nma-16429.blogspot.pt é o meu novo blog. Seleccionem o link correspondente na coluna da direita e visitem-me!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CF2 - Convívio anual 2012!

No passado dia 17 de Novembro, reuniu-se na Associação de Fuzileiros do Barreiro um grupo de resistentes da Companhia de Fuzileiros Nº 2, a tal em que havia apenas um filho da minha escola, o Óscar Barradas. Foi mais um convívio anual desta Unidade de Fuzileiros que teima (e faz muito bem) em manter unidos os seus membros que ainda andam por este mundo. Alguns, como o Valdemar Alves, não puderam comparecer por razões diversas, mas foram lembrados pelos presentes.
Gostei de ver o Moisés Almeida e o Alípio Corte, meus camaradas da Companhia de Fuzileiros Nº 8, a marcar presença também. Mostraram que não deixam os seus créditos por mãos alheias e é assim que eu gosto.
Deixo aqui uma fotografia (que fizeram o favor de me enviar) para eternizar o momento e mostrar que os camaradas fuzileiros são uma tropa diferente, isto é, não se largam nem à lei da bala.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CF4 - Sem continuação!

Finalmente consegui apanhar ao telefone o Manel Alexandre que supostamente me iria ajudar a entender como foi criado o blog da CF4 no Sapo. Falei com ele durante uma hora, contou-me a sua vida desde pequenino, ainda me deu uns lamirés sobre o DFE13, de que também fez parte, tal como "notre ami Philippe", mas da Companhia de Fuzileiros Nº 4 ou dos filhos da sua escola, de quem ando à procura, nada de nada.
A respeito da comissão em Moçambique que era o assunto que mais me interessava, contou-me que foi de Lisboa directo a Porto Amélia, acompanhado de mais uma dúzia de camaradas, e lá passou cerca de um ano. Foi depois para o Niassa, passou pelo Cobué durante algum tempo, mas não sabe precisar quanto.
Diz também que conviveu muito pouco com o restante pessoal da Companhia e não tem grandes recordações daqueles tempos. A Unidade de Fuzileiros que mais o marcou foi o DFE13, comissão em Angola, em que os grumetes eram todos da incorporação de Março de 1964, quer dizer, filhos da sua escola. O Filipe Cruz e vários outros filhos da minha escola, entre eles o Fernando Bento de Sousa falecido não há muito tempo e cujo filho Helder é um dos leitores deste blog, que tinham acabado de regressar de Angola no DFE4, faziam também parte deste Destacamento.
Depois do Niassa houve uma passagem por Lourenço Marques que durou cerca de dois meses e meio, aguardando por transporte para a Metrópole e que, segundo o Manel Alexandre, foi o melhor de toda a comissão, uma verdadeira festa.
Para terminar a conversa, contou-me que o comandante do DFE13 vive em Paris, sendo portanto vizinho do nosso "Manu". Só me admira ele nunca me ter falado nisso.
E vou deixar aqui duas fotografias que retirei desse «velho e abandonado blog» da CF4, uma vez que me parece que no Sapo ninguém as vê. E com isto dou por encerrado o assunto desta Companhia, uma vez que não encontro quem alimente a história.


Uma engraxadela no sapatinho da ordem, na passagem por Luanda


Momento de relax, a bordo do Vera Cruz

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O meu adeus ao Ilídio!

Há apenas 9 dias, abordei o assunto Companhia de Fuzileiros Nº 2 e falei de vários camaradas que, nas suas diversas comissões, honraram o guião dessa Unidade de Fuzileiros.
Um triste dever me obriga a retomar, hoje, esse assunto. O Ilídio Neves Luís (1309/65) acabou de falecer depois de um longo período em que a doença havia tomado conta do seu corpo.
Depois da sua carreira nos Fuzileiros, fez uma brilhante carreira na PJ e depois de reformado voltou ao contacto com os fuzileiros assumindo a presidência da Associação de Fuzileiros do Barreiro, até ao momento em que a sua saúde o obrigou a abandonar o cargo.
Aos camaradas da CF2, ao pessoal da Associação de Fuzileiros, à família e aos amigos envio por este meio os meus mais sentidos pêsames.
Paz à sua alma!

Heróis - Fuzileiros - Moçambique!

