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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em nome do Leiria!

Imagem original da notícia a que o Leiria se refere no post Anterior
(O cabeçalho em inglês foi introduzido por mim)

domingo, 30 de agosto de 2009

Explicação Absurda!



Por Artur/Leiria


Nota: recebi este artigo dum português de garra, de nome António de Azevedo, que penso não conhecer, o qual passo a transcrever em baixo na íntegra, por não ter conseguido integrá-lo como o recebi, para a vossa consulta. Aqui é imprescindível a reprovação de todo o português, não importando a forma como o faz, mas que se preza de o ser.
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“Lisboa em ascensão turística”
“A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade que está em ascensão turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se fluentemente o espanhol. É uma civilização marcada por diferentes costumes, de origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da historia do Brasil, haja vista que já fomos colónia portuguesa, D. joao I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios públicos. Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas de bem conservados casarios, clima tropical húmido, temperatura variável, fria no inverno e quente no verão, mas nada comparável ao calor brasileiro. Graças ao estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico. O curioso é que quase 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o Primeiro Ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com a orientação de excelentes arquitectos, preservando a originalidade das construções. (…)”
<<>>
Como pode ser isso, onde tanta ignorância vai ainda existindo por esse mundo fora, onde a internet pode pelo menos, parcialmente, colocar em pratos limpos qualquer dúvida que possa existir? Eis mais umas das razões, porque a honrosa história de Portugal têm que inevitavelmente ser rescrita por gente com conhecimentos dignos, e, de reconhecível aprovação e de transparência com escrúpulos. O indivíduo que escreveu este absurdo artigo, ou é ignorante ou o fez para ferir sentimentos, o que não acredito ser essa a razão de o ter feito? Será que este artigo tenha sido escrito antes da época dos computadores? Uma vez que no seu aspecto, velho e gasto, (como se apresenta) nota-se ter sido escrito há muito tempo.
Tenho, para mal do meu desgosto, bisbilhotado em algumas livrarias de Toronto onde não existe influência da comunidade portuguesa, à procura de livros históricos portugueses e tenho encontrado alguns de autores estrangeiros que deixam muito a desejar e nunca de escritores portugueses. Mais uma vez temos como prova o facto de ser necessário que todos nós nos envolvamos na divulgação do engrandecimento nobre e histórico de Portugal.
Não queremos porém depender daqueles que, se dizem defensores desta causa justa e merecedora do esforço que à Pátria é devido…
Esses senhores da cátedra, não são mais do que defensores dos seus chorudos salários, onde o “political correcto” espezinha o que de direito é devido à tão honrosa Pátria Portuguesa!
Vamos a isso, colegas, expressem-se com o coração, juntem-se ao Doutor Manuel Luciano da Silva; o homem mais patriota que a Pátria jamais viu, desde dos remotos tempos dos descobridores marinheiros: Bartolomeu, Cabral e Gama, entre outros, ou dum Duarte de Almeida, “o decepado” porta bandeiras, que depois de lhe serem cortados ambos os braços sobre o seu cavalo, num rasgo de heroísmo agarrou a bandeira com os dentes, já que as unhas não as tinha, morrendo dessa maneira, heroicamente pela Pátria, numa das batalhas com os “Hermanos” do diabo; os espanhóis.
Comentem colegas, mostrem e afirmem, a vossa cor verdadeira… que a Pátria vos contemplará.
Bem-haja!
http://www.dightonrock.com/ Este; o website do doutor Luciano da Silva. Consultem que val a visita amigos.

sábado, 29 de agosto de 2009

O Istmo de Metangula!

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A parte mais estreita da península de Metangula não é bem um istmo, mas ninguém se vai zangar comigo por lhe dar esse nome. Refiro-me à zona que se pode ver nesta fotografia que mostra bem como era fácil proteger a zona onde se situava a nossa Base. Quem escolheu o local para a sua instalação, percebia da poda. Dou-lhe os meus parabéns.
Devem ter sido rasgadas novas estradas, desde que eu saí de lá, pois não me lembro de haver um acesso tão directo até à borda de água, do lado norte, como se pode ver nesta fotografia. A pequena aldeia que aí existia era o nosso destino nas noites de batuque. E também o local onde o Micróbio se enfrascava de bebida cafreal, até não se segurar nas canetas. Pobre do Micróbio que também já partiu deste vale de lágrimas!
Lá onde ele possa estar desejo que haja muita bebida cafreal para lhe alegrar as horas e não sentir saudades deste mundo em que nós, os seus camaradas, ainda nos encontramos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

De nós ninguém se lembrou!

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Há já 16 anos (quase) que o António Páscoa, o Manuel Ferreira, o Arlindo Brandão, assim como muitos outros filhos da sua escola, têm a placa comemorativa da data em que assentaram praça afixada no respectivo mural da nossa Escola.
Só da nossa incorporação é que ninguém se lembrou. Que falta de sorte!
Mas este ano fomos lá pô-la. Mais vale tarde que nunca.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O homem da piroga!

