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terça-feira, 30 de junho de 2009

Páscoa Querido!

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Atenção, não estou a chamar querido ao filho da escola aqui retratado! É mesmo o nome dele!
Neste caso não fui eu que o encontrei, foi ele que me encontrou a mim. Como vos tenho vindo a dizer a internet é a coisa mais importante no mundo das comunicações modernas. Sinceramente não me consigo recordar de toda a gente que fazia parte da Companhia 8, tal como não me lembrava de todos os que constituíam a Companhia 2. Por isso me socorri das listas onde aparecem os números e nomes de toda a gente. Só que mais uma vez há um erro imperdoável. O nome do nosso camarada António Páscoa Fernandes Querido não consta lá. Foi portanto com surpresa que um dia destes recebi um telefonema dele a contar-me que descobriu este blog e viu a notícia do nosso encontro, em Aveiro, no próximo sábado. E assim fica o erro (ou falha) corrigido. Já está incluído na minha lista.
É formidável que ele seja um dos navegadores da "net" pois assim conseguimos encontrar-nos e manter-nos em contacto. E como vêem já houve trocas de fotografias e tudo. Aí fica ele para vosso deleite. E, da minha parte, um grande abraço ao Páscoa Querido!

Um Castigo à Vista!



Por Artur/Leiria
Aqui vou precisar que alguns de vós me dêem uma pequena ajuda. Deverão lembrar com certeza, uma ou duas (?) viagens num navio de guerra, uma fragata, se não estou em erro (?) que fizemos de reconhecimento junto à costa da nossa tão saudosa ex-província de Moçambique!? Sei que um prisioneiro, pelo menos foi feito a norte da Beira numa ilha onde havia um belíssimo hotel, ao que me parece foi na ilha de Moçambique, seria? Lembro bem esta passagem porque, fui encarregue de tomar conta do pretinho cativo, enquanto o resto da companhia continuou em busca de outros cúmplices. Então para que o prisioneiro não desse à sola, e para que não ficasse eu em apuros, comecei a fazer cócegas na G3 e a fazer jogo de que estava a atirar como se estivesse a treinar, só sei que o pretinho se portou maravilhosamente bem, de olhos arregalados a olhar para o que eu ia fazendo!
Ora, no regresso a Lourenço Marques e para facilitar o trabalho do homem do armeiro, ordem foi dada para lhe darmos as G3s a granel e que, logo que chegássemos ao destino, cada um receberia uma espingarda qualquer, a qual seria trocada por aquela que o seu dono tinha na altura, até que todos e cada um conseguisse encontrar a própria. Que confusão não foi para alguns, no que me tocou a mim, entreguei e recebi umas 20, mas a minha, nem vista nem achada! Quando - o seu a seu dono - estava praticamente resolvido para quase todos os camaradas, alguém, não se soube quem, foi entregar uma G3 que estava abandonada encostada à parede da caserna debaixo do alpendre, ao comandante. Logicamente, e porque era a minha, sou chamado e convidado a entrar. Logo que a pala foi batida, perguntou qual a era a minha explicação em eu ter abandonado a minha espingarda na rua, respondi o que acabei de dizer em cima, e que ainda estava no processo de a encontrar, portanto que a minha procura por ela, ainda não tinha acabado… respondeu que não me dava um castigo porque não sabia quem a tinha abandonado, mas se soubesse, que levávamos os dois, e, que me fosse embora antes que mudasse de ideia. Ah Leiria! Leiria! Que te safaste desta! (...) Bati-lhe a pala, fazendo sentido ao mesmo tempo que os tacões estalavam, dei meia volta brusca, de corpo erecto e arranquei numa retirada fugaz! Agora gostaria de saber quem foi o escola, “amigo de Peniche”, que deixou a minha canhota encostada à parede naquele dia, o que me causou quase - um castigo à vista!

domingo, 28 de junho de 2009

Placa comemorativa da CF2!

Ontem, dia 27 de Junho, foi o Dia do Fuzileiro do Ano de 2009, celebrado como sempre na nossa Escola de Vale de Zebro. Por iniciativa do Jordão e do Guilherme e com a ajuda do Elvas e uma pequena contribuição pecuniária do resto da maralha, mandamos fazer uma placa evocativa da comissão de serviço da nossa Companhia, em Moçambique, e mandamos afixá-la no mural onde se encontram todas as outras. Centenas de pessoas por lá passaram, ontem, e tiveram hipótese de apreciar o resultado. Eu, como não pude estar presente, espero receber uma fotografia que depois publicarei neste espaço, para que a possam ver também.
Soube, também, que esteve lá o Floriano Cruz, meu amigo e companheiro de aventuras da CF2, a quem ainda não tive o prazer de reencontar, pois mora no Algarve. Também pedi para o fooooootografarem e me remeterem o resultado para o esparramar aqui. Estou ansioso por ver o seu apecto actual! Bem enviei um mail à sua filha Dora, pedindo as fotos, antiga e actual, mas não tive sorte nenhuma. Vamos a ver se agora tenho mais sorte!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O João Pires!

