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sexta-feira, 30 de abril de 2010

FORTE MESMO

Só mesmo de lampiões!

Um adepto do PORTO chega a uma loja de material desportivo e depara-se com uma infinidade de camisolas de clubes de futebol.
Só não via a do seu clube. Meio acanhado, pergunta ao vendedor:
- Quanto custa a camisola do Real Madrid?
- 40€
- E a do Manchester?
- Essa custa 50€
- E a do BENFICA? - Oh meu amigo... Essa é a mais cara da loja por se tratar do melhor e MAIOR clube do mundo, e custa 100€.
Aí, o pobre arrisca:
- Você não tem aí a camisola do PORTO?
- Tenho sim. Está do outro lado, na prateleira das liquidações e custa 9,50€.
- Irra! Só 9,50€?!
- Sim, Sim...é uma promoção para liquidação de stocks, essas porcarias não se vendem...
- Então dê-me uma. - e estendeu uma nota de 10€ .
O vendedor vai à caixa registadora, coça a cabeça e meio atrapalhado diz:
- Desculpe, mas não tenho troco.
Quer levar outra camisola do PORTO para completar os 10€?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Turismo acidental!

Um turista de visita ao Malawi, sempre de máquina fotográfica em punho, foi guardando imagens e mais imagens pensando no sucesso que faria quando voltasse a casa e mostrasse tudo aquilo que tinha visto naquele fim de mundo. Uma das paragens do seu roteiro turístico era nas Ilhas Likoma. E quem diz Likoma, diz Cobué, pois não há quem não sinta curiosidade de ir dar uma espreitadela no país ali ao lado, Moçambique, para constatar se aquilo que se ouve pelo mundo fora é ou não verdade.
E, como toda a gente sabe, o interior de Moçambique vive no maior atraso e abandono que se possa imaginar. Sendo assim, o único ponto de interesse que o nosso turista acidental resolveu adicionar aos seus troféus fotográficos, foi este:

Igreja do Cobué (Incendiada e destruída durante a guerra civil pós-independência)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma oferta do Virgílio!

E esta, hem? Respeita-se?

VALORES E CONHECIMENTOS

“ Lembrando que, segundo a Constituição Portuguesa ninguém pode ser beneficiado, privilegiado ou privado de qualquer direito (…) em razão de instrução ou condição social ”.

Para Memorizar...

ARMADA

Dia 20/03/1863, a Marinha de Guerra Portuguesa, passou a ter a ilustre, digna e mui nobre divisa:

(A PÁTRIA HONRAI QUE A PÁTRIA VOS CONTEMPLA)

Portaria do Ministério de “Mendes Leal”.

A grande finúria de Sócrates... à Portuguesa!

INFORTÚNIOS
Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas de novo, os nossos!
(Filósofo Grego: Sócrates)

Quantos zeros serão precisos para verificar o peso da consciência de alguns?

QUANTO PESA O UNIVERSO?
Somando a massa de tudo o que pode ser visto no céu, os cientistas concluíram que o Universo pesa, aproximadamente e, em toneladas, uma massa representada por algo como o número 1 seguido de 50 zeros.

Para reflectir um pouco...

NORBET ELIAS (1897-1990)
É um dos nomes máximos da moderna sociologia. Alemão de origem judaica, foi obrigado a exilar-se em França e depois em Inglaterra durante o período nazi. O seu maior contributo terá sido a tese de que todas as transformações políticas de envergadura, implicam modificações profundas nos comportamentos e atitudes morais.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Apelo desesperado... convívio da C2F

Oh gente, não percamos a alma
Sem ela, oh pobre coração
Que faz perder a calma
À zelosa organização

Pois, com a nossa idade
Amigos, pouco tempo nos resta
De termos uma oportunidade
Para fazermos nova festa

Mais uma vez, oh Marinheiros
Prontos para dar o mergulho
Porque a Comp.Nº2 de Fuzileiros
É o símbolo do nosso orgulho

Juntemos as vozes e os braços
A alegria e a forte ansiedade
Porque todos os nossos cansaços
Não toleram a desculpa da amizade

Para a frente é o destino
Para nós não há barreira
Sentiremos de novo o som do Hino
Como quando Juramos Bandeira...

Arrogância dos jovens de hoje...

...oOo...
Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
"Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!", o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.
"Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, celular, televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens caminhando na Lua. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e." - Fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventa-las. E você, um arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?
Foi aplaudido ruidosamente, de pé!

O tamanho do cabelo no serviço militar...

Fui e sou adepto do cabelo curto. Hoje, por força da calvície que se apoderou da minha tola, continuo mais adepto ainda...
No serviço militar nunca fui advertido por causa do cabelo.
O cabelo mais comprido do mundo pertence a um tailandês de 88 anos, chamado Yi Seng-la, que vive na aldeia de Chiang Mai, no Norte da Tailândia. O cabelo do velhinho mede nada mais nada menos que cinco metros de comprimento.
O antigo recordista, que figurava no Livro de Guiness de Recordes, era seu irmão, Hoo Sateow, dono de uma cabeleira de 5, 15 metros. Hoo faleceu no dia 21 de Agosto de 2001, deixando o título de recordista para o seu irmão mais velho.

(Se na Marinha fosse autorizado tal comprimento de cabelo as tranças serviriam de amarras!)

Uma questão de celibato...

A propósito dos ataques feitos aos Padres e à Igreja sobre a pedofilia:
Aconteceu há alguns anos, em África, numa missão onde os missionários estavam a começar a primeira evangelização. Os velhos nativos da aldeia não tinham a menor ideia de que os padres não casavam. Na saudação que faziam, quando encontravam os padres, sempre perguntavam pela mulher e pelos filhos. Os missionários mais antigos respondiam que estava tudo bem e os velhos ficavam contentes e seguiam o seu caminho.
Num belo dia em que um dos velhos foi à missão vender ananás, lá fez a costumada pergunta pela mulher e pelos filhos. O padre encheu-se de fervor e zelo e começou a explicar o que era o celibato. Nesse preciso momento sai do interior da missão uma irmã missionária. O velho olhou-a, abanou a cabeça e respondeu ao padre:
- Bem me parecia que me estavas a enganar...

domingo, 25 de abril de 2010

Lembrando o nosso filho da escola: O Pencones!

