A idade vai passando
Os dias correm a voar
Eu vou calcorreando
Com passos lentos, devagar
Longe da costumada pachorra
Dos meus versos a rimar
Porque a vida é uma porra
Por isso, deixai-me sonhar...
Deito-me tarde
Acordo cedo
Mal se nota a aurora
Pouco durmo, tenho medo
Foi-se a mocidade
E, esta velhice d'agora
Não me dá tempo p'ra desforra...
Porque, sendo Verde
Sinal de esperança
De saciar a sede
Surge pois a confiança
Esperança é minha esposa
Existe essa coincidência
Porque nos versos ou na prosa
Sai da minha inteligência
A vontade de lutar
Pela minha sobrevivência
Por isso, deixai-me sonhar...
E, hoje, Dia do Pai
Lembrando a sua tenacidade
Da força dos seus braços
Da ideia não me sai
Aquele colosso de bondade
Para vós Pais, para ti, Pai
Eternos e saudosos abraços
Pois, nunca é demais clamar
Tenho saudade dos seus tratos
Amigos, deixai-me sonhar...
Há Sonhos que comandam a Vida
ResponderEliminarTornamos sonhos em realidades
É Tão bonito sonhar acordado
E pronunciar todas as verdades
II
Por mim costumo sonhar
Sonhos de pura realidade
Normalmente faço-o acordado
Independentemente da idade
III
Assim vou continuar
Este ano já lá vai
Chegar ao próximo 19
Por ser o dia do pai
Que é o mês do Pai
Bonitos versos, filho da escola. Merecias uma resposta bem rimada, mas hoje sinto-me mais prosaico que nunca.
ResponderEliminarE o peso da idade que eu sinto nas minhas pernas, faz-me compreender na perfeição aquilo a que te referes.
Que inspiração tem estes comparsas que estão sempre em ponto rebuçado ao que toca a poesia!
ResponderEliminarPuro talento (!), bem merecedor de ser evidenciado por outros meios e caminhos…
Continuem, mesmo com tanto para ler e o tempo tão pouco, estas proezas poéticas não podem ser ignoradas, caramba!
Força!