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Tinha prometido ao Páscoa que ia publicar esta foto, em que podemos apreciar a sua perícia na respectiva manobra, mas quase que passava ao esquecimento. Já ia fechar a sessão quando, de repente, me passa pela frente dos olhos o comentário feito à mensagem dos hipopótamos do Incomáti. E cá estou eu a cumprir o prometido.
Baía de Metangula. Caniços por todo o lado, onde se escondiam os jacarés que o Ten. Saltão gostava de caçar, durante a noite.
E aí vai o nosso, homem de remo em punho, mostrando como se faz. Nos velhos tempos havia a «Arte de cavalgar toda a sela», aqui para o nosso camarada Páscoa teria de mudar-se para «Arte de navegar sem motor nem vela».

Transmissões!

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Hoje caíram-me os olhos nestas fotografia. E começaram a desfilar perante eles um monte de recordações que têm esta Central Transmissora como ponto de partida.
Fiz a minha primeira guarda, neste posto, ainda antes de terminar o ano de 1962. Nesse ano aconteceram muitas coisas e muito depressa na minha vida. No princípio do ano ainda trabalhava como funcionário de uma empresa têxtil em Vila do Conde. Em fevereiro despedi-me e em março já estava a marcar passo na Escola de fuzileiros. E em dezembro já aqui estava, de G3 ao ombro, a fazer serviço de sentinela e a guardar as costas aos telegrafistas que lá dentro tratavam do serviço de rádio.
Vem-me à lembrança o Mário (Puto) Santarém a cortar uma espia de uma das antenas, com um tiro de G3, ao tentar abater uma garça enorme que lá se pousara.
E lembro-me de não fazer ideia de onde me encontrava quando, às duas da matina, me iam acordar para entrar de serviço. Só tinha 18 anos e um sono que não tinha fim. Virava-me para o outro lado e tinham que me abanar três vezes antes que eu percebesse o que se passava.
Lembro-me ainda do David (Gato) que se deixava dormir no posto e, por vezes, só ia chamar aquele que o havia de render, uma hora mais tarde do que devia. Não tinha sono e decidi continuar de serviço mais um bocadito - dizia ele quando o recém acordado olhava para o relógio e lhe perguntava porque só o acordara naquela altura.
Lembro-me de uma negrinha, não devia ter mais de 16 anos, que fez a minha estreia no mercado da carne preta.
Lembro-me do Ten. Miranda que aparecia de surpresa, a qualquer hora, sempre na tentativa de apanhar o sentinela distraído.
E lembro-me ainda do Luis Oliveira lá ter ido no ano passado tirar uma fotografia para me oferecer.
Nota: Esta fotografia em que aparece o António Azevedo (2025.64) foi tirada anos depois, talvez durante o ano de 1967.

domingo, 23 de agosto de 2009

Destroçados a Granel na Parada!
















"Saudade palavra tão triste,
Quando se esquece uma vivência.
Pela estrada agreste e longa da vida,
Queremos reviver; vida tão querida!
Com nossas memórias em decadência…"

Sei que a foto em cima foi batida na dita Radionaval bem perto da linda cidade de Lourenço Marques! Ora aqui estamos nós bem parados na parada. Dia bem chuvoso como se vê, fardados de branco que bem se vê também. Todos a granel não há dúvidas, bem pensativo e amparado ao poste estou, onde dúvidas não há.
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*~*~*~*
Agora vou simplesmente assumir que, íamos ou vínhamos de uma das paradas/desfile que fizemos lá bem perto do Comando Naval, na avenida penso, da República (foto inserida). Estaríamos nós destroçados depois de termos formado ou seria porém o inverso? Estaria eu pensativo por causa do que aconteceu ao meu irmão na Guiné ou algo diferente que só o bom Deus sabe.
São 47 anos camaradas, que nos separam desta e doutras passagens cinzentas nas nossas limitadas memórias! Aqui claro, não é de esperar que algum de vós possa desenvolver a descrição a detalhe desta foto de marujos; uma classe à parte da Briosa!
Revivam amigos esta cena minha/vossa entre muitas outras, que o nosso “Tintinaine” nos obsequeia numa constante, sem parar!
Houvera quem dissera; “é um relembrar vivo de tão saudosa vivencia!”
Vivam e revivam! Vejam e revejam! Sintam e ressintam o que vos vai na alma!
A vida é curta e o eterno é longo!
Mas Deus é Maior!
Bem-hajam!

sábado, 22 de agosto de 2009

O Serafim!

