nma-16429.blogspot.pt é o meu novo blog. Seleccionem o link correspondente na coluna da direita e visitem-me!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Humor à Solta!
















Por Artur/Leiria
Nota: O nosso Timoneiro, como não pode estar parado; sempre com receio que suas obras de arte possam morrer, então para vos manter contentes manda-vos uma anedota no blogue da companhia, então vejo-me na obrigação de ripostar e mandar-lhes também para quebrar um pouco a monotonia!
..o0o..
O Barnabé transportava às costas um pesado saco. Passa um compadre, numa carroça, e oferece-lhe boleia:
- Suba para aqui compadre!
Barnabé agradece, sobe, mas continua com o saco às costas. Diz-lhe o outro:
- Ponha o saco em baixo, que vai melhor.
Barnabé responde:
- Oh, compadre! Já basta o favor de me levar a mim; quanto mais o saco!
..o0o..
Um homem entra num café, dirige-se a outro que está sentado a uma mesa e pergunta-lhe:
- O senhor é que é o Lopes, não é verdade?
E, sem dar tempo ao outro para lhe responder, aplica-lhe uma bofetada e sai sem dizer mais nada.
O empregado de mesa muito admirado:
- Então o senhor leva uma bofetada destas e fica-se?
- Quero lá saber… Eu não sou o Lopes!
..o0o..
O revisor, aflito, para o passageiro:
- O seu bilhete é para Sintra, e este comboio vai para o Porto!
- Ah! Então o maquinista ainda não percebeu que vai enganado?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Leão desceu à cidade!

...oOo...
Não sei como estão os vossos conhecimentos de zoologia, mas é um facto que o leão com a idade vai rompendo as suas unhas. Quanto mais velho mais as unhas estão gastas e não consegue caçar.
Na caça o leão salta sobre a sua presa, crava-lhe as unhas na pele para a não deixar fugir e cerrando as suas fortes mandíbulas sobre o pescoço da vítima, parte-lho ou sufoca-a. Quando a presa é grande demais para um leão só, juntam-se vários para conseguir derrubar a presa. Quando as unhas começam a ficar gastas o leão tem dificuldade em se agarrar à sua presa e deixa-a escapar. Com o avançar da idade isso torna-se cada vez mais frequente, não conseguindo caçar o suficiente para garantir a sua alimentação.
Chegado a esta fase o leão começa a rondar as povoações, na mira de deitar as unhas a algum animal doméstico ou até a uma criança que lhe possa saciar a fome. É nesta fase da vida do rei dos animais que ele se torna perigoso para os humanos e há que ter cuidado para não lhe cair nas garras.
O leão que vêem na foto acima passou por todas estas vicissitudes até cair morto de fome. Um certo dia, em Metangula, começou a ouvir-se um zum-zum sobre alguém ter avistado um leão a rondar a povoação, depois do sol-pôr. Alguns dias depois faltou um cabrito no curral de um dos moradores da tabanca. O zum-zum a respeito da possibilidade de andar por ali leão, aumentou. No dia seguinte o leão atacou uma criança e fugiu com ela para o mato. Como houve testemunhas do ocorrido, foi organizada uma batida nas proximidades para tentar resgatar a criança ou, pelo menos, abater o predador. O resultado desta batida foi um completo insucesso e os aldeões tiveram que conformar-se com a perda da criança.
Poucos dias depois e por mero acaso, um indígena descobriu o leão, deitado entre o capim, a meia dúzia de metros da picada por onde seguia. Por trás da caserna dos especiais, numa pequena elevação do terreno coberta de capim, longe de qualquer tabanca, foi onde o leão se refugiou quando sentiu faltarem-lhe as forças. E ali terminou a vida daquele caçador, vencido pela idade e pela fome.
Para quem nunca tinha tido a oportunidade de tocar num bicho daqueles, foi uma festa. E todos quiseram fazer uma fotografia para mostrar aos netos o seu troféu de caça.
Homo Sapiens, o único sobre a terra capaz de caçar «o caçador»!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Cristo II