Este apelido do tempo militar surgiu, porque o nosso amigo tinha um nariz demasiado grande para a sua estatura.
Então, era apelidado de: pencones, pencudo, penca, piriscópio, narigudo ou narizudo, etc, etc.
O apelido que vincou e ficou foi o de: PENCONES!
Hoje, desfolhando algumas velharias alfarrábias e querendo mandar algo para dar que fazer aos olhos... encontrei outra definição. Não sei, francamente se ela é válida como "calão ou gíria" mas, fica ao vosso critério a descoberta desse nome: Rinofima!?
O que é isso? Bem - em medicina - é um nariz muito comprido que faz lembrar a tromba de um elefante.
ATVerde

BAMOS A ELES, CARAGO!


...oOo...
Depois do Marquês de Pombal, em Lisboa, a Rotunda da Boavista.. Adeptos do Benfica colocaram na madrugada desta sexta-feira uma tarja em plena cidade do Porto com a inscrição "Reserbado", recorrendo à pronúncia nortenha num pequeno gesto de provocação.
A tarja, com cerca de 10 metros de comprimento, dá as "boas-vindas" a todos quantos chegam à rotunda através da Avenida da Boavista, uma das mais movimentadas artérias da cidade "invicta". De manhã, contudo, já havia vestígios de tentativas de retirada da faixa.
O principal responsável confessa que a primeira ideia era a Av. dos Aliados: "Pensámos na Av. dos Aliados, mas desistimos 30 segundos depois por acharmos que seria uma provocação desnecessária, uma vez que até já tínhamos o “B” no lugar do “V"."
"Éramos 14 pessoas, 9 para guardar – um em cada entrada da rotunda – e cinco para montar.. O sítio foi analisado, fizemos uma lona de 10 metros por 1,5, adaptada ao local, e pendurámo-la nas árvores, já que se optássemos por fazê-lo na estátua nem se veria", explica o homem de 35 anos que, no início da semana, também colocou uma tarja no Marquês de Pombal, em Lisboa.
Os adeptos encarnados prosseguem assim com os preparativos para a festa de campeões nacionais, desta feita em plena cidade do arqui-rival FC Porto. Recorde-se que as águias podem festejar o título já este domingo.

sábado, 24 de abril de 2010

Boa Malha!


Fiz um comentário no Blog « Fuzileiros Aventureiros», do nosso amigo Leiria e fiquei a pensar que talvez nem todos compreendam o que significa «Boa Malha»! Do Minho até ao Algarve, muitas são as expressões populares que usamos no dia-a-dia e há sempre quem não esteja por dentro de tudo. Ainda para mais aqueles que andam lá por fora há tantos anos.
Assim sendo vou tentar exemplificar, para que não restem dúvidas daquilo a que me referia no meu comentário.
O Jogo - A malha e o meco!

O Jogo - O lançamento!

A peça de roupa feita de malha!

Em cheio - Boa malha!

Contrastes - Desigualdades inacreditáveis!

Tenho 36 anos, sou trabalhador independente, o meu pai – falecido há cinco anos – (era capitão do Exército) e a minha mãe, actualmente na reforma, com 67 anos, era professora do Ensino Secundário.
Como todos os “jovens“, sou um pouco desinteressado em relação ao que diga respeito a reformas, parece-me ainda tão longe, mas tenho seguido à distância os debates acerca da falência da Segurança Social. Recentemente, soube, pela primeira vez, o valor da pensão de reforma mensal da minha mãe: 2.795,04 euros brutos – 2.171,73 euros líquidos. Nada mau para uma professora do Ensino Secundário, hem? Será que os professores do activo – sempre em permanentes reivindicações salariais e a criar instabilidade social – sabem das belas reformas que vão auferir?
Agora, portugueses e portuguesas, leiam isto com atenção: para além desta reforma, acresce ainda uma pensão de sobrevivência (?) pela morte de meu pai, no valor de 954,84 euros brutos (672,06 líquidos), ou seja, dá um total de 3.749,88 euros brutos – 2.843,79 euros líquidos. Na moeda antiga, corresponde a um total de 750 contos brutos e 569 contos líquidos, mensalmente. Fiquei estupefacto...
Mas não é tudo. Enquanto filho de um oficial do Exército (somos quatro irmãos), gozei de grandes benefícios ao longo da minha vida, designadamente na assistência médica (ADME), no hospital militar (até internamentos e operações sem pagar um tostão) e as férias (baratinhas...) nas ricas messes de oficiais.
Os militares têm outras vantagens conhecidas, como, por exemplo, pagarem apenas ¼ do preço dos bilhetes nos transportes públicos, fora o que não se conhece.
Baseado na minha experiência pessoal (acompanhava o meu pai aos quartéis), não tenho dúvidas de que são uma classe improdutiva e despesista para o país, mantendo uma posição dominante baseada nas enormes regalias conquistadas no 25 de Abril, como se o país lhe devesse tributos eternos. Agora, o que é inacreditável é que uma reforma de professora do Ensino Secundário naquele já de si elevado valor (e que continua a gozar das regalias acima referidas) seja ainda acrescida de um outra – mas em que país é que uma mulher de um oficial das forças Armadas precisa de uma “pensão de sobrevivência”?
Por que é que há umas reformas de 200 euros ou menos e outras de 2.795 euros ou mais? Mil euros por mês para todos os reformados não chegavam? Por que é que a minha avó (mãe da minha mãe) trabalhou até aos 90 anos de sol a sol nos campos e lameiros, conseguindo criar e dar uma licenciatura a todos os seus oito filhos e filhas, e tem uma reforma de 200 euros? Uns são mais do que os outros? Quem trabalhou mais e quem trabalhou menos? Que justiça social é esta?
Será preciso muita coragem por parte deste Governo para continuar a mudar os interesses instalados neste país (políticos e forças armadas à cabeça) e para aplicar uma verdadeira justiça social na distribuição mais equitativa dos rendimentos! O problema é que os governantes também têm uns vencimentos muitíssimo altos e, mexer com os outros é dar punhaladas a eles próprios!
O que eu sei, cada vez com mais certeza, é que as casas dos portugueses de hoje estão cheias de telhados de vidro.
Oh Pátria, erga-se a voz dos teus egrégios avós!
A.Verde
Apontamento tirado do: (JN 10/04/2006)

Atenção pessoal da CF8 !!!!!!!

