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quarta-feira, 4 de março de 2015

Fuzileiros no Niassa!

Metangula, a pista e o Dakota

Felizmente, em todo o tempo que passei no Niassa, nunca me obrigaram a usar a farda branca, como se vê na foto acima. Fato camuflado, fato macaco ou, como última hipótese, a farda azul de trabalho. Era zona de guerra e não havia tempo para mariquices, como a que esta imagem documenta. Imagino que deve ter acontecido a visita de algum "cão grande" e a Companhia da Guarnição foi obrigada a fazer as honras da casa.
Nunca me esquece que o almirante Comandante Naval, em Setembro de 1964, acompanhou um pelotão da CF2 na viagem para Metangula e, tal como nós todos, usava um fato camuflado. E ia armado com uma pistola Walter e uma catana pendurada no cinturão que quase arrastava pelo chão devido à sua baixa estatura. Tenho esta imagem gravada na minha memória como se estivesse a vê-lo, agora mesmo, na minha frente.

3 comentários:

  1. Primeiro cumre, só depois se reclama,
    porque naquele tempo assim era costume
    em Metangula fuzileiros de farda branca
    cujo o pó da terra vermelha era perfume!

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  2. Nem acredito, "Cão grande"!...
    Já não podes voltar à Escola de Fuzileiros, 10 pistas de lodo, ao tocar alvorada, já não consegues fazer, volta para a Póvoa!

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  3. O Almirante Cardoso de Oliveira era de estatura média (1,65 e picos), sendo o Comandante Naval nessa altura.

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