Todas as tentativas que fiz para localizar o Carlos Alberto (718961) e o Nuno Marques (731361) foram infrutíferas. Ambos fizeram parte da Companhia de Fuzileiros Nº 1, na sua primeira comissão em Angola. Regressados à Metrópole em 1964, passaram um ano na Escola de Fuzileiros e alistaram-se na Companhia de Fuzileiros Nº 8, seguindo para Moçambique no último trimestre de 1965.
Eu não guardo nenhuma memória disso, mas garantem-me que o Nuno (conhecido pela alcunha de Tabaco) ficou em Lourenço Marques quando a Companhia regressou a Lisboa. Até hoje não encontrei ninguém que soubesse dizer-me o que lhe aconteceu depois disso. Acredito que deva ter regressado a Portugal depois da independência de Moçambique, mas onde foi parar ninguém sabe. Se bem me lembro ele era algarvio e por lá deve ter arranjado algum emprego depois de se acabarem as ajudas dadas pelo IARN. Fora do circuito habitual da malta da Briosa (Lisboa, Barreiro e Almada) nunca mais ninguém lhe pôs a vista em cima.
Quanto ao Carlos Alberto, contaram-me em tempos que ele vivia em Almada e se fez árbitro de futebol. Ainda liguei para a Associação dos Árbitros do Distrito de Setúbal para ver se alguém o conhecia, ou tinham registos com a sua morada ou telefone de contacto, mas nada consegui. Agora chegou-me a informação que ele já faleceu. O Fernando Maudslay (que me tem ajudado imenso nas minhas pesquisas) encontrou um antigo colega de trabalho do Carlos Alberto que lhe garantiu que ele já entregou a alma ao criador.
Terminam aqui as minhas pesquisas para o localizar e resta-me apenas apresentar os meus pêsames a algum familiar que possa ler esta notícia e ... que descanse em paz!
Realmente, localizar camaradas quase meio-século depois é obra... Nem "a Briosa" faria melhor trabalho, caso precisasse da malta na Reserva.
ResponderEliminarPois é, estes dois filhos da escola fizeram parte da minha passagem por Angola e Moçambique, na CF1 e CF8, fizeram parte dos bons e maus momentos vividos ao serviço da Briosa! Cada um que parte, deixando de fazer parte dos vivos, é um irmão e amigo que nos deixa, um dia a nossa vez chegará.
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente de ambos. O "Tabaco" fazia parte do meu pelotão na CF8 e figura numa (ou mais) das fotografias que registaram as "coboéadas" aqui publicadas pelo Tintinaine. Dum e doutro nunca mais eu soube nada depois de 1968.
ResponderEliminarFui a correr conferir o que disse o amigo Veloso e é verdade, lá está o Tabaco sentado, do lado direito, na foto do Cobué em que se festejava o aniversário do Tenente Ferraz.
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