Hoje levamos a cabo uma pequena reunião para ajuizar da adesão que se espera para o projectado convívio do pessoal da Companhia 8, no início do mês de Outubro.
É mais ou menos consensual que é melhor deixar cair a ideia se não houver um número significativo de pessoas a mostrar interesse na coisa. Pela minha parte estou 100% de acordo. Ou há interesse ou não vale a pena o nosso esforço em levar a coisa por diante.
O António Páscoa é o mais entusiasta de todos, mas as coisas não estão a correr nada bem. Do meu lado ainda não vi ninguém, além dele claro, a mostrar-se realmente interessado.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Filhos e Enteados!

Exemplo I
Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95€ mensais pelo cargo de coordenador (!?!) de programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.
Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então. «Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre».
Exemplo II
David Silva, marinheiro fuzileiro especial com o Nº 1491/68, fez duas comissões no Ultramar, nos tempos daquela guerra de que já ninguém se lembra. A primeira em Moçambique, passando dois anos entre o Cabo Delgado, o Niassa e a zona da Tete, sempre zona de guerra, nos anos de 1970 a 1972. E a segunda na Guiné, onde se encontrava ainda quando aconteceu o 25 de Abril. Também aqui sempre na zona dita de 100%. Abandonou a Briosa nos fins de 1978, depois de ter servido a Pátria por mais de dez anos.
As dificuldades da vida actual fizeram-no dirigir-se a Lisboa e perguntar se podia pedir a reforma antecipada, pois trabalha por conta própria e já mal ganha para a sopa. Podem não acreditar, mas a resposta que trouxe com ele foi bastante diferente daquela que recebeu o Manuel Alegre. Foi assim:
1º - A reforma pela Marinha só pode pedir aos 70 anos.
2º - Pode pedir a reforma pela Segurança Social, com uma penalização proporcional aos anos que lhe faltam para os 65 anos de idade exigidos.
3º - O cálculo do valor da reforma do tempo de marinha são aproximadamente 230€, sobre que incide também a penalização mencionada no ponto 2º.

A Pedido do Valdemar!



Ou assim...

Um ano depois...e o significado de duas placas iguais!

Tem razão o Eduardo
Diz, significado político
Anda tudo baralhado
Num estado muito crítico
Até nas placas de informação
Surge um 69 de setas
Pela minha imaginação
Destina-se a carroças de bestas
Besta pela esquerda
Besta pela direita
Deve circular com cuidado
É tudo a mesma merda
Nada se respeita
É uma besta ao quadrado
Cujo valor se mede pela tola
Fica um tipo desgraçado
Se embate numa besta à espanhola...

Já que falas nisso...!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Para quem não quer fazer nada...

Afirmava frequentemente o grande humorista inglês Bernard Shaw que todos os anos gozava 365 dias de repouso. Vejamos como fazia as contas:
O ano tem 365 dias, mas metade desse tempo é representado pelas noites, ficando, portanto, em - 182 dias
Em cada dia, quatro horas são destinadas às refeições, o que dá, num ano 1460 horas ou seja - 60 dias
Restam - 123 dias
Tirando os domingos, que são - 52 dias
Ficam - 71 dias
Tirando os sábados (que não contam, quanto a trabalho) e que são - 52 dias
Ficam - 19 dias
Tirando para férias (não é pedir muito) - 15 dias
Ficam - 4 dias
Tirando para doença - 3 dias
Fica apenas - 1 dias
Desta forma e utilizando este "calendário milagroso", para morrer precisamos de - 1 dias
Restando apenas - 0 dias.
É isso, amigos, para quem acredita, se não pensarmos em Deus, a nossa vida e a nossa alma não passarão de "zero" neste mundo e no outro...

Pôr Portugal a acudir à Grécia...

Ajuda do roto ao nu
Provoca tal desastre
Trazer ao léu o corpo ou o cu
É o mesmo disparate

São apenas 774 milhões?
Coisa pouca ao desbarato
Por meia dúzia de tostões?
Não dêem fome ao gato

Numa administração doentia
Quer pública ou privada
Brinca-se com ironia
Ninguém percebe nada

Se nós estamos rotos
Os gregos esfarrapados
Acudir uns aos outros
Acabamos todos desnudados

Portugal mostra-se forte
Englobado na CEE
E mesmo perdendo o Norte
Pensa que resistirá de pé

Abram alas, deixem passar os heróis
Porque estes aldrabões
Têm uns bons faróis
Mas vão-lhe falhar os travões...

Agora digam lá...

...se os alentejanos
não têm jeito para a poesia...