O Américo Pinho foi contactado por uma senhora que mora em Singapura e é filha de um dos nossos camaradas caído em combate em Moçambique. Possivelmente, tudo que ela quer é saber se a memória do seu pai é lembrada por algum dos ex-combatentes que foram seus camaradas, de recruta, de Unidade, ou que tenham estado em Moçambique ao mesmo tempo que o seu pai. Para responder a essa pergunta fui consultar o "Livro dos Fuzileiros" que é a minha única ferramenta de trabalho e decidi fazer um resumo de todos os mortos, em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar. Assim servirá para ela e para quem estiver interessado neste tipo de informação.
Como poderão ver pela fotografia que junto, na placa existente no Museu do Fuzileiro aparecem apenas 12 nomes, enquanto que na minha lista são 23. E porquê? Porque segundo os dados recolhidos pelo autor do livro, só aqueles 12 morreram de facto em combate. Os outros morreram em acidentes, quer durante as operações quer fora delas, havendo ainda outros que morreram em acidentes fora de serviço. Segundo a minha maneira de ver a coisa, todos eles morreram porque alguém os enviou para lá por causa da guerra. Se tivessem ficado sossegadinhos, em suas casas, talvez ainda hoje fossem vivos.



01 – 4132 - Alexandre da Silva Martins – 2º Sarg – DFE1 – 01 JUN 65

02 – 1029/64 – Dionísio Lázaro da Silva Santos – 2º Gru – DFE12 - 21 AGO 65

03 – 6355 – Manuel Magrinho Caixeirinho – Cabo – DFE5 – 23 MAI 66

04 – 9626 – António Pereira Ferreira Novo – Mar – DFE9 – 21 FEV 68

05 – 6495 – Adelino Octaviano Stoca Ruas – Mar – DFE1 – 24 MAR 68

06 – 540/66 – Manuel Ferreira da Silva – 1º Gru – DFE1 – 24 MAR 68

07 – 1310/66 – Valdemar Fernandes Carvalho – 1º Gru – CF4 - 31 AGO 68

08 – 9315 – António Lino Jorge – Mar – DFE9 – 17 JAN 69

09 – 5874 – Manuel José Póvoa Martins – 2º Sarg – DFE9 – 17 JAN 69

10 – 4882 – Manuel Joaquim Borges – 1º Sarg – DFE4 – 26 AGO 69

11 – 1356/67 – José Serpa da Rosa – 1º Gru – DFE9 – 27 FEV 70

12 – 1412/68 – Maximiano Marques Sabroso – 1º Gru – CF1 – 16 FEV 71

13 – 2582/69 – Narciso Jorge dos Passos – 2º Gru – DFE7 – 25 FEV 71

14 – 1437/69 – João António Machado – 1º Gru – DFE2 – 01 OUT 71

15 – 2155/68 – António Manuel Sertório – Mar – DFE11 – 14 JAN 72

16 – 1498/65 – Francisco José Mira Cardoso – Mar – DFE11 – 13 MAR 72

17 – 171/67 – António José Parreira Salgueiro – Mar – DFE9 – 16 MAR 72

18 – 277/69 – António Rodrigues de Campos – Mar – CF10 – 10 FEV 73

19 – 997/71 – Joaquim dos Santos Batista – 1º Gru – C.Naval – 25 AGO 73

20 – 560/70 – Joaquim Cardoso Figueiredo – 1º Gru – CF9 – 26 SET 73

21 – 794/70 – Joaquim da Silva Correia – Mar – DFE3 – 10 DEZ 73

22 – 97/68 – Manuel Brito Rega – Mar – CF10 – 05 MAR 75

23 – 1062/70 – Luis Manuel Diogo Carneirinho – Mar – DFE10 – 03 MAI 75

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Comandante Alpoim Calvão!

Respondendo ao pedido do Rodrigues Morais do Blog «Barco à Vista» publico aqui o convite para assistir ao lançamento do livro «Honra e Dever» do grande Comandante de Fuzileiros Alpoim Calvão.


sábado, 10 de novembro de 2012

O Guião da Companhia 2!