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No Algarve temos o Zézé Camarinha. Na Companhia 8 tínhamos o Serafim, mais conhecido por «Soldado Basílio». Esta alcunha era devida à sua baixa estatura, pois acho que ele era o mais baixinho da Companhia.
Lembram-se da paródia radiofónica criada pelo Raul Solnado, chamada «A minha ida à guerra»? E aquela parte onde ele dizia: Subi ao 4º andar, estava lá um soldado baixinho, chamava-se Basílio - lembram-se? Pois é daí que vem a alcunha do Serafim.
Pois como vos estava a dizer, o Basílio era tal e qual o Zézé Camarinha, tinha que estar sempre no meio das gajas. Ficava doente se não andasse sempre acompanhado de alguma. Era o que se pode chamar de "engatatão-maníaco-compulsivo".
Havia uma catraia, por acaso irmã de uma das 3 que aparecem acima, que lhe servia de refúgio quando a caça escasseava. Quando não havia outro recurso virava-se para ela, mas logo que avistava um hipotético novo alvo para as suas setas de cupido, deixava-a abandonada à sua sorte.
Era assim o nosso Basílio! Por onde andará ele agora?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Perigo, hipopótamos!

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A minha esquadra, comandada pelo Ten. Ribeiro, em patrulha no rio Incomáti. O Brandão, o Gato, o Neiva e eu próprio perdidos no meio de uma enorme manada de hipopótamos, sem medir o perigo que corríamos.
São herbívoros, não representam qualquer perigo para nós, dizia eu armado em conhecedor da coisa. Nada mais errado. Este animal, quando perturbado no seu meio natural, pode ser extremamente perigoso.
Numa das corridas, rio acima, já sem a presença do Ten. Ribeiro tomei eu conta do leme, visto ser o mais antigo. Numa viragem brusca, a alta velocidade, projectei o Zé Carlos Gato pela borda fora. Com a embalagem que levava, andei quase 100 metros antes de conseguir dar a volta e recolhê-lo. Felizmente não houve qualquer problema. A G3 tinha ficado no fundo do bote, ele manteve-se à tona de água até eu chegar ao pé dele e os "bichinhos" que andavam por ali, só com a cabeça fora de água, não lhe ligaram pevide.
Acabou tudo em bem, com o Gato todo encharcado e nós a gozar com o aspecto dele. Para nossa sorte o Ten. Ribeiro não era homem para encrencar a vida de ninguém e não me atribuíu qualquer responsabilidade pelo acontecido.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Músicos, Cantores e Assistência!

(Ezequiel, Pepe, Eleutério, Páscoa, Mocho e Jordão)

Um que toca guitarra (feita de uma lata de galão de óleo), outro que se esfarrapa a cantar para animar a audiência e os outros que se divertem á grande. Pelo menos é o que parece pelas caras bem-dispostas que apresentam.
Só tenho dúvidas se o tocador é mesmo o Pepe (Açoreano). Conto com o Páscoa para me confirmar isso.

Filho da escola do Leiria?

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O Cabo fuzileiro que podeis aqui ver em primeiro plano, é o Carlos Alberto (15486). Ia a dizer que é filho da escola do Leiria, mas não pode ser, pois o primeiro (mais antigo) dessa escola era o Lisboa (15542). Ou não?
Que eu saiba o curso do Leiria foi o primeiro com fuzileiros de raiz, mas na CF1 que fez comissão em Angola de 62 a 64, havia muitos grumetes fuzileiros, tal como o Carlos Alberto, com números abaixo do 15542. Será que foram buscá-los a Vila Franca e os meteram num curso de reconversão, enquanto corria a recruta do Leiria e restantes filhos da sua escola?
Mas também isso agora não interessa nada. Fica aqui a fotografia com um rico friso de camaradas da CF8 e entre eles o mais novinho e mais reguila pupilo da minha esquadra, o Zé Carlos (Gato). É o primeiro à esquerda, em baixo, de garrafa na mão.

Os Homens da 8!

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Continuo sem descobrir a identidade do camarada que está ao lado do Arlindo (1º à esquerda). Juraria que é da escola de Setembro de 62, mas não me lembro do nome nem do número. A minha esperança era que o Ramiro me desse uma ajuda, mas ele não é frequentador da net! Já lhe pedi o endereço de e.mail do filho e tudo, mas ele não se corta. O remédio é ir esperando que um milagre aconteça.

Paradas e Guardas de Honra!



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Era o pior biscate que me podia calhar na rifa. Fugia delas a sete pés. E, no final, não me posso queixar, pois nos seis anos e picos que estive na Marinha só não escapei da recepção ao Américo Tomás, quando ele visitou Moçambique.
Em 1965 estive mobilizado para ir a Belém participar na Parada do Dia de Portugal, mas à última hora apareceu um marmelo que estava com tanta vontade de ir que até me ofereceu dinheiro para o deixar ir no meu lugar. Estás à vontade, disse-lhe eu. E não tens que me pagar nada.
Nos outros casos costumava resolver as coisas arranjando uma troca de serviços na hora certa. Eu fazia as guardas e os outros iam desfilar. Cada um é como cada qual e gosta do que gosta!

