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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Obesidade Mental - Andrew Oitke

Estamos entregues a bicharada...

Nota: Penso que este artigo tem direito a um lugar no blogue; lendo-o pode-se concluir que esta é uma das realidades que vamos confrontando nos dias de hoje... apreciem, ponderem e raciocinem se assim o entenderem.

Artur/Leiria

Por João César das Neves - 26 de Fev. 2010
 
O Prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. 

Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

 «Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.

 Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»

Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono.

 As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.

Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.

 Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.

 Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»

 O problema central está na família e na escola.

«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.

Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.

Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»

Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:

«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.

A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.

«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.

«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.

Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.

Todos acham que Saddam é mau e Mandela é bom, mas nem desconfiam porquê.

Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».

As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.

«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.

A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.

Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.

Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.

É só uma questão de obesidade.

O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.


O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.

Precisa sobretudo de dieta mental.»


Tags: mgoncalves

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pistas e mais pistas!

Por mera casualidade, encontrei o número de telefone do Zeferino Ferreira (1797/64) na lista telefónica das páginas brancas. Foi uma sorte, pois o endereço que tenho dele (fornecido pelo Mourato) cheirava-me a esturro. Zonas imensas dos arredores de Lisboa que foram urbanizadas nos últimos 30 anos e endereços "à moda antiga", tais como Urbanização dos Irmãos Cleto, Quinta do Andrade e outros que tais, que há muito foram substituídos por topónimos actualizados. Assim pude corrigir o endereço do Zeferino e enviar-lhe o convite para a morada correcta.
Mas mais que isso, tive uma longa conversa com ele, durante a qual ele me foi fornecendo uma série de pistas que me podem ajudar a localizar mais alguns camaradas. Disse-me, por exemplo, que o Silvério Pires (1966/64) era de Vale Salgueiro, Miradeses, Mirandela. E o Arsénio Martins (1970/64) de Buarcos, Figueira da Foz.
O António Páscoa, também morador na Figueira, já se prontificou a dar um pulinho a Buarcos a ver se descobre o que foi feito dele. E disse-me ele que vai aproveitar a deslocação para passar pela »Boa Viagem» e ver se descobre o paradeiro do Mendes. Aqui eu fico sem saber a quem ele se refere, mas espiolhei a minha lista, com o máximo cuidado, e encontrei um filho da escola de Setembro de 1962, chamado António Mendes Barreto, que também fez parte da CF8. Com sorte é dele que se trata.
E se o encontrarmos, talvez ele nos consiga dar notícias dos outros filhos da mesma escola que fizeram comissão connosco. Ainda me falta saber do Zé Luís, do Manel João, do Manel Ferreira, do Vitorino Mestre e do Eduardo Carvalho.
Vamos a eles! Onde todos ajudam não custa nada.

Passo a passo se faz o caminho!

Ontem voltei a sair de casa logo pela manhãzinha. Destino, Terras Altas Transmontanas, na zona de Montalegre. O dever chama, poderia eu dizer, mas de facto trata-se mais de passeio que de trabalho. Carregar a mala de ferramentas ou o computador de um irmão mais novo que trabalha como técnico de comunicações e passa os dias a calcorrear os montes, garantindo a necessária assistência aos equipamentos de rádio dos parques eólicos que cobrem as cristas dos montes. Ele garante o funcionamento do serviço e eu garanto-lhe alguma companhia para não andar sozinho por sítios tão ermos.
Quando assim acontece, fica o trabalho de pesquisas (do pessoal da CF8) em suspenso. Mesmo assim as coisas não param, pois há sempre alguém, empurrado pela minha impaciência, que vai fazendo qualquer coisinha. O António Páscoa tinha reconhecido um dos nossos camaradas numa das fotografias que publiquei há dias e disse-me que sabia onde ele morava e que se ocuparia de o localizar.

Ontem, enquanto íamos subindo lentamente uma das encostas da Serra do Barroso, tocou o meu telemóvel. Atendi e, embora com alguma dificuldade pela má qualidade da ligação, tive uma conversa com o Margato, o tal da fotografia, a quem o Páscoa tinha fornecido o meu contacto. Trocamos uma série de informações rápidas e prometemos continuar a conversa mais tarde e em melhores condições.
É mais um a engrossar a lista dos "já encontrados", diminuindo o número dos desaparecidos. E tem mais, ele prometeu que na sua próxima viagem aos Açores, onde diz ir com alguma frequência, vai à procura do Pepe, o nosso camarada açoriano que mora em Vila Franca do Campo.
Só boas notícias!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Abaixo com as paneleirices!

Joãozinho para a professora:
- Oh stora tenho na minha mesa um caracol em cima duma caracola!
- Oh Joãozinho, não se diz caracol em cima duma caracola!
- Diz-se caracol em cima de caracol.
E o Joãozinho pumba…. com uma reguada esmaga os caracóis.
A professora indignada:
- Joãozinho, isso não se faz!
Responde o Joãozinho:
- Nah nah nah! Na minha mesa não quero paneleirices!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tarefa conseguida!

Tal como planeado, terminei esta manhã o envio das cartas-convite para o II Convívio Anual da CF8.
Durante o fim de semana tinha já enviado 21 convites por e.mail.
Ontem, de manhã, entreguei nos Correios mais 15 envelopes.
Depois do almoço decidi continuar a tarefa e antes das 18.00 horas entreguei mais 20 envelopes.
Hoje de manhã, agarrei-me ao trabalhinho e antes do meio dia já tinha entregue os últimos 20, onde se inclui o Adriano Leitão que não pertencendo à CF8, é filho da minha escola e fez connosco a comissão em Metangula. Ele é da Taifa e foi o cozinheiro da Messe dos oficiais na Base Naval do Niassa.
Restam-me agora os convites especiais, mas esses acho melhor fazê-los por telefone.

Os aviões da FAP!

Sem o apoio da aviação, a vida das tropas portuguesas no Lago Niassa seria pouco menos que impossível. Os parcos recursos da FAP não chegavam para as encomendas, mas o remédio era aguentar e cara alegre.
Os Nord Atlas lá iam aparecendo para transportar a malta para cima e para baixo, o que já não era mau. Muito embora me tenham deixado ficar mal uma vez e tenha sido forçado a recorrer ao famoso «Comboio do Catur» para chegar ao Lago em 1966.
Os Dakotas aterrando na pista de terra batida de Metangula, de quinze em quinze dias, carregando os víveres necessários à nossa sobrevivência, as munições, o correio e tudo o mais que nos fazia falta. Não há nenhum veterano de guerra que tenha passado pelo Niassa que desconheça esta realidade.
E aqui ficam as fotografias que pesquei no fundo da mala do Ângelo, para vos trazer todas essas recordações de novo à memória.