*~*~*~*~*
Quando partimos para Moçambique, em 1965, levávamos connosco dois Cristos. O primeiro era Marinheiro e muito mais antigo que eu. O segundo era Grumete da escola de Setembro de 64 e podem vê-lo aqui acima.
Quando em Maio passado lhe enderecei uma carta e a mesma não me foi devolvida, parti do princípio que a tinha recebido e não quis participar do nosso encontro-convívio em Aveiro. Agora sei que isso não é verdade, pois vive num lugar completamente diferente daquele para onde remeti a carta.
Ontem enviou-me um mail comunicando-me que tinha descoberto os nossos escritos na internet e queria saber mais coisas a nosso respeito. Diz ele que, na sequência de uma cirurgia ao coração, ficou com a memória bastante afectada e há muitas coisas de que não se lembra já. Não admira, pois a mim acontece-me o mesmo e não passei por qualquer cirurgia. É o tempo que não pára de correr e cria barreiras intransponíveis entre o passado e o presente. Nada de mais, é natural.
Vou enviar-lhe algumas fotos a ver se consegue ajudar-me a identificar alguns dos camaradas, de quem não recordo nem nome nem número. Não tenho grandes expectativas, mas nunca se sabe.

ABSOLUTAMENTE HILARIANTE!


Por Artur/Leiria







Nota: Isto foi arrancado dum ‘mail’ que o João Mateus daqui do Canadá me enviou, que eu achei que vos poderá por bem dispostos por um momento… leiam, releiam; riam às gargalhadas que estou longe para vos poder ouvir. Força!

Registo Civil de Beja
ABSOLUTAMENTE HILARIANTE!

Claro, só aqui mesmo é que acontecem essas coisas!
Quando passarem por Beja, poderão certificar se é verdade ou não.
O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:

Beja, 5 de Fevereiro 2006.
Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se
abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção despendida. Peço deferimento;
Maria José Pau.

Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:

"Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjuge se não quiser. Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia diferente do resto da família. Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para ele. Outro senão, está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau do seu marido.Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como
 'Maria P. José'.
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já
acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido
por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau
me causou embaraços.”

Atenciosamente,

Bernardo Romeu Pau Grosso


Registo Civil de Beja



Ferramenta de trabalho!

*~*~*~*~*
Ninguém me disse, mas quer-me parecer que isto que aqui vêem não é mais que a ferramenta com que o Leiria esgravata os dólares de que precisa para pagar o custo de vida.

Cores de Outono!

*~*~*~*~*
Reconhecem quem anda ali perdido neste mar de cores? Pois é ele mesmo, o Leiria. De volta ao Canadá aproveita os últimos dias ensolarados, antes que a neve comece a cair e cobrir tudo, para registar esta panóplia de cores que é um regalo para os olhos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Fiquei Boquiaberto!

Por Artur/Leiria












Fiquei boquiaberto! - “ Eh pá, não me digas?!” - “Acredita que é verdade Leiria.” Olho para as pernas dele vejo umas pernas tão magras que se ao acaso tivesse passado por Guimarães éra de esperar o que poderia ter acontecido. - “Então tu correste Portugal de norte a sul?” Perguntei eu. - “Claro pá, não tenhas dúvidas.” Fiquei boquiaberto, - “ sempre a correr?” -“Claro, já te disse.” Neste momento entra a esposa no programa: -“Come, come, I will show you.” Lá vai a senhora com seu sotaque bem à sul-africana casa fora e eu atrás. - “Here, look, look?” Dou-me com medalhas e diplomas na parede a comprovar o que ele estava dizendo… e este repórter de meia-tigela, que nem sequer uma foto tirou, mas que dois sopapos bem merecidos… Volto para a cozinha e a conversa continuou. - “Ainda há mais; quando estive no Canadá envolvi-me numa corrida de Nova York a São Francisco da Califórnia que são uns tantos - não lembro o número que ele disse - milhares de quilómetros” Fiquei boquiaberto! Mais uma vez olho para as pernas, porque estava de calções, e apercebo-me que os gémeos, ou seja os músculos das barrigas das pernas, já os seus sessenta e nove anos vividos, os tinha emoldurado ao ponto de não serem reconhecíveis!

Faz-me recordar o filme “Forest Gum” com Tom Hanks, passado na tropa dos E.U. em que ele faz um papel mais ou menos como o nosso “31” que o sargento lhe baralhou as mãos e depois perguntou-lhe qual era a mão direita e ele respondeu, que não sabia, porque o sargento lhas tinha baralhado… Pois o “Forest”, do filme atravessou a América a correr noite e dia, que nem um desgraçado, sobe os aplausos do povo que, com sucesso, o incitaram a correr como um louco varrido!

