Pouco convivi com ele. Durante a recruta e ITE não me recordo de ele fazer parte dos instrutores. Depois fui para Moçambique e quando me preparava para regressar à Metrópole, em Março de 1965, vi-o aparecer na Machava como Comandante da Compania de Fuzileiros Nº 6. Seis meses depois regressei eu à Machava e já ele tinha partido, à frente da sua Companhia, para o Niassa. No fim da comissão regressou ele à Machava, enquanto eu ia a caminho, primeiro de navio, depois de comboio e por fim de camião até Porto Arroio . mais conhecido por Meponda - no Lago Niassa. Como resultado desencontrámo-nos e só o voltei a ver em Março de 2012, quando o convidei para a comemoração do Cinquentenário dos Filhos da minha Escola.
Sei que os rapazes da CF6 foram quem mais conviveu com ele, principalmente os que moravam em Lisboa, ou perto, que o convidavam para almoçar frequentes vezes, o que ele apreciava sobremaneira. Espero que tenham também estado nos Olivais para se despedir dele, embora esta praga da Covid torne tudo mais difícil.
Agora partiu para a última comissão, recebeu a Guia de Marcha e não teve como recusar. Resta-nos rezar-lhe pela alma que o corpo já não existe mais. Que Deus reconheça o bom homem que foi e lhe reserve um bom lugar à sua direita!