobre o tema que agora está na moda: Quais os Portugueses que mais se evidenciaram ao longo da nossa história. Ensaia V. Exa. ao longo do mesmo artigo um conjunto de afirmações sobre Oliveira Salazar: Começa por afirmar a sua admiração pela sua inclusão na famosa "Lista", compara-o a Adolfo Hitler e termina, afirmando, que se Salazar ganhasse o concurso seria a primeira vez que teria ganho umas eleições democraticamente.

Perante o estilo leviano do artigo e a piadinha fácil, não me surpreende a comparação com A. Hitler. Surpreende-me, isso sim, que se tenha esquecido do óbvio. O tal Adolfo foi eleito democraticamente na Alemanha. E democraticamente eleito conquistou quase toda a Europa e democraticamente eleito ordenou o holocausto. Numa guerra onde morreram milhões e milhões de Europeus. Conclusão óbvia: As eleições, mesmo as "democráticas" valem o que valem. Nesta guerra não morreram Portugueses em combate.

Sabe o Exmo. Senhor a quem deve tal feito: Pois é! Ao tal que não foi democraticamente eleito.

• Sabe o Exmo. Senhor os esforços diplomáticos que foram feitos para evitar a entrada de Portugal na Guerra?

• Sabe quem gizou diariamente a estratégia? Sabe os riscos que corremos? As pressões que sofremos?

• Estimará quantos mortos morreriam se tivéssemos entrado briosamente no conflito? Muitos de nós hoje não estaríamos cá, pois os nossos pais ou avós teriam certamente tombado em combate!

• Sabe o estado em que Salazar herdou o país após a espantosa 1ª República, que é tanto admirada pela família Soares? Eleito democraticamente claro está!

• Sabe a que estado de miséria chegou o povo que em 1928 abominava os partidos políticos, os quais os considerava os criminosos responsáveis pelo estado de ruína a que o país se encontrava.

• Sabe quem delineou, pela primeira vez, a viragem para a actual U.E.?

Pois é: O tal que não foi democraticamente eleito. Vá verificar, caro amigo. Leia. Sabe quem nunca fez obra? O que mandou construir a Ponte sobre o Tejo, a barragem de Castelo de Bode, o Aeroporto da Portela. Sabe quem nunca abandonou 1 milhão de Portugueses nas ex-colónias à sua sorte/morte? Pois é, pois é. Fácil foi fazer como se fez a seguir ao 25 de Abril. Fugir é sempre fácil. Além de ser próprio dos fracos. Sabe quem morreu na miséria, tendo servido a causa pública sem receber uma atenção, uma recompensa, um prémio, uma benesse, uma jóia, um diamante? Sabe quem foi íntegro no exercício do poder? Pois é, pois é. Se V. Exa. tem dúvida que Salazar ganharia todas as eleições durante o período que esteve no poder, está muitíssimo mal informado. Leia. Estude sobre a época. Que era alérgico a elas. Sem dúvida. E com razão, a meu ver. Estude a 1ª República. Os governos que se sucederam. O desgoverno que se atingiu. Vem daí a alergia. E quanto à censura: Pois. E a informação que temos hoje? Eu prefiro a censura. Evitaria ter de ler, por exemplo, o que tão infantilmente escreveu. Numa palavra: Não escreva sobre o que não sabe. E ainda tem uma surpresa. Num país infestado pela corrupção, pela mediocridade e pela ambição desmedida pelo poder na busca da corrupção, eu voto no Salazar. E não serei o único. Garanto-lhe.

Cumprimentos do,

Pedro Mota

PS: Não tenho 100 anos. Tenho 43. Não vivi no tempo da "maldita" Ditadura. Ao invés, li e estudei muito sobre ela. Não me atrevo a sugerir tal. A ignorância neste país é desmedida. Não fuja, pois, à regra.

Convívio de Companhias de Fuzileiros!