Pelo que me apercebo, o nosso herói  do Algarve poderia descansar a correr, comer e beber a correr, dormir a correr; necessidades biológicas não porque seria feio e mal cheiroso. Ora ali estava um homem, que se tivesse tido ajuda com o lançamento no mundo do atletismo, o seu talento poderia tê-lo levado muito longe, mesmo com as barrigas das pernas diminutas! Teria sido talvez, o elemento denominador para se ter fundado uma maratona, possivelmente com o nome de “Maratona de Portugal” e esta hoje fazer parte do “Guiness; World Book of Records”!

Para fazer um ponto final neste meu pensamento, fiquei boquiaberto uma vez mais, quando ele disse: - “Leiria ainda à mais: aqui nesta terra fizemos uma corrida de 24 horas, onde tive gente sempre a correr ao meu lado, só que eram sempre caras novas porque as outras já se tinham tornado velhas para continuarem, nem um conseguiu acompanhar cá o rapaz, e foram só 24 horas.”

E esta, camaradas?! Não fiquei só boquiaberto, fiquei perplexo, pasmado, espantado, admirado por saber que o SENHOR CAMARADA, JOÃO CAMARADA foi precisamente quem me deixou boquiaberto, perplexo e…

Foto # 1 Filho, Camarada e Florival cabo FZ
Foto # 2 Minha mulher, eu e Camarada 
Foto # 3 Eu, no meio do casal   

domingo, 25 de outubro de 2009

Mais um adeus forçado!

O Agostinho Maduro, conhecido filho da nossa escola a residir no Canadá, decidiu passar umas merecidas férias nos Açores, sua terra natal. Aproveitando a oportunidade da sua deslocação ao arquipélago, foi à procura do outro açoriano e filho da nossa escola também, o 16244 - Manuel Adriano Almeida, que não via desde os tempos em que saiu da Marinha.
Infelizmente o resultado da sua pesquisa não foi aquilo que ele gostaria que fosse. Tudo que conseguiu encontrar foram alguns familiares do Adriano que lhe deram parte do seu falecimento no ano 2000, vitimado por um cancro no estômago. Nascido no ano de 44, tal como eu, viu a sua vida interrompida com apenas 56 anos e depois de enorme sofrimento, como aliás é comum naquele tipo de doença.
Mais uma baixa entre os filhos da nossa escola. Que Deus o tenha em bom lugar!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tonalidades do Planeta Azul










































 Por Artur/Leiria
Ora é sabido que o nosso planeta por ter imensa quantidade de água; esta torna-o azul visto do espaço, essa a razão porque é chamado o Planeta Azul. No entanto não deixa de ser rico em outras cores tal como o verde que é a segunda cor predominante no Verão! Contudo ao reparar-se nas cores das fotos em cima, pode ver-se a transformação do verde num emaranhado de cores entre o vermelho e amarelos. Faz isto lembrar a morte do cisne, que antes de morrer executa uma dança semelhante à da conquista da fêmea as quais são por natureza duma graça surpreendente! Aqui o paralelismo do meu pensamento é aplicável à transformação dos verdes das árvores nas lindas cores acima descritas, para logo de seguida morrerem. Este fenómeno acontece no findar do Outono em países nórdicos onde as temperaturas descem bruscamente! Essa a razão porque existe tão bela mas ao mesmo tempo triste transformação por ser sinónimo duma morte que se aproxima. Dentro de poucos dias todas as árvores de folha caduca ficam penosamente despidas. Porém, logo de seguida são vestidas de intensas camadas de neve, parecendo que a mãe natureza quer mostrar que lhes vai tirando com uma mão mas volta a dar-lhe toda a beleza com a outra!
Não quero basear-me na pesquisa para mostrar a ciência por detrás de toda esta transformação. Para isso basta visitarem este endereço em inglês na NET: http://www.na.fs.fed.us/Spfo/pubs/misc/leaves/leaves.htm  o que se torne um pouco monótono para todo aquele que não esteja realmente interessado nesta matéria; mas que é interessante e bonito é. A ultima foto foi tirada da internet.



quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Congelada no Tempo, no Espaço e no Blogue!...



