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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lembram-se do Maxfredo!

Quando, em Março passado, organizei a festa do Cinquentenário da minha recruta convidei o Comandante Maxfredo a juntar-se a nós. Ele disse-me que sim, provisóriamente, mas que ficava sujeito à marcação de uma reunião de condomínios a que não poderia faltar. Afinal aconteceu a tal reunião e ele não pôde comparecer.
Tive uma certa pena, pois desde que saí da Escola de Fuzileiros, em Outubro de 1965, nunca mais o vi. Ele andou por Moçambique e pelo Niassa quase ao mesmo tempo que eu, mas não nos cruzamos nunca.
Como ele era o comandante do batalhão da minha recruta, nunca mais me esqueci dele. E como eu, todos os filhos da minha escola. Ele era um tremendo militarista e não havia quem o aguentasse, mas isso são coisas do passado.
Há dias, encontrei, por mero acaso, as fotografias do último convívio do DFE1 publicadas no Facebook e estive a dar-lhes uma vista de olhos. Claro que não conheço ninguém e nem o Maxfredo reconheci, mas alguém se encarregou de me dizer quem era e recortei esta foto para publicar aqui.
Em honra dos maus momentos que ele e o seu cão "Taifun" nos fizeram amargar há 50 anos atrás!

2 comentários:

  1. Quando da nossa incorporação na Escola de Fuzileiros em Março/62, dutante a recruta tive um incidente com um filho da escola algarvio, do qual não recordo nome nem o número, nem sei se nos cruzámos mais alguma vez durante a minha estadia na Marinha.
    O dito incidente aconteceu durante uma das aulas teóricas em que cheguei atrazado um pouco, não tendo merecido reparo do instrutor mas o nosso camarada que era uzeiro e vezeiro em acusações por da cá aquela palha, começou logo a embirrar comigo do tipo "és sempre o mesmo, sempre atrazado, blá, blá,blá...".
    Naquele dia saltou-me a tampa e zás.
    Apliquei-lhe um murro nos queixos e o nosso companheiro ficou com um lábio rachado e a sangrar. Resultado. Ele seguiu para a enfermaria e eu ao Comandante Maxfredo. O nosso Comandante lá me deu uma lição de moral, mas dado a gravidade do incidente teria que me aplicar um castigo. Bem eu cá para comigo pensei logo. Isto está a começar bem. Lá fiz as minhas queixinhas que o agredido não era grande rêz, o que em minha opinião até era verdade, mas o Comandante não desarmou e disse-me que apanhava seis dias de prisão escolar. Como eu ainda não percebia nada do que era a disciplina militar, estava sempre a espera de me meterem na pildra.
    Durante toda a recruta nada aconteceu e só mais tarde me explicaram que o Comandante só me quis assustar e com a lição que me deu logo viu que seria o suficiente para eu entrar nos eixos.
    Agora quanto ao nosso companheiro algarvio é que eu gostava de saber quem era. Conheço os que estiveram na Companhia 2, mas como este não fez parte, perdi-lhe o rasto.
    Acrescento que físicamente era um fraca roupa assim com eu.

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  2. Só por curiosidade fui dar uma vista de olhos à lista dos filhos da escola e verifiquei o seguinte:
    1 - Alista dos algarvios começava com o Amadeu (16684)
    2 - E terminava no Mateus (16711).
    3 - Apenas 8 não fizeram parte da CF2
    4 - Desses 8 há 3 que já faleceram (16685+16697+16707)
    5 - Dos restantes 5 há dois que estiveram na festa do cinquentenário (16688+16691)
    6 - Dos 3 restantes sei que o André (16687) continua a morar em Olhão e os outros 2 (16703+16705) não consegui contactar com eles.
    Agora compete-te a ti fazer um exame de memória e tentar lembrar-te destes números e relacioná-los com uma cara.

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