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O presidente da junta de freguesia de Proença fez o seu trabalhinho, tal como tinha prometido ao Américo. O nosso camarada João Pires (1093.64) afinal não mora bem em Proença, mas sim no lugar de Vale da Mua, freguesia do Peral, mas isso não foi dificuldade para o atencioso e diligente presidente da junta. Encontrou-o e pô-lo em contacto com o Américo. Pena ele não poder comparecer ao nosso convívio. Vive da agricultura e não deve ter a vida fácil. É o eterno problema da interioridade de Portugal. Quando passar por aqueles lados vou fazer-lhe uma visita.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Outrora sargentos, hoje oficiais!

Sargento David Maltez
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Daqueles que consigo recordar, o melhor sargento da nossa companhia. Felizmente consegui localizá-lo e convidei-o pessoalmente a aparecer em Aveiro, no próximo dia 4.
Prometeu-me que vai fazer os possíveis para não falhar. Como ele é originário de Aveiro, embora actualmente resida em Almada, quero crer que não vai falhar.
Vou torcer para que assim seja.
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Sargento ??????
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Ao telefone com o Sargento Maltez, perguntei-lhe se sabia dizer-me o nome deste seu camarada, também como ele, sargento na CF8. Disse-me que lhe parece tratar-se do Sargento Frederico Parreira. Ora eu acho que isso não pode ser pois o dito Sargento Parreira não pertenceu a essa Companhia. Temos que esclarecer este assunto durante o próximo encontro.


Sargento Enteiriço!

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Aí vai ele! O mesmo que podeis ver cada vez que entrais neste blog, na fotocomposião do cabeçalho. De todos os marinheiros, meus camaradas da CF8, parece-me que vai ser o único a fazer-me companhia na Estufa.
Apetece-me dizer que sou eu quem o segue, mas nunca me lembro de andar com o morteiro às costas! É pena a fotografia não ser mais nítida, mas melhor isto que nada!

Contagem decrescente!

Hoje é dia 23 de junho. Faltam 7 dias para o fim do mês. E mais 4 para o dia do nosso convívio. Ou seja, dentro de 11 dias estaremos de novo juntos, com os pés debaixo da mesa (como por aqui se diz) na Estufa. Como eu já temia, as respostas ao meu (nosso) convite não são entusiasmantes. Ou o pessoal já está a ficar farto destas organizações, ou a crise está a torná-los comedidos.
Temos um camarada em Alpedrinha, outro em Proença-a-Nova e ainda outro em Ansião que não querem (podem) aparecer, por razões de economia. Propus-lhe um plano que consistia em viajar em conjunto para dividir despesas. O Alpedrinha viajava por sua conta até Proença. Aí deixava o seu carro e apanhava boleia com o camarada que lá mora, até Ansião. Aí ficaria o segundo carro e viajariam, os três juntos no mesmo carro, repartindo as despesas, até Aveiro. De Alpedrinha a Proença, com as novas estradas que por lá existem agora, é um pulinho. De Proença a Ansião, um mais pequeno ainda. E de Ansião, pelo IC8, até apanhar a A17, é uma brincadeira. Daí até Aveiro são 45 minutos de autoestrada.
Parecia-me um bom plano, mas não os consegui convencer. Que talvez para a próxima vez, que isto foi um tanto ou quanto inesperado, que têm outros compromissos, enfim, a conversa do costume. Como diz o outro, isto é só para quem quer, não se obriga ninguém.

domingo, 21 de junho de 2009

Proença-a-Nova!

