A Escola de Fuzileiros abriu em 1961, aquando do início das encrencas em Angola. Em 1962, quando lá cheguei, era ainda um tanto ou quanto incipiente, mas já lá havia algumas personalidades que a marcaram para sempre. Em primeiro lugar o Comandante Cristino cuja liderança ninguém questionava. Em segundo lugar o Tenente Maxfredo, comandante do Batalhão da Recruta, que assustava meio mundo com a sua personalidade marcante. Em terceiro lugar o Tenente Pascoal Rodrigues, comandante de Curso de Fuzileiros Especiais, que impressionava pelo seu militarismo e auto-disciplina. E, como quarta força omnipresente, o 1º Sargento Trindade, exigente como nenhum outro, compreensivo com todo o mundo e, por todos, considerado como um pai e amigo.
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