...oOo...
A PILITA ALENTEJANA

Rija, enquanto durou.
Agora q'amolengou
e antes q'a morda a cobra,
Vou atá-la c'uma corda
Pra ela nã me fugiri.
Preciso da sacudiri,
Leva tempo pá'cordari
Já nem se sabe esticari.
Más lenta q'um caracoli,
Enrola-se-me no lençoli.
Ninguém a tira dali,
Já só dá em preguiçari.
Nada a faz alevantari
E já nã dá com o monti,
Nem água bebe na fonti.
Que bich'é que lhe mordeu?
Parece defunta, morreu.
Deu-lhe p'ra enjoari,
Nem lh'apetece cheirari.
Jovem, metia inveja.
Com más gás q'uma cerveja,
Sempre pronta p'ra brincari.
Cu diga a minha Maria,
Era de nôte e de dia.
Até as mulheres da vila,
Marcavam lugar na fila,
P'ra eu lha poder mostrari!
Uma moura a trabalhari,
Motivo do mê orgulho.
Fazia cá um barulho!
Entrava pelos quintais,
Inté espantava os animais.
 Eram duas, três e quatro,
Da cozinha até ao quarto
E até debaixo da cama.
Esta bicha tinha fama.
Punha tudo em alvoroço,
Desde o mê tempo de moço.
A idade nã perdoa,
Acabô-se a vida boa!
Depois de tanto caçari,
Já merece descansari.
Contava já mê avô:
"Niuma rata lhe escapou!"
É o sangui das gerações.
Mas nada de confusões,
Pois esta estória aqui escrita,
É da minha gata, a Pilita!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Comentando: Saúde em baixa...

Ser novo é ser Primavera
Ter meia idade é ser Verão
Mas o Outono já leva
Metade para o caixão

Alguns ficam para o Inverno
Que sendo a pior das Estações
Espera-os na dor um inferno
Cheio de complicações...

Quatro etapas anuais
Valente aquele que resiste
Uns morrem cedo de mais
Que é uma grande chatice

Não há acupunctura
Capaz de salvar a vida
Pois a mortal criatura
Tem de ser sucumbida

Mas sem notarem diferenças
Há gente com mais sorte
Que não conhecem doenças
Aguentam até à morte

Ficar por cá é contestatário
Morrer é sempre um martírio
Ser doente é viver um calvário
Mas chegando o momento
Ter de partir é um delírio
Então acaba-se o tormento
A morte é um alívio...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Um homem morre e vai para o inferno


...oOo...
Ao chegar lá, ele descobre que há um inferno diferente para cada país e ele decide tentar o menos penoso para passar a sua eternidade.

Ele vai ao inferno alemão e pergunta: - 'O que fazem aqui?’

Disseram-lhe: «Primeiro põe-te numa cadeira eléctrica por uma hora.

Depois põe-te numa cama de pregos por mais uma hora.

Por fim o diabo alemão vem com um chicote e chicoteia-te até a noite.

O homem não gosta do que ouve e vai tentar a sua sorte num outro inferno. Ele passa pelo inferno dos EUA, da Rússia e muitos mais.

Todos eles praticam o mesmo que o inferno Alemão. Mas o que fazer então?

Ele continua a andar até que descobre uma grande fila no inferno de MOÇAMBIQUE.

Muito intrigado, ele pergunta o que fazem nesse inferno. Ao que lhe Respondem: Primeiro põe-te numa cadeira eléctrica por uma hora.

Depois põe-te numa cama de pregos por mais uma hora. Por fim o diabo Moçambicano vem com um chicote e chicoteia-te até a noite.

Ai, mais admirado ainda, o homem pergunta: Mas é exactamente o mesmo tratamento que fazem nos outros infernos. Porque razão então a fila aqui é tão grande?

Resposta:

'Porque aqui nunca há electricidade, portanto a cadeira eléctrica não funciona. Os pregos foram encomendados e pagos, mas nunca foram fornecidos, portanto a cama é muito confortável. E o diabo Moçambicano é trabalhador da função pública, por isso vem, assina o ponto e depois sai para tratar de assuntos pessoais, portanto nunca está presente para chicotear os mortos'...

' Mozambique is maningue nice'

domingo, 18 de abril de 2010

Sócrates inaugura a maior Fábrica Ibérica de Sofás...

Portugal de economia cadavérica
E de tantas promessas vãs
Abre a maior Fábrica Ibérica
Que vai produzir sofás

Se pouco se trabalha já
Neste Portugal empobrecido
Agora com tanto sofá
Fica tudo adormecido

Com respeito ao governo
Que já não faziam nada
Existem tantos sofás no terreno
Para uma sesta bem passada

Pouco trabalho, muitas palestras
Banca-rota, ruínas sem igual
Grande número de bestas
Do nosso triste Portugal...

Comentando: viagem em perigo...

Medo de voar de avião
Traduz-se em aerofobia
Mas há-de haver ocasião
De morrer em qualquer dia

Diz o Oliveira que provoca
Receio de aterrar com cagaço
Se não pudemos cagar na Horta
Defecamos no espaço

Os comentários do Eduardo
Do Oliveira e do Miranda
Põem o Tintinaine parado
Para ver passar a banda

De facto dou-vos razão
Porque surgindo avarias
Leva-se aquele esticão
Acabam-se os nossos dias

Sendo assim medrosos
Para evitar uma borrada
Como vamos p'idosos
Com receio ficamos em casa..

sábado, 17 de abril de 2010

Não é fácil ser poeta...

Custa por vezes perceber
Aquilo que nos sobe à testa
Por fim dar a entender
Porque nos chamam poeta

Poeta é aquele feliz
Que sonha e realiza
Aquilo que sempre condiz
E que ele enfatiza

Ser poeta é ter estofo
Sentir o eco do estrondo
É ter sempre no seu esboço
Uma poesia de sonho

É sentir que a musa
Nos impulsiona a ideia
No levantamento da eclusa
Do poema saído da veia

Buscando no berço o início
Das palavras e do ensejo
Dum salutar princípio
Que soluciona um desejo

Que ao começar o dia
Acalentando a suave brisa
Encontra na aurora que brilha
O seu estudo de pesquisa

Soltando estrofes de ironia
Quadras e sonetos de louvor
Possuir dons de poesia
Ser poeta por amor

Ter coragem sem freio
Ser acusador sem lucro
Encontrar pelo meio
As pedras do seu sepulcro

Ser poeta é ter audácia
Por vezes ser mordaz
É mostrar com eficácia
Como se constrói a Paz!

Assim, sim!

