Para quem não se lembra, os Canhões de Navarone é um filme clássico, de guerra e aventura que foi nomeado para sete Óscares, entre eles o melhor filme de 1961. A cena passa-se em plena 2ª Guerra Mundial. Um grupo de agentes aliados recebe uma missão suicida: Destruir dois grandes canhões alemães na ilha de Navarone, no Mar Egeu (Grécia), permitindo assim que dois mil soldados britânicos fossem resgatados de uma ilha vizinha. Só que para isso, esse grupo tinha que escalar um grande rochedo e invadir uma fortaleza nazista onde estavam colocados os canhões de Navarone que, se não fossem destruídos, iriam afundar os navios aliados. Digamos que a operação de resgate seria uma missão impossível não só pela dificuldade de escalar as rochas como de se esconderem dos alemães que sobrevoavam a ilha. É um filme de acção, interessante, ainda hoje, que contou com autores famosos como Gregory Peck, Antthony Quinn, David Niven, Stanley Baker, James Darren e Irene Papas. Perguntar-me-ão os leitores deste blogue o que é que isso tem que ver com os fuzileiros? Respondo: lembram-se, aqueles que passaram por Vale de Zebro, do exercício que fazíamos no rochedo do Portinho da Arrábida? Em baixo avistávamos o fundo do mar, azul, límpido e lá muito em cima o pico da rocha, inclinada par nós (como que a desafiar-nos) e que, a partir de dois terços do percurso, tínhamos de subir a corda a pulso? Esta era até uma das provas fundamentais do curso de fuzileiros especiais. Pois bem, vou contar. Esse exercício foi inspirado no filme que acabei de descrever. Soube-o a pouco tempo quando o Comandante Pascoal Rodrigues esteve cá no País para mais um Encontro (o terceiro) entre o pessoal do DFE4 e amigos. O Almada, que é muito amigo do Comandante e esposa, e gosta de proporcionar bons momentos aos seus convidados, pediu-me para organizar um passeio em Lisboa, durante a curtíssima estada de ambos em Portugal. Fiz um roteiro, que incluía também Cascais, passando pela visita ao Palácio de Queluz. O tempo não ajudou, e foi pena, mas a companhia foi bastante agradável.
Em conversa com o Comandante Pascoal Rodrigues, falei no filme que tinha revisto e então ele contou-me que esse filme lhe servira de inspiração para o exercício da escalada no rochedo do Portinho da Arrábida! – Soube depois algumas coisas interessantes como por exemplo: O oficial Pascoal Rodrigues não se ficou só pelos conhecimentos adquiridos no Commando Course em Inglaterra. Para além de toda a logística (por si efectuada na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro relativas ao uso de equipamento, organização de cursos e outras funcionalidades), estudou, pesquisou e documentou-se sobre as técnicas e estratégias usadas nas operações militares, quer em países europeus (alemães, franceses…) quer norte-americano, em teatro de guerra. Esse seu conhecimento viria a ser-lhe útil para a preparação e actuação dos fuzileiros portugueses. Aqui fica, para que conste, este apontamento.
Em conversa com o Comandante Pascoal Rodrigues, falei no filme que tinha revisto e então ele contou-me que esse filme lhe servira de inspiração para o exercício da escalada no rochedo do Portinho da Arrábida! – Soube depois algumas coisas interessantes como por exemplo: O oficial Pascoal Rodrigues não se ficou só pelos conhecimentos adquiridos no Commando Course em Inglaterra. Para além de toda a logística (por si efectuada na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro relativas ao uso de equipamento, organização de cursos e outras funcionalidades), estudou, pesquisou e documentou-se sobre as técnicas e estratégias usadas nas operações militares, quer em países europeus (alemães, franceses…) quer norte-americano, em teatro de guerra. Esse seu conhecimento viria a ser-lhe útil para a preparação e actuação dos fuzileiros portugueses. Aqui fica, para que conste, este apontamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário