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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

À borda de água!


Para quem esteve no Niassa!
Alguns quilómetros a norte do Cobué, deslocação em fila indiana mesmo junto à linha de rebentação, possivelmente para tentar evitar a surpresa de uma mina anti-pessoal. Do lado direito avista-se o perfil da ilha de Likoma que, por direitas contas, devia ser portuguesa, mas que os nossos aliados britânicos se encarregaram de nos esmifrar, nos tempos em que eram os donos da Niassalândia.
Um pouco mais para o norte, na aldeia do Lipoche tive eu o meu baptismo de fogo, no dia 9 de Janeiro de 1965. Felizmente, nesse tempo, os "frelimos" não tinham ainda a pontaria muito afinada, para bem da minha saúde que assim ainda por aqui ando para vos contar a história, 50 anos depois.

4 comentários:

  1. À borda de água,não nos picavam os mosquitos. Bem me lembro ainda, no mês de Novembro, no ano de 1964, próximo do Cobué, junto ao Lago Niassa, para conseguir fechar os olhos, eu e os meus camaradas deita-mo-nos na areia junto à água. Porque 4 ou 5 metros que fossem desviados da água já não nos deixam sossegar!

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  2. Nos fuzileiros era-nos distribuída uma rede mosquiteira que ajudava a resolver o problema. Dormi algumas vezes no meio do capim com ela enrolada à volta da cabeça e as mãos dentro dos bolsos.

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  3. O pessoal do Exército também tinha essa rede mosquiteira, mas eles mosquitos, como bem sabes, eram tantos, conseguiam entrar por um qualquer buraquinho. Se uma mosca incomoda muita gente. Um mosquito me incomodava muito mais!

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  4. Há grandes guerreiros, enrolados em redes mosquiteiras heim!

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