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quarta-feira, 31 de março de 2010

Ser Fuzileiro

I

II

III


A RTP fez um documentário sobre o curso de Fuzileiros. Não faço qualquer comentário sobre o mesmo, não há nada a acrescentar ou a tirar, está lá tudo o que é necessário!
O documentário encontra-se em alguns domínios na net. No entanto a casa dele on-line é aqui, no Escola de Fuzileiros (digo eu). São nove os vídeos vou dividi-los em séries de três . Amanha há mais.

domingo, 28 de março de 2010

A BANCA SUIÇA TEM QUE NADAR PARA NÃO IR AO FUNDO!

...oOo...
A maior lavandaria de dinheiro do mundo ameaça
falir e poderá arrastar consigo, um país inteiro!!!

(Será isto a verdadeira conspiração
"for the New World Order Government?")

União de Bancos Suíços, a coisa está muito feia! Está pegando fogo!
Agoniza o segredo bancário suíço. Artigo de Gilles Lapouge - Paris.
A Suíça tremula. Zurique alarma-se. Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço.
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.
A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça - viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para fraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada, tranquilamente.
Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais!
O banco protestou. A Suíça está temerosa. O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal. Mas como resistir!?
A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios.
Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido. O segredo bancário suíço não é coisa recente.
Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714. No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.
Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe económica.
Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União de Bancos Suíços custaria 300 bilhões de francos suíços ou 201 milhões de dólares.
E não se trata apenas do UBS. Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira. O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três trilhões de dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os activos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros "offshore" do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente.
Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos.
O manejo do dinheiro na Suíça diz Ziegler, reveste-se de um carácter sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica, que nenhuma palavra deve macular e realizam-se em silêncio e recolhimento...
Onde param as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi? Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobutu do Zaire, Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti, de Mugabe do Zimbabwe e da Máfia Russa?
Quantos actuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como Presidentes de Municípios têm chorudas contas na Suíça?
Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas tornam-se impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países que indevidamente espoliaram?
Porque após a morte de Mobutu, os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suíça?
Tudo lá ficou para sempre e em segredo...
A agora surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.
Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim, em preparação ao encontro do G-20 em Londres, França, Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
"Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional", vociferou a chanceler Angela Merkel.
No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico, Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias europeias. Vale observar, contudo, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adoptadas contra os paraísos fiscais.
Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário. Mas até agora, em razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas eram abortadas.
Hoje, estamos em crise. Viva a crise!!!
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido. Hoje ele é presidente. É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no país.
Nos anos 30, os americanos conseguiram laçar Al Capone.
Sob que pretexto? Fraude fiscal.
Para muito breve, a queda do império financeiro suíço!

sábado, 27 de março de 2010

À SAÚDE DOS BRIOSOS FUZILEIROS!


...oOo...
Bebam porque estais perdoados; assim reza a oração!
Que tenham um bom resto de fim-de-semana! E para os benfiquistas, subentendendo que irá ganhar, não abusem das “coronitas” porque o excesso afecta as vossas “barriguitas”… Caso o Benfica não chegue lá, por favor peçam-me desculpa que eu aceito.

FUZILEIRO AVENTUREIRO!

...oOo...

Belo de nome, belo para as cachopas, para a aventura o primeiro!

Olá Escola!
Não posso deixar passar esta fase da tua descoberta sem trazer à tona esta tua peripécia/história. Estou contente por teres sido encontrado pelo homem GRANDE destes imbróglios, mesmo lá dos confins da Póvoa, quando eu que vivo tão perto, não o consegui, apesar de ter ido ao Consulado de Toronto pedir que me informassem sobre o teu endereço, disseram redondamente, depois de lhes ter explicado a simples razão do porquê do meu pedido, que por motivos de confidencialidade, não poderiam assumir essa responsabilidade.

