Bons instrutores, bons munitores e bons tutores! São estes sargentos, para mim, bem merecedores de tão belas conotações. Sim senhor, se são!
Sargento Martins: Um bom homem, um cavalheiro, um senhor que sempre soube tratar-nos com respeito e compreensão. Duma modéstia inagualável! Tratava-nos sempre por voçê, quando, tinha este Sr., idade para ser nosso pai! E como tal, para ele, foi como seus filhos, nós fossemos!... Sempre pronto a ajudar com sua forma de ser e agir: meiga, talvez imprópria para quem tinha a missão, vamos lá, talvez até, de nos embrutecer para a guerra. Uma guerra que é sempre bruta!... A comprová-lo vejam só o artigo que vem hoje, no blog da MARINHA E FUSOCULTURA com o título: “Operações a leste de Luanda. O assassinato de um pescador.”
Este senhor era proveniente da terra do “carrapau” - Setúbal. Homen de estatura média, magro e de compleição bem defenida, infelizmente, o que venho a apurar mais tarde, de pouca saúde. Um dia, bem no princípio da recrutra, dirigiu-se a mim dizendo que eu tinha que ser uma pessoa muito importante, ou então o meu nome (porque era grande), valeria mais do que a propriedade; depois de eu ter perguntado o porquê de tal afirmação. Dizendo então, que, como eu era natural Leiria, sem ofensa, se me importaria que me chamasse Leiria? Eu, que nunca fui rapaz de aceitar alcunhas, (por isso, penso que nunca as tive), aceitei , com gosto até! E a partir daí, porque pegou bem, fui sempre o “Leiria”; desde os comandantes com quem lidei até ao colega de tarimba! Este Senhor, que o Bom Deus lá tem em bom lugar, porque era dos bons, morreu cedo! . “The good die young”... Há que ser-mos maus, assim parece, para não morrer-mos ainda...
Sargento Martins: Um bom homem, um cavalheiro, um senhor que sempre soube tratar-nos com respeito e compreensão. Duma modéstia inagualável! Tratava-nos sempre por voçê, quando, tinha este Sr., idade para ser nosso pai! E como tal, para ele, foi como seus filhos, nós fossemos!... Sempre pronto a ajudar com sua forma de ser e agir: meiga, talvez imprópria para quem tinha a missão, vamos lá, talvez até, de nos embrutecer para a guerra. Uma guerra que é sempre bruta!... A comprová-lo vejam só o artigo que vem hoje, no blog da MARINHA E FUSOCULTURA com o título: “Operações a leste de Luanda. O assassinato de um pescador.”
Este senhor era proveniente da terra do “carrapau” - Setúbal. Homen de estatura média, magro e de compleição bem defenida, infelizmente, o que venho a apurar mais tarde, de pouca saúde. Um dia, bem no princípio da recrutra, dirigiu-se a mim dizendo que eu tinha que ser uma pessoa muito importante, ou então o meu nome (porque era grande), valeria mais do que a propriedade; depois de eu ter perguntado o porquê de tal afirmação. Dizendo então, que, como eu era natural Leiria, sem ofensa, se me importaria que me chamasse Leiria? Eu, que nunca fui rapaz de aceitar alcunhas, (por isso, penso que nunca as tive), aceitei , com gosto até! E a partir daí, porque pegou bem, fui sempre o “Leiria”; desde os comandantes com quem lidei até ao colega de tarimba! Este Senhor, que o Bom Deus lá tem em bom lugar, porque era dos bons, morreu cedo! . “The good die young”... Há que ser-mos maus, assim parece, para não morrer-mos ainda...
O outro senhor, vivinho ainda e que todos conhecem, hoje até é meu vizinho!... Fui eu a deduzi-lo, porque o tintinaine não respondeu a esta minha questão num dos meus comentários de à tempos.