O Barriga de Jinguva!

Companhias e Destacamentos à mistura!

E aqui (à esquerda) o Paulino, grande amigo que já não pertence ao mundo dos vivos!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Correio a caminho!

Durante o fim de semana, enviei o convite para o II Convívio Anual da CF8 para todos os que usam a internet e têm uma conta de mail.
Hoje meti no marco do correio 35 cartas que foi tudo que consegui fazer nas horas reservadas para o efeito.
Amanhã, se não surgir nenhum imprevisto, trato do resto, cerca de 20 nomes que completam a minha lista de endereços. Bem gostava de dizer que tenho os endereços de todo o pessoal, mas não é verdade. Falta muita gente que não sei por onde anda.
Depois restam-me os convites especiais que serão feitos por telefone.
E terminada esta tarefa, resta-me esperar que as sementes lançadas à terra germinem e dêem fruto. Conforme forem surgindo as respostas, quer sejam positivas ou negativas, irei reportando para que fiquem a par da coisa.

Juramento de bandeira

 Julho 1969. Companhia nº7. Quem é o sarg. da minha companhia? Claro o sarg.  Figueiredo que está no post. em baixo. Mundo pequeno este dos fuzos.

Cerveja 2M!


Como bons vizinhos que eram, os fuzileiros da Machava eram visita regular na Fábrica do Vale do Infulene. Todas as unidades de fuzileiros que ali estiveram aquarteladas tiveram a sua vez de ir molhar a goela.
A fotografia relata o momento em que os mais graduados do grupo que ali se deslocou naquele dia, posaram com o gerente do negócio para a habitual foto de família. Pessoal da CF8, como não podeia deixar de ser!

C.D.M.P.L.Niassa!

sábado, 24 de julho de 2010

O Local da Festa!

Clique na imagem para ampliar

A CF8 em festa!

II Convívio Anual da Companhia Nº 8 de Fuzileiros
O convívio realizado em Julho do ano passado, em Aveiro, serviu de rampa de lançamento para o deste ano que se espera tenha muito maior adesão. Há um ano atrás, havia ainda poucos endereços e a organização foi, como se costuma dizer, feita em cima do joelho. Agora a coisa foi feita noutros moldes e há muita gente nova que foi localizada, a começar pelos oficiais e sargentos.
Espera-se por isso que a participação seja significativa e nos dê ânimo para continuar com estas organizações em anos vindouros. E que, através da participação de todos aqueles que aparecerem, se possam colher informações para ir mais além e descobrir o que foi feito do resto do pessoal.
Eu, pessoalmente, tenho investido muito tempo (e algum dinheiro) para levar isto para a frente e conto com a ajuda de todos para levar a nau a bom porto.
O «II Convívio Anual do Pessoal da CF8» vai realizar-se no dia 2 de Outubro e no Restaurante Litoral que fica situado à margem da Estrada Nacional Nº1, a 9 Kms de Pombal e 17 Kms de Leiria e com o seguinte programa:

10h 30 - Aperitivos de Boas Vindas (Buffet)
12h 00 - Missa na Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem (a 200m do Restaurante)
13h 00 - Almoço Convívio
17h 00 - Bolo e Champanhe

Lista dos «Comes e Bebes»

Entradas                                 Almoço                                              Bebidas

Delícias de Caranguejo
Croquetes de Carne
Bolinhos de Bacalhau
Rissóis de Camarão
Coxinhas de frango
Chamuças
Frutos secos
Bifanas
Pregos
Presunto
Queijo
Fiambre
Azeitonas
Tremoços
Frutos Secos
Sopa à Lavrador

Salada Mista Colorida

Lombo de Cherne à Litoral

Misto com Vitela e Lombinhos de Porco Guarnecidos com Batata Fofa e Legumes

Salada de frutas
Pudim
Gelado
Vinho Generoso T. e B.
Moscatel de Favaios
Martini Rosso e Bianco
Whisky Novo
Vinho Maduro T. e B.
Vinho Verde
Águas minerais
Sumos
Gasosas
Cervejas

Ao Cair da Noite
Bolo e
Espumante Natural

O preço por pessoa será de 23.00€. As crianças dos 5 aos 11 anos pagarão 12.00€ e o pagamento pode ser feito por transferência via Multibanco para o NIB – 0018.0234.00200028632.23 -, por cheque à ordem de Maria Emília Silva, enviado para a minha morada, ou ainda em dinheiro no local e à chegada.
Esta parte dos recebimentos e conferência do “Pilim” é a mais chata de todo o processo, pelo que vos ficaria muito grato se o pudessem fazer antecipadamente e por via Multibanco que é o mais prático e menos trabalhoso.
Para que tudo corra da melhor forma, agradeço a confirmação das vossas presenças até ao dia 18 de Setembro, de modo a poder organizar as coisas com o restaurante.

Para qualquer dúvida ou informação podem sempre contactar-me através de:
Telefone – 252 627 112 ou Telemóvel – 911 967 796 ou ainda E.mail – manaliva@gmail.com

N.B. – No verso desta folha pode encontrar um esquema de estradas para o local do convívio.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Revista à Caserna!

Se havia coisa que eu detestava, na Marinha, eram as revistas ás instalações e ao material. Eu que sempre fui arrumadinho e organizado q.b., não aceitava que fosse necessário andar sempre a bisbilhotar as nossas coisas. E tinha a convicção que só eram feitas para justificar uns castigozinhos que os nossos superiores nos infligiam para nos mostrar quem ali mandava. Destruir a personalidade de cada um para ficar apenas o colectivo. Não sei se era isso que ensinavam nos cursos de oficiais e se os sargentos aprendiam por tabela, mas se era assim que pensavam tornar-se grandes condutores de homens, estavam redondamente enganados. Eu, por mim falo. Quanto mais me contrariavam mais difícil se tornava fazer-me entrar nos eixos. Mas isso é outra história que aqui não vem ao caso.
Nas fotografias recentemente recebidas do nosso 2º Comandante, Carlos Garoupa, veio esta preciosidade que mostra uma representação do Comando Naval de Moçambique em revista á nossa Caserna das instalações da Machava. Acompanhados pelos nossos comandantes, Barata Botelho e Rosa Garoupa, que se vêem nitidamente nesta fotografia, entraram pela Caserna adentro, preparados para dar um desgosto a alguém.