Assumo, que te deves lembrar daquele casual encontro que tivemos no Restaurante Império na College Street, no princípio dos anos 70? Gostei daquele encontro, pena foi que perdêssemos contacto, mas a vida profissional obriga a estas coisas, mas graças à NET e ao Timoneiro Carlos isto jamais irá parar amigo, faz de conta que passará a ser o quotidiano jogo de cartas na nossa juventude da terceira idade. Em baixo, podes ver o que escrevi em 2008 sobre o nosso encontro e a nossa conversa, espero que te agrade.

Um abraço!

Sábado, 29 de Novembro de 2008

“Relembrando o "Peniche"!

Hoje, Filhos da Escola, vamos relembrar o Peniche, mais conhecido por “Fragata” porque segundo o que o Carlos afirmou, foi um dos que veio da Fragata D. Fernando. Este rapaz foi /é (?) um aventureiro tipo Fernão Mendes Pinto, que andou lá pelo Oriente. Só que o nosso escola, não foi vendido como ele dezassete vezes como escravo... Rapaz cheio de tribulações a que eu não vou referir, por limitação de dados meus concretos. Ficará isto pois, a cargo de alguém, conhecedor das peripécias deste aventureiro. Venho a encontrar o Peniche por casualidade, cá em Toronto por volta de 1973. Encontro-o um rapaz diferente, cheio de coragem, entusiasmado, muito em especial notei nele uma vontade férrea em formar família. Pois segundo me disse, tinha casado e morava na cidade de Windsor, cidade frontal à cidade dos carros nos EUA- Detroit. Falamos sobre a peripécia de que mais a baixo descrevo, onde ele a comprovou, e muito mais... Depois disso nunca mais vi este camarada, só sei que muitas, mas não boas, aventuras continuaram a assolar este nosso colega!

Vamos pois à peripécia:
O Peniche e aquele sargento, a que me referi no artigo anterior, que todos conhecem (não menciono nome por consideração a membros de família), eram como cão e gato! Lembro-me um dia, quando, ao encherem-se de razões o brutamontes estatelou o escola no chão, de barriga para o ar com um joelho no peito, berrando que fazia e acontecia se este não mudasse de atitude etc; etc. (...) Uma posição horrivelmente humilhante, de fazer qualquer um de nós perder a cabeça. Mas por ordem do destino, o nosso Peniche fez de fascina por uns tempos na messe dos sargentos. Certo dia, este camarada serve vinho ao tal dito, e aquele, complicando que o vinho não era do mesmo do dia anterior, e que trouxesse igual, ameaçando que o endireitava duma vez para sempre... O nosso Peniche não está com meias medidas, vai direitinho à dispensa do vinho, enche outro copo do mesmo vinho, manda-lhe duas cuspidelas, mexe-o, e vai entregá-lo à peste, e este exclama! -“Este é que é bom! Até parece espumante lá do norte!” O Peniche para com ele: “toma que é para aprenderes, meu isto... meu aquilo.” Pena é que esta passagem tenha uma conotação tão negativa, mas são realidades, às quais, jamais poderemos fugir. Peniche, oxalá a sorte te bafeje agora, porque no fundo fostes, és e serás sempre um Filho da Escola. Bem-hajas.”

Escreveu.

Leiria (15683)

A primeira de todas as Companhias!

Como neste blog cabe tudo o que refira a fuzileiros e suas unidades, eis algumas fotografias remetidas pelo António Páscoa, referentes à sua comissão na CF1, em Angola. O Páscoa pertence à escola de Setembro de 1962 e fez meia comissão na CF1, de 1963 a 1964. Depois, em 1965, seguiu comigo e com outros antigos camaradas da CF1, para Moçambique, incorporados na CF8. Aqui ficam as imagens que se referem a uma visita à Fábrica de Cerveja "Cuca". Loirinha, fresquinha, melhor só a Laurentina!

Depois de umas cervejinhas, a pega de caras!
No decurso da «operação»
Recordação para o álbum de família
Todos de «ponto em branco»!
Os convidados da «Cuca»

sexta-feira, 26 de março de 2010

Companhia Fuzileiros nº10 Moçambique 71/73


Somos poucos, mas bons!

Esta é uma afirmação que se lê, de vez em quando, para marcar alguma pequena vitória de algum pequeno grupo que precisa melhorar a sua auto-estima. No nosso caso particular, co-autores deste blog, eu poderia dizer o mesmo. Mas isso não me deixa melhor nem pior do que antes.
Cada um escreve aquilo que lhe dá na real gana e eu tomei a meu cargo fazer a apologia da Companhia Nº 8 de Fuzileiros. Contava que fossem aparecendo alguns filhos da escola, para engrossar a equipa e alargar o âmbito destes escritos, mas nada disso aconteceu até hoje. Na verdade são muito poucos aqueles que usam a internet e manifestaram a sua presença.
O Carlos Garoupa, o António Páscoa, o Américo Laranjeira, o Moisés Almeida, o Vitor Santos e o Fernando Pires, são aqueles com quem mantive contacto até agora, mas, com excepção do Páscoa, ninguém tem ajudado em nada. Onde é que está a vossa solidariedade, pessoal? Apareçam, digam da vossa justiça!
Além dos nomes acima mencionados, não há por aí mais ninguém a ler isto e ficar caladinho como um rato?
Espreitem, deitem a cabecinha de fora para eu os ver! Ou estão com vergonha?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Portugal - O Maior!

PORTUGAL marca a diferença na capacidade criativa!
Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.
Testaram-na nos Estados Unidos (New York) e, em 5 minutos, apanhou 1500 gatunos.
Levaram-na para a África do Sul - Pretória e em 3 minutos, apanhou 3500 gatunos.
Em São Paulo - Brasil, em 2 minutos, apanhou 6000 gatunos.
Trouxeram-na para Lisboa e, num minuto, roubaram a puta da máquina...!
Este caso está em segredo de justiça para se apurar se faz parte do processo "Face Oculta", uma vez que a referida máquina, a esta hora, já deverá estar na sucata.

quarta-feira, 24 de março de 2010

SOIS OS MAIORES...


... e indubitavelmente sois os melhores!

Obrigado pela vossa consideração amiga do meu bem-estar. É de mais! Mesmo depois de vos deixar a nota exposta afirmando que o meu parar deveu-se a nada mais nem menos do que problemas de computador… e vocês quase não acreditaram!

É sem dúvida, de se louvar os sentimentos de solidariedade e camaradagem que ainda permanecem em nós depois destes anos todos que nos têm separado a esta parte!

Prova evidente que a marinha é, sem sombra de incertezas, uma tropa à parte! Como pode ser isso, que exista ainda o interesse numa amizade tão harmoniosa, de natureza tão sólida da qual tão abastadamente vamos comungando!?

Oxalá os anos passem mas que a saúde vá prevalecendo para nos alimentar a alma e saciar a sede da amizade.

Todos dias vamos sendo aliciados com boas-novas de que mais alguém aparece com saúde para dar e vender! (…)

Que finalmente todos os “Algar véus” já fazem parte do plantel de todos nós!

Que o Jordão, o inédito pesquisador, jorrando saúde por todos os poros do seu ser, depois de ter sido submetido a cuidados médicos, lá longe na diáspora, já envolto no nosso Portugal, na procura e ajuntamento dos digníssimos elementos da companhia 2, a mais castiça de todas, desflorando tudo quanto era novo em terras da “boa-gente”, no principio da década dos sessenta…

Voltei para ficar! Oxalá, vós todos me façam companhia por muitos e melhores anos, já que pedir não é pecado!


Este meu gesto junto ao mar, simboliza um abraço a todos vós do meu aquém para o canteiro do além-mar que é vosso a tempo inteiro, e, meu vai sendo só aos soluços… Que raiva!


Setembro fará parte do soluço que aliviará o saudosismo que me martiriza o corpo e a alma, se o Bom Deus assim quiser…


Salute!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Os Açores e o Pepe!