Um simples recado!



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Vou aproveitar esta fotografia para mandar daqui um recado ao Américo Laranjeira. Então não é que ele me desapareceu da vista, por completo, depois do nosso convívio de Aveiro! Nem comentários no Blog, nem mensagens de e.mail, nem telefonemas e nem nada!
O que se passa Américo?
Avariou-se-te o computador ou andas entretido com coisas mais interessantes?
Olha que sem combustível a máquina não anda. Para manter isto a rolar e com um mínimo de interesse para quem nos lê, é preciso fornecer material. Um simples comentário pode provocar a publicação de um novo post e por aí adiante. E se tiveres notícias de outros filhos da escola deves trazê-las até aqui.
Mostra que estás vivo. Diz qualquer coisa.
E, já agora, uma pergunta. Quem é o Marinheiro que está a tocar viola contigo?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Jordão, o Cristo e o Algarve!

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Este que aqui vêem, com cara de querer arrancar uns quantos dentes ao Páscoa, é o Alfredo Jordão. Foi ele que me prometeu ir até ao Algarve, durante o mês de Julho, e descobrir onde pára o Manel Cristo. Só que já vamos a meio de Agosto e, até agora, nada.
Parece que vou ser eu a ter que telefonar-lhe, não vá ele ter perdido o meu contacto. Embora me pareça que o assunto CF8 não tem muito gás para manter a marcha. Se não fosse o António Páscoa já isto tinha morrido.

domingo, 16 de agosto de 2009

16399 com saudade!

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Hoje, dia em que se vai realizar o funeral do nosso infortunado filho da escola Fernando Bento de Sousa (pelas 15.00 horas em Montes/Alcobaça) quero oferecer-vos aqui a última fotografia que tirou em convívios de fuzileiros. Foi em 2005, aquando do 1º Encontro do DFE4. Na imagem aparece já de muletas, a cumprimentar o Comandante Pascoal Rodrigues que todos bem conhecemos. Partiu ontem para a sua última viagem e já sentimos saudades dele.
Onde quer que estejas, Fernando, que sejas feliz, se isso é possível!

Óbito!

Como eu já temia, cabe-me hoje o triste dever de vos informar que faleceu o filho da nossa escola 16399 - Fernando Bento de Sousa que desde há algum tempo estava internado no Hospital de Alcobaça, em estado crítico.
Membro do DFE4, fez comissão em Angola com o Alvaro Dionísio, o Agostinho Maduro, o Fernando Póvoas, o Armando Bré e muitos outros amigos e filhos da escola.
O funeral vai realizar-se amanhã em Montes - Alcobaça.
Os meus sentidos pêsames ao seu filho Helder e demais família.

sábado, 15 de agosto de 2009

O Rebenta-minas!

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Nesta fotografia pode ver-se o comandante do meu pelotão, marchando na primeira posição da fila indiana em que seguíamos pela picada. Posso já dizer-vos que não era muito comum ver os oficiais seguindo nesta posição, pelo perigo que isso representava. A quem ocupava esta posição, durante a progressão, costumava chamar-se «rebenta-minas». Isso porque havia sempre a hipótese de ser ele o primeiro a pôr a pata em cima da armadilha mortal que nos colocavam no caminho. No mato, os oficiais não usavam galões nem seguiam em qualquer posição de destaque, de modo a evitar serem identificados pelo inimigo. Era assim que os ensinavam e era assim que, habitualmente, faziam.
Há uma lei na Matemática que diz: "Não há regra sem excepção". Pois pelos vistos, não é só nas ciências exactas que isso acontece. E aqui fica a fotografia do comandante do 2º pelotão da CF8 para o provar.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Gente de quem se fala!

(David Silva - 1491/68)
Atenção aos filhos da escola de Outubro/68.
Alguém se lembra desta cara?
Fez uma comissão em Moçambique (DFE11) e outra na Guiné (DFE4). Nesta última, abandonou a Guiné já depois da Independência, a bordo do S.Gabriel.
Se não me engano o Valdemar é filho da mesma escola. Não é verdade?
Alguém reconhece o lugar onde foi tirada esta fotografia?
Gostava de ver os vossos comentários a este respeito.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Que bela equipa!

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Ao meio o Serafim.
Á direita o Ramiro.
Á esquerda o Páscoa.
Alguém conhece os outros quatro?
Que são membros da CF8 parece não haver dúvidas, mas o local onde a foto foi tirada não me faz lembrar nada. Talvez o Páscoa nos ajude com um comentário a preceito. Vamos a isso?

Personalidades!

