Foi hoje o dia em que voltei a passar em Valpaços e, como tinha prometido, lá fui a caminho do cemitério para prestar a última homenagem ao filho da escola (16565) que faleceu na última passagem de ano. Faltavam-lhe apenas 5 dias para celebrar o 70º aniversário , mas o coração atraiçoou-o não o deixando chegar lá.
Ia esperando sossegadamente que chegasse a hora de ouvir as 12 badaladas anunciando a entrada do Ano Novo quando a máquina resolveu emperrar e o António (Tótó para os amigos) entrou em sofrimento. Chamou-se o INEM, usaram o desfibrilhador sem resultado, correram até ao Hospital de Mirandela, mas já não havia nada a fazer. O coração tinha parado e o nosso camarada partira já para «as verdes pradarias de Manitu».
Tinha enviuvado em França, em 1997, e deixado lá sepultado o corpo da sua mulher, regressando a Portugal. E tinha manifestado o desejo de lá ser sepultado também quando a sua hora chegasse. A companheira com quem passou estes últimos anos, morando na zona de Valpaços, cumpriu a sua última vontade e após o funeral fez seguir o corpo para França para ser sepultado de acordo com o seu desejo.
E para venerar a memória do seu companheiro de meia-dúzia de anos mandou fazer uma placa mortuária que mantém no cemitério, na campa de família, e me permitiu fazer as fotografias que aqui vos mostro.
Que mais significativa homenagem podrias tu prestar à memória deste nosso Filho da escola, que perpetuares a sua memória.
ResponderEliminarOs pequenos gestos quando feitos com seriedade tornam-se em grandes préstimos.
Parabéns.
Esteja onde estiver certamente ficará grato por esta tua atitude.
Só se morre quando deixamos de estar no coração de alguém.
Este Filho da Escola apenas e só nos deixou físicamente.
Carlos foi um gesto lindo o teu!...
ResponderEliminarQue cada um de nós tire as devidas ilacções!
Um grande abraço!