A âncora foi também o emblema original dos fuzileiros portugueses, agora substituída por um emblema mais rebuscado. Esta boina que aqui vêem é de um fuzileiro de Moçambique que actualmente presta serviço na Base Naval de Metangula, a tal que deixou saudades a tanta gente. Eles, os fuzileiros moçambicanos, herdaram muitas coisas que no passado foram nossas e a boina foi uma delas. No Niassa tudo que lá existe e presta para alguma coisa era da Marinha de Guerra Portuguesa e é hoje da de Moçambique. As nossas velhas lanchas de fiscalização Marte, Urano e Saturno continuam a mostrar o que valem singrando as ondas do lago como no nosso tempo, entre Metangula, Cobué e Meponda, levando os fuzileiros a bordo.
A operação montada para as levar do Oceano Índico até ao Lago Niassa vai ficar registada como uma façanha épica na História de Portugal e espero que na de Moçambique também.
Eu,que usei a Boina com os dois distintivos,continuo a dar a minha preferencia á ancora singela!Assim nasceu e deveria continuar!
ResponderEliminarQuanto aos Fuzos Moçambicanos,acho bem que a usem(não será por acaso pois os instrutores foram nossos),e um dia a história daquele Pais dirá de sua justiça!
"Herança dos Fuzileiros de Portugal". Vivam os FUZOS!
Sim, realmente vi-os no Comando Naval com "a nossa boina", mas isso é apenas uma conveniente herança colonial (passe a expressão)... E Moçambique não é caso único. Veja-se por exemplo os uniformes dos Indianos, que parecem ter saído da Cordoaria de Sua Majestade, do tempo da II Guerra Mundial... Ou dos países francófonos, onde os militares continuam a usar chapéus à Guarda-Fiscal e divisas à Bonaparte... Em Moçambique, deixámos lá tudo, incluindo o nosso sangue que perdurará para sempre.
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