Vieram até aqui à espera de ver uma gaja boa?
Puro engano!
O que se passa é que passei toda a semana a tentar localizar os sargentos da CF8 e depois de ter a coisa mais ou menos arrumada, aparece-me esta fotografia, a melhor de todas que já vi, mostrando a entrada da Base e o Edifício do Comando de Metangula, onde aparece um sargento, cuja imagem recordo perfeitamente, mas cujo nome tinha abandonado a minha memória.
Ninguém tem memória de elefante e ao fim de tantos anos não admira que algumas das nossas recordações nos apareçam embotadas pelo nevoeiro do tempo decorrido desde a última vez que nos vimos. Tive que recorrer a um camarada da Companhia que me ajudou a avivar a memória e assim já o posso mostrar a toda a gente, devidamente identificado.
Alberto Figueiredo (à esquerda)
Lembro-me de teres perguntado e também não consegui lembrar-me do nome, o SARGENTO FIGUEIREDO,penso que também esteve na CF1 comigo!
ResponderEliminarVer esta fotografia e a beleza do edifício nela representado, faz-me lembrar o que um Sr. Capitão, um dia, durante a viagem, de Vila Cabral, para Metangula, quando me perguntou se o Exército tinha boas instalações em Metangula, tendo eu respondido ao Sr Capitão, que o Exército não tinha instalações condignas. Fazendo eu boas referências às instalações da Marinha, ao que o Sr. Capitão me respondeu, como o Presidente da República pertence à Marinha. É essa a justificação de terem melhores instalações, assim como a alimentação e outras coisas mais.
ResponderEliminarÉ linda a fotografia
ResponderEliminare o quartel dos marinheiros
Naquele tempo muita a folia
em Metangula fomos os primeiros
Viva a Marinha e o Exército
que muito longe se encontrou
Para todos com muito mérito
e, muita, amizade se conquistou
Atenção amigo Eduardo;
ResponderEliminarSe tiveste com a número dois?
Pertences ao leque dos pioneiros,
Se ao acaso vieste depois,
Desculpa; fomos nós os primeiros.
Do Exército fomos os primeiros
ResponderEliminarPara Metangula deslocados
Encontrámos lá os marinheiros
Á beira do lago aconchegados
Quando, me lembro, à tardinha
De uma fresquinha precisava
Me deslocava para a Marinha
Onde a laurentina não faltava
O acesso foi-nos vedado
Pelo Comandante da Marinha
Pelo pessoal mal conportado
Mas a culpa não foi minha
Acontecimentos do passado
Proprios das juventudes
Quando era mal interpretado
Todos pagavam pelos ajustes
A proibição a conteceu
Quando um militar exigiu
O marinheiro que não cedeu
Ao que, o militar, lhe pediu
De um mal entendido
Pouco tempo durou
Tudo foi esclarecido
Em Metangula se passou
De um mal sucedido
Ao normal regressou
Tudo foi compreendido
Metangula lá ficou.
Se não havia temporal