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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Os Graduados da CF4!

Lista dos graduados da Companhia de Fuzileiros Nº 4 de que o Filipe Cruz fez parte, comissão em Moçambique. Grande discussão tive a respeito do Sub-Tenente José Luís Sequeira Abrantes ter ou não feito parte da CF8 e eis aqui a prova de que ele chegou a Moçambique quando o pessoal da 8 já tinha regressado à Metrópole.
Custa-me acreditar que o 15292 (Escola de Março de 1961) já fosse sargento nesta data, mas é assim que está publicado no livro do Com. Sanches de Baena e é assim que aqui fica também.


1 T
Antonio Pereira Varandas
2 T
José Manuel Narciso de Sousa Henriques
2 T FZ RN
João Alberto de Bettencourt Dias
ST FZ RN
José Luís Sequeira Abrantes
ST FZ RN
Albertino da Silva
ST FZ RN
Mário Artur Rodrigues Almeida
ST FZ RN
João António Rodeia Peneque
ST MN RN
Mário Orlando Matos Bernardo
00402
SAJ FZ
Joaquim Martinho da Trindade
02393
1SAR FZ
Manuel Antunes
03524
1SAR FZE
Mário José Batista Claudino
03574
1SAR FZ
Álvaro Pedro Vasconcelos Saianda
10372
1SAR FZE
Fernando Gaspar Timóteo
04133
1SAR FZE
António Gonçalves Lopes
04642
1SAR FZE
Eduardo Antunes
02228
2SAR C
António Lopes do Lavadouro
03098
2SAR FZ
António Joaquim Branco
04148
2SAR FZ
Jorge dos Santos Sousa
04664
2SAR FZE
Virgílio Carvalho Serra
05258
2SAR FZ
António Gomes Cartaxo
05325
2SAR H
Énio José Gaspar
06047
2SAR FZE
José Coelho Coisinhas
06272
2SAR FZ
Henrique António Marques Madaíl
06682
2SAR FZ
José Marques Bonifácio
15292
2SAR FZ
Joaquim Gregório Mateus

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A rapaziada da 8!


Estação Radio Naval da Machava, pessoal da Companhia de Fuzileiros Nº 8, ano provável desta fotografia 1966. Entre as centenas de fotos que consegui reunir, esta é uma das poucas em que consigo identificar todos os camaradas que aqui aparecem. A saber (da esquerda para a direita):
Ezequiel, Pepe, Eleutério, Páscoa, Mocho e Jordão. Dois algarvios, dois figueirenses, um açoreano e um ribatejano. Todos vivinhos da Silva (tanto quanto sei) e o Pepe é o único que vive fora de Portugal. Vive nos EE UU e, da maneira que ele era um rapaz bem disposto, deve andar ainda a tocar este super violão que se vê na imagem... para animar os americanos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Boina azul ferrete!

A âncora foi também o emblema original dos fuzileiros portugueses, agora substituída por um emblema mais rebuscado. Esta boina que aqui vêem é de um fuzileiro de Moçambique que actualmente presta serviço na Base Naval de Metangula, a tal que deixou saudades a tanta gente. Eles, os fuzileiros moçambicanos, herdaram muitas coisas que no passado foram nossas e a boina foi uma delas. No Niassa tudo que lá existe e presta para alguma coisa era da Marinha de Guerra Portuguesa e é hoje da de Moçambique. As nossas velhas lanchas de fiscalização Marte, Urano e Saturno continuam a mostrar o que valem singrando as ondas do lago como no nosso tempo, entre Metangula, Cobué e Meponda, levando os fuzileiros a bordo.
A operação montada para as levar do Oceano Índico até ao Lago Niassa vai ficar registada como uma façanha épica na História de Portugal e espero que na de Moçambique também.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vão por mim que eu sei o que digo!


A melhor fisioterapia para evitar a artrose nas mãos!

Fuzileiro «Papa Milhas»!


De seu nome Camarada este algarvio de Vila Real de Santo António é um camarada de comissão e um grande camarada para aqueles que têm a honra de ser seus amigos.
Durante a festa do Cinquentenário da nossa recruta posou para a fotografia junto do Guião da CF2 em recordação dos tempos em que pertenceu a esta Unidade de Fuzileiros que fez comissão em Moçambique. Lá conheceu uma rapariga sul-africana com quem viria a casar e partilhar a sua vida de aventuras até hoje. Passou muitos anos na Africa do Sul, correu meio mundo e quis acabar os seus dias na terra que o viu nascer. Tem 72 anos de idade, muita energia e trabalha ainda como fogueiro-motorista nos barcos de recreio da foz do Guadiana.
No título desta mensagem usei a designação de Papa-Milhas por causa de um feito que ficou na história. Ele atravessou os Estados Unidos, de costa a costa, a correr. São mais de 3.000 quilómetros! Fala-se muito e fazem-se grandes reportagens por muito menos que isso.
E há outra aventura que vale a pena referir aqui também. Para auxiliar um amigo com deficiência, ele e um outro filho da escola decidiram fazer um peditório ambulante. A ideia era caminhar ou correr de Lisboa até Vila Real e ir pedindo a todos que encontrasse pelo caminho. Montou-se a caravana com cartazes, carro de apoio e acompanhantes para dar um espectáculo que motivasse as pessoas a contribuir para o peditório. E qual o mérito do Camarada? Pois, correu de Lisboa até à foz do Guadiana sem a companhia de ninguém, os outros foram todos bem acomodados dentro dos carros. Não sei quantos dias demorou, nem quantos quilómetros fazia por dia, mas imagino que, pelo menos, uma maratona completa por dia teve que fazer. É de se lhe tirar o chapéu!
Como costuma dizer-se - a sua vida dava um livro!