Hoje apetece-me falar da Companhia de Fuzileiros Nº 2. Não da minha, a da primeira comissão, mas de todas as 4 comissões feitas debaixo do mesmo guião. Três comissões em Moçambique e mais uma na Guiné, a última, foi a quota parte da Guerra do Ultramar que calhou à CF2. Às vezes ponho-me a pensar a quem caberia a decisão de enviar esta ou aquela Companhia para este ou aquele lugar. Assim, numa simples penada, se decidia o futuro de 150 homens.
Na primeira saída da CF2, em 1962, havia 80 filhos da minha escola, número onde eu me incluía também.
Na segunda saída, em 1967, embora por lapso apareça no livro dos fuzileiros o nome do João Francisco Saboeiro, não houve nenhum dos meus camaradas de recruta. Não me tinha apercebido ainda, mas esta Companhia esteve em Moçambique, durante um certo período, ao mesmo tempo que a CF8 em que eu prestava serviço.
Na terceira saída, em 1970, havia apenas um filho da minha escola, o Óscar Barradas, mas em contrapartida havia um monte de gente que por motivos diversos acabaria por fazer parte da minha história. Em primeiro lugar, 4 sargentos da minha Companhia 8, Vizinha, Corte, Moisés e Simão, o primeiro dos quais já falecido. Depois, o Ilídio e o Zé Sequeira que viria a conhecer através da Associação de Fuzileiros. E, por último (mas não menos importante), o Valdemar Alves que todos vocês conhecem como comentador assíduo do(s) meu(s) blog(s).
A quarta saída, para a Guiné, em 1972, foi a tal que se destacou por ter levado o guião da minha Companhia, onde se estreou, a conhecer as terras dos bijagós. O único filho da escola presente nesta Companhia era o Manuel Henrique Figueiredo Fernandes que não consegui localizar aquando da comemoração do nosso Cinquentenário, em Março passado, não sabendo portanto de é vivo ou morto. Outro participante, também ele influente na minha história por razões já aqui contadas e recontadas, era o Cabo Fz Telhas Teles, que foi meu camarada na CF8. E, por último, o sargento Amável Roque Batista que constava como falecido na lista da CF3 e reclamou estar "vivinho da Silva". Por curiosidade posso ainda dizer que este sargento Batista era filho da escola do, também membro da CF3, do sargento Figueiredo, nosso conhecido da CF8. Não mantenho contacto com o sargento Figueiredo senão perguntava-lhe se ele tem notícias do Amável Batista, pois pode acreditar também que ele é já falecido.
E, bem, acho que já ficaram elucidados!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Patrulhando a costa de Moçambique!

Manuel Silva Nunes Paula - 1964

Encontrei esta foto na net por mero acaso. Se procurar bem nos meus álbuns sou capaz de encontrar uma igual. Juraria até que também estou entre aquela malta de fato camuflado que se encontra no convés a olhar para o cais.
O Manel Paula é um filho da minha escola que passou a vida a trabalhar no Luxemburgo e era capaz de apostar qualquer coisa em como nunca pôs as mãos num computador. Alguém terá colocado a fotografia na net. Mas quem? 
Enquanto durou a comissão da CF2, era comum haver um pelotão a bordo da fragata que lá fazia serviço cada vez que ela saía patrulhar a costa, até ao porto de Nacala. Esta foto foi tirada no dia do embarque, no cais do porto de Lourenço Marques, para mais uma dessas viagens. A fragata, como se pode ver na placa que está à vista, é a Pacheco Pereira.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Recordar Metangula!

Para todos os filhos da escola que passaram pelo Niassa nos tempos da Guerra Colonial aqui ficam duas imagens para matar saudades.


Vista aérea de Metangula, tirada nos finais do Século XX, portanto já depois da independência. Como se pode ver já existe uma rua paralela àquela que existia no nosso tempo e que terminava na porta da frente do Posto Administrativo.


Vista da península de Metangula tirada do alto do monte Tchifuli. O enquadramento é de tal ordem perfeito que leva a crer que esta foto foi tirada por um "expert" na matéria. Esta imagem deve ter sido obtida num scanner e perdeu qualidade, mas imagino que o original deve ser um espectáculo.

sábado, 3 de novembro de 2012

Passatempo!


Enquanto espero que comece o jogo do Benfica (e espero também que seja um grande jogo e tragam de lá os 3 pontos) e para vos ajudar também a passar o tempo sem o habitual stress das longas esperas, vou propor-vos um pequeno jogo. Como ponto de partida dou-vos apenas uma pista - esta foto pertence ao Luís Oliveira. E quero que me respondam a 3 perguntas. A saber:
1º - Em que lugar foi tirada esta fotografia?
2º - Que Unidade de Fuzileiros segue em desfile?
3º - Será Albertino Veloso um dos participantes no desfile?
4º - Qual a marca do avião que está na pista?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Marujada no 25 de Abril!

E se eu perguntasse:
- Por onde andarão hoje estes marujos?
Será que alguém me saberia responder? Algum filho ou neto deles terá visto esta fotografia lá por casa e pode esbarrar com ela aqui no blog. E nesse caso vai deixar aqui um comentário para nos elucidar.