Embora pouco conhecida da maioria dos portugueses, também está no mapa. Nas muitas viagens que fiz por razões profissionais, muitas vezes passei nesta terra da Beira Baixa. E ás vezes perguntava-me se também haveria uma Proença-a-Velha, assim como Albergaria ou Montemor. Nunca tive curiosidade suficiente para procurar a resposta, mas acredito que exista.
Vem isto a propósito de termos pedido a ajuda do presidente da Junta de Freguesia de Proença para nos ajudar a descobrir por onde anda o João Pires, nosso camarada da CF8. O Américo Laranjeira cismou que queria ver o amigo no encontro de Aveiro e vá de pôr o homem a correr as freguesias do concelho, à procura dele. É assim mesmo. Eu já fiz a mesma coisa, ou pior ainda, para juntar a malta da CF2. Até a PSP andou de carro patrulha atrás do Ramiro! Faz parte do serviço público. Afinal para que lhe pagamos o ordenado?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Marinheiros da CF8

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Este era o grupo de Marinheiros da CF8 que eu gostaria de ver no próximo dia 4 de julho em Aveiro. Infelizmente alguns deles não poderão lá estar, a não ser nas nossas memórias, pois já partiram deste mundo. Estão neste caso os dois que ocupam o centro do friso inferior, o Conquistador e o Presunto.
Os dois que ocupam o centro do friso superior, o Viseu e o Arlindo, não sei por onde andam e é por isso impossível fazer-lhes chegar o recado.
Todos os outros poderiam lá aparecer se quisessem (ou pudessem, pois não sei a vida deles) mas duvido que os vá ver por lá.

O Djalma!

De seu verdadeiro nome Silvestre Faria, o Djalma tinha recebido o número 2003.64, desde que entrara para a Briosa. Djalma ou 2003, era como era tratado entre nós e do Silvestre Faria ninguém sabia. Às vezes, na distribuição do correio, alguém mais atento poderia fixar o nome, mas era raro isso acontecer.
Há dias disseram-me que ele era originário do mesmo concelho que eu, coisa de que eu não me lembrava já. Fiz umas pequenas investigações, junto dos outros filhos da escola da zona, e vim a descobrir que ele está em França. Ontem o Zé Silva (1995.64) esteve com ele ao telefone e aproveitou para lhe perguntar se ele não viria a Portugal nos próximos dias. Se fosse esse o caso poderia juntar-se a nós em Aveiro, no próximo dia 4 de julho. Mas não, disse que não tem quaisquer planos para vir cá nos próximos tempos.
É pena, mas fica para uma próxima oportunidade. Pelo menos já sabemos por onde ele anda.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Viseu!


O Belo! O Viseu!
Filho da escola do Leiria. Fez comigo comissão em Moçambique na CF8. Já me tinham dito que morrera. Depois que afinal estava vivo e vivia na zona de Almada, reformado como oficial da Marinha. Tentei encontrá-lo, mas ninguém sabia dar-me notícias dele. Há poucos dias descobri que morava no Vale Fetal, Charneca da Caparica. Deram-me o endereço, mas estava imcompleto. Mesmo assim escrevi-lhe uma carta. Que infelizmente veio devolvida. Mandei lá um emissário em pessoa ver o que se passava. Veio-me com a notícia que o Viseu deixou a família e partiu para Angola. Será verdade? Ou apenas meia-verdade? A informação não me satisfez e mandei investigar mais.
«Weiter machen», como dizem os alemães!
Logo que haja mais notícias, eu aviso.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fuzileiros


Espectacular foto dos Fuzos . É por causa disto e outras mais que Fuzo uma vez Fuzo para toda a vida.
Autor da foto davric

Em direcção à «Estufa»!

Olá pessoal!
O mapa que podem ver abaixo, para quem não sabe, pode ser arrastado de um lado para o outro, aumentado ou diminuido de tamanho, de modo a servir os propósitos de cada um.
Consultem-no à vossa vontade e não se percam no caminho.
Boa viagem.

Ver mapa maior

terça-feira, 16 de junho de 2009

Só para avisar que também vou!


Mar. Fuzileiro 8640.62 ou Manuel José Borges Enteiriço. Esta era a sua identificação em 1965 quando integrou a guarnição da CF8 destinada a Moçambique. Depois seguiu a carreira militar e hoje é reformado como sargento. Tinha sido já meu camarada na CF2, onde era o grumete mais marreta, somos, por isso, velhos conhecidos. Telefonou-me a avisar que quer vir ao nosso encontro de Aveiro. E que vem de comboio, pois não se sente com muita vontade de conduzir. Tenho que anotar na minha agenda para não me esquecer de o apanhar na estação dos caminhos de ferro, para o levar para a Gafanha.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Afinal, quem faz falta?

