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sábado, 10 de novembro de 2012

O Guião da Companhia 2!

Hoje apetece-me falar da Companhia de Fuzileiros Nº 2. Não da minha, a da primeira comissão, mas de todas as 4 comissões feitas debaixo do mesmo guião. Três comissões em Moçambique e mais uma na Guiné, a última, foi a quota parte da Guerra do Ultramar que calhou à CF2. Às vezes ponho-me a pensar a quem caberia a decisão de enviar esta ou aquela Companhia para este ou aquele lugar. Assim, numa simples penada, se decidia o futuro de 150 homens.
Na primeira saída da CF2, em 1962, havia 80 filhos da minha escola, número onde eu me incluía também.
Na segunda saída, em 1967, embora por lapso apareça no livro dos fuzileiros o nome do João Francisco Saboeiro, não houve nenhum dos meus camaradas de recruta. Não me tinha apercebido ainda, mas esta Companhia esteve em Moçambique, durante um certo período, ao mesmo tempo que a CF8 em que eu prestava serviço.
Na terceira saída, em 1970, havia apenas um filho da minha escola, o Óscar Barradas, mas em contrapartida havia um monte de gente que por motivos diversos acabaria por fazer parte da minha história. Em primeiro lugar, 4 sargentos da minha Companhia 8, Vizinha, Corte, Moisés e Simão, o primeiro dos quais já falecido. Depois, o Ilídio e o Zé Sequeira que viria a conhecer através da Associação de Fuzileiros. E, por último (mas não menos importante), o Valdemar Alves que todos vocês conhecem como comentador assíduo do(s) meu(s) blog(s).
A quarta saída, para a Guiné, em 1972, foi a tal que se destacou por ter levado o guião da minha Companhia, onde se estreou, a conhecer as terras dos bijagós. O único filho da escola presente nesta Companhia era o Manuel Henrique Figueiredo Fernandes que não consegui localizar aquando da comemoração do nosso Cinquentenário, em Março passado, não sabendo portanto de é vivo ou morto. Outro participante, também ele influente na minha história por razões já aqui contadas e recontadas, era o Cabo Fz Telhas Teles, que foi meu camarada na CF8. E, por último, o sargento Amável Roque Batista que constava como falecido na lista da CF3 e reclamou estar "vivinho da Silva". Por curiosidade posso ainda dizer que este sargento Batista era filho da escola do, também membro da CF3, do sargento Figueiredo, nosso conhecido da CF8. Não mantenho contacto com o sargento Figueiredo senão perguntava-lhe se ele tem notícias do Amável Batista, pois pode acreditar também que ele é já falecido.
E, bem, acho que já ficaram elucidados!

3 comentários:

  1. Há aqui pelo menos 4 elementos que fizeram depois parte da minha Companhia (1970/72)... O Oscar Barradas, o Ilídio, o Sequeira e o Sargento Vizinha, que tomei agora conhecimento do seu falecimento... Quanto ao guião, que me foi oferecido durante um almoço na Vila da Namaacha, acho que deve ser um dos mais viajados porque sempre me tem acompanhado.

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  2. Boa cronologia do trajecto da CF2
    e dos teatros de guerra por onde passou.
    Para conhecimento de interessados,
    informo que no dia 17 Novembro,vai
    haver mais uma comemoração com os
    elementos da CF2 1970/72(Moçambique) num almoço na AFUZOS no Barreiro,organizado pelo Dr. Sequeira,Obreiro habitual deste evento.
    Benditos os que pertenceram á CF2,
    (não monosprezando os outros).
    O meu abraço Fuzileiro.

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  3. Pena, muita pena que dia 17 não possa almoçar com o resto do pessoal... Desejo a todos um dia bem passado e take it easy no tintol.

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