Estou a planear o Convívio Anual da Companhia Nº 2 de Fuzileiros para o dia 21 de Maio, na zona da Mealhada. O pessoal mostrou interesse em provar um «Leitãozinho à Bairrada» e eu vou fazer-lhes a vontade. O tempo é de crise, mas não há nada melhor para esquecer a dita que festejar, beber uns copos e encher a pança. Tristezas não pagam dívidas e mais vale um gosto na vida que cinco tostões na algibeira. Vamos a isso!
Para evitar uma segunda empreitada, repetindo toda a trabalheira que dá uma organização destas, preparando o Convívio Anual do pessoal da Companhia Nº 8 de Fuzileiros, decidi convidar toda a gente, das duas Companhias, a juntar-se na mesma festa. Tenho a certeza que ninguém vai zangar-se com esta minha decisão e vão todos aproveitar a ocasião para participar numa grande festa.


E assim pensando, de repente, veio-me à ideia um pensamento mirabolante que poderia fazer esta festa ainda maior. Entre as comissões da CF2 e da CF8 que ocuparam as instalações da Machava, em Moçambique, houve uma outra Companhia, a Nº 6, a do Tenente Patrício. Foi render a 2, no início do ano de 1965, e foi rendida pela 8, no fim desse mesmo ano, para tomar o rumo do Niassa. E, nos fins de 1966, voltaram a trocar posições, seguindo a 8 para o Niassa e regressando o Tenete Patrício e a sua CF6 ás instalações da Radionaval da Machava. Porque não convidá-los também a juntarem-se a nós?


De mais a mais, tenho quase a certeza que esta Companhia nunca se reuniu em convívios. Digo isto porque já fiz a pergunta à Associação de Fuzileiros e eles responderam-me que não têm conhecimento de qualquer tentativa que tenha sido feita nesse sentido. Vou ver se consigo algum contacto e mais tarde voltarei ao assunto. Vão-se preparando que a coisa é séria!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Enfim livres!

Celebrando a partida do Mubarak do Egipto, é tempo de alegria para os 85 milhões de habitantes daquela região que assim dão largas à sua alegria.
Viva a Liberdade!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Zé Talhadas na Sábado!

Zé Manel Parreira na «Sábado»!

Notícias de fuzileiros!

Hoje, terça-feira dia 8 de Fevereiro, pelas 17.20 horas, será transmitida na Antena 1 uma entrevista com o Álvaro Dionísio, filho da minha escola e antigo colaborador deste blog.
O assunto da entrevista é o novo livro - Dois Irmãos e o Atlântico Sul - publicado por ele, no ano passado. Vamos ouvir a entrevista e depois comentar e dar o nosso parecer.
Valeu?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Os Lusíadas

...oOo...
Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.
E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'.
Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar.
O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Histórias de Fuzileiros!


Hoje, na Revista Sábado, pode ler a história de como foi ferido, salvo e como sobreviveu o «Filho da Escola» J.M.Parreira. E também as histórias do Sargento Talhadas e do Comandante Lhano Preto. Para tanto basta clicar no link seguinte e folhear a Revista da página 41 à 45: http://www.sabado.pt/epapper/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pelotão do Bicho!

Já não me lembro de onde veio esta fotografia, mas está ligada ao nome de Manuel Bicho e suponho, portanto, que deve estar relacionada com a CF10, em que o Tenente Manuel Pereira Bicho era o 2º Comandante. Durante a minha recruta, na Escola de Fuzileiros, tive um sargento Bicho como comandante do meu pelotão. Só não posso garantir que se trate do mesmo "bicho" A fotografia não é muito nítida e a minha memória está mais desfocada ainda para ser capaz de o reconhecer.
Mas pode ser. Ter chegado a 2º Tenente em 10 anos não parece difícil. E nesta comissão da CF10 os grumetes recrutas do «Pelotão do Bicho» já carregavam nos ombros as divisas de 2º Sargento.
Como o Budens também fez parte desta Companhia, vou enviar-lhe uma cópia desta foto por e.mail e perguntar-lhe se se trata mesmo do nosso «Bicho».