Doutor Luciano da Silva, a personalidade comtemporânea mais patriota do dia!
Hoje quero dedicar aos meus assíduos leitores e ocasionais visitantes este artigo, para vos falar do homem ultra patriota, impulsionador do meu interesse pela época gloriosa dos descobrimentos portugueses do século XV.

Tenho muita honra em lhe oferecer o título neste “post” em vez daquele por vós conhecido “A ABESSEÇÃO PORTUGESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO!”Considerando que, um é parte integrante do outro, fazendo assim parte do mesmo estudo. Tive a honra e o prazer de conhecer tão ilustre personalidade anos atrás em Toronto, Canadá, onde fui, entre outros, obsequiado com uma excepcional demonstração comprovativa, segundo as suas pesquisas, de que Colombo, ou antes Salvador Fernandes Zarco, o seu verdadeiro nome, é bem Português! Aproveito assim para vos dizer que aquilo que tenho escrito e sei acerca do assunto em causa o devo a tão grande patriota: Doutor Manuel Luciano da Silva! Homem como eu, da diáspora, com mais de 60 anos como Luso-americano e com mais de 40 anos dedicados a dois dos seus grandes amores: a pesquisa da gloriosa epopeia marítima portuguesa e como médico, a pesquisa pela ciência que lhe é inerente. Usando uma vez mais os meus parcos conhecimentos extraídos do website do doutor da Silva quero falar-vos sobre a famosa Pedra de Digthon que fica a 50 milhas a sul de Boston no estado de Massashussets na costa leste dos Estados unidos. Esta pedra demonstra indubitavelmente o conciso fruto da árvore, a qual é o “descobrimento do novo mundo” pelos nossos heróis marinheiros!
Tudo o que escrevo não vai ter valor algum quando vós consultardes o “site”que vos envio, mas isso para mim é irrelevante, simplesmente quero servir como “tool” para que os meus amigos de outrora e de agora possam ver que não estou enganado.
Porém como já frisei noutros artigos precedentes, tudo o que foi descoberto para oeste da linha divisória do mundo, no tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha, com a aprovação do supremo e poderoso papa do mundo cristão na época. Todavia todas as descobertas tiveram que ser mantidas debaixo dum sigilo férreo, que nem registados foram nos anais portugueses para que assim não fosse o tratado quebrado, permitindo assim que houvesse desculpa para que os espanhóis competissem connosco pela rota de África.
No entanto, talvez até ilegal segundo as ordens do rei de Portugal, foram os nossos almirantes deixando sinais, nomes e marcas bem portuguesas, de certa forma suprimidas, nas costas da América e do Canadá. Por isso lá temos a famosa pedra, entre outros, a que já referi, onde estão gravadas inscrições 100% portuguesas, mas a inquebrável opinião de outrem não quer, de forma alguma aceitar a realidade portuguesa. Para isso temos o inédito patriota Doutor Da Silva a lutar com tenacidade, comprovando ao mundo, toda a veracidade portuguesa através das marcas na pedra original, suas réplicas em Portugal, na Madeira e penso presentemente nos Açores também!
Não vou aprofundar mais sobre a obra do Doutor Da Silva para os que quiserem terão que consultar o seu website onde encontrarão a acumulação extraordinária e intensa de 40 anos de artigos, portanto deixo que seja ele a explicar-vos, porque ninguém o poderá fazer melhor.
Mais uma vez digo-vos que para mim o Doutor Da Silva é sem sombra de dúvidas a personalidade mais patriota que Portugal no presente tem, basta ver que todo o seu trabalho não é remunerado, sendo único e simplesmente a seu espírito de verdadeiro português a trabalhar, apesar de estar radicado no estrangeiro há mais de 60 anos contínua apegado ao seu torrão natal continuando a lutar com a sua fascinante história! Vejam agora a sua website, tem "links" que nunca mais acaba! Impressionante!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Replicando Com Réplica…










Por Artur/Leiria
Dom Carlos Timoneiro!
Pelo que noto nas fotos, no teu lindo post de baixo, tu como marinheiro, leva-me, a concluir assim, que foram tiradas na ida ou regresso da tua segunda comissão, mas aceito o facto de dizeres que foi no regresso a Moçambique, porque a ida de Portugal também bateria certo, mas não há que apostar. Deves lembrar-te, com certeza, que nós no regresso da C2F passamos por Lobito, estas fotos inseridas por mim neste artigo foram tiradas precisamente lá. Contudo, parece que há gato aqui que não consigo apanhar! Então se nós regressamos no infante D. Henrique à civil, porque motivo no Lobito, e também em Luanda, se não estou enganado, saímos fardados! Teria isso sido por causa de serem territórios nossos, portanto aí a farda era obrigatória!?. Mas se ao acaso foi essa a razão, porque saímos então à civil na Madeira? Estranho não é? Mas com as organizações do estado se houver senso comum nos acontecimentos, alguma coisa deve estar errada, ou não será? Sei que passeei nas saídas com o Loureiro, Agostinho Seco e o Marcolino. Cervejas? Foram aventuras que não tivemos. Pelo que se vê a sorte não calha a todos! No fundo, a cabeça fresca também tem valor, ou não é assim? Agora pergunto camarada: então a massa cinzenta passou agora a ser branca? Eh pá, isso é mau!
Oxalá a rapaziada continue com este voluntariado todo, tanto mais que, agora também vamos tendo o meu filho da escola, o matulão do Bráulio! Força camarada uma vês que pega… pegou mesmo, acredita! Peguei, pegaste, pegou, pegamos, pegasteis e pegaram! Pior que isso só a sanguessuga…
Viva a todos!

