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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

4º Destacamento FZE - 3º Encontro. Final

Esta é a última fase do 3º Encontro do DFE4 que soube a pouco. Soube a pouco não por ser fim de festa e o relógio do tempo passar depressa demais mas porque a companhia era agradável. E é sempre agradável a reunião entre famílias que se dão bem. No nosso caso a família dos fuzileiros - mais antiga - e a família parental em que o Arnaldo Cruz (Quintã) foi vivo exemplo, sublinhado pelo Almada.



Resta a esperança para a reunião de um futuro Encontro, que será o quarto. Até aqui contámos com a grata presença do Cmdte Pascoal Rodrigues. Só um fuzileiro da sua têmpora poderá aguentar viagens tão longas e esforçadas... Este ano, então, foi em cheio para o Comandante: Primeiro as Comemorações do Bicentenário dos Fuzileiros Navais Brasileiros, em Março/2008, e depois em Portugal, Abril/2008, na Escola de Fuzileiros e Encontro de Confraternização. Sobre o primeiro evento, aqui se publica a carta que o Comandante Pascoal Rodrigues dirigiu ao Almada, sobre a sua participação nessas Comemorações. Vale a pena ler!



Caro Amigo Carlos Ferreira

Vou tentar descrever como foi a minha ida ao Rio de Janeiro.
No dia cinco, teve uma cerimônia chamada “Parada depois do pôr do Sol”. Foi lindo e emocionante. Começou às 20:00 horas
Começou assim. Nós sentados nas arquibancadas em frente da Parada do Corpo de Fuzileiros do Brasil. Apagam-se todas as luzes. É focado um clarim sozinho no meio da parada o qual toca a avançar. Ficamos na expectativa do que vinha. Subitamente, ouve-se um rufar de tambores , ao longe, o som aumenta e começamos a ouvir gaitas de foles. A formatura aparece detrás dos edifícios e entra a Banda Marcial dos FNB. A Suely sentiu um arrepiu e eu um aperto no peito. Atrás vem os Fuzileiros com os seus uniformes tradicionais e assim começou a apresentação. A seguir um pelotão começou a apresentação de ordem unida sem comando que eles chamam de ordem unida silenciosa. As evoluções e manejo de arma são encadeados de forma automatizada sem qualquer ordem de comando.
Depois tocou a Banda Sinfonica dos Fuzileiros. (eles tem a Marcial e a Sinfonica). A certa altura tocaram 1812 de Tchaikowsky. Ela traduz musicalmente a invasão da rússia por Napoleão e a sua derrota pelos russos. A musica representa sons dos respetivos hinos e também da batalha. No momento em que tocam os instrumentos para simular tiros de canhão soaram, ao mesmo tempo, salvas de canhões ( reais ) que estavam ali perto, guarnecidos pelos Fuzileiros com uniformes de 1808. Sentimos o cheiro da pólvora e os canhões acompanhando a musica. Só posso dizer que foi extraordinário e emocionante.

No dia sete foi mais formal com a presença de dezenas de Almirantes, adidos navais de vários paises, e o Ministro da Defesa e forças de vários departamentos da Marinha e Fuzileiros. Foi também muito interessante. E chamou-me a atenção a comparência de cerca de um pelotão de antigos fuzileiros da Associação de Fuzileiros Navais do Brasil com uniformes próprios, se bem que simples, os quais desfilaram garbosamente apesar da idade avançada de alguns.

Fui muito bem recebido pelos Fuzileiros Brasileiros que me levaram de imediato ao Almirante Comandante do Corpo de Fuzileiros do Brasil, que logo lembrou ter sido eu o iniciador da nova era dos fuzileiros em Portugal e depois me levou ao Alm. Carvalho e Abreu que estava chegando, entretanto. Aparentemente foi o Carvalho e Abreu que no ano passado em cerimônia havida em Portugal sobre a ida da Família Real em 1808, que teria contado ao brasileiro que eu vivia no Brasil. E ele então resolveu me convidar.

Tenho gratas recordações destes dias mas depois conto mais pessoalmente.

