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sábado, 27 de março de 2010

FUZILEIRO AVENTUREIRO!

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Belo de nome, belo para as cachopas, para a aventura o primeiro!

Olá Escola!
Não posso deixar passar esta fase da tua descoberta sem trazer à tona esta tua peripécia/história. Estou contente por teres sido encontrado pelo homem GRANDE destes imbróglios, mesmo lá dos confins da Póvoa, quando eu que vivo tão perto, não o consegui, apesar de ter ido ao Consulado de Toronto pedir que me informassem sobre o teu endereço, disseram redondamente, depois de lhes ter explicado a simples razão do porquê do meu pedido, que por motivos de confidencialidade, não poderiam assumir essa responsabilidade.

Assumo, que te deves lembrar daquele casual encontro que tivemos no Restaurante Império na College Street, no princípio dos anos 70? Gostei daquele encontro, pena foi que perdêssemos contacto, mas a vida profissional obriga a estas coisas, mas graças à NET e ao Timoneiro Carlos isto jamais irá parar amigo, faz de conta que passará a ser o quotidiano jogo de cartas na nossa juventude da terceira idade. Em baixo, podes ver o que escrevi em 2008 sobre o nosso encontro e a nossa conversa, espero que te agrade.

Um abraço!

Sábado, 29 de Novembro de 2008

“Relembrando o "Peniche"!

Hoje, Filhos da Escola, vamos relembrar o Peniche, mais conhecido por “Fragata” porque segundo o que o Carlos afirmou, foi um dos que veio da Fragata D. Fernando. Este rapaz foi /é (?) um aventureiro tipo Fernão Mendes Pinto, que andou lá pelo Oriente. Só que o nosso escola, não foi vendido como ele dezassete vezes como escravo... Rapaz cheio de tribulações a que eu não vou referir, por limitação de dados meus concretos. Ficará isto pois, a cargo de alguém, conhecedor das peripécias deste aventureiro. Venho a encontrar o Peniche por casualidade, cá em Toronto por volta de 1973. Encontro-o um rapaz diferente, cheio de coragem, entusiasmado, muito em especial notei nele uma vontade férrea em formar família. Pois segundo me disse, tinha casado e morava na cidade de Windsor, cidade frontal à cidade dos carros nos EUA- Detroit. Falamos sobre a peripécia de que mais a baixo descrevo, onde ele a comprovou, e muito mais... Depois disso nunca mais vi este camarada, só sei que muitas, mas não boas, aventuras continuaram a assolar este nosso colega!

Vamos pois à peripécia:
O Peniche e aquele sargento, a que me referi no artigo anterior, que todos conhecem (não menciono nome por consideração a membros de família), eram como cão e gato! Lembro-me um dia, quando, ao encherem-se de razões o brutamontes estatelou o escola no chão, de barriga para o ar com um joelho no peito, berrando que fazia e acontecia se este não mudasse de atitude etc; etc. (...) Uma posição horrivelmente humilhante, de fazer qualquer um de nós perder a cabeça. Mas por ordem do destino, o nosso Peniche fez de fascina por uns tempos na messe dos sargentos. Certo dia, este camarada serve vinho ao tal dito, e aquele, complicando que o vinho não era do mesmo do dia anterior, e que trouxesse igual, ameaçando que o endireitava duma vez para sempre... O nosso Peniche não está com meias medidas, vai direitinho à dispensa do vinho, enche outro copo do mesmo vinho, manda-lhe duas cuspidelas, mexe-o, e vai entregá-lo à peste, e este exclama! -“Este é que é bom! Até parece espumante lá do norte!” O Peniche para com ele: “toma que é para aprenderes, meu isto... meu aquilo.” Pena é que esta passagem tenha uma conotação tão negativa, mas são realidades, às quais, jamais poderemos fugir. Peniche, oxalá a sorte te bafeje agora, porque no fundo fostes, és e serás sempre um Filho da Escola. Bem-hajas.”

Escreveu.

Leiria (15683)

3 comentários:

  1. Oh Peniche, filho da escola, lembra-te que ainda estou à espera das fotografias prometidas!

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  2. Dom Carlos!
    Falei hoje com nosso homem, vende entusiasmo por todos os poros do seu ser!
    Vai mandar-me os seus endereços para eu lhe fornecer todos os nossos dados para, com a ajuda duma filha ou nora, poder compartilhar desta virtualidade. Disse-me que tem 10 netos e que a vida lhe corre às mil maravilhas! Ainda bem porque o nosso Fernão Mendes Pinto, das peripécias connosco vividas, MERECE!

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  3. Tenta manter-te ligado a ele pois eu já não sei mais que fazer. Aos meus mails ninguém responde, não entendo porquê!
    Hoje enviei-lhe o convite, tal como a ti. Vamos ver se reage!

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