A Restinga de Luanda!


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Há dois ou três posts atrás falou-se de Angola. Eu não estive lá nem tenho grandes contactos com filhos da escola que lá tenham estado, por isso o material fofográfico de que disponho é muito escasso. mas tenho algumas boas memórias da minha passagem por aquelas terras. Numa das minhas viagens de regresso de Moçambique aproamos ao porto do Lobito e passamos lá umas horas fantásticas. Fomos dar um passeio até à Catumbela, fomos convidados pela Fábrica da Cerveja (não tenho a certeza, mas diria que era a Cuca) para beber uns copos, etc.
As fotos acima foram tiradas durante a paragem do Niassa, em Outubro de 1965, aquando da viagem da CF8 rumo a Lourenço Marques.
Isto é só para manter a vossa memória activa e a «massa branca» do vosso cérebro a ferver!

sábado, 8 de agosto de 2009

Eusébio Cup!





Por Artur/Leiria

Hoje dia 8 de Agosto de 2009, três identidades distintas estão de parabéns.

O Benfica que conseguiu conquistar a taça Eusébio mas com muito sofrimento para os sofrem por esse lado.

O Eusébio que deva estar embriagado de ecstasy pelo resultado obtido mas cheio de sofreguidão bem periclante para o coração!

O “Tintinaine” estará certamente com baba a cair-lhe pelo queixo abaixo. Deixando-me também contente por sua alegria, porque se este nosso camarada não o merecer, quem mais do que ele poderá ter esse direito?

Por isso parabéns a todos os benfiquistas ferrenhos… e viva o velho!
Nós também para podermos ir vendo mais uns joguinhos.

Saúde Benfiquista!

Amigos de ontem!

(Pedro Batista Coelho)
Na altura subtenente, passou uns tempos comigo em Metangula. Ele e o tenente Ribeiro eram os únicos oficiais que privavam com as praças. Era um dos oficiais do DFE5 (65/67) nessa sua passagem por Moçambique. Viria mais tarde a comandar o DFE9 (69/71), também em Moçambique e do qual faziam parte o Luis Filipe e o João Mateus (escolinhas da recruta de 68), frequentadores habituais deste blog. Esta foto é uma espécie de prenda para eles. E espero que gostem.
Segundo informações que recolhi já se reformou há perto de 20 anos e com o posto de Capitão de Mar e Guerra.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mentalmente Varridos!...



Então não é que, estava eu a aguçar o dente para ir ver o nosso craque, num jogo de pelota pelo Real Madrid cá, contra TFC, Toronto Futebol Club, e acontece que ao ler um jornal de cá, a lotação já está esgotada! Os bilhetes, meus amigos, fazem lembrar-me a fábula do lobo que ao passar por debaixo duma latada com uvas bem maduras e como não chegava lá, murmurou: “Estão verdes, só os cães as podem tragar”. Aqui, sabendo eu que, os bilhetes vão de $140 a $215 dollars, direi: “Está cheio, os pobretanas ocuparam tudo!”
Ontem as garotas, quase se esfarrapavam todas durante o treino do rapaz e com a lotação quase esgotada com 18,000 loucos, que pagaram bem para poderem assistir; foi um imbróglio espectacular! Pura: “Ronaldo mania!”
Não é de admirar que, até o nome do rapaz tem qualquer coisa a ver com o sagrado e com a magia! O nome Ronaldo, para os que não sabem, foi o seu progenitor que lhe doou em honra do Presidente Ronaldo Regan! O Cristiano; provavelmente em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo Milagroso; seria?
Mais ainda: não é estranho que se conheça cá, tal herói, pela simples razão de que, a média faz o artista o político, os bons e maus etc., etc. Consequentemente, nos últimos 8 anos, é só Ronaldo por todo lado, à mistura com outros craques, muito em especial nas casotas (shelters) dos transportes públicos!
Agora eu, (é desculpa minha de mau pagador), que ainda não estou varrido da massa encefálica, penso; pensei: “Ora $140 mocas, vão dar para ver um Benfica com o União de Leiria, com um escola ou dois, e, de seguida um repasto suculento, com pinguinha da boa quase ao preço da chuva! Estou ou não estou com a matemática em dia?
Por conseguinte, além de ser um bom desinvestimento que se torna num investimento positivo de lucros, serei obsequiado com possibilidade de poder ver o jogo na “Television”… que às vezes, ou sempre, as objectivas trabalham incansavelmente para nos agradar…
Quem fala assim não é gago! Porem, quem não aproveita o uso da massa cinzenta é tolo, estragado e pecador… pecado, é também quando alguém tenta varrer/limpar a nossa diminuta carteirinha; mas a esses só Deus lhes pode valer… haja penitência e oração porque é bem precisa.
Quanto a mim; que Deus os abençoe e aqueles que vão caindo!
Porque "Estão mesmo mentalmente varridos!"