Um grande abraço

Pascoal Rodrigues






segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

4º Destacamento FZE - 3º Encontro

Esta é a pnúltima parte do filme e aquela em que o Almada (Carlos Ferreira) se refere a dualidade de critérios quanto aos convites para a cerimónia do dia 26-11-2006, realizadas na Escola de Fuzileiros de Vale de Zebro em que se comemorava os 45 anos da partida do 1º Destacamento de Fuzileiros Especiais para Angola. Segundo o nosso entendimento, o Cmdte Pascoal Rodrigues seria uma presença imprescendível à cerimónia. Não só por ter sido o 1º oficial fuzileiro especial como pelo seu carisma militar, pessoal, ligação à Escola e aos Fuzileiros... É um facto que está a viver no Brasil e havia que suportar despesas com a deslocação que envolviam autorizações, dotações orçamentais, cabimentação, etc. Mas com os diabos, não seria assim uma verba tão elevada que não se pudesse disponibilizar... Em contrapartida, este oficial, foi oficialmente convidado pelas altas individualidades brasileiras para assistir ao Bicentenário dos Fuzileiros Navais ( partida da corte Real Portuguesa para o Brasil em 1808) com todo o cerimonial envolvente ( 5 a 7 de Março de 2008).


Espero que não me levem a mal - O Cmdte Pascoal Rodrigues e Almada - mas no próximo post publicarei na íntegra carta com a descrição dos momentos inesquecíveis vividos pelo Comandante, no evento comemorativo brasileiro.

Continuação de Boas-Festas



domingo, 28 de dezembro de 2008

4º Destacamento FZE - 3º Encontro ( 4ª parte)

A 4ª parte deste vídeo assinala a intervenção do Almada com um espírito de humor e de boa disposição. Refere a presença, pela primeira vez neste Encontro do Mix, José Alberto, Carneiro e Diniz Carrelo. Distingue depois a ausência de alguns camaradas por motivo de doença, como foi o caso do Galvão, Eernesto Eleonor e Timóteo, daqueles outros camaradas que tinham a doença da comichão! Ainda a ausência do Pardal que estava em Porto Rico e que de lá mandou um abraço para todos.
O rapaz das flexões é o Zé Neto ( que ficou sem uma mão em Angola). Se o Moço de Quelfes estiver a ver este vídeo - como penso que vai ver -, fica aqui a prova que o Zé Neto está entre nós!

4º Destacamento de FZE – 3º Encontro (III)

A terceira parte deste vídeo é passada no interior de um Restaurante em Alcochete. Digamos que é sempre um bom espaço para a confraternização e para o alinhamento das coordenadas: alimentação do estômago e do espírito. Podemos comer, beber e conversar uns com os outros quase ao mesmo tempo. Adoro estes momentos e só tenho pena é que eles passem tão depressa…
Uma das sensações agradáveis é o à-vontade que existe entre nós. Passaram quarenta anos mas estou convencido que se fossem quatrocentos seria a mesma coisa… Falo por mim. É como se eu viajasse pelo tempo e me posicionasse nos anos sessenta, outra vez... Na recruta, I.T.E. ou no Curso de FZE, em Vale de Zebro; ou em comissão em Angola, Cabinda, Santo António do Zaire ou nos Postos. Esta viagem vai tão longe quanto a memória me permite. Depois, mesmo que não me lembre de muitos dos episódios, alguém se encarrega de me lembrar e de mos contar. O inverso também é verdade. Fico feliz com isso e acredito nas nossas histórias; nas nossas proezas e na nossa superioridade como fuzileiros e antigos militares! Nestes momentos, não ligo à razão. Manda o sentimento que é mais forte. Depois, que mal é que isso tem?
Agora é melhor verem o vídeo e repararem na importância que teve a ausência do moço de Quelfes. Não esteve presente ao almoço mas foi bem lembrado! Para próxima, oh Quelfes, já sabes: em vez de ires ter ao Pragal vai direito a Coina. Dás uma apitadela ao pessoal e manda-se lá um celta - a expressão é tua - para te ir buscar!


sábado, 27 de dezembro de 2008

4º Destacamento FZE - 3º Encontro.

