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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Há dias assim!

Ao ler a anedota que reproduzo abaixo veio-me de imediato à ideia o caso do Silvino Branco (16400) que fazia de tudo o que se possa imaginar para moer a paciência do Sargento Bicho que era o comandante do nosso pelotão da recruta. O pobre do Manuel Bicho deve ter ganho montes de cabelos brancos durante aqueles quentes seis meses do ano de 1962.
ooOoo
Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas. Ela faz força, faz força, e ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase. Nisto diz o miúdo:
- As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente. Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas. Ao fim de muito tempo e muito esforço, conseguiu calçar:
- Bolas. Estava a ver que não.
- Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente. Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
- Ok! De quem é que são estas botas, então?
- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e começa novamente a calçar o rapaz. Mais uma série de tempo e finalmente consegue. No fim diz-lhe:
- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
- Dentro das botas!

2 comentários:

  1. Ser Educador sofre-se bastante! E no caso do Sargento Bicho, não era só esse teu filho da escola, que não ia à bola com ele!

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  2. Do Sargento Bicho não me recordo, mas não admira, a permanência foi curta e os anos já vão pesando na memória.
    Quanto á anedota está muito boa.
    Um abraço
    Virgilio

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