Nesta questão do PEC
Quantas vezes podem pecar?
Serão apenas sete
Ou tantas, que se calhar
Mais que setenta vezes sete
Nem darão para contar!
E, assim continua o frete
Nesta fraca legislatura
Correndo para a retrete
Com enorme soltura
Mas, falemos português
Dizendo doutra maneira
Ninguém pode ser cortês
Com tamanha caganeira
Na retrete, lugar solitário
Onde a vaidade se apaga
Faz força qualquer ordinário
E, todo o forte se caga!
Assim, vai Portugal
A cagar, são todos valentes
Carregados com impostos
Ficam com a merda nos dentes
Alguns sempre bem-dispostos
Satisfeitos, radiantes e contentes
O Governo, deita carga para cima
O burro ainda mais se arca
Eles fazem a vindima
Nós bebemos a zurrapa
Até brindam com um “Porto”
Que perde nos “Campeões”
Com gosto ou desgosto
Vamos ficando sem os tostões!
Triste fado, que dá azia
Em vez de maré cheia
Temos maré vazia
Haja alguém com ideia
Para trazer boa maresia
Nesta praia abandonada
Deste Portugal sisudo
Sem onda de cortesia
Eles comem tudo
Não deixam nada…
Coitados dos pobres
Apesar de seus esforços
Fica tudo para os nobres
Que nem deixam os ossos…
Tudo isto é tão verdadeiro, que é pena não estar num placar junto à entrada da Assembleia da República.
ResponderEliminarPlano para
ResponderEliminarEsfolar o
Contribuinte!
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Diz o Portas!