Nunca tive habilidade para fotografar e muito menos para filmar. Talvez por isso nunca tenha comprado uma máquina fotográfica. Acabei depois por comprar uma máquina de filmar este ano. Pensei na utilidade que um equipamento desta natureza potencializa, por exemplo numas férias com a família e amigos. Poder guardar em arquivo, ao vivo, momentos inesquecíveis das suas vozes e imagens ou captar imagens de paisagens deslumbrantes. Na verdade, pensei que a máquina poderia ser útil, e esse foi ainda o objectivo para fotografar passagens do nosso 3º Encontro, de 5 de Abril de 2008. Embora não fosse a pessoa habilitada para o fazer, por não dominar a técnica, alguém haveria de o fazer por mim. Pensei na minha mulher mas acabou por ser o meu genro, coadjuvado, se assim se pode dizer, pela minha filha. Não são profissionais mas gostei do trabalho. Mereceram o almoço!

O trabalho posterior foi meu. Dado o tamanho e duração da gravação, teve de ser repartida em partes mais pequenas. Esta é a segunda parte. O objectivo é dar a conhecer e partilhar com os "filhos da escola" - qualquer que ela seja - momentos saborosos da vida.

Com um grande abraço e

Votos de um Bom Ano Novo

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Encontros e Convívios. Primavera 2008

Hoje apetece-me iniciar esta mensagem com a repetição de uma citação do grande escritor português Miguel Torga de que gosto muito. Começa assim: O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura. E que a doçura que não se prova se transfigura noutra doçura muito mais pura e muito mais nova.
É o sonho da vida que se renova e ao renovar-se se transforma num sonho ainda mais doce e nessa medida mais puro. Todos nós nos transfiguramos com o passar da idade; com a experiência de vida. Somos pais, tios ou avós…Umas vezes, já não temos as mesmas certezas, nem o pragmatismo de outrora; outras vezes, é o coração que parece mandar mais do que a razão, e manda sempre que uma criança sorri!
Os nossos encontros e convívios são as aventuras de sonhos contados e a promessa de novos sonhos que há-de vir!
As imagens do vídeo que se segue foram a nossa Primavera de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Um homem só não vale nada!

Há umas semanas atrás vi e ouvi uma entrevista na televisão que me despertou bastante interesse. O entrevistado era Urbano Tavares Rodrigues, Professor Universitário (jubilado pela Faculade de Letras de Lisboa) ficcionista, romancista, crítico literário. Tratava-se na verdade de uma personalidade fascinante pela sua vasta cultura e ligação ao social e ao político. Passa dos oitenta de idade e o património da sua biblioteca pessoal é imenso: dela fazem parte suas próprias obras e as obras de outros autores estrangeiros, incluindo nelas várias correntes literárias e filosóficas do pensamento. Na sua preocupação com o social, lembra o filósofo existencialista Jean Paul Sarte para dizer que um homem só é uma abstracção. O homem assume verdadeiro valor quando se relaciona com o colectivo, com os outros... Creio que foi mais ao menos esta a ideia. Não poderia estar mais de acordo. Se eu não tiver com quem partilhar os meus sucessos e também fracassos; as minhas alegrias ou tristezas, os meus pontos de vista e os meus gostos; as minhas dúvidas e incertezas, ou ficar privado da companhia dos meus amigos e família, de pouco ou nada valerá a minha existência!


Os almoços com os meus amigos são uma necessidade de relacionamento e de convívio - do prazer estarmos juntos. As fotografias aqui publicadas registam esses momentos.
Na 1ª foto: O Alves agarrado ao cardápio perante o aparente desinteresse das mulheres!..
Na 2ª . eu, Vitorino Santos e Almada; à direita Alves ;
Na 3.ª: Vitorino, Álvaro e à direita Alves e Agostinho Madura. Ao fundo, as respectivas consortes!