Alguns dias após o reencontro, via telefone, com o 2025 recebi um novo telefonema para pormos a conversa em dia. A primeira coisa que me disse foi que se chama Azevedo, pois essa coisa dos números passou à história, acabou-se o 25 e agora é apenas e só António Azevedo. Muito bem, disse-lhe eu, daqui o Carlos e daí o Azevedo, então conta lá coisas.
Falamos um pouco de tudo e nada, mas principalmente da falta de convivência entre os camaradas da CF8. Forneceu-me os números dos telemóveis do Tenente Ribeiro, o mais amigo dos oficiais subalternos, que fizeram comissão connosco, do Badaró (2013.64) e do Américo (1931.64), na tentativa de me motivar a promover um encontro entre a malta. Todos os três, Ribeiro, Badaró e Américo, moram muito perto de mim e a ideia era provocar um encontro entre nós. Com o Badaró tinha estado em Agosto do ano passado, aquando da morte do Paulino (1189.64). Do Tenente Ribeiro nunca mais tive notícias, desde que desembarcámos no cais de Alcântara, em Março de 1965. Optei, então, por telefonar ao Américo que mora a 6 kms de distância apenas e combinamos um encontro. Depois de duas horas de conversa e a olhar para fotografias combinamos encontrar-nos de novo, logo que ele me arranjasse uma lista dos nomes e moradas de todos os membros da Companhia. Garantiu-me estar em contacto com alguém que possuia essa lista. Já lá vão umas três semanas, salvo erro, e ainda não tive notícias dele. Um pouco de culpa minha também, pois, se calhar, já lhe devia ter telefonado a perguntar o que se passa.
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