... contra o bicho ruim que mais vítimas causa na humanidade, o cancro. Foram muitos anos a lutar contra ele, mas acabou por perder a última batalha, no passado dia 17, e com isso a vida.
Conheci o António Páscoa na Primavera de 1965, quando ambos começámos a frequentar o Curso de 1º Grau, na Escola de Fuzileiros. Eu tinha regressado de Moçambique, depois de 30 meses de comissão e ele de Angola, onde passara cerca de um ano na CF1.
Depois do curso, alistámos-nos, voluntariamente, na CF8 que estava a ser formada e no mês de Outubro, já com as divisas de Marinheiro nos ombros, embarcamos no Niassa rumo a Lourenço Marques. Ali passámos o primeiro ano de comissão e depois rumámos ao Lago Niassa, onde decorreu mais um ano no nosso tempo de comissão nessa Unidade de Fuzileiros. Antes de embarcarmos no Vera Cruz, de regresso a Lisboa, ainda decorreram mais dois meses passados no Quartel da Machava, a casa dos Fuzileiros, em Moçambique.
Só há cerca de 8 anos retomei o contacto com ele, através dos convívios anuais da Companhia de Fuzileiros Nº 8. Desde então encontrámos-nos várias vezes e recordámos os bons tempos vividos em conjunto. Agora, isso não mais será possível, ele recebeu a guia de marcha para a última viagem, aquela de onde ninguém regressa, e eu fiquei para trás, à espera que a minha vez chegue.
Adeus, Cabo Páscoa, que Deus tenha piedade da tua alma e te reserve um bom lugar junto a ele !!!
Entre nós já o não temos,
ResponderEliminarde lá para cá jamais voltará
também nós para lá iremos
onde o nosso amigo já esta!
Descansa em Paz amigo António.
Será que nos vai reconhecer quando nos vir? É uma boa pergunta, não é?
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