Depois de umas quantas peripécias que, na minha opinião, não há interesse em trazer para aqui, consegui descobrir onde mora e até o número de telefone do Sargento Maltez que aparece na fotografia publicada no post anterior. Telefonei-lhe para saber se estaria interessado em participar no nosso encontro da Gafanha. Respondeu-me que sim, a menos que qualquer contratempo ou compromisso de última hora o impossibilite de comparecer. Falamos de tudo e de todos. Perguntei-lhe pelos camaradas do seu grupo e posto e ele fez o mesmo comigo. A páginas tantas disse-me que guarda religiosamente a sua cópia dessa fotografia e ainda a caixinha de fósforos do «Oceânia» que de lá trouxe como recordação. É assim mesmo! Gosto das pessoas que têm sentimentos e dão valor às recordações dos momentos bonitos que viveram.
Quando lhe perguntei o nome do sargento que com ele, o Barbosa, o Valter e eu, compunha o grupo disse-me que era o sargento escriturário Frederico Parreira. Ora isso é que não pode ser. O Sargento Parreira era da CF2 e imagino que deve ter regressado a Lisboa, em Março de 65, com o resto da Companhia. Não chegamos a acordo. Ele insiste na dele e eu na minha. E, se bem me lembra, nunca vi o Sargento Parreira sem bigode!
Durante o encontro do dia 4 de julho vamos tirar isso a limpo. Alguém se há-de lembrar da cara e do nome do homem.
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