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Como diz o outro, esta vida é feita de encontros e desencontros. Talvez poucos filhos da escola reconheçam as caras que aparecem nesta foto. Os dois mais novos, à esquerda, não contam para a história, pois tanto quanto sei não são nem foram fuzileiros. Aliás, o mais pequeno não tem sequer idade para isso.
Quanto aos outros dois, conviveram por algum tempo, na Escola de Fuzileiros, durante o ano de 1965. O mais novo, 1º Grumete Fz, Francisco Jordão, frequentava o «Curso de 1º Grau» que lhe daria acesso à promoção ao posto de Marinheiro, coisa em que não estava minimamente interessado, pois tudo o que ambicionava era pôr-se ao fresco, abandonar a Briosa, o mais depressa possível, o que viria a acontecer logo no início do ano seguinte. O mais velho era um dos sargentos que fazia parte da guarnição da Escola, o Sargento Paixão. Quando, ontem me remeteram esta foto, desafiando-me a identificá-lo, confesso que dei voltas e mais voltas ao miolo, sem nada conseguir. De facto 43 anos é muito tempo e as feições de cada um sofrem uma tal transformação que é normal não sermos capazes de as reconhecer.
Para quem conviveu com eles aqui fica a sua imagem actual, para ajudar a recordar e reconstruir a nossa história dos passados 43, quase 44 anos.
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