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sábado, 30 de julho de 2022

Os fiéis Fuzos!

 Ser fiel a uma pessoa, uma instituição ou uma causa não é para todos. É uma questão de carácter, qualquer coisa que vem lá de dentro e que muitos nunca serão capazes de sentir. Neste caso particular, refiro-me à Escola de Fuzileiros, como a instituição que formou muitos milhares de homens para ir combater, em África, na Guerra Colonial. Muitos homens, alguns ainda meninos, de todos os cantos de Portugal foram levados para Vale de Zebro, lugar da freguesia de Palhais, no concelho do Barreiro, e aí passaram «as passas do Algarve» para serem FUZILEIROS e atingirem a condição necessária para partir em defesa da Pátria.


Muitos anos depois, é vê-los regressar à «Casa Mãe» e festejar com alegria o reencontro com os seus velhos camaradas. Nestes regressos nota-se que a maioria são fuzileiros que seguiram a carreira da Marinha, são, hoje, uns senhores reformados e vivem nas duas margens do Tejo ou Coina, num raio de 20 Kms da Escola. Os outros, aqueles que vivem longe, ou têm uma situação económica muito mais débil são os que merecem a minha admiração. Está neste caso o «Moço da Botica» da CF2, o meu camarada Zé Monteiro que me acompanhou na comissão que fizemos em Moçambique, entre 1962 e 1965. Regressámos a Lisboa, no dia 11 de Abril de 1965, data que ele celebra com devoção e, desse dia em diante, perdi-lhe o rasto. Para mim ele é o mais fiel representante do «Recrutamento de Setembro de 1961», pois, enquanto pôde, nunca faltou a um «Dia do Fuzileiro» a cada Julho que passa.



O outro fiel à nossa Escola que quero e tenho que referir é o Guilherme, pois não conheço outro do «Recrutamento de Março de 1962» que apareça com tanta frequência nessas concentrações. Outros haverá que nutrem os mesmos sentimentos, mas falta-lhe a força de vontade (ou os recursos económicos) para concretizar o desejo de voltar à Casa Mãe. São muito raros os que comparecem e não tenham seguido a carreira militar. É certo que ele viveu a maior parte da sua vida na zona de Almada ou Setúbal, não muito longe da Escola, mas isso não desabona em seu favor. Considero-o o mais fiel da minha escola e respeito-o por isso.

domingo, 10 de julho de 2022

A outra metade da foto!

 


Assinalado com uma marca vermelha sobre a cabeça, está o Manuel Vasco que foi quem me facultou a foto que cortei em duas para vos falar do Sargento Trindade, um dos monitores que foi marcante na fundação da Escola de Fuzileiros.

Nesta segunda metade da foto aparecem alguns sargentos mais modernos, alguns dos quais conheci nas comissões que fiz, em Moçambique Vasco, Patrão e Arlindo (lado a lado na fila de trás) estiveram comigo na CF8 de 1965 a 1968.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Sargento Trindade!

 

Aí está ele de perna traçada!

Ao fim de 60 anos e muitas lembranças pelo meio, veio parar-me às mãos esta foto em que aparecem alguns dos meus instrutores da recruta, assim como companheiros de comissão, em Moçambique!
Ao toque da Alvorada do meu primeiro dia na Marinha (na Escola de Fuzileiros), ele entrou na caserna, ligou as luzes e gritou:
- Enrola a manta, toca a acordar!