Ao lado esquerdo, numa posição "muito à vontade" aparece um grumete, em fato macaco, que me parece ser o Ezequiel Silva (1856/64). Pela falta de aprumo, se escapou de umas guardazinhas de castigo, já se pode considerar com sorte.

A Melhor Fotografia!

Vieram até aqui à espera de ver uma gaja boa?
Puro engano!
O que se passa é que passei toda a semana a tentar localizar os sargentos da CF8 e depois de ter a coisa mais ou menos arrumada, aparece-me esta fotografia, a melhor de todas que já vi, mostrando a entrada da Base e o Edifício do Comando de Metangula, onde aparece um sargento, cuja imagem recordo perfeitamente, mas cujo nome tinha abandonado a minha memória.
Ninguém tem memória de elefante e ao fim de tantos anos não admira que algumas das nossas recordações nos apareçam embotadas pelo nevoeiro do tempo decorrido desde a última vez que nos vimos. Tive que recorrer a um camarada da Companhia que me ajudou a avivar a memória e assim já o posso mostrar a toda a gente, devidamente identificado.

Alberto Figueiredo (à esquerda)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Oh Zé, aperta o cinto!

Graça a miséria no meu país
É isso mesmo que eu sinto
Agora faz como eu fiz
Oh Zé, aperta o cinto

A fome já é demais
Neste triste labirinto
De tantas coisas abismais
Oh Zé, aperta o cinto

Será por obra do diabo
Para beber um copo de tinto
Eu já não tenho chavo
Oh Zé, aperta o cinto

Vou apertar mais um furo
É verdade, não minto
Estou pior que maduro
Oh Zé, aperta o cinto

Do ordenado do Sócrates
O meu não chega a um quinto
Diz que estão felizes os pobres
Oh Zé, aperta o cinto

O ministro das finanças
Só tem moedas de zinco
Ele, mata as nossas esperanças
Oh Zé, aperta o cinto

O senhor primeiro ministro
Jura e promete com afinco
Mas nós temos cá disto
Oh Zé, aperta o cinto

Nesta moda do aperta
Que põe a gente raquítico
O governo não acerta
Oh Zé, aperta o cinto

Já se acabaram os furos
Que já são mais de cinco
Era encher-te a cara de murros
Oh Zé, aperta o cinto

De barriga tão franzina
Da fome, dos furos que finto
Para alguns é uma mina
Oh Zé, aperta o cinto...

Cinto de tristeza afivelada
Cujos furos têm verdete
Tanta criatura enganada
A quem enfiaram o barrete...

Eu canto aquilo que sinto
Eu choro porque não minto
Eu amo quem é faminto
Eu também aperto o cinto...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Notícias na hora!

Acabei de falar com o Tenente Barrocas!
Bem, agora chama-se Dr. Barrocas que o tempo de Marinha já lá vai. Deu-me um bocado de trabalho a localizá-lo, mas quando meto uma coisa na cabeça, não descanso. E hoje em dia com a ajuda da bendita internet descobre-se tudo.
Ele mora em Arraiolos que é a sua terra natal. Passou os últimos anos da sua vida na zona de Aveiro, no desempenho da sua profissão de médico veterinário, mas já se reformou e regressou ao seu Alentejo do coração.
Ainda há dias passei  por Arraiolos, no regresso do convívio da CF2, e ter-lhe-ia feito uma visita se soubesse que ele ali morava. Talvez até o tivesse convidado para aparecer no restaurante, pois tinha lá uma boa meia-dúzia de antigos camaradas da 8.
Das fotografias, acabadinhas de receber do Rosa Garoupa, deixo aqui uma onde se pode ver claramente o personagem a que se refere esta notícia.


Recordando um camarada!

Comuniquei há dias o falecimento do Martins (8948.62) e hoje quero voltar a trazer aqui o assunto. Falei com o Ramiro (9040.62) que era o Barbeiro da nossa Companhia e grande amigo do falecido. Perguntei-lhe se sabia do acontecido e disse-me que sim. Perguntei-lhe ainda quem o tinha informado e respondeu-me que foi um irmão do Martins que mora também no Vale de Milhaços.
Menciono isto porque no ano passado, quando falei com ele sobre o convívio realizado em Aveiro e lhe perguntei se tinha contacto com, ou sabia onde moravam, outros membros da Companhia, me respondeu rapidamente que não.
E para lembrar este nosso camarada e ajudar o António Páscoa a pôr em ordem as suas memórias, publico esta fotografia que se supõe tirada em Angola, nos tempos da CF1. Tal como o Páscoa, o Martins foi render alguém que foi evacuado durante a comissão e passou lá cerca de um ano. Tanto um como o outro, depois de regressados à Metrópole, ingressaram na CF8 e partiram para Moçambique, juntos comigo.

Martins, à esquerda!

Assunto encerrado!

Sobre a participação, ou não, dos Tenentes Sequeira Abrantes e Aristides Teixiera na CF8, dou aqui o assunto por encerrado. Todas as pessoas com quem discuti o busílis da questão, a começar pelo 2º Comandante Rosa Garoupa, são da opinião que nenhum dos nossos oficiais foi rendido durante a comissão.
Assim sendo, ficamos com os quatro comandantes de pelotão, cujas fotografias publiquei ontem, Ferraz, Barrocas, Ribeiro e Saltão e o resto é para esquecer.
Enviei um mail ao Tenente Ribeiro e ainda não recebi resposta, mas não espero que isto se altere. Caso isso aconteça, cá estarei de novo para relatar o que houver.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Comentando: "O Cheque-bebé"

Blog/Pesc/Mar

Para se fazerem meninos
Não é para um qualquer
Até há jogadores, finos
Compram barrigas de aluguer

Gerar filhos por dinheiro
Vem de pessoas astutas
Fazer do corpo um pandeiro
Quem o aluga são as putas

Está muito caro o negócio
Pagar duzentos por queca!
Se calhar é melhor ser sócio
Da campanha Socratesca

O conselho não será o melhor
Mas, nos casamentos modernos
Paneleiros, lésbicas e pior
É disso que também cá temos

Desses não se geram crianças
Não são precisos cheques ou abonos
Ri-se o ministro das finanças;
Haverá também menos cornos?

Triste sina, triste fado
Não saber quem é o macho
Ou a fêmea, que em qualquer lado
Trocam de sexo por um tacho!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os oficiais (RN) da CF8!





Augusto César Gaspar Ferraz
Cadete Nº 299 do 7º CEORN
Infelizmente já falecido, segundo as informações que consegui recolher.





