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domingo, 7 de julho de 2024

O dia seguinte!

 Ora cá estou eu, conforme prometido!

Não arranjei tantas fotos como queria, mas acho que serei perdoado pela minha falta. Aliás, nem sei se alguém passará por aqui para ver o que publiquei. No Facebook é mais fácil, mais rápido e mais moderno.

Dos camaradas da Póvoa, Barcelos, Braga e Guimarães que sei que lá estiveram não recebi qualquer notícia ou foto, devem ter regressado a casa "bué" de cansados!


O Mário Manso, aluno da escola de Setembro de 1962, continua a ser o fotógrafo de serviço.


A rapaziada à espera do rancho

Com o estômago reconfortado a cara já é outra

Indicações para aqueles que ainda não aderiram à moda do GPS

Caras novas que eu nunca vi, sou antigo demais!

sábado, 6 de julho de 2024

Assunto a considerar!

O antigo Complexo Real de Vale de Zebro, onde se instalou a Escola de Fuzileiros Navais, em 1961, é hoje o Museu do Fuzileiro. Da história do edifício sabe-se que em tempos foi gerido diretamente pela família real que abastecia as suas cozinhas dos produtos confecionados nos 27 fornos de cozer biscoito, armazéns de trigo e moinho de maré de 8 moendas que perfaziam o Complexo Real de Vale de Zebro. O terramoto de 1755 destruiu a estrutura e a reforma pombalina "deu-lhe" a sua imponente fachada principal. Visite o espaço para conhecer mais sobre a história e a evolução dos Fuzileiros em Portugal.


Já que não tenho matérias de grande interesse para publicar neste blog e para não passar a ser uma agência funerária, trazendo aqui as notícias triste da morte dos meus camaradas, vou tentar recordar-me desta minha intenção, a cada mês de Julho que começa, de falar do regresso dos velhos fuzileiros, Combatentes do Ultramar, à sua casa-mãe.

Já é habitual ser no primeiro sábado de Julho e este ano não é excepçao. A esta hora já se deu início ao programa estabelecido que consta da deposição de uma coroa de flores em homenagem aos mortos em combate na Guerra Colonial que foi a razão pela qual esta escola foi fundada. O terrorismo rebentou, em Angola, no mês de Março de 1961, a Escola começou a funcionar em Setembro desse ano e no primeiro trimestre de 1962, já estavam no teatro de guerra A CF1 e o DFE1, a que se juntaram várias outras Unidades de Fuzileiros, no decorrer desse ano, nomeadamente o DFE2 e DFE3.

Do norte do centro e do sul partiram esta madrugada muitos carros e alguns autocarros carregando os fuzileiros sobreviventes que vão matar saudades da sua Escola e dos camaradas que só aqui encontram e apenas uma vez por ano. Eu fui convidado para um desses autocarros, mas não me sinto com forças para aguentar uma viagem de 5 horas para cada lado, acrescida de uma manhã inteirinha em cima das pernas. Nem de muletas eu aguentaria esse sacrifício, por isso deixo esse trabalho para os mais novos e para os que moram mais perto.

Depois da cerimónia militar levada a cabo por uma «Guarda de Honra» organizada para o efeito, segue-se um pequeno discurso do comandante da Escola, agradecendo a presença de todos quantos ali estão e depois disso uma missa celebrada pelo capelão dos fuzileiros. Acabada a missa segue-se uma visita ao museu e depois o almoço na mata, onde se iniciava a «Pista de Obstáculos» da formação de fuzileiros e por onde todos passavam, durante a recruta.

Amanhã, espero que todas as contas de fuzileiros e dos seus grupos estejam a abarrotar de fotografias e escolherei algumas para trazer aqui e ilustrar uma nova publicação, a qual ficam já convidados a visitar. Então, até amanhã!