Por último, na foto de baixo temos o Ká Ká, que me ia esquecendo.
Vejam agora a habilidade do nosso craque no link que se segue! Uma máquina!

A minha primeira vez!

Rua de Inhambane

Praia de Inhambane
O Leiria fez despertar as minhas recordações de Moçambique e da cidade de Inhambane. Na primeira vez que saí para o mar, a bordo do Bartolomeu Dias, foi ali a primeira paragem que fizemos e fomos a terra. O cais em madeira, embora em ponto muito maior, a fazer lembrar o que tínhamos no Cobué. Uma praia muito bonita numa baía inesquecível. Coqueiros a perder de vista em todas as direcções. Para quem nunca tinha tido o prazer de visitar uma praia tropical, longe da civilização, parecia termos ido parar a uma ilha do Pacífico Sul. Que beleza!
Bendita Terra da Boa Gente!

A 1ª Companhia de Fuzileiros!




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A Companhia Nº 1 de Fuzileiros ficaria na História de qualquer jeito. Não precisava eu de vir aqui fazer a sua apologia para que isso se verificasse. Estou a falar, é claro, da sua 1ª versão, a de 1962.
Não fosse por outra razão, seria por ser a primeira companhia a ser formada depois da reabertura da Escola de Fuzileiros, em 1961, tal como a conhecemos nós.
Em segundo lugar, porque foi maioritariamente formada por recrutas do primeiro curso de fuzileiros do Século XX, o de Setembro de 1961.
Depois ainda, porque muitos dos seus membros se juntaram a mim, em Moçambique, na minha segunda comissão. Como é bom de ver, passei dois anos a ouvi-los falar de Angola e dos amigos que lá tinham feito, alguns dos quais abandonaram a Marinha antes do início dessa nossa comissão.
E, em último lugar, porque o António Páscoa, a quem devo as fotografias que podem ver acima, também foi integrado na CF1, a meio da comissão, como substituto de outras praças que regressaram a Lisboa antes do fim da comissão. Ele quer ouvir falar da Companhia em que fez a sua primeira comissão e eu acho justo que ele assim pense. Há neste blog outros artigos que relatam a sua passagem pela CF8 e respectiva comissão feita em Moçambique. Neste trata-se de pôr em evidência o período de cerca de um ano que passou em Angola.
Nota : As fotos acima referem-se a uma visita à Fábrica de Cerveja Nocal, de um dos pelotões da CF1, o 3º.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Soltou-se a Franga



Por Artur/Leiria
I
Uma moça filha de marujo, toda redondinha, roda 26, caminhava pelo passeio duma rua em Leiria e ao passar com destreza castiça e provocante, junto a uns rapazes que estavam conversando, um deles assobia o tipicamente conhecido: “lindos olhos”, que toda a gente conhece em Portugal.
A cachopa pára, olhos nos olhos e pergunta: “Gostas? Gostas? O Meu Pai Tem Lá a Receita.”
II
Dois Escolas da companhia 2 em Moçambique, certo dia depois dumas Laurentinas, à mistura com umas quantas líquidas, encheram-se de razões e zumba, pegam ao soco até fazerem sangue. São levados para o hospital num estado bem fresquinho e, lá recebem os tratamentos adequados, sendo obrigados a ficarem até que a “piosca” lhes passasse. Um deles vai:
“Oh escola não estou a gostar disto, queres fugir?”
“Eh pá este segundo andar é muito alto e existe um muro à volta do hospital.” Diz o segundo.
“Olha,” diz o outro, “se o muro for baixo agente salta por cima, se for alto a gente faz um buraco para se escapulirmos por lá; valeu? Eu vou primeiro e digo-te de lá de baixo quando deves vir”
O Escola desce as escadas pela surra, chega fora da porta e grita com as mãos à volta da boca, para melhor se fazer ouvir pelo lá de cima e diz:
“A gente não pode fugir!”
“Então porquê?” Pergunta o lá de cima.
“Isto Não Tem Muro”
III
Dois compadris da velha guarda, que já na tropa lidaram com a G3 agora caçadores experientes na reforma da Briosa. Vai o que tem um “Beagle” para coelhos:
“Compadri, este meu cão tem cá um faro que, mesmo a 2 quilómetros já sabe que sou eu! Que dizes a isso?”
“Digo-te pelo que noto: Deves-te Lavar Mais Vezes…”

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Saudades Que Tenho, Meu Deus...