De vez em quando penso no Pepe. Ele era dos Açores e nunca mais o vi depois de regressarmos de Moçambique. Em contacto com um dos outros filhos da escola de Setembro de 64, fui informado que ele teria casado com a filha de um industrial de Santarém e morava perto da Estação dos Caminhos de Ferro dessa cidade. Pedi a um amigo que reside em Santarém que investigasse essa possibilidade, mas nada descobriu. Segundo ele o Pepe regressou aos Açores e vive em Vila Franca do Campo. Pode ser que isso não corresponda à verdade, mas há sempre uma possibilidade de isso acontecer. Por isso e por acreditar que a internet é o meu melhor aliado nesta tarefa de contactar os camaradas perdidos, vou deixar aqui uma fotografia que o Cristo me enviou há tempos e pedir aos açorianos de Vila Franca do Campo que o possam reconhecer (na imagem ou pelo nome) que lhe transmitam este recado.

Pepe ou José Maria Amaral Silveira Medeiros (ao centro)

Viva a CF8!

O Américo leu a minha mensagem e enviou-me um mail comentando aquilo que eu disse. E além do comentário enviou-me também duas coisas que aqui vos vou mostrar. A primeira é o símbolo da nossa Companhia, aquela que nos juntou em Moçambique. E a segunda é um louvor colectivo que eu já tive na minha caderneta, mas que foi retirado, não sei por quem, antes de eu sair da Marinha. São coisas com grande significado para quem pertenceu a esta unidade de fuzileiros.
Emblema da Companhia Nº 8 de Fuzileiros
Louvor de fim de comissão

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cobué - 1967!

Hoje fui visitar o Américo Laranjeira que mora em Vila do Conde. Moramos a uns curtíssimos 3.000 metros de distância um do outro, mas é raríssimo vermos-nos. É uma daquelas coisas que não tem explicação, acontece simplesmente e eu também não procuro entendê-la.
Estivemos a tentar juntar nomes e fotografias na tentativa de identificar o pessoal da Companhia Nº 8, mas não é tarefa fácil. Lembramos aquelas caras na perfeição, mas juntar-lhe um nome não é pêra doce. Pouco adiantei na minha investigação.
No entanto considero a minha visita proveitosa, pois trouxe uma bela foto do nosso camarada, tirada na praia do Cobué, em 1967, onde se vê na perfeição o cais de acostagem das lanchas, além de uma LDM que lá está atracada.

Amigos, deixai-me sonhar...

A idade vai passando
Os dias correm a voar
Eu vou calcorreando
Com passos lentos, devagar
Longe da costumada pachorra
Dos meus versos a rimar
Porque a vida é uma porra
Por isso, deixai-me sonhar...
Deito-me tarde
Acordo cedo
Mal se nota a aurora
Pouco durmo, tenho medo
Foi-se a mocidade
E, esta velhice d'agora
Não me dá tempo p'ra desforra...
Porque, sendo Verde
Sinal de esperança
De saciar a sede
Surge pois a confiança
Esperança é minha esposa
Existe essa coincidência
Porque nos versos ou na prosa
Sai da minha inteligência
A vontade de lutar
Pela minha sobrevivência
Por isso, deixai-me sonhar...
E, hoje, Dia do Pai
Lembrando a sua tenacidade
Da força dos seus braços
Da ideia não me sai
Aquele colosso de bondade
Para vós Pais, para ti, Pai
Eternos e saudosos abraços
Pois, nunca é demais clamar
Tenho saudade dos seus tratos
Amigos, deixai-me sonhar...

Avarias & Cia!

Estava preocupado com a ausência do Leiria (do Verde e outros também) e mandei um recado para Toronto para saber o que se está a passar com ele.
Hoje ele fez-me um curto telefonema confirmando que é tudo culpa do computador. Com ele está tudo bem.
Agora é só esperar que as coisas voltem ao normal.

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Máquina dos sonhos!

