Poder-se-á perguntar qual a razão da escolha deste título “ Natal em Lisboa” e não outro, como por exemplo: Natal no Porto, Coimbra, Beja, Faro ou Portimão, Madeira ou Açores. Simplesmente porque durante mais de trinta anos a minha actividade profissional foi em Lisboa, capital do País, e uma das cidades mais bonitas do mundo. Depois porque gosto muito dela e finalmente porque não há marujo nenhum português que a não conheça (um dia destes tratarei deste tema). Pois bem.
Cá por Lisboa faz algum frio, sobretudo à noite. Mas Lisboa agasalha-se e vem para a rua fazer compras. Mostra as montras enfeitadas nas avenidas, lojas e centros comerciais - mais do que o costume - e os arcos, festivamente iluminados, a percorrer as ruas da cidade ao compasso das músicas natalícias. Do Areeiro a Almirante Reis, Martim Moniz e Praça da Figueira; de Alvalade à da Praça de Londres; do Campo Grande, Avenida da Liberdade à baixa Pombalina: Restauradores, Rossio e Terreiro do Paço; do Chiado ao Largo do Camões; Príncipe Real ou de Alfama, Graça e Costa do Castelo …
Agora os motivos são outros: É a celebração do Natal e o peso da sua tradição cristã. Seja por fé, por força da história e dos costumes, da cultura ou qualquer outra razão, a verdade é que esta quadra festiva é vivida pelos crentes e não crentes de uma maneira diferente. Não sei se sugestionado pelo seu simbolismo, mas sinto que se respira uma atmosfera diferente! Há uma tranquilidade suave e uma sensação de paz interior agradável, reconfortável. O céu, um pouco enevoado, parece ficar mais perto de nós, tem uma cor própria que não é habitual ver-se noutras ocasiões. Depois, o nosso estado de espírito é de uma leveza suprema, e as recordações do passado, gratas lembranças que avivam a nossa memória presente.
Mas, a uma esquina qualquer da cidade, damo-nos com homem das castanhas, às voltas com o assador: com mais uma sacudidela daqui e umas tantas pitadas de sal dali; mais uns abanões no ateador e mais castanhas a estalarem no calor da brasa. Aqui, lembrei-me dos sem-abrigo e da canção do “homem das castanhas” na voz inconfundível de Carlos do Carmo:
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Aos meus amigos e famílias, visitantes deste blogue, onde quer que estejam,
Desejo a todos um Feliz Natal
Cá por Lisboa faz algum frio, sobretudo à noite. Mas Lisboa agasalha-se e vem para a rua fazer compras. Mostra as montras enfeitadas nas avenidas, lojas e centros comerciais - mais do que o costume - e os arcos, festivamente iluminados, a percorrer as ruas da cidade ao compasso das músicas natalícias. Do Areeiro a Almirante Reis, Martim Moniz e Praça da Figueira; de Alvalade à da Praça de Londres; do Campo Grande, Avenida da Liberdade à baixa Pombalina: Restauradores, Rossio e Terreiro do Paço; do Chiado ao Largo do Camões; Príncipe Real ou de Alfama, Graça e Costa do Castelo …
Agora os motivos são outros: É a celebração do Natal e o peso da sua tradição cristã. Seja por fé, por força da história e dos costumes, da cultura ou qualquer outra razão, a verdade é que esta quadra festiva é vivida pelos crentes e não crentes de uma maneira diferente. Não sei se sugestionado pelo seu simbolismo, mas sinto que se respira uma atmosfera diferente! Há uma tranquilidade suave e uma sensação de paz interior agradável, reconfortável. O céu, um pouco enevoado, parece ficar mais perto de nós, tem uma cor própria que não é habitual ver-se noutras ocasiões. Depois, o nosso estado de espírito é de uma leveza suprema, e as recordações do passado, gratas lembranças que avivam a nossa memória presente.
Mas, a uma esquina qualquer da cidade, damo-nos com homem das castanhas, às voltas com o assador: com mais uma sacudidela daqui e umas tantas pitadas de sal dali; mais uns abanões no ateador e mais castanhas a estalarem no calor da brasa. Aqui, lembrei-me dos sem-abrigo e da canção do “homem das castanhas” na voz inconfundível de Carlos do Carmo:
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Aos meus amigos e famílias, visitantes deste blogue, onde quer que estejam,
Desejo a todos um Feliz Natal
Obrigado pelos votos de Boas Festas que retribuo desde já. Também tenho algumas saudades dessa cidade linda onde passei alguns dos momentos mais felizes da minha vida.
ResponderEliminarObrigado pelos votos de Boas Festas. E aproveito para desejar a todos os filhos da escola e (Fuzileiros em geral) e familias umas Boas Festas e que 2009 vos traga tudo de bom.Nao é só as Festas mas tambem o pregao das castanhas, dos jornais, até mesmo o cheiro tipico de Lisboa, quantas vezes andavamos dois ou trez a jogar á porrinha para ver quem pagava as castanhas ou o copinho de trez de verdelho, o verao é bonito em Lisboa mas o inverno nao fica atraz.
ResponderEliminarUm abraço desde do Canada.
Agostinho Maduro
OLÁ A TODOS FILHOS DA ESCOLA!
ResponderEliminarObrigado pelos vossos ensejos de Bas Festas.
Não posso deixar passar esta oportunidade sem vos desejar, Festas Felizes e saudinha da melhor. E que 2009 nos permita continuarmos a conviver com o mesmo entusiasmo e alegria como o 2008. E que a prosperidade não nos falte.
Um abraço a todos.
Leiria. (15683)