Joaquim Miguel Calhau Barrocas
Cadete Nº 307 do 7º CEORN
Alentejano do sete costados e médico veterinário, mora na Margem Sul, pelo que consegui saber, mas onde ainda não consegui descobrir.
A seu tempo aparecerá.



João Sebastião Raposo Alves Saltão
Cadete Nº 308 do 7º CEORN
Infelizmente também já falecido, segundo informação dada pelo 2º Comandante Rosa Garoupa.
Grande aficionado da caça ao jacaré, a quem terá deixado as peles que trouxe do Niassa?




João Garcia Ribeiro
Cadete Nº 306 do 7º CEORN
Homem do Norte, nunca o perdemos de vista. desde que abandonamos a Marinha. Exerce ainda medicina no Hospital Central de Chaves.




José Luís Sequeira Abrantes
Cadete Nº 435 do 9º CEORN
Único de quem não consegui a mínima pista, até hoje.

Pesquisas na net!

Hoje, gastei algum tempo a fazer umas pesquisas, sempre usando o motor de pesquisas da Google, na tentativa de encontrar alguma pista do Ten.Barrocas, um dos nossos oficiais da CF8. Como ele tem um nome, um tanto ou quanto fora do normal, estava com esperanças de o apanhar ligado a qualquer notícia, lista telefónica, etc..
Encontrei uma publicação do Diário da República em que se confirmava a sua nomeação para a Delegação da Beira Litoral, do Ministério da Agricultura e Pescas, como médico veterinário, mas era já uma notícia muito antiga. E depois encontrei ainda uma outra notícia relacionada com uma expropriação de um terreno que lhe pertencia, por causa da construção (ou melhoramentos) na Linha do Alentejo (Refer). Enfim, nada que me levasse directamente até ele.
Depois fui dirigido para o Blog da Reserva Naval, do Lema Santos, de onde já tinha conseguido alguma informação sobre os oficiais da CF2, e descobri as fotografias dos oficiais da CF8 que me faltavam, com excepção do Dinis Noivo, nosso oficial médico. Grande pescaria!
Mas encontrei lá uma outra informação que me deixou mais confuso ainda. Além dos seis oficiais que eu esperava encontrar, afirma-se ali que houve um outro oficial, de seu nome Aristides Alves do Nascimento Teixeira, de quem eu não tenho a mais remota memória nem consta no livro do Comandante Sanches de Baena. E esta, hein!!!
Infelizmente não existe lá a sua fotografia, junto das outras dos seus colegas de curso, o que poderia ajudar-me a tirar dúvidas. Estou a pensar em enviar um mail ao 2º Comandante e pedir-lhe que puxe pela cabeça e veja se se lembra destes pormenores.
As fotografias dos oficiais vou publicá-las numa mensagem separada para tornar a coisa mais simples e clara.

domingo, 18 de julho de 2010

Lembranças tristes!

Em 1967, enquanto estive em Metangula, foram ao cemitério exumar o corpo de um soldado morto em combate, para ser enviado para a Metrópole e entregue à família. O cemitério estava em tão más condições que duvido que tenham conseguido desenterrar os restos mortais de quem lhes interessava. Vejam com os vossos próprios olhos.


As campas eram assinaladas com uma pequena cruz, duas tábuas cruzadas seguras por um prego, onde se rabiscava o nome do infeliz falecido. Pouco tempo depois, já as vorazes formigas africanas tinham derrubado e devorado as tábuas que compunham a cruz.
Lembro-me de terem procurado a cruz com o nome que lhes interessava e de a terem descoberto deitada entre o capim e já quase toda comida pelas térmitas. Não havia a mínima hipótese de saber a que sepultura teria pertencido aquela cruz e optou-se por admitir que seria a que lhe estava mais próxima.
E assim se procedeu à exumação do corpo e acredito que à família que o recebeu e lhe prestou as devidas honras, pouca diferença fez que tivessem ou não acertado na escolha. Coisas da guerra!

Alguém sabe o que é o «S.I.T.R.E.P.»?

Hoje pedi ajuda a um dos sargentos da Companhia 8 para me ajudar a conferir a lista, na tentativa de ver o problema resolvido de uma vez por todas. Qual quê, fiquei ainda pior do que estava!
Há nomes que sobram, há nomes que faltam, uma tremenda confusão!
Aconselhou-me ele a arranjar uma Junta de Freguesia que envie um ofício ao chefe da 3ª Repartição da Direcção dos Serviços de Pessoal, em Alcântara, pedindo uma relação de todo o pessoal que constituía a CF8. Diz ele que, recorrendo ao S.I.T.R.E.P. eles poderão fazê-lo sem qualquer dificuldade. Eu arregalei os olhos de espanto e perguntei-lhe:
- O que é isso?
E ele respondeu-me com outra pergunta que, sou obrigado a reconhecer, tem toda a lógica:
- Como achas que a correspondência de cada um de nós, através do SPM, ia direitinha até ao lugar onde nos encontrávamos, fosse ele qual fosse?
Respondi-lhe que não fazia a mínima ideia e ele atalhou de imediato:
- Recorrendo ao S.I.T.R.E.P., é claro!
Perguntei-lhe a que correspondem as letras dessa sigla e ele também não me soube responder. Depois de desligar o telefone, lancei-me nas pesquisas, usando o motor de pesquisas Google, e descobri que a sigla não é mais que a abreviatura das palavras inglesas «Situation Report», o que faz todo o sentido.
Como todos sabem, na página 15 da nossa Caderneta Militar, cujo título é «Situações» era anotado o nome da Unidade onde estávamos a prestar serviço. A mudança de situação era sempre publicada na Ordem do Dia, o que constituía um «situation report», no verdadeiro sentido da palavra.
Para poderem responder ao meu pedido, teriam que manter um registo actualizado, em permanência, de todas as Unidades de Marinha. E ter esses registos guardados até hoje, em qualquer lugar. Será?

sábado, 17 de julho de 2010

Comentando: Só falta cá mesmo um poeta!

Blog/Pesc/Mar

Poetas... há muitos
Mas bons, são poucos
Cada um puxa pelos trunfos
Neste mundo de loucos

E, se com a sua poesia
Conseguir chegar à meta
Deste idiota em demasia
Já valeu ser poeta

Oh povo, não sejamos anedotas
Porque eles enchem o bornal
Fingem que são patriotas
E... desgraçam Portugal...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Barco à vista!