Ontem recebi um telefonema do amigo Adriano, morador em Tondela, a quem tinha convidado para se juntar à confraternização do pessoal da CF8, uma vez que tínhamos convivido em Metangula, durante um largo período.
Pensei que estava a ligar-me para me confirmar a sua presença. Afinal queria só dizer-me que, devido a outros compromissos familiares, não vai poder estar presente.
Quem vai ficar triste com esta notícia é o Licínio, grande amigo, filho da escola e filho da terra do Adriano, gostaria com certeza de poder encontrá-lo lá, em Aveiro, no próximo dia 4 de julho.
A mim resta-me apenas dizer como o Paulo Bento - só fazem falta os que cá estão, os outros não contam.
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sábado, 13 de junho de 2009

De que gosta a marujada?

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Afinal de que gosta a marujada?
Chicha, febra, melões, etc. e tudo o mais que vos possa vir á cabeça!
Durante a semana que agora termina, só se falou no Cristiano Ronaldo e nos 94 milhões que o Real vai desembolsar para o tirar de Manchester. Tudo bem, não discutir se o rapaz vale ou não vale os 94 milhões. Vou só produzir uma afirmação que vai por aí na cabeça de muita rapaziada.
««« Antes queria a Nereida toda nuinha que o Cristiano coberto de ouro! »»»

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A OBSESSÃO PORTUGESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO! (II)

Por, Artur/Leiria

“Nota: O que escrevo é um apanhado geral, sem que tivesse recorrido à pesquisa, baseando-me porém, nos conhecimentos por mim adquiridos na leitura acerca do assunto em causa, à mistura com um pouco de senso comum. Portanto, é a minha opinião que pretensiosamente desafia os peritos no assunto.”

Não fosse a ambição portuguesa pelo comércio da Índia, hoje o mundo seria totalmente diferente, no seu arranjo político e geográfico! Por isso há uma absoluta necessidade em se reescrever a história, assim dar-se-ia - “o seu a seu dono e a César o que é de César!”
Contudo, como os senhores historiadores da cátedra, não têm, por conveniência, coragem, uma vez que lhes pesa a consciência da grande mentira que blasfemam nas universidades e escolas desde o princípio das descobertas portuguesas, em reescreve-la.
Terá esta que forçosamente ser reescrita por historiadores amadores, os quais vão sendo ferozmente refutados pelo status quo destes deuses da sabedoria, como eles se cognominam. Coisa mais absurda que o mundo já viu! Patriotismo amorfo! Não esquecer que fomos verdadeiros fazedores de fronteiras!

Em conversa casual com colegas meus canadianos que ao saberem que sou português, expressam uma vaga ideia de que os portugueses são donos de algumas descobertas! Todavia, ficam admirados quando lhes digo: “algumas não, tudo o que foi descoberto além do velho mundo que na altura ja era conhecido, isso sim.” Digo-lhes, que a razão é muito simples, olhando a que os portugueses levavam um avanço de cerca de oitenta anos sobre outros países europeus, e, já com os Açores na manga como rampa de lançamento para as Américas e não só! (...) Como acontece hoje com os americanos e a lua.
Portanto naquelas datas o avanço náutico português era impar!
Aí, quando o tempo é curto para continuar com a conversa são eles dizer: “impressionante! Quero falar, dizem, mais sobre isso logo que possa”. O que tem vindo, para meu gosto pessoal, a acontecer com assiduidade.

"Por causa da ambição dos portugueses pela índia, o mundo não é, mas poderia ser diferente! Sem ela, não teria sido preciso:"

-Esconder-se, por conveniência, todos os feitos da família de navegadores “Corte Real”, entre outros, nos mares do Atlântico Norte!

-Terem, estes feito, inúmeras viagens de descobrimento e reconhecimento da costa americana e canadiana no atlântico e mantê-las num anonimato absoluto e imperativo!

-Os ingleses e franceses terem dado um nome, captado dos índios, bem português - Canadá - (latino quanto o possa ser), segundo 3 versões as quais passo a desenvolver!

-Ter-se que explicar esta primeira versão a qual reza; que os portugueses muitas vezes falaram perante os índios, o que eles aprenderam, frases tais como: “não há cá nada - ao referirem-se aos mesmos ambicionados produtos, provenientes da Índia! Frase essa que os índios mais tarde, passaram a chamar aos outros brancos que iam aparecendo. Os quais em contrapartida, passaram a conhecê-los e chamá-los de “cá nada!” Portanto, daí advêm possivelmente o nome de Canadá!

-Ter-se de integrar esta segunda versão - canada - que deriva de cana: passagem/caminho entre canas, acto de bater com uma cana, ou ainda nome de propriedade dos Cortes Reais em Tavira, Algarve, de onde eram oriundos! Sabe-se pelo certo que esta palavra foi captada dos índios pelos povos brancos não portugueses!