Ao termos coragem de sermos diferentes...
...a coisa vai ou racha!
Parabéns filhos da escola! Este blogue nasceu manteve-se pequenino por uns tempos, mas agora com sangue novo vai crescendo a toda a força que ninguém mais o pára!
Para que o sucesso floresça é preciso motivo. Esse motivo não é outro senão o reviver mental dos bocados bons e maus que nos enredaram no palco da guerra, que no fundo foi, guerra sem proveito para brancos e pretos: por tudo ter sido dado de mão beijada a russos e cubanos em troca de interesses de Soares e outros.
Que pena! Hoje países independentes, que nos poderiam receber de braços abertos se tudo tivesse sido feito com pés e cabeça, em vez de termos que mitigar por este mundo fora da iáspora...
 Diferentes cores...
...mas companheiros para sempre!
Não se perdeu tudo não: a nossa amizade floriu e continua bem viva e pulsante em todos nós! Desabrochou para ficar, logo haja o respirar biológico no peito de cada um.
 Sois do melhor que há nos dias de hoje, onde os bons princípios morais estão pela hora da morte!? Apesar, de amargurados como vão, (princípios), por esse mundo de hoje, nós com o nosso entusiasmo jamais deixaremos que permaneçam em limbo. Queremo-los vivos e latentes nos nossos cérebros para que estes irradiem os nossos corações e dos que nos são queridos…
Louvável é o que se vai fazendo, ao ponto de familiares dos que já partiram verem em nós os mensageiros que lhes apazigua o sentimento nobre da saudade… Continuai, que é lindo! Oxalá saibamos viver uma vida sã para que a longevidade more connosco por muitos e belos anos…
Bem-haja, todos
Artur

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Comentando: "O Júlio e a farda azul"

Haja chuva, frio ou calor
Terão a farda e o militar
De estar sempre ao dispor
Para qualquer hora ou lugar

A viagem foi de avião
Para lá do Atlântico Sul
De cada vez um pelotão
Todos de farda azul

Por isso eu noto
Que à nossa chegada
Foi essa mesma foto
De click na Machava

À Marisa, Neta do Agostinho Carvalhinho Seco

Bem haja, cara Marisa
Falando de seu Avô querido
É assim que eterniza
A memória do nosso amigo

Suas frases são como chá de tília
Comove-me com sua faceta
Porque engloba toda a família
Desde o Avô até à Neta

Comentando: Frangos no espêto...

Impossível viver sem água
Que põe qualquer aflito
Para mitigar a sede da mágoa
Mesmo comendo um "pito"

Porque, faltando-lhe o tempero
Sem sal e outros conteúdos
Melhor se atenua a sede
Mesmo devorando os "pitudos"

Tantos se comem sem vinho
Nem cerveja debaixo do céu
Assados, vivos, com jeitinho
Até lhe chamam um "pitéu"

Se outrora sentíamos apetite
Dos saborosos frangos à "cafreal"
Que se degustam em Moçambique
E também em Portugal...

Divagações!


Quem passa por cima deste viaduto (e eu já passei muitas vezes) vê pouco mais que os arrozais que se estendem pelo vale do Mondego. Depois do trabalho de investigação que ontem levei a cabo para escrever  aquilo que publiquei no blog da CF2, fiquei a saber que, neste mesmo lugar nasceram, viveram e vivem ainda alguns camaradas fuzileiros. Talvez da próxima vez que ali passe decida sair da auto estrada e numa saltada fazer uma visita rápida ao António Páscoa. Se ele diz que são apenas dois quilómetros de Paião até onde vive, chego lá num abrir e fechar de olhos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Comentando: A visita ao Blogue da neta do Agostinho Carvalhinho Seco...

Perdoa-me, deixa-me entrar primeiro
O Leiria que espere um bocado
Tratando-se dum homónimo brejeiro
Precipitei-me, sou mal educado?
É que, havendo mais Agostinhos
Uns de nome mais pitoresco
Assim teremos três "vinhos"
Sendo um deles o Seco
Eu, sou sempre Verde
O Açoriano é o Maduro
Além de matarmos a sede
Também brindamos a tudo
Pois, muito para lá da saudade
O Seco andava sempre risonho
Cedo partiu para a eternidade
Que mais parece um sonho
Obrigado à sua neta
Que numa visita fugaz
Descobriu no Blogue a seta
Para saber do Avô, assaz
Que os amigos Fuzileiros
Rendendo-lhe homenagem capaz
Deixam para vós, herdeiros
Coragem! Ele, que descanse em Paz!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Encontros sucedem-se...!

...oOo...
...devido ao impasse do tratamento pelo governo para com muitos dos ex-combatentes; não haja dúvidas que continuamos a ser “Os Esfarrapados.”

Aqui poderão apreciar a bandeira dos combatentes destas paragens na qual, voz na matéria também tive. Curiosamente, certo dia eu e um colega ao tentarmos numa tipografia, remendar a farda deste infeliz destronado na foto, fomos metralhados com expressões antagónicas verbais por parte de alguns elementos, que foi cura radical para as ideias extraditantes que, a mim ao meu colega da marosca nos assolava… trocamos o passo e voltamos ao mesmo. Quanto ao encontro, posso dizer que correu como sempre de 5 estrelas! Temos por costume trazer uma individualidade de alta patente militar e com algum peso no seu currículo. O espírito de solidariedade denota-se talvez, em todos os comparticipantes deste patriótico, gentil e sublime evento. Na foto em abaixo, podemos apreciar o programa e a entidade convidada na pessoa do Coronel Faustino Alves Lucas Hilário, entre outras individualidades para vossa apreciação.

A todos os camaradas de armas um sincero “Bem-haja”

O Pires!


Como já vos contei, há dias, entrei em contacto com o Fernando Pires e recebi dele as duas fotografias que podeis ver acima reproduzidas. É mais um filho da escola de 64 a aparecer nestas páginas. Não vos posso contar nada de especial a seu respeito, mas desafio o Américo Laranjeira a fazer aqui um comentário a preceito. Vamos Américo, bota cá para fora aquilo que guardas na tua memória sobre o Pires!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Efeméride do casamento...

