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quinta-feira, 19 de maio de 2016

A comunicação!

Camaradas e amigos:
Como já sabem, o encontro deste ano é em Vila Real de Trás-os-Montes para dar hipótese a toda a gente de poder conhecer o «Túnel do Marão» por dentro. O lugar é um bocado complicado de encontrar, por se tratar de uma casa particular, mas com o sentido de orientação dos fuzileiros e uma pequena ajuda minha, sei que todos lá chegarão a tempo e horas.
Pouco depois do meio dia serão servidas as «Entradas» e mais ou menos uma hora depois o «Almoço» que constará de sopa, dois pratos, sobremesa e café, com bebidas à discrição. Como sempre, antes da despedida, haverá o bolo comemorativo.
O preço mantém os habituais 27.50€ para adultos e 12.50€ para crianças. Embora compreenda a reclamação de alguns, foi impossível arranjar melhor preço.
Embora sabendo que há sempre uma meia dúzia que não consigo convencer, mais uma vez repito o pedido para que façam o pagamento por transferência via “Multibanco” (para o IBAN PT50.0018.0234.00200028632.23) para me evitar o trabalho de andar armado em cobrador no dia da festa. Peço encarecidamente que compreendam e atendam este meu pedido. Para aqueles que não usam este meio de pagamento, podem remeter um cheque ou vale postal para a minha morada e em nome da minha mulher (Maria Emília Silva), pois é a conta com menos movimentos e mais fácil de conferir.
O ponto de referência, para mais fácil localização do sítio do convívio, é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) que aparece em tudo o que é rotunda, á entrada de Vila Real.
Para quem vem do sul, pela A24 (Coimbra-Viseu-Vila Real), sai em direcção a Vila Real no cruzamento com a A4. Para quem sobe do Porto, sai para Vila Real depois de passar o Túnel e a ponte sobre o rio Corgo. Depois de passarem por duas ou três rotundas, sempre a descer, chegarão à grande rotunda que fica em frente à UTAD. E daí até ao local que fica na Quinta da Veiga, Lote 1, ou Rua de N. Senhora dos Prazeres, Nº 1 é um instantinho.
Vejam o esquema abaixo. Seguir o trajecto entre o Ponto 1 (Rotunda da Universidade) e o Ponto 4 que marca o local do salão de festas.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

A «Coluna»!


Fora do contexto que vivemos no Niassa, durante os 10 anos da Guerra Colonial, a palavra coluna não passa de um substantivo feminino que serve para designar ... aquilo em que estão a pensar.
Falar de Coluna, em Moçambique, o mais certo era sermos levados a pensar no antigo capitão do Benfica. Mas não é disso que se trata, do que vos venho falar hoje é das colunas de abastecimento de víveres que chegavam pelo Caminho de Ferro até à Estação do Catur e que depois era necessário distribuir por todo o distrito do Niassa.
O Exército carregava com tudo para o Quartel de Vila Cabral e de lá procedia ao abastecimento das suas unidades, espalhadas um pouco por todo o lado até à fronteira do Tanganika. Por seu lado, a Marinha seguia em direcção a Meponda, carregava tudo para as Lanchas de Desembarque que transportavam as mercadorias para Metangula e Cobué.
A Scania-Vabis que se vê na imagem andava numa roda viva, entre Meponda e o Catur, com dois fuzileiros da Companhia Nº 8 a servir de condutor e ajudante. Celebrizaram-se nessas funções, o Licínio, o Alturas, o Conquistador (com estes dois últimos a aparecer na imagem acima) e ainda um grumete barra 64 de quem não recordo o nome. De vez em quando (não recordo exactamente com que frequência) o pessoal revezava-se e seguia para o Catur uma nova equipa ao volante da Scania.
Minas e emboscadas eram o maior risco para as colunas de abastecimento, mas o pessoal do Exército fazia uma boa protecção e não me recordo de qualquer problema grave acontecido com o nosso pessoal ou os nossos carros.