Hoje chamaram-me a atenção para um blog, sobre assuntos de Marinha, que eu não conhecia. Dei uma espreitadela, muito por alto pois não tive tempo para mais, e criei um link na barra lateral deste blog para quem estiver interessado poder ir lá ver também.
Estive a ler a história da LDM 404 ou «CHIPA» como era conhecida no Malawi e tenho que confessar que não me recordo de a ver em Metangula nem de ter ouvido falar na sua existência.
Leiam a história também que vale a pena e depois comentem.

Sargentos e outras coisas!


Desde que comecei a tentar localizar o pessoal da Companhia 8, tenho sido surpreendido com afirmações que tendem a provar que a massa branca do meu cérebro (aquela que é responsável pela memória) não está em tão bom estado como eu pensava.
Recebi do Moisés Almeida o recado que na lista faltavam os Sargentos Parreira, Bonança e Santos. E suponho que ele tem razão para afirmar tal coisa, embora eu não me lembre disso. Mentira, do Santos eu lembro-me, porque era o homem que nos tratava dos esquentamentos. Quando nos via entrar na Enfermaria de orelha murcha, dizia logo para o Moço da Botica - prepara aí mais uma ampola de 2.000.000 U de penicilina que está aqui outro com o instrumento avariado. E para nós - quando chegares aos 50 vais mijar as biqueiras dos sapatos!
O Parreira era o Quartel-Mestre da CF2 e, segundo todos afirmam, continuou nessa função na CF8. Bem que o Sargento Maltez me tinha dito o mesmo!
Do Sargento Bonança é que não tenho a mínima ideia. Explicaram-me que era o chefe dos telegrafistas e telefonei aos dois marinheiros telegrafistas da Companhia, o Jordão e o Vitorino, perguntando se se lembravam quem era este Sargento Bonança. Nem eles se lembram. Isto está bonito! Quanto mais consulto o livro dos Fuzileiros, mais erros lá encontro. Sem saber, sequer, o seu nome ou número como vou procurá-lo?
E para terminar a confusão sobre sargentos da CF8, enviei esta fotografia a vários filhos da escola perguntando se reconhecem aquele que aparece lá atrás, do lado esquerdo, de cigarro na mão. Isto porque tenho ideia que se trata do Simão Silva, mas todos me responderam que não se lembram.
Parece que não é só a minha massa branca que anda a precisar de reparação! Tenho que ir comprar fósforo!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

As fotos do Ângelo!

Hoje criei o álbum do Ângelo no «Espaço do Carlos», no Windows Live. Desse álbum pesquei uma fotografia só para vos abrir o apetite:


Para ver todas as outras clique no link para a Companhia 2 de Fuzileiros que aparece na barra lateral e logo que abra a nova página, clique de novo no link para Carlos e os Fuzileiros.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Palitos" com classe

Marido e mulher estão a jantar num belo restaurante quando entra uma rapariga absolutamente fantástica, que se dirige à mesa deles, dá um beijo apaixonado ao marido, diz:
- Vemo-nos mais tarde... - E vai-se embora.
A mulher fita o marido furiosa e pergunta:
- Quem diabo era aquela?
- Oh - responde o marido, - é a minha amante.
- Ah é? Pois esta foi a última gota de água! - Diz a mulher.
- Para mim chega! Quero o divórcio!
- Compreendo - responde o marido, - mas lembra-te, se nos divorciarmos acabam-se as compras em Paris, os Invernos na República Dominicana, os Verões em Itália, os Porsches e Ferraris na garagem e o Iate. Mas a decisão é tua.
Nesse momento entra um amigo comum no restaurante com uma loura estonteante pelo braço.
- Quem é aquela mulher que entrou com o Bernardo? - Pergunta ela.
- É a amante dele! - Responde o marido.
- A nossa amante é mais bonita - responde a mulher...

Convívio da CF8!

Como se aproxima a data em que devo enviar os convites aos membros da Companhia cujos endereços conheço, contactei o restaurante seleccionado para o evento. Tinham-me garantido que é um restaurante monstruoso onde cabe todo o mundo e não seria necessário fazer marcação prévia. O nível de preços também era um trunfo a favor, pois se trata de um serviço de buffet, muito em voga nos últimos tempos.
Como não me posso arriscar a mandar para lá 50 pessoas e depois ficar à porta, telefonei para ter a certeza que a coisa poderia funcionar. Para minha surpresa, a gerente foi-me logo avisando que um grupo desse tamanho dificilmente conseguiria um lugar à mesa sem passar longo tempo na bicha, à entrada do restaurante. E acabou com as minhas pretensões, quando lhe referi a data pretendida, dizendo que nesse dia o local estará encerrado ao público. Segundo me contou, foi reservado para um evento especial em regime de exclusividade.
Por me parecer estranho tal procedimento, uma vez que o restaurante é muito conhecido na zona e para lá se dirigem pessoas de toda a área circundante, questionei a senhora perguntando se é legal fazer tal coisa e ela respondeu-me que cada um sabe de si. Nesse dia, os clientes fiéis ao restaurante vão bater com o nariz na porta e ver-se forçados a ir procurar outro lugar onde almoçar. Era bem feito que não voltassem lá mais!
Bom... como diz o Professor Marcelo... conversa para cá, conversa para lá, acabei por fazer uma reserva provisória para o dia 3 de Outubro (domingo) visto que no dia pretendido (sábado, dia 2) isso não era possível.
Convívio no domingo, dia 3 de Outubro
E agora tenho que fazer uma lavagem ao cérebro de todo o pessoal a quem fui dizendo que era no dia 2, senão ainda lá aparecem no sábado, por engano. Eu sei que infelizmente não há muitos que frequentem estes sítios de informação, mas já passei a palavra a tanta gente que corro o risco de memorizarem a informação que lhes transmiti e sejam incapazes de ler com atenção a nova data que vai constar no convite que lhes vou enviar.
Por outro lado, sinto muito pouco entusiasmo nas hostes. Houve apenas um único, morador na zona de Pombal, que telefonou a perguntar se este ano não se realizava o convívio. Ao mail que enviei a todos os que dele fazem uso, muito poucos me responderam. Aqueles que estiveram em Aveiro, no ano passado, evaporaram-se completamente e nunca mais ouvi falar deles, desde então. Se eu não telefonar, ninguém telefona, ou seja, se eu nunca mais os contactar ficam felizes na mesma.
Até agora não vi nenhum desesperado a perguntar pela data do convívio, o que é mau sinal. Se não fosse pelos 3 ou 4 compinchas que me empurram, já tinha desistido!

terça-feira, 13 de julho de 2010

O computador magalhães e as mulheres do Norte!‏

Mulheres de Parafita, Trás-os-Montes
Para quê palavras quando a foto val mil?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Angelo no Windows Live!