Sargento Vitorino, homem erecto bem-posto que, sempre demonstrou adorar a vida! Antes e depois da nossa comissão em Moçambique, viagei algumas vezes com ele na linha do oeste rumo às nossas terras: Alfeizarão e Leiria mais a norte. Conversavamos como colegas de escola onde o “tu” poderia ignorar a hiarquia, mas não, os bons princípios faziam parte ainda, do brio das nossas vidas!... Mais do que uma vez, sentados frente-a-frente, pediu ele delicadamente: - “Leiria, dê-me 15 minutos para eu dormir e me recompôr fisicamente”. Ainda hoje estou para compreender como este sargento passados 15 minutos parecia/era um homem diferente! Recuperado! Um dia irei perguntar-lhe em que livro estudou tal técnica.
Lourenço Marques, homem solitário por conveniência, diga-se, sempre na conquista! Pergunta um dia, ao encontrar-me na avenida da República: - Leiria como vão essas conquistas? – Faz-se o que se pode, respondi. – Sabe, respondeu, para haver sucesso nessas coisas, tem que ser a título de namoro com todos os seus sabores e ingredientes... Era ou não homem de bons conselhos? Grande sargento, dava gosto conversar com ele! Sempre que algo mais pessoal havia a perguntar, começava assim: - “Óh Leiria, sem indescrição...” Levou-me tempos a descernir o significado desta “indescrição” . Valente SARGE Vitorino, bem-haja. Em Setembro, nas minhas férias em portugal, vai uma visitinha? Talvez no Tromba Rija, dos Marrazes. Valeu?
Um grande abraço cá do Leiria.
Sargento Vitorino, homem erecto bem-posto que, sempre demonstrou adorar a vida! Antes e depois da nossa comissão em Moçambique, viagei algumas vezes com ele na linha do oeste rumo às nossas terras: Alfeizarão e Leiria mais a norte. Conversavamos como colegas de escola onde o “tu” poderia ignorar a hiarquia, mas não, os bons princípios faziam parte ainda, do brio das nossas vidas!... Mais do que uma vez, sentados frente-a-frente, pediu ele delicadamente: - “Leiria, dê-me 15 minutos para eu dormir e me recompôr fisicamente”. Ainda hoje estou para compreender como este sargento passados 15 minutos parecia/era um homem diferente! Recuperado! Um dia irei perguntar-lhe em que livro estudou tal técnica.
Lourenço Marques, homem solitário por conveniência, diga-se, sempre na conquista! Pergunta um dia, ao encontrar-me na avenida da República: - Leiria como vão essas conquistas? – Faz-se o que se pode, respondi. – Sabe, respondeu, para haver sucesso nessas coisas, tem que ser a título de namoro com todos os seus sabores e ingredientes... Era ou não homem de bons conselhos? Grande sargento, dava gosto conversar com ele! Sempre que algo mais pessoal havia a perguntar, começava assim: - “Óh Leiria, sem indescrição...” Levou-me tempos a descernir o significado desta “indescrição” . Valente SARGE Vitorino, bem-haja. Em Setembro, nas minhas férias em portugal, vai uma visitinha? Talvez no Tromba Rija, dos Marrazes. Valeu?
Um grande abraço cá do Leiria.
Não quero crer que o Sargento Vitorino seja homem para ler Blogs, mas pode ser que alguém lho mostre!
ResponderEliminarE ficará com toda a certez feliz com as tuas palavras. E com a tua visita também, podes ter a certeza.
Espero sim senhor, ver o bom do SARGE. Possivelmente ver um joguito do Marrazes com o União de Leiria com ele e umas pingas pelo meio... Óh larecas.
ResponderEliminarPS: Vou de abalada agora... tenho que ir trabalhar...
Gostei de ler o teu artigo não só por recordares nomes de homens de grande valor e formação moral, dignos de todo o nosso respeito e admiração, como por constituir um exemplo para as gerações futuras. Do Sargento Martins ainda me lembro dele e concordo inteiramente contigo.
ResponderEliminarE qual é o web site de Marinha e Fuzocultura.
ResponderEliminarleiria, a tua prosa caíria que nem ginjas na leitura da ordem de serviço. dois louvores aqui registados à maneira.
ResponderEliminarOBRIGADO AMIGO!
ResponderEliminarQuer isto dizer que:
As químicas estão em harmonia compatível!...
Em sons musicais ou vocais – estamos em sintonia uníssona!
Por outras palavras, porque gostamos da paródia: está em conformidade!
Se não é assim? Paciência!...
Saúde aos molhos...