Ontem tive notícias do Fernando Pires (1845/64) respondendo a uma solicitação minha para me enviar alguma fotografia que tivesse dos tempos da CF8.
Acho que nunca referi aqui isso, mas a verdade é que estes grumetes de 64 que me acompanharam na comissão da Companhia 8, seriam os meus camaradas de recruta se eu não tivesse ido para a Marinha como voluntário. Todos, eles e eu, somos nascidos no ano de 1944, o que representa uma afinidade especial entre nós.
Das fotografias que me enviou, vou oferecer-vos esta que vêem abaixo que foi tirada em Vila Luísa, a norte de Lourenço Marques. Ao fundo, ao lado direito da casa que se vê na imagem, pode avistar-se uma nesga do rio Incomáti que por ali passa em direcção ao Oceano Índico, onde desagua.
O Triumph Spitfire, a que o Fernando se encosta era pertença do Valter e foi durante algum tempo o nosso cartão de visita para «deslumbrar» as miúdas da capital de Moçambique. Vivemos aventuras indescritíveis com este carro! Que pena só termos 20 anos uma vez na vida!

sábado, 13 de março de 2010

Cerveja 2M!

A exemplo do que acontece no blog da Companhia 2, também aqui se nota que todo o mundo desertou. Acredito que tenham encontrado melhor divertimento e não lhes quero mal por isso. Cada um é como cada qual e a empreitada a que meti ombros é da minha única e exclusiva responsabilidade, não tendo por isso que me queixar.
E assim sendo vou oferecer-vos mais uma fotografia que mostra o pessoal da Companhia 8 de visita à Fábrica de Cerveja 2M, no vale do Infulene. Eu, se bem me lembro, nunca tive o prazer de participar nessas visitas. Eu era mais Laurentina!


Aceitam-se palpites para identificação dos camaradas que aqui fizeram pose para que nós, passados uns bons 44 anos, possamos estar aqui a mandar palpites sobre quem é quem.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Sargento Moisés!

O Américo Laranjeira vem mantendo correspondência com o Moisés Almeida, 2º Sargento Fuzileiro da CF8 e hoje reformado com a patente de Capitão-Tenente da Armada Portuguesa. Em conversa com ele disse-lhe que tinha recebido umas fotografias do Moisés e que brevemente as publicaria aqui. Por razões diversas, que não vêm ao caso, só hoje aqui vos trago a primeira delas e, como teria que ser, a primeira é aquela em que aparecem as duas versões do nosso camarada de armas, a de então junta com a de hoje. Para que todos possam apreciar o que a "Marcha do Tempo" fez com ele.
E, muito especialmente do lado do Américo, espero aqui um comentário a preceito!


Velhas fotografias... novas emoções!

É um facto que não me têm vindo parar ás mãos muitas fotografias em que apareçam os oficiais que nos comandavam. Parece-me saber qual a razão para que isso aconteça. Por razões de disciplina e coisas que tais, na Marinha, Praça convivia com as outras Praças, Sargento com os outros Sargentos e Oficial com os outros Oficiais. Assim sendo, não havia muitas hipóteses de o fotógrafo os apanhar juntos, não é verdade?
Quando, há dias, falei com o 2º Comandante da CF8, pedi-lhe que me enviasse algumas fotografias da época, se as tivesse. Pois enviou-me esta que podeis ver abaixo, onde ele aparece no topo da mesa.
Para além dele, reconheço perfeitamente o Sargento Maltez, o Arlindo (filho da escola do Leiria) e o Ferreiro (filho da minha escola). E, se me não engano, um dos grumetes que aparece em pé, do lado esquerdo é o Pires com quem falei há dias e com quem contactei por mail. Aos outros, embora reconheça as caras, não consigo atribuir um nome.

A Raça do Alentejano!

O meu amigo «Jota», um amigo da blogosfera, enviou-me esta espécie de "Análise social" sobre o indivíduo nascido no Alentejo. Como não sou avarento, nem egoísta, não quis guardar só para mim e, porque tenho muitos filhos da escola alentejanos, estou convencido que eles vão gostar de lê-la também.
Oram então leiam lá com atenção:
»»»
O Alentejano...
É, assim, a modos que atravessado. Nem é bem branco, nem preto, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho.... E também não é bem judeu, nem bem cigano. Como é que hei-de explicar? É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão.
- Dos amarelos, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie".
- Dos pretos, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da vida.
- Dos judeus, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e autobiográficas.
- Dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial de nos escarrancharmos nos camelos.
- Dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que são eles que nos estão a enganar a nós.
- Dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto.
- E dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.
O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada, ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientesde cada uma das raças. Não é fácil fazer um alentejano, por isso, há tão poucos.
É certo que os judeus são o povo eleito de Deus. Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus - nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua qualidade.
Conhecem, por acaso, alguém que preste que já tenha sido eleito para alguma coisa? Até o próprio Milton Friedman reconhece isso quando afirma que «as qualidades necessárias para ser eleito são quase sempre o contrário das que se exigem para bem governar».
E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano? Era um descanso!
«««