Por Artur/Leiria
Mais uma cena congelada no tempo, espaço e no blogue. Assim não ireis ter a desculpa em dizerem que não conheceram os elementos da nossa CN2F. Aqui está uma foto tirada na fragata que nos levou de sul ao norte de Moçambique, quando em operações de reconhecimento. Agora é vossa missão descobrir aqueles que por ventura ainda não reconheceram antes. Esta é pois mais uma foto que J. Camarada, me obsequiou como empréstimo, para as ir publicando para vosso entretenimento nas noites longas do inverno que se aproxima… não digam que o J.C. não é ainda um dos nossos, com todos seus belos e bons predicados. Obrigado João!

Bem-haja todos!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Coisas Descabidas!





Por Artur/Leiria

Com certeza que muitos de vós camaradas, da passada vivência dos anos quarenta, deve conhecer o madeirense Joe Berardo; uns dos homens mais ricos em Portugal presentemente! Como podem apreciar nas fotos inseridas, demonstrando a extravagância dum homem com dinheiro! Estas são algumas estátuas, entre centenas da arte chinesa, numa quinta que ele tem em Bombarral. Quando pela minha primeira vez a visitei, entrada gratuita, curiosamente perguntei a uma cachopa funcionária na sua loja de vinhos: quem era tal homem para mim misterioso, respondeu-me com esta versão. José Berardo, nascido na madeira nos anos quarenta como nós, com a tropa e a África à sua espera, pediu ao pai para o ajudar na compra dum barco para fugir à tropa em Portugal. O pai concorda e ajuda-o, metendo-se este à sorte por esse mar fora e, ao que parece vai parar à África do Sul. Aí encontra uma mina de ouro abandonada a qual despertando-lhe curiosidade e interesse compra-a por tuta e meia e passa ele a explorá-la. Tem sucesso na sua exploração e com dinheiros adquiridos da dita passou a investi-los em hotéis e acções em grandes companhias a nível mundial. Se estou ou não correcto não sei. Simplesmente passo a palavra que me foi transmitida. Mais ainda, é me dito que, só no transporte das estatuas da China para Portugal o custo foi duma módica quantia de 6 milhões de euros. Não sei se será possível pesquisar algo acerca da vida deste homem na Net mas em todo caso é coisa que pretendo fazer logo tenha tempo e paciência porque acho ser de extraordinária relevância! Direi que valerá a pena dar uma visita à quinta, porque é bom ver tão descabido mas belo empreendimento!


As Fotos Mostram a Cumplicidade!



Por Artur/Leiria

Ora cá estamos nós, os meninos e meninas da terceira onde, como prova evidente de que estivemos bem juntos ao meu casebre no mês passado de Setembro; são as fotos a atestá-lo.

Como se pode ver na segunda foto temos o sargento Vitorino e esposa, o Carlos e a esposa,  O Verde e esposa e por fim a minha mulher e eu como é óbvio.

Bem tentei que o Verde, que também vive perto da Vila Euracini do Carlos, aceitasse pernoitar connosco. Contudo, como no blogue anterior do “Meu Casebre”, brincando disse que todos eram bem-vindos; tanto mais mais que o casebre precisava de ser pintado. Então não é, que ele provavelmente com receio de eu não aceitar, rejeitou dizendo que ia dormir lá para Mira ou coisa parecida em casa dum cunhado. Bem, desta ele escapou-se, mas para a próxima nem Santo António lhe vai valer…

Na foto de baixo temos o bom do SARGE e esposa a ouvir atentamente o senhor proclamador da nossa companhia na sua forma bem expressiva como se denota na imagem!

Desde já quero expressar o meu desejo de que para o ano tudo se repita para vós e todos os outros camaradas que com a nossa auto-ajuda claro, o nosso Bom Deus queira preservar.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Elite dos anos de sessenta!


Por Artur/Leiria
...o0o...
Aqui está a malta da escola de Março de 62! Alinhadinha como mandava a tropa, andem lá, tentem desvendar a vossa carinha. Provavelmente deve ser “mission impossible” mas é sempre caso para se tentar, ou não é? Para se aumentar a foto pode-se fazer 2 “clicks” nela, ou então para quem tem a rodinha no rato, carrega-se na tecla “Ctrl” e corre-se com roda no rato para a frente o que faz aumentar as fotos e texto para o tamanho que se quiser. Como vêm é uma alegria!

Estes Quem São?