Teria o Canadá hoje, provavelmente, o nome de “Terras de Corte Real” incluindo as províncias de nomes portugueses: “Labrador e Terra Nova!” Labrador, a alcunha dada a João Corte Real, pai dos navegadores: Miguel e Gaspar, ambos desaparecidos, talvez em tempestades, no Atlântico Norte!

Apreciar agora, como a nossa, não reconhecida identidade está, porque foi perdida para outras nações, infelizmente causada pelo secretismo absoluto das descobertas que se iam realizando.

Como exemplo temos: no Atlântico Norte junto aos Grand Banks do Canadá, existe uma ilha que se pode ver inserida aqui, com o nome de Sable Island que, quando mais tarde outros europeus a encontram vêem lá inúmeros cavalos bravos. Ainda hoje, teimosos e por teimosia e com ajuda dos nossos professores de historietas, com ordenados chorudos, dizem que, provavelmente estes foram levados pelos espanhóis e, nunca por nunca ser, aceitam a mínima hipótese de terem sido os portugueses a fazê-lo, ao que parece, depropositadamente nos ignoram!
Já o Figo diz: “nós, pequenos como somos, nunca iremos a lado nenhum!” No mundo da bola claro.

Ora vejamos: existem provas de que esta ilha cognominada, quando descoberta pelos portugueses, de Barcelona, uma vez que foi descoberta pelo navegador Joaquim Pinheiro, de famílias nobres de Barcelos, terra do galo do amor, viveu e conviveu como outros navegadores nos Açores, a rampa de lançamento para essa parte do mundo, foi este alcunhado lá, de “Barcelona.”
Açores, conhecida também como terra das alcunhas e porque este navegador era de Barcelos, não fugiu à regra! Tal e qual como o navegador João Corte Real foi alcunhado de “Lavrador”.

Por isso temos a Province of Labrador, sua alcunha, no Canadá! Mas o mundo hipócrita não quer reconhecer nada disso, não importa o impacto que deveriam ter todos estes feitos com a expressão seguinte: “conheça-se a árvore pelos seus frutos.” Árvore, onde os seus frutos são a irrefutável prova do que foi feito pelos portugueses!

Ora, é imensamente bem conhecido que os nossos eloquentes reis eram duma sapiência extrema para a época! Obrigavam estes, os nossos navegadores a povoarem todas as ilhas descobertas e a descobrir, com animais domésticos, para estes servirem de alimento aos que lá iam aportando… o que para mim, e para a época, foi uma logística extraordinária!

Para que o mundo, como dever e obrigatoriedade, possa reconhecer a verdadeira historia e influência portuguesa, com todos os seus feitos, em ter dado “Novos Mundos ao Mundo,” é preciso, só e unicamente, coleccionar o ADN de qualquer membro da família de Avis sepultados no Mosteiro da Batalha, uma vez que todos os outros dados foram ja adquiridos!

Porque espera, qual o impasse em aprovar o que já lhe foi pedido, Sra. Ministra da Cultura?

Continua…

quinta-feira, 11 de junho de 2009

E porque não?

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A quem pertencerão todas estas caras? Sei que se trata de alunos do curso de setembro de 1964 e que todos fizeram parte da CF8 que fez comissão em Moçambique.
Não me parece haver ninguém a navegar por aqui que os conheça, mas não faz mal nenhum tentar. Quem sabe aparece alguém que os reconheça e me contacte.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Estranheza!

Estranho não ter aparecido ninguém a comentar o meu anúncio do convívio da CF10! Será que ninguém conhecido leu a minha mensagem? Sei que há casos de pessoas ali referidas que costumam frequentar a internet. Enfim, o que é preciso é que apareçam e que tudo corra bem.
Também sobre o projectado encontro do pessoal da CF8 acontece um pouco a mesma coisa. Ninguém fez o mínimo comentário ao anúncio aqui colocado. Refiro-me, é claro, a filhos da escola que tenham a ver com a própria Compamhia. Será que não há um único membro deesa companhia que navegue pela net?
Estranho, muito estranho!

domingo, 7 de junho de 2009

CF10 - Guiné, de 1969 a 1971


(Clicar na foto para ampliar)
Se a notícia que chegou aos meus ouvidos é verdadeira, vai realizar-se no próximo dia 13 um encontro/convívio para o pessoal da CF10, lá para as bandas de Alvados, onde fizemos o nosso, em 2008. Há na guarnição desta Companhia muita gente conhecida. Uns fizeram parte da CF2 ou da CF8, em Moçambique, outros da CF9, na Guiné. O Sargento Jaime da CF9, nosso muito bem conhecido da Escola de Fuzileiros. O Sargento Costa, da CF8, ferido num olho com um envólucro da G3. Os filhos da minha escola, já como Cabos, Paixão, Camilo, Monteiro, Sérgio Rego, Zé Pintado. Os barras 64 da CF8, Paulino (já falecido), Neiva, Fazeres e o Zé Fonseca. Para além de um monte de grumetes, barras 68, de onde sobressai o Adriano Costa, actual (e sempre) director do Núcleo de Fuzileiros do Porto, e até o marido de uma das minhas irmãs, o Artur Moreira. Uma festa que se antevê grande e que desejo corra da melhor maneira. Daqui envio um abraço do tamanho do mundo a todos os amigos que lá se vão juntar.

sábado, 6 de junho de 2009

O tempo vai passando e nada...!

Estou a ficar ligeiramente preocupado com o andamento das coisas, naquilo que ao encontro do dia 4 de julho se refere. Passaram já duas semanas desde que mandei as primeiras cartas e as respostas não chegam. Houve apenas 4 telefonemas. Dois que confirmaram vir e dois que talvez. Entretanto, um dos dois primeiros telefonou de novo, para dizer que afinal talvez não possa vir, porque tem a mulher doente. Resultado final - um sim e dois talvez! É muito pouco para tanto trabalho! Será que temos que desistir da ideia? Valerá a pena ir até Aveiro se houver apenas meia-dúzia de interessados? Sinceramente não sei. Vou esperar mais uma semana e logo se verá.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A Fragata e os fragatas!


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No grupo de voluntários que fizeram a recruta comigo havia três alunos da Fragata D.Fernando E Glória que escolheram alistar-se na Marinha de Guerra quando atingiram a idade própria. Todos eles foram comigo para Moçambique e se tornaram grandes amigos meus. Dos três em questão quis a sorte que ainda só tivesse conseguido reencontrar um deles, o Valter. Dos outros dois, um vive em Albufeira e o outro no Canadá. Um dia destes voltarei a reencontrá-los também, é tudo uma questão de tempo.
oOo
N.B. - Grande parte do texto desta mensagem foi eliminada para evitar o descontentamento demonstrado por vários ex-alunos da Fragata que me chamaram a atenção para algumas das minhas afirmações que consideram incorrectas. Como não era minha intenção ferir susceptibilidades de ninguém nem quero alimentar quaisquer polémicas acerca de um assunto que não conheço suficientemente bem, peço desculpa aos interessados com a presente correcção.
Tintinaine, 2011-01-24

Humor à Solta em Terras do Alentejo!



Artur/Leiria
Cronicando

Dois compadres amigos à conversa, como é uso e costume, para passarem o tempo nos anos de aposentação. Sentados num banco rústico, junto a uma estrada rural numa aldeia bem no coração do Alentejo, debaixo dum chapéu-de-chuva para se protegerem dos intensos raios solares destas terras bem quentes.

- Eh compadri Jacinto, está a vestir bem caramba, com um casaco desses de cabedal, as moças até vão ficar a pensar que a lotaria te bateu à porta e, olha que a cobiça, que é pecado, vai morando por aí compadri! Se assim for vão ser como moscas à tua volta; sabes porquê, não sabes?

- Qual lotaria qual carapuça Amândio, foi a minha Gisélia que foi ao Canadá visitar a filha e porque estas coisas são baratas lá para essas terras, lembrou-se de ma trazer, mas olha como está calor vou pô-la aqui sobre esta mesa, enquanto estamos na conversa.
- Fazes bem compadri, fazes bem e como o dia de hoje ainda é jovem, há muita laracha para se conversar!

- Já que estás a falar em larachas queres saber a melhor Amândio, o João Jaleca e a mulher, a Custódia, sabes que têm por hábito saírem pela janela logo pela manhã porque sabem que têm um dia de trabalho à porta?
- Não me digas? Essa não sabia eu! Mas olha, cá por esta banda não é de estranhar, bem se vê que eles não degeneram não; ou não fossem eles alentejanos de gema, o que não é de admirar.
- Mas ouve. Não é que há dias encheram-se de coragem e saíram porta fora, de sachola às costas, para irem cuidar duma horta que têm lá para o outeiro, como sabes fica lá no alto, no outro lado do lugar e, acontece que ao chegarem ao cimo ouvem uma voz a gritar “acudam-me, acudam-me, ajudem-me” e não é que largam as sacholas e começam a andar ladeira a baixo e para não caírem, tiveram mesmo que correr, vê lá tu, terem que correr, imagina, foi coisa rara como santo que caiu do altar, ao chegarem lá em baixo estava o tio Joaquim Alarcão o velhote estatelado no chão e ao sol de barriga para o ar, perguntaram-lhe sobre o que se passava e se havia alguma novidade, o velhote respondeu que não e que o pusessem à sombra! Já viste os azares que tiveram em terem saído pela porta em vez da janela!
- Foi só trabalho compadri Jacinto, mas olha que dizem que o trabalho dá saúde, e eles aqui trabalharam duro, mas nessa não vou eu, não! É bem melhor estar aqui à conversa, do que passar por essas, não achas compadri?

