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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Leiria e o Barreiro!

Carlos, levanto-me hoje vou ao computador fazer uma visita aos meus Velhos/Novos Filhos da Escola, e dou-me com o teu sempre bem-vindo email, pressentindo da tua parte, uma certa irradiação de alegria contagiosa! Falas sobre o Bré, e, questionas a razão de estar-mos juntos na foto quando eramos de Escolas diferentes. Sabes, quando vocês chegaram à Escola ja nós tinhamos passado por elas. Depois de acabar-mos o ITE, andamos uns bons meses por ali até a CFN2 ser formada, criando-nos assim a oportunidade de conviver-mos com os da vossa Escola. Sobre a peripécia do Barreiro, o que está ao centro da foto. Lá vai, mas antes, deixa-me descrever um pouco do seu ”BIO”. O Barreiro era/é (?) duma personalidade distinta: aprumado, de educação esmerada, limpo, correcto na sua postura física, moral e verbal; e de vóz tenorizada! A sua pele de tom brozeado tornava a brancura dos seus dentes mais evidenciada! Grande amigo! Criado por uma sua avó, com um aspecto matriático que geneticamente e, não só, doou tão bons predicados a este Filho da Escola. Tive o previlégio de a conhecer, aquando duma visita à sua casa no Barreiro com ele.
Peripéciando agora:
O Barreiro e eu, nadavamos relativamente bem, e em qualquer estilo. Acontece que numa daquelas aulas de natação, na doca da escola de Vale de Zebro, onde por costume colocavam cordas dum lado ao outro na doca, para aqueles que pouco ou nada nadavam se segurarem. Então o Leiria, mais este heroi da história, o Barreiro, achamos que nadar alí, era negócio de novatos. Não é que disparamos mar dentro, aquando por volta de quinhentos metros de distância começamos a ouvir um assobio, tipo árbitro, e a acenarem para regressar-mos. Ao fazê-lo, nunca pensamos que tivessemos realmente pisado o risco(!?). Encontramos lá aquele cabo, mais tarde sargento, que todos conhecem e que era muito amigo do Peniche na CFZ2... Esse mesmo... aquele que vocês estão a pensar... e nos diz, a berrar: -“Então voçês estão armados em bons, estão a ver ali, aqueles dois sacos de areira (de 50Kgs, penso), peguem neles às costas, mostrem agora que são bons, meus meninos; e vão até além, ao fim da parada e voltem, sempre a correr,e, Já”. Lá fomos só de calções de banho, pingando, descalços com os sacos às costas, correndo como se pode, tentando evitar a areia que teimava em perfurar a sola dos nossos pés! Depois do regresso, algum sangue apareceu nos meus, mas o Barreiro com pés mais mimosos tinha bastante mais... Enfim, tudo se passou e hoje, porque já não doi, não deixam de ser belas recordações...

Escreveu;
Leiria, 15683

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