Hoje, dia 13 de Abril
Normal, da mesma série
Um dia como tantos mil
Se não fosse a efeméride
No mundo, há dias diferentes
Que embora sejam iguais
Por causa de acidentes
Nos lembram sempre mais
Dia de boda, com festança
Começo de núpcias, docinho
Uniram-se a Maria Esperança
E o Agostinho
Recordando esse momento
Um rol de coisas boas
41 anos passados, no tempo
Tecem-se algumas loas
Também entra a amargura
Porque a lua-de-mel
Que já leva 14980? dias
Traz sempre algum fel
Que juntam à mistura
Algumas horas... mais frias...
Resta, que o tempo nos dê
Alguns anos de saúde
Pondo à nossa mercê
Mais essa virtude
Que unida de afectos
Desenvencilhando sarilhos
Rodeados dos netos
E também dos filhos
Iremos festejando
Mais um dia de boda
De vez em quando
Com a família toda...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Elias Farinha... e padeiro!

É caso... para dizer
Façamos três tendas:
Uma para ti, terá que ser
Outra para Elias, são lendas
É bom algo se saber
Acerca do ilustre padeiro
Que em nós faz renascer
O reencontrar dum fuzileiro
Que tem pão para dar e vender
Porque, no nosso peito brota
E em tom brejeiro clamar e dizer
Como a padeira de Aljubarrota...
De nome Brites de Almeida
Ficou célebre na história
Como famosa guerreira
Transformou o pão em armas
Alcançando épica vitória
O mesmo sucede contigo
Que atacando fortes e muralhas
Com ajuda de qualquer amigo
Vais acumulando batalhas
Munido doutros percursores
Um pouco por toda a terra
Fazes jus aos louvores
Mereces a Cruz de Guerra
Que não és beligerante
Mas antes um bom rapaz
Sei que pensas a cada instante
Numa verdadeira e desejada Paz!

Mais um seguidor!

No «Fuzileiros Aventureiros» do nosso amigo Leiria, apareceram publicadas algumas caras de velhos fuzileiros que por terras canadianas viveram a sua vida. Um deles, o João Mateus, membro do DFE9 tal como o Luís Silva, alentejano dos sete costados, era já um meu velho conhecido através da rede social "Multiply". Hoje aparece como seguidor deste blog e quero por isso dar-lhe as boas-vindas. Que a sua companhia nos traga alegria e que ele se sinta também alegre na nossa companhia, são os meus desejos.

domingo, 11 de abril de 2010

Há vinagres ... e vinagres!

Talvez tenha razão
Que a ajuda do vinagre
Safe qualquer beberrão
De poder guiar à vontade

Suponho porque penso
O engenheiro é quem sabe
Isto não gera consenso
Que espécie de vinagre?

De tantas marcas e odores
Vinagres de vinho e outros mais
Falta dizer-nos, senhores
Que espécie nos recomendais

Sabendo que ácido ascético
Livra qualquer condutor
Eu fico meio patético
Sem desclassificar o autor

Nesta onda de safar as pielas
Vender-se-ão vinagres aos barris
Para facilitar as goelas
Irão utilizar-se os funis

E, se a moda vier a pegar
Que me parece inverosímil
Lá teremos o governo, se calhar
Aumentando o novo combustível

Pior, vai ser o hálito
Como esta nova destilação
Até se lhe apanhar o hábito
Oh malta, força no garrafão!

Engenheiro é que sabe!

O Ricardo é engenheiro e trabalha numa fábrica de produção de vinagre, no Estado de S.Paulo, Brasil. Ele manda-nos o seguinte recado: «Se conduzir pode beber até cair»! Desde que leve no carro um frasco de vinagre. Ele explica:


O bafômetro não mede o nível de álcool, mas sim a presença de cetona, que é o efeito da queima de gordura. Como o álcool diminui o açúcar no sangue, o corpo passa a queimar gordura e, como conseqüência, o hálito começa a apresentar corpos cetônicos.
Um detalhe: um dos motivos para serem necessários vários níveis de tolerância é que as pessoas em dieta de Atkins, ou em jejum, também apresentam corpos cetônicos no hálito, pela ausência de carbo-hidratos causada pela dieta e conseqüente queima de gordura.
Mas a mutreta do bafo é a seguinte: leve sempre no carro um frasquinho de vinagre, e, a qualquer sinal de blitz, tome um gole, porque o ácido acético (denominação química do vinagre) reage com a cetona, dando como resultado o acetato, que é indetectável no bafômetro.

A Sorte do Benfica!

Esta é outra das prendas que o Belo Fuzo me ofereceu recentemente. Depois disso já o Benfica foi eliminado da Liga Europa, mas não é vergonha nenhuma cair aos pés do Liverpool, do Fernando Torres e do Gerard. Ora leiam com atenção:

O Benfica venceu o Porto por 3-0. Teve sorte.
Aliás, se há coisa que o Benfica tem tido este ano é sorte. Eliminou o Marselha por sorte, goleou o Everton em duas mãos (7-0) por sorte, e imagine-se, teve a sorte do seu lado nos quatro golos marcados em Alvalade. 
Talvez a sorte de vender João Pereira .
Teve sorte nas contratações de Javi Garcia e Ramires.
Teve sorte com Saviola e com Airton.
Di Maria cresceu. Por sorte claro. E Coentrao faz Queiroz parecer ridículo.
O Benfica tem também a sorte de ter dois Maxis. Um joga a primeira a parte, o outro joga na segunda. É impossível que o mesmo jogador possa correr aquilo tudo.
Muito se tem falado de túneis. E este campeonato é sem duvida o campeonato dos túneis. Perguntem a Tonel, Yobo, Rolando ou Diawara . 
O Benfica tem tido mesmo muita sorte. Enche estádios de Norte a Sul do País Sorte, marca muitos golos e tem a sorte, imagine-se, de sofrer muito poucos.
Sorte essa que fez de David Luiz muito provavelmente o melhor defesa central da Europa. 
Sorte também com Luisão, e com o tamanho dos seus bolsos. Cabem lá metade dos avançados da Europa. 
E para quem por atrevimento quiser ficar de fora, as luvas de Quim têm quilómetros. Os mesmos quilómetros que os Super dragões fizeram no Domingo para terem três novos motivos para odiar o Benfica. Um motivo aos 9 minutos, um aos 45 e outro aos 92.
Tivemos também muita sorte com Jesus. Desde os primórdios da humanidade se percebeu que com o divino do nosso lado fica mais fácil.
Tivemos sorte com os adversários também. Everton, Marselha, Porto, Sporting, Guimarães, Hertha, Nacional, Marítimo, Paços de Ferreira.... Muita sorte.
O Benfica teve sorte com Carlos Martins, com Ruben Amorim, que já marca golos, e com Nuno Gomes que é um líder, e que ama o Benfica como um adepto. E talvez seja essa a maior sorte. Os adeptos. O Benfica só por sorte pode ter adeptos como os que vi no Algarve. Alegres e aos milhares. Noventa minutos a gritar.
O Benfica goleou por sorte, lidera o campeonato por sorte, e só por sorte está nos quartos de final da Liga Europa. Tem a sorte de ter o melhor marcador do campeonato, o jogador com mais assistências, o melhor ataque e a melhor defesa.
Hoje está um dia bonito. E eu sinto-me com sorte. Sorte de ter nascido Lampião.

Belo Fuzo!

Um Fuzileiro é sempre um fuzileiro, seja ele de 66, de 64 ou de 62 (como eu). Tal como acontece com os vinhos, há anos melhores e anos piores, mas todos eles apresentam algumas qualidades. Há um fuzileiro de 66 que me vai fornecendo anedotas e outras coisas giras, de vez em quando. Tal como o Domingos, o Fragata, também este se chama Belo, mas António. E usa a alcunha de «Belo Fuzo». Na Páscoa, a título de saquinho de amêndoas, ele enviou-me este video que eu quero compartilhar convosco. Sim, porque as coisas bonitas "são para se ver e nunca para esconder"!

sábado, 10 de abril de 2010

Comentando: Os craques da equipa...

Na Machava, perto da Matola
Oh terras de Moçambique
Fracos de equipa de bola
Mas, fortes de tola fixe
Que dão asas à saudade
Do camarão e laurentinas
Porque de facto é verdade
Que sendo jovens traquinas
No auge da sua mocidade
Enamorados das tombazanas/meninas
Nunca tiveram a ideia cobarde
Como alguns de esquecer as Quinas
Num conceito errado do imoral
Que todo o Fuzileiro/Marinheiro
Soube defender e honrar Portugal
Com brio e garra no mundo inteiro!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Façanhas do Abecassis!


Por Artur/Leiria (15683)


Nota do Leiria:



Pelo que tenho lido nos artigos bastante elucidativos do tenente Tavares Costa, muito em especial em referência ao Tenente Abecassis, achei por bem reintroduzir este artigo que escrevi no blogue da companhia, sobre o Tenente Abecassis. Penso que parte do que escrevi tem bastante credibilidade, e mais ainda, porque quando de visita ao João Camarada o ano passado em Vila Real de Santo António, foi ele a confirmar que tudo foi verdade, e que ele próprio foi falar com dono da piroga, para a alugar para o regresso do inditoso oficial. O sargento do pelotão, que me parece ter sido o Peniche/Veloso, saberá talvez mais a pormenor do desfecho do acontecido. Logo ao chegarmos à capitania, foi-nos informado que este tinha partido de imediato para LM e logo de seguida para Lisboa por intermédio talvez do Comandante Zilhão
...oOo...
Certamente que muitos de vós se lembram do tenente Abecassis na CFN2! Ao apresentar este senhor quero lembrar que era alto e de estatura magra, bastante culto, talvez descendente de família abastada, criado, penso, com esmero de mãe, conhecido por nós como - menino da mamã - em contrapartida, nós, moços da rua, mais vividos, mais aptos para o que desse e viesse! Pois nada de agressivo se notava neste homem! Aí se via que não era, segundo o que vem a suceder-lhe mais tarde, homem nascido para ser fuzileiro, assim como muitos outros que foram chamados mas não escolhidos!
Lógico que a Escola Naval foi preferencial para cumprimento do seu serviço militar. Lógico também que, o atamancaram à pressa como oficial, para de imediato o ingressarem numa companhia de fuzileiros! Para mal dos nossos pecados, aposto que sabeis qual foi!
 Para vos dar uma ideia introdutória do carácter do referenciado, certo dia o Senhor, que era o encarregado da escrituração aquando da construção da capitania de Metangula, que lembro ser homem dos cinquenta anos ou perto, usando farda um tanto ou quanto diferente da nossa, (talvez, funcionário agregado ao quadro das capitanias) dizendo, sem esconder frustração que, o nosso homem, ao tentar colocar umas cortinas na janela da casa de banho, na casa que lhe tinha sido atribuída e à sua esposa para viverem durante a estadia lá: - “o sarapantas pôs as patorras no tampo da sanita e partiu aquela porra toda!”
Jeito, era coisa que o nosso tenente era alheio! O que infelizmente é coisa que não se vendia nem vende nas farmácias!
Mas vamos lá ao bojo da história; um dia brincando ainda aos soldados, porque a paz ainda lá morava, um pelotão incluindo a minha secção, que era composta de matulões, fomos num reconhecimento como treino a pé. Calor de rachar, os cantis dos camaradas foram despejados num ápice, excepto o do Leiria que estava sempre cheio de nada, porque tinha ido morar para outra freguesia!
Caminhamos umas boas horas para o lado do Cobué, descansando de vez enquanto, um pouco aqui e além, por uns minutos. A sede nessa altura era de matar, com a agravante de se poder ver o rico Niassa à distância.
Perguntamos a um pretinho que ia passando, se estava longe tal terra que se via no mapa, respondendo este num português trapalhão: “ fica mesmo ali patrão”. Qual patrão qual carapuça, aquele “ali” para ele, era o Algarve para o “Tintinaine” foi caminhar à procura do “ali” que nunca foi visto nem achado!
Lá bem para o meio da tarde chegamos a uma aldeia de palhotas, o nosso comandante mais morto do que vivo, com os pés todos esfolados que, nem em pessoas nas suas caminhadas de dias a Fátima se via tal coisa!
Manda chamar o chefe da povoação, este ao apresentar-se diz-lhe que, segundo certos artigos, ou não sei quê das nossas leis, que ele lá esclareceu a detalhe, o que pobre do preto pouco percebeu, tínhamos o direito de ser alimentados pelos povos indígenas em operações militares, por isso que fosse buscar algo para se comer.
Só depois de muito conversar, lá convenceu o velho a ir buscar leite porque comida nem para eles chegava! Passado uma hora ou mais, trouxe este, uma caneca com leite que não me lembro se alguém bebeu.
Por fim, quando chegou a hora de continuar o comandante estava exausto ao ponto de o não poder fazer! Chama o preto outra vez e pergunta-lhe se alguém tinha lá um barco que ele pudesse usar para regressar à capitania.