- Olha, olha, se o trabalho desse saúde não havia doentes no hospital compadri! Isso é que era bom. E os médicos tinham que ser todos advogados – mal por mal era melhor roubar do que matar! Olha, quando a gente faz uma operação dão-nos um papel para assinar. Sabes porquê compadri?
- Não faço a mais pequena ideia, mas olha que não deve ser coisa boa não, ou será?
- Claro que não Amândio é que se eles nos matarem na operação, aquilo é uma carta, e a gente sem sabermos, a autorizar o seu perdão no caso de nos virem a matar! Já vês que assim podem matar quando quiserem! Ao menos a PIDE não nos matava e o calabouço era bem melhor, não achas? Mas agora já se pode falar nestas coisas à vontade, graças ao “bochechas”, que é filho dum padre, e quando foi Primeiro-ministro e Presidente da Republica e não sei que mais… que ajudou a PIDE a levar uma volta, graças a Deus e a ele!
- Mas Já agora Amândio, voltando ao João Jaleca, queres ouvir outra? Sabes que ele guarda porcos na quinta do Ataíde, quem me contou esta, foi o Zacarias que às vezes o vai ajudar, então como é hábito sobe-se à azinheira, sabe Deus como, apanha-se e atira-se a bolota aos porcos e eles vão comendo, fazem isso alternadamente entre eles. Às páginas tantas apareceu um escorreito rapaz trotando num cavalo, que parou ao pé deles e perguntou o que estavam a fazer. O Jaleca perguntou se ele não via que estavam a dar de comer aos porcos. Ao que o rapaz respondeu que, com o trabalho todo de terem que subir há árvore, se não seria melhor arranjarem um pau para varejar a bolota e porcos comiam. O Jaleca voltou-se para o Zacarias e sai-se: “Compadri, este parece engenhêro!”

- Compadri penso que o seu casaquinho de cabedal já vai longe! Mas olhe que o não vi partir.
- Então porquê compadri Amândio? Que se passa?
- É que já o não consigo ver!?
Lá ficou o jacinto consternado por causa do casaco e a história que teria que arranjar para se desculpar com Gisélia, sua mulher. Mas lá por causa disso a conversa não esmoreceu, com gente desta tempera o ânimo não desvanece, nunca!

- Vamos lá à rotina das historietas, Amândio. Sabes por que é que os do norte dizem que nós, os alentejanos, temos o hábito de plantar canteiros de alhos junto à estrada?
- Não faço a mais pequena ideia compadri alentejano.
- Os nabos dizem que é por causa de nós pensarmos que os alhos fazem bem à circulação! Mas não se apercebem que nós não compramos carros porque o dinheiro é preciso para criar a mixórdia dos melões, que eles nos vão comprando e quando voltam para reclamar, já estamos nós a ajudar a circulação noutro lugar! Bem feito, que é para aprenderem. Assim não há congestionamento na venda dos melões! Nem circulação!

- Compadri Jacinto estás a ver que eu estou a ver?
- Se me disseres o que é, logo eu te digo.
- Então não estás a ver uma nota de 50 euros do lado de lá da estrada?
- Estou.
- Então não achas ser melhor ires apanhá-la, já que fui eu que a vi primeiro?
- Não vale a pena compadri, de manhã ao ouvir o rádio disseram que o vento ia mudar e logo que ele sopre a nota para este lado, o compadri apanha, por isso vale a paciência e a gente espera…
É assim mesmo compadris, porquê correr se a vida se esvai num abrir e fechar de olhos, por isso à que estimá-la… muito devagar... devagarinho... (!?)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fotos da nossa Escola!

