Passei em Videmonte, Guarda, esta semana. Fui acompanhar um grupo que queria ver as áreas ardidas na Serra da Estrela e, pelas reportagens da TV, Videmonte pareceu-nos ser o local ideal para começar. Puro engano, pois pouco havia para ver. O incêndio vinha de Gouveia, a caminho da Guarda, mas em Videmonte só ardeu o mato na crista dos montes. No vale por onde desliza o Mondego, continua tudo verde como sempre foi.
E porque vos estou eu a falar nisto? Pela simples razão que pertinho desta praia fluvial vive o meu camarada fuzileiro José Fonseca (2063/64) da CF8 e fiquei com muita pena de o não ter encontrado. Mas não era eu a conduzir, nem chefiava a caravana e, por conseguinte, tive que ficar apenas pelo desejo. Tínhamos almoço marcado, em Manteigas, e já íamos com um atraso de meia hora, pelo que não manifestei o desejo de procurar o Fonseca, o que nos atrasaria outra hora bem medida.
É assim a vida, desde 1968 que o não vejo e teria gostado de ver como está ele depois de uma vida inteira emigrado na terra dos franciús. Pode ser que o destino nos dê outra oportunidade, nunca se sabe o que nos está reservado!
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