Como não podia deixar de ser, depois da visita que fiz ao Ângelo, tinha que aparecer aqui a sua fotografia actual, combinada com a antiga, para todos verem aquilo que o tempo faz com a nossa cara, neste caso a dele.


E queria também aproveitar para chamar a atenção de todos que o link que aparece na barra lateral, para vos guiar até ao «Carlos e os Fuzileiros», no Windows Live, deixou de actualizar as entradas. Isto pode fazer os visitantes acreditar que aquilo está abandonado há muito tempo, quando na verdade isso não acontece. Não sei o que provoca isso. Pode ser um problema do Windows ou da Google, ou até por eu usar o Google Chrome em vez do useiro e vezeiro Internet Explorer de que não gosto nada.
De qualquer modo, cada vez que visitarem este blog, cliquem no link e dêem uma espreitadela nos álbuns que vos possam interessar. De vez em quando vou acrescentando fotos, ora num ora noutro e só é pena que o recado não apareça aqui, na coluna ao lado, para vos guiar. Se eu descobrir a maneira de resolver o problema, prometo que trato disso.

Fuzileiros transmontanos!

Na Companhia Nº 8 de Fuzileiros havia uma razoável quantidade de transmontanos. Alguns seguiram a carreira da Marinha e ficaram a morar na zona da capital dizendo adeus à sua terra. Mas outros houve que regressaram a casa mal o puderam fazer. Alguns desses tomaram depois o rumo da emigração e acabaram por esquecer Trás-os-Montes. Mas há sempre alguém que se mantém fiel ás suas raízes e resiste a abandonar o torrão que os viu nascer. É nesse grupo que se inclui o Angelo Martins que ontem fui visitar, na pequena aldeia perdida no alto da Serra do Alvão, onde vive actualmente.


Acompanharam-me outros dois fuzileiros da CF8, o Américo (à esquerda na foto) e o Azevedo ( à direita) que, para além de terem feito comissão com o Angelo ( ao centro na foto), são também filhos da sua escola, ou seja, juraram bandeira juntos.


Depois do almoço (principesco) com que nos presenteou, descemos à cidade (sede do concelho) e aproveitámos as facilidades oferecidas pela Biblioteca Municipal, no que à Internet diz respeito. Eu queria mostrar-lhes o que aí existe relacionado com a Marinha, os Fuzileiros e a nossa Companhia e não havia melhor lugar para o fazer.


Como o calor apertava e a garganta estava a ficar seca e irritada com tanta conversa, fomos forçados a uma paragem para a refrescar. Na serra há água fresca com abundância, na cidade há cerveja e outras bebidas que a vida moderna das cidades põe à nossa disposição. Como é fácil de perceber ninguém se fez rogado e em três tempos estavam os copos de fundo para o ar. Como se costumava dizer na Marinha, nos bons velhos tempos, "vai acima, vai abaixo, vai ao centro e bota pr'a dentro"!


Depois da visita à cidade e antes das despedidas, houve tempo ainda para uma visita à propriedade do Angelo, onde ele mantém um rebanhozito de ovelhas, mais para se entreter e passar o tempo do que para tirar daí algum proveito.
A razão da minha visita era, antes de mais, fazer a promoção do nosso convívio anual que espero realizar em 2 de Outubro e tentar motivar os meus camaradas a participar nesse evento e promover o convívio entre os filhos da escola que andaram juntos por terras moçambicanas, entre 1965 e 1968. Espero sinceramente que a ideia tenha caído em terreno fértil, embora entenda que pessoas como o Angelo têm sérias dificuldades em ausentar-se das suas casas por um período de muitas horas. Os animais precisam de ser alimentados e requerem atenções que não se compadecem com encontros e convívios de fuzileiros, por mais amigos que sejam e mais vontade tenham de neles participar.

domingo, 11 de julho de 2010

Resposta à maneira


Duas gajas boas, mesmo boas, mas mesmo muito boas resolveram brincar com um velhinho com mais de 80 anos.
Aproximaram-se e disseram-lhe:
- Ó velhinho, diz-nos uma coisa. O que é que fazias com duas gajas tão boas como nós?
- Com as duas, não fazia grande coisa. Mas com mais quatro ou cinco, abria uma casa de putas!!
 
 
 
 
Confesso que isto foi roubado
Se calhar a um ladrão
Se assim foi estou desculpado
Com cem anos de perdão

sábado, 10 de julho de 2010

Reunião em Trás-os-Montes!

Estou a trabalhar na preparação do convívio anual da Companhia Nº 8 de Fuzileiros. Amanhã vou participar numa reunião, em Vila Pouca de Aguiar, na tentativa de dar um empurrão na coisa e tentar motivar a rapaziada daquela zona a participar no evento. Não se me afigura nada fácil a tarefa, pois a distância é muito grande e depois de um afastamento tão prolongado, a motivação é quase inexistente.
Uma das tarefas importantes é a recolha de fotografias, na tentativa de se identificar toda a gente, pois ao fim de 42 anos já ninguém se lembra de nada nem de ninguém. É nisso que tenho ocupado o meu tempo e amanhã vou espiolhar os álbuns a que consiga deitar as mãos, lá em cima. Disse lá em cima, porque a reunião se vai realizar no ponto mais alto da Serra do Alvão, onde mora o nosso camarada e filho da escola Angelo Martins.
Deixo aqui como exemplo a fotomontagem de um dos membros da CF8 que consegui localizar no ano passado. A ideia é fazer o mesmo para todos os membros da Companhia.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Comentando: Filosofia do cagalhoto... - BlogPescMar -

Se, falando de merda
Surge aquele que não gosta
Tal como, comendo erva
Tudo acaba em bosta

A merda é uma riqueza
Mas todos fogem dela
Até a mais bela pureza
Por dentro, não vive sem ela

Metê-la nos bolsos, esquisito
Tapam o nariz do mau cheiro
Se calhar não foi bonito
Mas circulou no corpo primeiro

É ditado destas gentes
Já dizia a minha avó:
Primeiro, passa pelos dentes
Antes de fazer-se cócó

Se o verbo é cagar
Que mania do calão!?
Quer digam cócó ou defecar
Vai tudo dar em cagão

Neste mundo traiçoeiro
Onde ninguém quer a caca
Vivemos nesse atoleiro
Fugindo da merda à socapa

Cagando do cimo dum muro
Ficando com o cu à espreita
Cagalhão mole ou duro
Bate em baixo é merda desfeita

Se cagar fosse bonito
Tornar-se-ia em boas obras
Traríamos de qualquer sítio
Nos sapatos, meias-solas

Pûs-me a cagar às escuras
Para ninguém me ver o cu
Estava olhando as minhas curvas
Quando reparei estavas lá tu

Se valesse dinheiro, quem caga
Meio mundo estava rico
Mas o cagar não vale nada
Eu sou pobre e pobre fico...