Naquela varanda, por cima da entrada para o refeitório, onde funcionava a enfermaria, vivi duas situações que não desejo a ninguém e espero nunca mais enfrentar.
A primeira tem a ver com a noite mais dolorosa da minha vida com um dente furado e um enorme abcesso que me fez passar uma noite inteira à porta da enfermaria na esperança de alguém me aliviar a dor. Acabei na cadeira do dentista, na Base Naval, no dia seguinte e ali perdi o meu primeiro dente.
A segunda tem a ver com o quase afogamento do Mário Lima. Passou ali 3 dias entre a vida e a morte e nós revezávamo-nos à porta da enfermaria para lhe fazer companhia e prestar-lhe a solidariedade possível. O pessoal da saúde corria connosco e nós descíamos pela escada da direita e subíamos de novo pela da esquerda. Foi assim durante 72 horas, mas felizmente tudo acabou em bem.
Ali, naquela janela do primeiro andar, era o covil da fera, o gabinete do Comandante Cristino. Felizes daqueles que nunca lá tiveram que pôr os pés. Eu estive várias vezes em risco de lá ir parar, mas a deusa da sorte sempre me protegeu e acabei por me escapar. Ainda parece que estou a ver o Domingos Miranda (o nosso saudoso Granel) em frente do homem a prestar contas por ter «desvirgulado» a namorada.

Cartas, Mails e telefonemas!

A loucura do costume!
Já enviei 43 convites pelo correio e ainda 4 por e.mail. Telefonemas às dúzias, o saldo do telemóvel a baixar a uma velocidade estonteante. Ai, se não fosse o telefone de borla da ZON! Havia de ser bonito! E isto porque apenas consegui cerca de 30 endereços dos filhos da escola de Set/64 que era o grosso da nossa Companhia.
Dos Oficiais, Sargentos, Cabos e Marinheiros tenho apenas os filhos da minha escola, o Sargento Maltez e o Tenente Ribeiro. Vamos com calma, pois daqui até lá pode aparecer ainda muita gente.

Sargento Parreira? Não!

Depois de umas quantas peripécias que, na minha opinião, não há interesse em trazer para aqui, consegui descobrir onde mora e até o número de telefone do Sargento Maltez que aparece na fotografia publicada no post anterior. Telefonei-lhe para saber se estaria interessado em participar no nosso encontro da Gafanha. Respondeu-me que sim, a menos que qualquer contratempo ou compromisso de última hora o impossibilite de comparecer. Falamos de tudo e de todos. Perguntei-lhe pelos camaradas do seu grupo e posto e ele fez o mesmo comigo. A páginas tantas disse-me que guarda religiosamente a sua cópia dessa fotografia e ainda a caixinha de fósforos do «Oceânia» que de lá trouxe como recordação. É assim mesmo! Gosto das pessoas que têm sentimentos e dão valor às recordações dos momentos bonitos que viveram.
Quando lhe perguntei o nome do sargento que com ele, o Barbosa, o Valter e eu, compunha o grupo disse-me que era o sargento escriturário Frederico Parreira. Ora isso é que não pode ser. O Sargento Parreira era da CF2 e imagino que deve ter regressado a Lisboa, em Março de 65, com o resto da Companhia. Não chegamos a acordo. Ele insiste na dele e eu na minha. E, se bem me lembra, nunca vi o Sargento Parreira sem bigode!
Durante o encontro do dia 4 de julho vamos tirar isso a limpo. Alguém se há-de lembrar da cara e do nome do homem.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Belos tempos!

(Carlos, Maltez, Valter, ????? e Barbosa)
Soiré dançante no Oceânia. Um grupo de fuzileiros em hora de «relax». Uma garrafa de Mateus Rosé em cima da mesa. Os olhos arregalados para as belezas que coleavam na pista. Tudo perfeito!
Tudo não, pois não consigo recordar-me do nome do sargento que está sentado à esquerda do Barbosa. Já li e reli a lista do pessoal da Companhia e nada. Quando saímos de Lisboa a CF8 levava 8 sargentos, já com as divisas nos ombros, e 7 Cabos com o Curso de Sargentos já feito e à espera que a sua promoção saísse á Ordem. Sei que ele pertence ao grupo dos oito sargentos. Este era constituído pelo Veloso, Melro, Ribeiro, Marques, Vizinha, Figueiredo, Cortez e Maltez. O Veloso e o Melro são sobejamente conhecidos. O Figueiredo era o sargento enfermeiro e lembro-me da cara dele. O Maltez pode ver-se na fotografia acima, entre o Valter e eu. Sobram quatro, Ribeiro, Marques, Vizinha e Cortez. Sinceramente nenhum destes nomes me desperta a memória. Quem conhecer que ajude, p.f.!
O Valter seria o homem ideal para dar aqui uma ajuda! Porque será que ele nunca aparece por aqui?