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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Stress Pós-traumático ou de Guerra!

Não me perguntem o que é, pois não saberia responder. A tensão nervosa a que estive sujeito, o medo de pisar uma mina ou levar um tiro na tola, também me puseram os nervos em franja e, já na vida civil e depois de casado, me fizeram acordar encharcado em suores e partir, a soco, a mobília que havia à minha volta.
Isso durou alguns poucos anos e passou. Ainda hoje, quando ouço um grande estrondo, abano da cabeça aos pés e tenho uma primeira reacção de me abaixar. É isso o Stress de Guerra? Então há muito devia ter pedido a reforma à Marinha de Guerra Portuguesa, como Deficiente de Guerra, e abotoar-me a uma boa maquia, paga pelos cofres do Estado. Afinal não é isso que fizeram e fazem os espertos que continuam a viver à custa do erário público?
Em vez disso lutei com todas as minhas forças por singrar na vida civil, fui de novo sujeito aos ataques do inimigo, na vida profissional, e voltei a sofrer de stress, desta vez Stress Profissional, que abala o sistema nervoso tanto ou mais que o outro. Terminada também essa luta, agora como reformado, há quase 10 anos que luto para me ver livre dessa escravatura e acho que posso considerar-me quase curado.
Ontem ouvi o Passos Coelho referir a hipótese de dentro de 20 anos as reformas dos trabalhadores portugueses serem cerca de metade do que são hoje. Ora, a minha expectativa de vida deve andar entre 1 dia e 20 anos. Será que devo preocupar-me com a miséria que ele preconiza e começar, de novo, a sofrer de stress? E como lhe chamaria desta vez? Stress de Miséria?

3 comentários:

  1. Nota 20 Amigo Tintinaine, cá o Rapaz não apanhou o Stresse de Guerra pelos motivos que já disse várias vezes, mas o Profissional sim e de que maneira, agora com a reforma e com este marmanjo como Primeiro Ministro que para além de nos sacar o que pode e não pode, ainda nos está a ameaçar permanentemente que ainda não vai ficar por aqui, não há boa disposição que aguente, só falta mesmo acabarem por não nos pagar a pensão, cá por mim na próxima volta que der por Lisboa vou investigar se ainda existe a Mitra, que com sabes foi criada para indigentes, e marcar lá lugar.
    Um abraço
    Virgílio

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  2. Quando pensava eu que podia viver livre de guerras, como diz o Virgílio, apareceu este marmanjo,para não nos deixar viver em paz.
    Agora aconselha os professores emigrarem para o Brasil e Angola, em vez de criar condições para que possam viver no seu país. Este é de facto o mais inteligente acontecimento em Portugal preferido pelo primeiro-ministro. Espero tudo de negativo dele, mas para dizer a verdade nunca pensei ouvir tamanho disparate.
    O ministro da Administração Interna veio dizer que está preocupado com a vaga de vandalismo verificado na via do Infante no Algarve.
    Mas, esqueceu-se de dizer por quem é provocado!
    Eles estou tentando provocar uma guerra e até certo ponto já estou conseguindo!

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  3. O comentário do Filipe saiu na mensagem ao lado, mas a gente entende-se.
    Eu falo de stress e ele de esquentamentos. É a doença da «cuca fundida» de qualquer maneira, a de cima ou a de baixo.
    E pelo que dizem o Virgílio e o Eduardo, agora que damos menos uso à de baixo e consequentemente corremos menos risco, vem o Passos Coelho e fode-nos a de cima.
    Estou a ver que não nos safamos, é a guerra, é a guerra!!!

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