Poema da Mente

Há um Primeiro-Ministro que mente,
> Mente de corpo e alma, completa/mente.
> E de modo tão pungente, natural/mente
> Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
> Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
> Indecente/mente.
> E mente tão habitual/mente,
> Que acha que, pela história fora, enquanto mente,
> Nos vai enganar eterna/mente...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vencedor da Copa do Mundo/2010

Autêntica bicharada


Olha só que coisa interessante!

O Brasil ganhou a copa do mundo em 1994, antes disso, sua última conquista do título foi em 1970.
Se você somar 1970 + 1994 = 3964

A Argentina ganhou sua última copa do mundo em 1986, antes disso, só em 1978.
Somando 1978 + 1986 = 3964

Já a Alemanha ganhou a sua última copa em 1990. Antes disso foi em 1974.
Somando 1990 + 1974 = 3964

Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da copa do mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da copa de 1962!
Conferindo: 3964 -2002 = 1962
E o ganhador da copa em 1962 foi o Brasil!

Realmente, a numerologia parece funcionar... E quem venceria a copa do mundo de 2010 na África do Sul?
Resposta: 3964 - 2010 = 1954

E quem ganhou em 1954?.... Alemanha!

GUARDE ISTO PARA CONFERIR NO FINAL DA COPA!

terça-feira, 6 de julho de 2010

COPA DE 1998 - O grande drible da FIFA.

DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA!


...oOo...
Talvez, isso explique a razão do jogador Leonardo ter declarado a seguinte frase: '"Se as pessoas soubessem o que aconteceu na Copa do Mundo de 1998, ficariam enojadas!".
Todos os brasileiros ficaram chocados e tristes por terem perdido a Copa do Mundo de futebol, na França. Não deveriam.
O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente Wall Street Journal of Americas e o Gazzeta delo Sport e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os factos.

Facto comprovado:
O Brasil VENDEU a copa do mundo para a Fifa. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 12 de Julho (dia do jogo final), em uma reunião envolvendo o Sr. Ricardo Teixeira (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma prelecção da selecção), o Técnico Mário Zagallo, o Sr. Américo Faria, supervisor da selecção, e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.
A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar o campeonato mundial penta por sediar a Copa do Mundo. A aceitação veio através do pagamento total dos prémios, US$70.000,00 para cada jogador, mais um bónus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, num total de US$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de dólares) através da empresa Nike.
Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prémios que os jogadores de elite da empresa, como o próprio Ronaldo, Raul da Espanha, Batistuta da Argentina e Roberto Carlos, também do Brasil.
Mesmo assim, Ronaldo se recusou a jogar, o que obrigou o técnico Zagallo a escalar o jogador Edmundo, dizendo que Ronaldo estava com problemas no joelho esquerdo (em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais).
*A sua situação só foi resolvida após o representante da Nike ameaçar retirar seu ** patrocínio vitalício ao jogador, avaliado em mais de US$90.000.000,00 (noventa ** milhões de dólares) ao longo da sua carreira.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante o 'Golden Goal' (prorrogação com morte súbita), porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a França, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do ‘time’ brasileiro, os primeiros golos.
O Sr. Joseph Blatter, novo presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial trouxe equilíbrio à França num momento das mais altas taxas de desemprego jamais registadas naquele país, que serão agravadas pela recente introdução do euro (moeda única europeia) e o mercado comum europeu (ECC).
Garantiu, também, ao Sr. Ricardo Teixeira, através de seu tio, João Havelange,** que o Brasil teria seu caminho facilitado para o campeonato de 2002.
**Passem esta mensagem para o maior número possível de pessoas, ** para que todos possam conhecer a sujeira que ronda o futebol!
Desde, já agradeço e um abraço a todos.
Gunther Schweitzer
Central Globo de Jornalismo
E tem Mais, nesse acordo ficou definido que em 98 a França seria campeã, (como foi), em 2002 seria o Brasil (como foi), em 2006 a Itália, e em 2010 a Argentina e 2014 será a Alemanha, todos esses países estavam envolvidos na negociação.
Agora é só aguardar para ver o resultado.
Porque será que o Maradona está com toda essa euforia?

Nota minha:
Não foi bem assim... mas quase.
Desde há muito que me parece haver gato neste negócio da bola! A falcatrua é tal, que os otários que somos nós, os Zés Pagantes, que nem por sombra queremos aceitar tais insinuações! (…) "Como pode ser isso?! O desporto rei, que tanto adoramos, estar no mundo da cloaca de sarjeta!? Não, não pode ser o que se fala por ai... é mentira!" Serão muitos a dizê-lo. Oxalá, tudo não passe de pura treta... Mas se olharmos à qualidade dos frutos que a árvore vai dando, não podemos ignorar que o gato da corrupção já vai deixando aparecer o rabo de fora... porque na realidade o gato até é capaz de existir mesmo! Tudo por causa do "evil money", que é rei e a máfia a rainha… como alguém, e muito bem, já o dissera! (…)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Lição da Fonte!