Por Artur/Leiria
…oo0oo…
Alguém dissera, quando não há cão caça-se com gato. Ora como não tenho muitas fotos onde não esteja eu, terei que enviar estas. Provavelmente vocês dirão: o homem é mesmo caprichoso… será isso? Se calhar… pelo menos na altura éramos jovens cheios de vontade para a vida! Hoje, só Deus sabe de todos, e cada qual sabe de si? Vamos ver se algum de vós também quer ser caprichoso. Se por acaso alguém tiver coragem para sair da casca, é só mandá-las ao timoneiro, que ele encarrega-se de as publicar, já que vocês têm acanhamento de se envolverem como co-autores. Pois o homem dos livros está mesmo juntinho a vós pronto para vos levar pela mão… garantido! Olhem que o nosso homem está precisando de alento e eu também. Vamos a elas rapazes

O Grande Camarada - João Camarada!


Por Artur/Leiria
...oo0oo...
Esta foto foi-me dada pelo João Camarada quando estive em casa dele em Vila Real de Santo António nas minhas férias. Agora terei que me dar ao trabalho de a enviar de volta como prometi. Não vou dizer quem são os briosos Fuzos porque certamente sabereis. No entanto penso ser impossível dizer-se onde esta foto foi tirada. Poderia ser em Metangula ou até em Lourenço Marques num dia de serviço no Comando Naval, ou até, quem sabe, na própria Radionaval. Mas o que importa é trazê-la aqui para vossa apreciação. Tenho mais fotos com o João para publicar mas tem que se esticar a tinta para que a coisa vá dando para mais uns tempos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Relax total!

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Os amigos reconhecem-se nas horas tristes. O António Tavares vive sozinho, em Lisboa, depois do seu divórcio e consequente saída do Barreiro. Pode ser que ele conviva bem com a solidão, mas tudo o que é de mais é erro. Na tentativa de o desviar um pouco dessa solidão, o Virgílio levou-o até Alenquer para lhe fazer companhia ao almoço.
Tanto o Virgílio, como eu e outros filhos da escola, estamos ansiosos por ver este nosso amigo regressar ao convívio dos seus camaradas e colocar uma pedra sobre o passado. O caminho que escolheu para ele, há muitos anos atrás, não lhe trouxe a felicidade, mas pode ainda ambicionar que as coisas melhorem, no futuro. E nós estamos cá para o ajudar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Arredores da Escola!


Há dias vinha esta fotografia publicada no Correio da Manhã, ilustrando uma história de mulheres portuguesas que enveredam pela prostituição por causa da crise.
Que bela desculpa, sim senhor!
Esta profissão, a mais antiga do mundo, já existia muito antes da crise, existiu e existe durante ela e vai continuar a existir depois dela passar.
Que as senhoras gostem de ganhar o dobro com metade do esforço, tudo bem. Mas não vale a pena vir tapar os olhos do pessoal com histórias de miséria. Senão Portugal estava coberto de putas de norte a sul.
Pois, a miséria é tanta...!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Uma História Curiosa!


Por Artur/Leiria
...oo0oo...
Melhor tarde do que nunca, sou eu a agradecer e, ao mesmo tempo, pedir desculpa a este meu colega de escola e de ginásio. Graças ao seu avanço no conhecimento da grande metrópole de Lisboa e de Moçambique, sou eu na altura das aspirações à carreira da marinha, a pedir-lhe se me dava uma ajuda na descoberta do Alfeite, no qual era requerida a minha presença pelo mero facto de que o meu pedido de ingressar nesta tinha sido deferido. Lá fomos comboio fora, depois da sua afirmativa concordância ao meu pedido. Quarenta e oito anos depois, ao juntarmo-nos na nossa santa terra das origens vai à baila esta minha pergunta; “Zé lembras-te de me teres levado ao Corpo de Marinheiros, quando fui para a marinha?”
Lembro”, respondeu, “Sabes que nunca te agradeci nem te pedi desculpa por nunca o ter feito?” “isso não importa pá”, é ele a retorquir, “desapareceste para ires dar o corpo ao manifesto, ficando eu à tua espera mas nunca mais te vi! Mas quando chegou a hora do “comes” lá fui com a malta que ali estava direito ao refeitório onde fui servido como se fosse da Marinha.” Claro que fiquei admirado com toda a sua clarividência!
O Zé Vieira, uns meses mais novo do que eu, nasceu na mesma terra, Vidigal, Leiria. Lembro-me de ter brincado com ele quando miúdos entre os 5 e 7 anos de idade. Mais tarde o Zé desapareceu sem que eu tivesse dado por isso. Anos depois na altura de se frequentar a escola secundária, o Zé aparece sem mais nem menos, entabulamos uma conversa de curiosidade e ficamos “amigos para sempre”. O Zé, um excelente e aplicado estudante onde o resultado foi visto ao formar-se em Engenharia. O Artur que tirou o curso do: “Passeio de Livros do Curso Industrial”, ficou encravado entre a vontade e o desejo! Contudo, como ordem do destino, ou paga que lhe valha do insucesso, o Artur também vai indo!
Na primeira foto à civil sou eu, nas minhas férias à Metrópole, com o Zé acertando agulhas das ocorrências comuns entrementes não vividas, ele como estudante, eu como marujo das agruras de Moçambique, a sua terra madrasta.
Nesta altura, sou bem sabedor de que o nosso Zé tinha desaparecido para Lourenço Marques na sua meninice, voltou, vivemos e revivemos a mocidade.
Mais tarde viemo-nos a reencontrar em Moçambique na Machava, onde um dia fomos à pesca sobre uma ponte, como se pode ver na foto em cima, sobre a mesma, com as canas, como sentinelas ao vento à espera do que mordia, se morderam ou não, não me lembro…

