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Era o pior biscate que me podia calhar na rifa. Fugia delas a sete pés. E, no final, não me posso queixar, pois nos seis anos e picos que estive na Marinha só não escapei da recepção ao Américo Tomás, quando ele visitou Moçambique.
Em 1965 estive mobilizado para ir a Belém participar na Parada do Dia de Portugal, mas à última hora apareceu um marmelo que estava com tanta vontade de ir que até me ofereceu dinheiro para o deixar ir no meu lugar. Estás à vontade, disse-lhe eu. E não tens que me pagar nada.
Nos outros casos costumava resolver as coisas arranjando uma troca de serviços na hora certa. Eu fazia as guardas e os outros iam desfilar. Cada um é como cada qual e gosta do que gosta!
Tão lindo! Tão lindo! Que as pessoas até têm medo de comentar… Mas olhem que essas pessoas somos nós, chutem que ninguém afina. Por isso: força camaradas…
ResponderEliminarRecordacões...
Lindos, que nem brancos pombos!
Ah, se pudesse voltava atrás.
Não precisava de andar aos tombos.
Por este mundo cheio de escombros...
Mas tal vida que rejeitei; me apraz.
Iria jurar que esta parada foi feita em frente à Câmara de Lourenço Marques, no Dia de Portugal, em 1966.
ResponderEliminarE os teus versos estão cada dia mais afinadinhos, amigo Leiria.
Estava a referir-me à fotografia de baixo, é claro.
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