Como era uma aldeia piscatória, conseguiu-se uma piroga e um preto pescador para o levar de regresso! Lembro-me de ver o nosso tenente pela última vez, caminhando a coxear atrás do preto a caminho da piroga, pesarosamente dando mil e uma desculpas ao sargento e a todos nós por ter que actuar daquela maneira…O sargento (Peniche penso), passou a comandante interino, até ao nosso regresso a Metangula.
Logo ao chegarmos, e, ao inquirirmos sobre o exausto tenente, já ele tinha sido escorraçado de malas aviadas, em viagem tipo salto de canguru, para Lisboa via Lourenço Marques pelo comandante Zilhão! Como o Zilhão, que nem fuzileiro era, teve poder para isso, não sei!?
Mais tarde, perto do meu salto para a vida civil, alguém dissera que, para o nosso herói da história o que lhe aconteceu foi melhor do que a taluda na lotaria. Foi reintegrado na Escola Naval por pouco tempo, ficando assim, livre para seguir a carreira tão desejada de sua mamã. Talvez advocacia, olhando que, até das leis do ultramar ele era conhecedor (…) ou pareceu-nos!

domingo, 4 de abril de 2010

Não há distâncias no coração... Feliz Páscoa!

Meus caros Amigos
Junto-vos num desejo só
Sem argumentos ambíguos
Feliz Páscoa, com pão de ló

É assim com desvê-lo
Mastigando o pão balofo
Um Porto, ao bebê-lo
Ficareis com melhor estofo

Brindemos com alegria
Sejamos homens ordeiros
Boas-Festas, Aleluia
Para todos os Fuzileiros

Não esquecendo ninguém, no fundo
Como é nosso timbre, assaz
Para que haja no Mundo
Verdadeira e eterna Paz

Embora sejamos homens de guerra
Deixemos o belicismo de lado
Haja fraternidade na terra
Com Cristo Ressuscitado

Que a amizade seja um elo
Muito forte com fitas e laços
Amigos como é nobre e belo
Sentirmos a ternura duns abraços

Não há distâncias para o coração
Muito menos para o pensamento
Sofre-se com emoção
As saudades deste momento

Aprouve Deus sermos irmãos
Porque na força dos meu passos
Sinto desejos muito sãos
De vos cingir com meus braços...

Um algarvio em Paris!


Hoje, domingo de Páscoa, dia de juntar a família, é àqueles que estão longe que mais lembra a sua terra e as suas raízes. Por essa razão e também porque ele ganhou coragem e se abalançou a fazer um comentário no nosso BLOG, dedico a imagem abaixo ao Filipe Cruz, filho da minha escola e, tal como eu, membro do «Pelotão do Bicho». Ele está em Paris e gostaria de estar em Faro, mas a vida nem sempre nos deixa fazer aquilo que queremos. Não é verdade, Filipe?
Pois, para te lembrar a tua cidade, ou agravar as tuas saudades, deixo-te aqui uma imagem da tua terra, desejando-te uma Santa Páscoa, cheia de coisas doces. E, um dia, ainda havemos de nos reencontrar!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

5 Batatas aos meus vizinhos!

Eis o prémio que o Djaló vai receber hoje, ao chegar a casa, pelo Hat Trick que conseguiu no jogo com o Rio Ave.
Não sei quem vai ficar mais contente...
Talvez o Bettencourt?
Ou o Carvalhal?
Ou os meus amigos e filhos da escola alagartados?
Ou o próprio Djaló?
Nada disso, vai ser ela, pois como todos bem sabeis:
Terá mais prazer em dar que receber!
Viva o Sporting!

Ser Fuzileiro, 3ª parte e ultima da série da RTP

VII

VIII

IX

Pedido de Publicação na Revista da Armada!

Companhia Nº 2 de Fuzileiros (62/65)
Convívio 2010 em Montemor-o-Novo, na Quinta da Picada, no dia 5 de Junho.
Todos os interessados devem contactar o Mar.Fz. Carlos, através do Tlm 911 967 796 ou e.mail »manaliva@gmail.com»

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ser Fuzileiro 2ª parte

IV

V

VI

Fuzileiros os quatro Magníficos

Assim, a 22 de Agosto de 1960, o 2º tenente da classe de Marinha, Alberto Manuel Barreto Pascoal Rodrigues e 3 marinheiros, oriundos da classe de monitores, Ludgero dos Santos Silva (Piçarra), Mário Claudino e João Cândido dos Santos Santinhos, foram frequentar o curso de Royal Marine Command, em Inglaterra (Infantry Training Centre Royal Marines) com êxito: Mário Claudino ficou em 1º lugar no esquadrão entre os ingleses e recebeu como prémio uma medalha.