Na foto ao lado, onde está o pai do Zé e eu, está por detrás um madeirense amigo da família, que curiosamente conseguia pregar um prego enorme numa grossa tábua duma só vez com a mão! Sim com a mão, sem usar martelo!
O pai do Zé, o senhor Vieira, que já não está connosco, fez lá vida de sucesso que infelizmente se desmoronou com a perda das Províncias a favor da política dos russos e cubanos.
Nestas últimas férias a Portugal, estive de corrida com o Zé, no nosso lugar de nascença e disse-lhe que tínhamos este blogue e que iria escrever algo sobre passagens das nossas vivencias, pedi-lhe que nos aliciasse com um pouco do que se lembrasse ainda das nossas peripécias vividas. Vamos ver até que ponto o Zé Vieira vai chegar, sobre este pedido que lhe faço o qual desde já, terei que agradecer em avanço… porque 48 anos são muitos anos…

Com um abraço amigo;

Obrigado Zé!

Era uma vez um jardineiro!



Por Artur/Leiria
...o0o...
Aqui podem ver o pupilo Leiria, o jardineiro do Sargento Vitorino! Foi ele a lembrar-me aquando do meu encontro com ele este ano, 2009, nas minhas férias num restaurante ao sabor duma bacalhoada e que era costume dizer-me: “Leiria, você vai tomar conta do jardim, apare as sebes por detrás da caserna, está bem?” Lógico, que para mim o que ele dissesse ou pedisse estava sempre bem. Uma das vezes para lá fui escalado como se fosse uma brincadeira, com o Escola Rodrigues, 15986, que foi desta vez, penso, que tirou esta foto cá ao jardineiro como prova desta incumbida tarefa. Quase que poderia apostar que o meu colega da jardinagem do dia, terá também fotos inerentes a esta passagem dos demandes da escala por intermédio do nosso “Belo Sargento” Vitorino.

domingo, 11 de outubro de 2009

Marujos Cumpridores!



Por Artur/Leiria
...ooOoo...
Como esta medíocre foto, mas com belos marujos vos mostra, é pois a nossa ilustre Companhia número 2 de Fuzileiros no aquartelamento da Machava em Moçambique! Não posso precisar se ao acaso já foi publicada, mas como o bom nunca cansa, é sempre bem-vinda para mais uma apreciação vossa da dita companhia. Quero muito ardentemente pedir-vos a vossa envolvência em descobrir os elementos participantes reconhecíveis nesta formatura; muito em especial o que se evidencia fardado de verão, o qual me parece ser o Pintado. Será? E os outros? Vamos lá, sejam bonzinhos para que o alento prevaleça…

sábado, 10 de outubro de 2009

Silvino Branco!

