À primeira vista, parece um tanto estapafúrdio este título. Mas acho que não. Podíamos começar pela incorporação nos Fuzileiros, e depois passar pelas diferentes fases da instrução: recruta, I.T.E. e curso de fuzileiro. Isto é,da formação de um fuzileiro, não só conhecedor das técnicas e estratégias militares a aplicar em tempos de guerra como a criação de um verdadeiro espírito de união entre o grupo. Este tipo de conhecimento, associado a valores e princípios éticos próprios, sem esquecer a tradição doutrinária da Marinha, poder-se-ia designar por cultura. Esta é, penso, uma das razões por que festejamos até hoje “Encontros” entre camaradas e marujada de longa data. Haverá outras razões, naturalmente, como a necessidade de recordar certos momentos da juventude partilhada em comum; ou também uma maior disponibilidade para olhar de maneira diferente o mundo e a humanidade de que somos parte, retirando dela os benefícios da amizade. Mas nós, enquanto fuzileiros, entendemos bem o seu significado e o valor inestimável que ela – amizade - representa para todos nós.
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