Quem passou pela Guiné sabe a miséria que se vivia no Arquipélago de Cabo Verde e a necessidade que aquele povo tinha, de tudo e mais alguma coisa. Lembro-me de ouvir contar que até capim e lenha vinham buscar à Guiné, pois nas ilhas não havia nada.
Também em Moçambique se passava uma coisa semelhante. Em frente ao Cobué, no Niassa, existiam as Ilhas Likoma. Não faziam parte no nosso território, mas sim do Malawi. Estavam, no entanto, muito próximas da nossa costa e a muitas milhas do Malawi. Deus fez o mundo e o homem as suas fronteiras. Os habitantes das ilhas eram Nyanjas e viviam e conviviam com os Nyanjas de Moçambique. Casavam-se entre eles e não queriam saber se eram portugueses, moçambicanos, súbditos da Rainha de Inglaterra ou malawianos. Eram Nyanjas e filhos de Deus (ou Alá) e isso era o bastante para eles. Viviam da caça e da pesca, o melhor que podiam. Os ilhéus muito pior que os do nosso lado a quem não faltavam os recursos naturais que garantem a subsistência da humanidade desde o princípio dos tempos. Até o capim para as palhotas e a lenha para cozinhar tinham que vir buscar ao nosso lado. Andavam de um lado para o outro e ninguém os incomodava. Pelo menos até a Frelimo ter posto aquela zona no maior alvoroço.
Ilhas de Likoma! Pormenores que não faziam parte meu arquivo mental! Passo a clicar no “save” do meu bio-computador, assim não terei que recorrer à wikipedia do Google… Quase que, podia apostar que os back-stubbers dos ingleses “anglicans missionaries” nos pregaram mais uma, entre muitas partidas e, nós politicamente respondíamos com o hino novo de Alfred keil! Valentes políticos sempre tivemos e temos em Portugal! Só visto, porque contado ninguém vai acreditar!
ResponderEliminar“Excerpt” do Google para os que gostam destas coisas:
Likoma Island is the larger of two inhabited islands in Lake Nyasa (as known in Malawi but known elsewhere as Lake Malawi) the smaller being the nearby Chizumulu island which together make up the Likoma District. Both these islands lie just a few kilometres from Mozambique, and are entirely surrounded by Mozambican territorial waters, but belong to Malawi. They are therefore exclaves of Malawi. This came about because the islands were colonized by Anglican missionaries spreading east from Malawi, rather than by the Portuguese who colonized Mozambique.
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Haja saúde, já que o patriotismo anda pelas ruas da amargura…
Devia ler-se backstabbers, no inglês canadiano e não back-stubbers! Sorry, mas quanto mais se vai aprendendo sobre línguas, mais se vai adorando a nossa! Basta dizer que escrevemos o que dizemos, seja isso bem ou mal (pureza) e se diz o que se escreve, pureza também! Na língua do mundo, a inglesa, que não é mais do que uma deturpação uma aberração um adultério linguístico !!! Em que dois dicionários serão sempre precisos: um para a grafia outro para a fonética! Razão porque, sendo o português o mais aproximado de todas as línguas latinas, da inglesa, somos os que temos mais dificuldade na pronunciação desta como segunda língua! Se é um chinês a aprende-la, logo que aprendeu, já está, todavia nós portugueses porque a semelhança é tão próxima, pelo menos na grafia somos arrastados tendenciosamente para a fonética da nossa língua materna! O meu rico português, que os políticos a toda a força, vão arrastando pela praça do pelourinho linguístico, com “Brasís,” e outros influenciadores de apertarem a corda que já lhe puseram no pescoço! “Miserables!...”
ResponderEliminarPS. Reparem só: se um inglês não compreende uma palavra inglesa acabada de ser dita, pede: “could you spell it? (soletrar). Português: (qual spell it, qual carapuça…) repita por favor… e já está! Tenho dito, mesmo a gaguejar… Por ela, minha querida língua, lutarei até que a voz me doa. (Amália, penso)
Boa tirada amigo Leiria. Estou nessa contigo. Tanto no que refere às «roubadas» Ilhas Likoma quanto ao assassinato da nossa língua materna. Maldito acordo ortográfico!
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