O nome se calhar não vos diz nada. Mas se vos disser que era o 16400, o famoso Pencónis, já vos lembrareis dele. Era o «cromo» do 2º Pelotão da 1ª Companhia da minha recruta. Não se passava um dia sem uma boa gargalhada, por causa dele.
Rapaz instruído, menino mimado, habituado a que lhe resolvessem todos os problemas em casa, tornou-se um graneleiro mal ingressou na Marinha. Não tinha jeito para nada, não lavava a roupa nem passava a ferro. Felizmente a sua família era de Lisboa e logo que teve direito a licença, carregou com tudo para casa e a mamã resolveu-lhe o problema.
Foi uma permanente dor de cabeça para o sargento responsável pelo nosso pelotão, o Bicho. Viu-se aflito para o aturar até Setembro de 62, quando acabou o ITE, que terminou sem aproveitamento. Depois foi corrido da Marinha e ingressou na Força Aérea, onde parece que foi muito mais bem sucedido que na Marinha. Recruta e Especialidade feitas, saiu Cabo Especialista.
A partir deste ponto, nunca mais ouvi falar dele. Se alguém o conhecer ou souber o que foi feito dele de 1963 para cá, deixe aqui um comentário.
E se algum dos filhos da minha escola tiver uma fotografia onde se possa ver a cara dele, agradeço. Please!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Belo Sargento!


Por Artur/Leiria
oo0oo
Chamar-lhe sargento Vitorino não é fazer-lhe justiça, porque afinal, foi este senhor, por seu livre desejo, passado à reserva com a patente de Primeiro-Tenente. Descontente, porque a idade não lhe permitia acesso ao oficialato superior; mas contente porque aos 52 dois anos de idade era senhor dele mesmo; feliz e contente por poder retornar à sua vida das origens. Pinheiros, sua terra de adopção, por conveniência de matrimónio; bem perto da sua natal; de nome Barosa.

Nos meus escassos dias para convivências, tive o privilégio de me associar num restaurante vizinho com o casal, aí conversamos amenamente sobre o tempo de marinha. Reconfirmo mais uma vez que, é homem de convicções e princípios, com um senso forte acerca do que esta lógico e moralmente correcto.

Vive ainda o sangue do comando a que ele se regozija de ter sido um dos bons, com o seu carinho e respeito para os seus subalternos e não só. Aqui sou eu mais uma vez a concordar, ou não fosse eu conhecedor de seu carácter… homem vivido de vida, onde se evidencia o conhecimento desta, com os seus impasses, problemas e, tudo o que de bom ela nos partilha.

Vive quase, paredes meias, com sua filha e filho, casados, que bem junto os soube manter, ou não fosse a  sua digna e bem latente apreciação pela conservação do agregado familiar.

Homem que me marcou; grato lhe fico para sempre, pela oportunidade que me dá em o ter como um verdadeiro amigo!

Oxalá o 2010 nos traga as mesmas venturas do 2009, que ainda se faz sentir, para mais uma vez nos abraçarmos…

Bem-haja Tenente Vitorino!

Que beleza!!!!!!


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Imagens espectaculares do nossa Sagres no Dia da Marinha, em Aveiro. Espero que gostem tanto delas como eu gostei. E um «Bem hajas» muito especial para o amigo que as fez chegar às minhas mãos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Fuzileiros - Convívio!

...oOo...

No próximo dia 31 do corrente, vai reunir-se na Associação de Fuzileiros do Barreiro o pessoal da Companhia Nº 3 de Fuzileiros que fez comissão na Guiné de 1963 a 1965.
Como é a 1ª vez que tentam reunir-se e faltam os contactos da grande maioria dos seus elementos, há uma enorme dificuldade em passar a palavra e levar ao conhecimento de todos a notícia da realização deste evento.
Por isso, se fizeste parte desta Unidade de Fuzileiros ou conheces alguém nessas condições, entra em contacto com o Fernando Maudslay (17911 / 9504), através do telefone 965 507 188, para confirmares a tua presença.
Participa fazendo deste primeiro convívio do pessoal da CF3 um grande sucesso!

Das Raízes para a Diáspora…




Por Artur/Leiria

Muita areia!

Tenho tanto para contar sobre as minhas férias que não sei por onde começar. Para já o mais difícil será a organização dos escritos, olhando à minha forma analítica de fazer e ver as coisas, se não esquecer por agora este fraco não irei chegar a lado nenhum.

Para já quero-vos dizer que já cá estou, ou seja, bem vivo, quanto ao físico, nas terras ultra-gélidas do Canadá, já que o psíquico ainda está apegado, à pastilha elástica, no canteiro gostoso do vosso lado!