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ai… os meus PEC…ados!

Nesta questão do PEC
Quantas vezes podem pecar?
Serão apenas sete
Ou tantas, que se calhar
Mais que setenta vezes sete
Nem darão para contar!
E, assim continua o frete
Nesta fraca legislatura
Correndo para a retrete
Com enorme soltura
Mas, falemos português
Dizendo doutra maneira
Ninguém pode ser cortês
Com tamanha caganeira
Na retrete, lugar solitário
Onde a vaidade se apaga
Faz força qualquer ordinário
E, todo o forte se caga!
Assim, vai Portugal
A cagar, são todos valentes
Carregados com impostos
Ficam com a merda nos dentes
Alguns sempre bem-dispostos
Satisfeitos, radiantes e contentes
O Governo, deita carga para cima
O burro ainda mais se arca
Eles fazem a vindima
Nós bebemos a zurrapa
Até brindam com um “Porto”
Que perde nos “Campeões”
Com gosto ou desgosto
Vamos ficando sem os tostões!
Triste fado, que dá azia
Em vez de maré cheia
Temos maré vazia
Haja alguém com ideia
Para trazer boa maresia
Nesta praia abandonada
Deste Portugal sisudo
Sem onda de cortesia
Eles comem tudo 
Não deixam nada…
Coitados dos pobres
Apesar de seus esforços
Fica tudo para os nobres
Que nem deixam os ossos…

terça-feira, 9 de março de 2010

My Dear Friend twenty-nine or Carlos Manuel!

Congratulations dear friend,
another year has passed,
my birthday is not punishment,
is a sign that we lasted.

For our friendship, a hug,

Green

O rei faz anos mas não vai nu

wedding anniversary party.

Happy birthday Capitano!

Singing along…
Happy birrrthday to youuu!
Happy birrrthday to youuu!
Happy birrrthday deear Caaarlos!
Happy birrrthday to youuuuu!

Cantarolando…
Parabéns a vocêêê!
Nesta data Queriiida!
Muitas felicidaaades!
Muitos anos de viiida…

Palminhas... palminhas!

domingo, 7 de março de 2010

CF8 - Grumetes!




CF8 - Graduados!




É ASSIM A VIDA


Não se deve dizer - desta água não beberei
Há pouco mais de dez anos, quando Timor era palco da destruição provocada pelas milícias pro-indonésia e em todo o mundo se multiplicavam as manifestações de solidariedade e o envio de ajuda financeira, Alberto João Jardim garantia que a Madeira não daria um tostão, que cada um se deve governar por si.
No entanto agora, depois da tragédia que se abateu sobre a ilha, a Madeira vai contar com muita ajuda, de dentro e de fora, e, entre essa, com 750 mil dólares oferecidos pelo governo timorense. Não sei se os ecos dos dislates de Jardim terão nesses tempos idos chegado a Timor. Se sim, isto é uma bofetada de luva branca; se não, é apenas a demonstração do provérbio que afiança que pela boca morre o peixe.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Gamanço

 
Por Artur/Leiria
Nota: Um dia destes o comandante “Tintinaine” manda-me à fava por ir introduzindo algo que não é muito apropriado para um blogue de fuzileiros, mas como o assunto tem a haver com todo o cidadão desta “wonderlândia” vou imprimindo até que ele afine…

É fartar vilanagem! 
Viva a democracia em Portugal...