Por Artur/Leiria
É com amor e ternura que lembro a terra da boa gente! Inhambane; terra da boa gente, está nos anais da nossa história, porque a primeira vez que os portugueses lá aportaram foram excepcionalmente bem recebidos pelos nativos de então, excepto um marujo de nome Arantes, que apareceu correndo atabalhoadamente de entre as dunas em direcção à praia procurando protecção, entre o grosso do pessoal luso recém-chegado que ali estava. Estava este a ser perseguido pelos habitantes da aldeia que, certamente por alguma razão lhe queriam cortar o pescoço. Requer-se agora, a vossa imaginação camaradas, para tentar discernir a razão para tal perseguição!? Está-se mesmo a ver, não está? Contudo, quinhentos anos depois, quem não se lembra de ter feito mais ou menos o que o Arantes fez? Prova bem concreta de que os portugueses nunca foram alérgicos aos frutos proibidos onde o racismo era palavra inexistente no vocábulo da nossa língua mãe. Talvez a razão porque sempre festejamos o dia da raça, embora o nome por vezes tenha sido alterado. Junto, podeis encontrar o endereço dum vídeo que o Rafael me mandou, o qual penso ser merecedor de abrilhantar este blogue de todos nós. Obrigado Rafael; sempre ouvi dizer: “Quando uns não querem, estão outros desertos.” Anda lá filho da escola, precisamos de ti para compores o ramalhete dos escribas…o Carlos precisa dumas merecidas férias, e as tuas crónicas aguçariam agradavelmente as nossas memórias… Por isso, o dedo no ar é preciso para seres contado como outrora o foste.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Marinha Mercante!


Depois de sair da Marinha de Guerra um dos meus planos era ingressar na Marinha Mercante. Mas não era fácil conseguir isso. E, se calhar, arrepender-me-ia disso a vida toda. A ânsia de viajar, de conhecer outras terras e viver outras aventuras toma conta da nossa cabeça e faz-nos esquecer o que de negativo existe nessa vida. A vida a bordo, sem a presença feminina e o isolamento permanente em que se é forçado a vegetar, não são garantia de saúde mental para ninguém. Na minha primeira tentativa como emigrante, ainda arranjei colocação num navio mercante, no porto de Antuérpia, mas desembarquei de novo antes que ele largasse as amarras e se fizesse ao mar. Não gostei do navio nem da tripulação que ia ter por companhia.
Uma das variantes da Marinha Mercante que eu nunca conheci foi a de pesca. Da pesca e do bacalhau, em especial, gosto mais dele no prato. Com muito alho e regado com um bom azeite português.
Mas a minha vida girou sempre à volta de pessoas e coisas que tinham a ver com a pesca. Em geral e do bacalhau, em especial. Em Vila do Conde, onde fui parar quando tinha 16 anos, havia uma «Seca de bacalhau». Eram muitos metros quadrados de rede de arame, alinhados na margem do rio Ave, onde uma troupe de moças jovens passava o dia trabalhando. Estendiam o peixe ao sol, logo pela manhã, e depois viravam-no e ao fim do dia recolhiam-no todo para o armazém. Á falta de melhor distracção, entretinha-me por ali a olhar para elas.
Depois fui para Vale de Zebro e aconteceu-me o mesmo, na Seca de Palhais. E aí a coisa já era mais séria, pois a idade obrigava a andar sempre de olho em tudo o que fosse do sexo oposto. As oportunidades é que não eram muitas, mas sempre que podia dar o salto, lá ia eu. E depois, ao domingo, encontrávamo-las cá fora e já havia assunto de conversa.
Depois, havia também muitos filhos da escola que já tinham feito parte das campanhas de pesca do bacalhau e outros que o fizeram depois de saírem da Briosa. Tal como o nosso camarada Domingos Belo, o «Peniche» ou «Fragata», alcunhas por que era conhecido entre nós.
A pensar nisso tudo e por sugestão do Artur Sousa, o «Leiria», vou deixar-vos aqui um link para o caso de estarem interessados em assistir a um pequeno filme que tenta retratar a perigosa vida desses heróis da Terra Nova.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fotografias do Ten. Ribeiro

Os primeiros a chegar

Os amigos da CF9

Todo o mundo de olho no portátil do Tintinaine

O discurso final

A cerimónia do bolo