Na visita que eu (Verde) e o Carlos fizemos ao Valdemar, em Sebolido, houve uma altura em que ele nos brindou com a água pura e cristalina duma fonte que o viu nascer, pois, fica pertinho da sua casa, virada para o Rio Douro e para Nascente, donde vem o sol doirado que dá luz, brilho e magnificência aquelas terras encantadoras… 
Vou falar-vos doutra fonte. Já o havia de ter feito para ficar mais ligado ao nosso encontro realizado em princípio de Junho, mas tudo tem uma ocasião e, sendo assim, só agora chegou o momento… 
“Uma lenda portuguesa conta um episódio que nos dias de hoje merece ser reflectido. Com a devida vénia, vou recontá-la, com alguma liberdade, sem, como espero, ferir o essencial e também a própria consciência de quem, por ventura ou desventura, esteja nestas circunstâncias ou noutras similares. Em tempos que já lá vão, numa pequena aldeia de Portugal, um lavrador muito pobre estava a trabalhar num monte, procedendo ao amanho de lenhas para sua utilização nas tarefas de confecção culinárias. Perto dali, havia uma pequena fonte. Muito cansado do trabalho penoso que estava a fazer, foi beber um pouco de água. Depois de saciar a sede, quando se dirigia novamente para o trabalho, ouviu uma voz: 
- Sempre que vieres beber desta água encontrarás três moedas de vintém. 
Surpreendido, viu três moedas junto à nascente. Mas a voz impôs-lhe uma condição: 
- Não digas nada a ninguém. 
Recorde-se que, nesses tempos, três moedas de vintém eram suficientes para alimentar uma família. Nos dias seguintes, voltou a beber na fonte e lá encontrava as três moedas. A partir de certa altura, deixou de trabalhar, para espanto de toda a aldeia. A sua esposa, também ela intrigada, um dia perguntou-lhe: 
- Há semanas que não vais trabalhar. Onde arranjas o dinheiro que trazes para casa? 
Depois de muita insistência, acabou por confessar de onde vinha o dinheiro. Porém, no dia seguinte, quando chegou junto da fonte, não encontrou moedas. E assim sucedeu, sempre que foi aquela fonte”. 
Nos nossos dias, a fonte fica mesmo à beira duma estrada. São dezenas de pessoas que diariamente ali vão refrescar-se, sobretudo nos meses quentes. 
Esta lenda faz-nos lembrar todas aquelas pessoas que, tendo poucos rendimentos, não têm sabido aproveitar os subsídios que a solidariedade social, do Estado ou de Instituições, lhes são atribuídos. Em vez de aproveitar esta ajuda para melhorar as suas condições de vida, na grande maioria dos casos, deixam de trabalhar. 
O mais preocupante é o facto de que nesta quantidade de pessoas que se deixam arrastar por estas situações, estarem na idade activa. Se continuassem a trabalhar sempre iam ganhando algum dinheiro, mesmo que precisassem de alguma ajuda suplementar. Habituam-se a não trabalhar, confiados que os subsídios nunca acabam e, em muitos casos sobrecarregam as instituições que generosamente oferecem refeições, vestuário, etc. Algumas destas instituições, dado o número sempre crescente de pessoas que a elas recorrem, atravessam sérias dificuldades, vendo-se limitadas nas ajudas que prestam. 
A desculpa de que não há trabalho, não colhe a opinião pública, porque, existem áreas que vai havendo onde trabalhar. Haverá, isso sim, falta de vontade… Temos licenciados a trabalhar em serviços que não são ligados ao que aprenderam mas, são um exemplo de quem quer trabalhar. A referida fonte, qualquer dia, vai esgotar a sua água cristalina e depois, conduzir-nos-á para a grande aridez de um deserto quase interminável onde todos morreremos de sede… 
É um regalo na vida 
À beira da água morar 
Quem tem sede vai beber 
Quem tem calma vai nadar 

Nem sempre uma cara linda 
Traduz encanto no mundo 
Há mil fontes de água límpida 
Cheias de lodo no fundo… 
(Verde)

O S.Pedro, a rede e a pesca!

S.Pedro era pescador, como todos os católicos estão fartos de ouvir dizer na igreja. Isto antes ainda de se chamar Pedro, pois nos seus tempos em que lançava a rede ao mar (de Tiberíades) era conhecido pelo nome de Simão.
Vem isto ao caso de as festas de S.Pedro, aqui na parvónia, terem ocupado tudo e todos na passada semana. E falando deste santo que é o padroeiro dos pescadores, é forçoso que a pesca seja o motivo de todas as conversas, muito especialmente numa terra de pescadores como a Póvoa.
E que temos nós a ver com isso, podem vocês perguntar. E eu aqui estou para vos responder. Animado pela ideia da pesca lancei a rede para ver se pescava algum filho da escola da CF8 , daqueles que ainda teimam em andar desaparecidos. Ao fim de 48 horas já tenho 3 peixes na rede. Passo a explicar.
1º Peixe - Tendo lido a minha mensagem «Tarefa Difícil», publicada no dia 30 de Junho, o Fernando "Évora" telefonou-me para me comunicar que o 7214 - J.A.M.Ferreira mora em Vila Franca de Xira.
2º Peixe - Ao falar com o Américo Laranjeira soube que, há 3 anos, num encontro de filhos da escola, apareceu   o 1956.64 reclamando que ninguém o tinha convidado e que só ali fora porque tomou conhecimento do evento por intermédio de pessoas que nada tinham a ver com o assunto. Seguindo essa pista, depressa descobri que ele mora no Porto e tenho o contacto de um amigo dele que nos vai pôr em contacto.
3º Peixe - A internet é um mar de informação e pesca-se lá muita coisa, desde que se usem os métodos correctos. Seja pelos negócios, seja pelas notícias, ou até por causa das listas telefónicas há milhões de nomes a circular pela "net". Digitei o nome do 1965.64 numa pesquisa do Google e recebi como resposta que ele é o gerente de uma Residencial no Porto. Amanhã vou telefonar para confirmar se esta notícia é verdadeira.
Nada mau, hein???

quinta-feira, 1 de julho de 2010

CF8 mais pobre!

Ontem recebi os endereços de vários membros da Companhia. Foi com surpresa que vi que o António Martins (8948.62) morava em Vila Pouca de Aguiar, cidade onde tenho passado com alguma frequência nos últimos tempos. Hoje mesmo passei por lá e pensei em bater à porta da morada que me foi fornecida, mas os horários de quem me acompanhava não me permitiram fazê-lo.
Mal cheguei a casa, no entanto, agarrei no telefone e liguei para o Angelo que também mora na mesma zona, para lhe perguntar se sabia que o nosso camarada da Companhia 8 era seu vizinho. E foi com tristeza que ouvi da sua boca a notícia de que o Martins tinha falecido há poucos meses atrás.
Eu que tinha planeado ir a Vila Pouca, na próxima semana, para me encontrar com o Angelo e já antevia a oportunidade de reencontrar também o Martins, fiquei de rastos. E é com a maior tristeza que vos venho aqui participar este triste acontecimento.
A nossa Companhia ficou mais pobre! Paz à alma do António Martins, nosso infeliz camarada!

O SONHO DE SÓCRATES

...oOo...
Sócrates está na cama com a namorada... a dormir... mas a sonhar.
Sonhava que tinha ficado pobre, muito pobre... fala alto e diz:
- “Tou teso…! Tou teso…!"
A namorada acorda, ouve, apalpa, e irritada, reclama:
- Porra, que até a dormir és mentiroso...!