A senhora deputada pelo PS, sra. dona Inês de Medeiros anda a viver à pala de todos nós. E também é mentirosa. 
Inês de Medeiros, moradora na rua de Santa Catarina, em Lisboa, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa.
Agora, diz ( mente) que mora em Paris e quer que eu (e tu, amigo leitor, e tu) lhe pague uma viagem semanal de ida e volta para Paris. Em Classe Executiva, claro está, que a classe económica não faz jus à sua categoria (se fosse ela a pagar, até em «low-cost» viajava; como sou eu a pagar, tem de ir em Executiva).
Diz que os filhos estão lá a viver. E que tenho eu com isso?
O PS, como seria de esperar, está a usar todas as artimanhas para ver se passa. Equipará-la a deputada eleita pelo círculo da Europa foi a proposta do inefável José Lello. E no final, claro que eu – e tu, amigo leitor, e tu – vou pagar as viagens a mais uma que anda a parasitar o Erário público. Diz que é para ver os filhos que moram em Paris. E se morassem nas Seychelles, eu também tinha de pagar?
Leiam para ficarem a saber como é... por este andar só de G3!

quinta-feira, 4 de março de 2010

In Memoriam!

Na conversa com o nosso 2º Comandante, Carlos Garoupa, tomei conhecimento de que o Tenente Saltão já faleceu. Através desta curta notícia que serve para dar conhecimento do triste acontecimento aos filhos da escola que compunham aquela Companhia, quero também prestar-lhe a devida homenagem, como camarada de armas e comandante do meu pelotão.
Que descanse em Paz!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Luta pelas fotografias!

Guiado por um amigo, antigo oficial da Reserva naval, encontrei, na internet, várias fotografias dos oficiais que fizeram comissão comigo na CF2. E descobri também que os oficiais (sub-tenentes) da CF8 pertenciam ao 7º CEORN e através desta informação descobri a foto de grupo do referido curso que podem ver abaixo.


Com excepção do Dr.Noivo todos os outros aparecem nesta foto (Ferraz, Ribeiro, Barrocas, Saltão e Abrantes) embora eu não consiga identificar nenhum deles.

Falar bem o português

Por Artur/Leiria
Estava a Edite Estrela numa bomba da A2 a caminho do Algarve quando vê começarem
a chegar muitas motos. Quando um dos motociclistas lhe passa ao pé, ela pergunta:
-Desculpe, mas aonde vão todas estas motos?
- Vamos para Faro. - Diz o motociclista
Imediatamente a Senhora Dona Edite Estrela, com um sorriso condescendente, diz:
-Lamento, mas o que disse não está correcto.
-Ahn? (que é como quem diz: desculpe não percebi, importa-se de repetir)
-O senhor é de Lisboa?
-Sou. Porquê?
-Então deveria ter dito 'Eu vou a Faro', porque isso implica que vai e volta .
Se disser 'Eu vou para Faro' isso implica que vai e não volta, o que não é correcto.
O motociclista começa então a fazer uma cara de concentração à Edite.
-Não está a perceber o que eu disse? Pergunta ela, muito solícita
-Não, não! Eu percebi! Estou é a pensar se a mando à merda... ou para a merda...

No Reino Unido é assim!

Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente. Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos":
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias); detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não Deputados que trabalham (???) na Assembleia têm um subsidio equivalente a 80% do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00EUR lá dentro ganharia 1800,00EU. Porquê? Profissão de desgaste rápido?!!...
E porque é que os jornais não falam disto?!? Pacto secreto?!?

terça-feira, 2 de março de 2010

Descontracção total!

Por Artur/Leiria

Como se pode ver nesta congelação no espaço e tempo, as prioridades a meu ver, estão totalmente de pernas para o ar! Aqui, não importa morrer, o que interessa é que fique a prova de que a coragem suplanta tudo, quando a alma é grande! Se é!

Segundo as escrituras esta jamais morrerá (!), mas eu cá por mim, quero-a bem juntinha à matéria, para que possa compartilhar conscientemente destas cenas descabidas, por muitos e alegres anos, com os colegas proprietários ainda dum corpo e duma alma.

E esta hein?