A temperatura cá, já vai cheirando a inverno, não porque faça muito frio, à volta dos 14 graus, mas algo mais me leva a prever o inverno bem à porta! Será o próprio cheiro das coisas?

A cor das folhas das árvores em modificação, belas como a morte do cisne! Um sol que mal vai espreitando entre nuvens densas e possantes que dominam a irradiação dos acariciantes raios solares que preguiçosos e obliquamente se vão deitando sobre o nosso globo terrestre!

Indícios dos anos que se repetem, ano após ano, nas nossas vidas as quais Deus vai permitindo.

No aeroporto fui encontrar o meu filho com a minha neta mais nova, ansiosamente esperando as conchas do mar que a sua avó lhe prometeu aquando do seu inocente e humilde pedido.

Cansados que nem moribundos lá fomos encontrar os restantes membros do clã familiar, com mil e uma questões, às quais respostas semi-vociferadas foram relatadas.

Todos bem e numa boa, com um repasto e o belo tinto a acompanhar!

Com os afazeres cumpridos, escapulimo-nos para o nosso refúgio destas paragens à procura dum sono reparador. Acordamos rejuvenescidos para o dia de hoje que também é vosso.




domingo, 4 de outubro de 2009

Pouca saúde é um problema!

O Carlos Fazeres, reformado como Sargento-Mor, apareceu no convívio de Benavente, no passado dia 26 de Setembro.
A sua saúde não anda nada boa. A fazer hemodiálise já há algum tempo, a qualidade de vida vai-se deteriorando e chega uma altura em que viver é um castigo.
Tratando-se de uma doença irreversível, não me resta mais que desejar-lhe que vá vivendo um dia de cada vez o melhor que puder. O transplante de um rim poderia ser uma solução, mas não acredito muito que venha a fazê-lo na idade em que já está.

Na Serra do Alvão!

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Quando, no mês passado, fui a Vila Pouca de Aguiar, para me encontrar com a viúva do Micróbio, passei por casa do Ângelo. Fui encontrá-lo no meio das suas ovelhas, tal como o podeis ver aqui neste arranjo fotográfico.
Acho que já vos contei isto, mas serve para vos mostrar a fotografia dele que me parece não ter publicado ainda. Aos poucos tenho que ir identificando a malta toda para a coisa se tornar mais fácil.
Tenho pena de não ter podido copiar algumas das fotografias que ele tem lá em casa, pois estão muito bem conservadas e dariam um jeitão cá nos meus álbuns.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É de Coruche!

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Quatro marujos de ponto em branco. À esquerda, o Montez (por alcunha "Mocho") que, salvo erro, era originário de Coruche. Da mesma terra do Cabo Teles, o tal que arranjou maneira de me borrar a caderneta a sério e a quem devo ter ficado incurso no Art.º 62 e abandonado a Marinha ás pressas. À direita, o nosso amigo Ferreiro (de alcunha) a quem alguns grumetes chamavam Ferreira (por engano), respeitável sargento reformado a morar no Barreiro. Ao centro o António Azevedo e um outro filho da escola que não consigo identificar.
De cinturão e sabre na cintura deviam estar de partida para mais uma guarda ao Comando Naval, num dia de domingo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Filhos da Escola!


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No passado dia 26 de setembro, encontraram-se em Benavente os filhos da escola de setembro de 1964.
A saudade levou-os até Vila Franca em visita à sua Escola, aquela em que fizeram a recruta e se tornaram membros da Briosa e onde tiraram a fotografia que podem ver acima.
Disseram-me que a maioria que lá apareceu eram fuzileiros. Concentrem-se e vejam quem conseguem reconhecer. Sei que estiveram lá, o Neiva, o Ezequiel e o Fazeres. Já olhei, já ampliei a foto, já fiz de tudo, mas não encontro ninguém.

Filhos da minha escola sacrificados!



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No meio das intermináveis listas de nomes, consegui descobrir 3 filhos da minha escola, cujos nomes podem ver nas imagens acima.
16620 - Manuel Fonseca Ribeiro
16878 - José Mariano Reis
16607 - Libânio da Silva Amorim

Impressionante!


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Nunca me tinha apercebido da verdadeira dimensão desta tragédia. Fiquei siderado ao olhar para a infindável lista de nomes daqueles que foram sacrificados naquela guerra estúpida. Em especial nos anos de 1965 e 1966, como documentam as imagens, a lista não tem fim!