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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fotos com história!

Há ainda algumas fotos mais que trouxe de Vale de Zebro e vos quero mostrar também. Cada uma delas representa um bocadinho da minha (nossa) passagem pela Marinha e vale a pena olhar para elas uma vez mais.


Frontaria do actual Edifício do Comando da Escola de Fuzileiros que não existia no meu tempo.


Antigo Edifício do Comando onde existia o Gabinete do Comandante Cristino, no 1º andar (1ª janela da direita). Felizmente nunca tive que lá entrar, nem por boas nem por más razões.


Antiga Parada e lugar do Mastro da Bandeira, tal como o conhecemos em 1962. No lugar ocupado pelo autocarro que se vê na imagem, estacionou, na noite de 9 de Março de 1962, o camião com capota de lona que nos trouxera do Corpo de Marinheiros depois de realizadas as inspecções sanitárias e os exames de habilitações literárias que nos deram entrada na Armada.


Arcada que dava para o nosso Refeitório, Paiol de víveres, Escutaria e Cozinha. Foi neste local que ouvi pela primeira vez a ordem de «formar a dois» dada pelo Sargento Trindade, logo após ter descido do tal camião com a «Maca» que me acompanharia durante seis anos e meio, com duas viagens de ida e volta a Moçambique.


Cantinho onde ficava a nossa Barbearia e os Quartos de Banho onde fiz o meu primeiro serviço de «Plantão». Já não recordo se esse primeiro serviço foi "regular" ou por castigo, mas isso agora não interessa nada.


Com as árvores como pano de fundo pode ver-se a caserna a que dávamos o nome de «Dos Recrutas» em contraposição com a outra a que chamávamos «Dos Voluntários» e que era a minha, no 1º andar, por cima do Refeitório.


E, para finalizar, o lugar que fez de nós fuzileiros que é o mesmo que dizer «Técnicos do Fuzil», a Carreira de Tiro. Aqui aprendemos a dar ao gatilho e a familiarizarmos-nos com as armas de que dependeria a nossa vida dali em diante. Relativamente poucos fuzileiros travaram conhecimento com a Mauser, espingarda de repetição de calibre 7,92 que dava um coice capaz de pisar o ombro de quem não soubesse ajustá-la devidamente ao ombro. Eu fui um desses poucos e gostei da experiência.
Esta é mais uma das valências da Escola que está completamente posta de lado, pelo que pude perceber.

4 comentários:

  1. A historia prende parte depois de os que dela fizeram parte terem desaparecido.
    Para nos os ex-fuzileiros que combatemos num territorio que pensava-mos ser portugues; que fomos recreados para denfender (nao sei quem),que nao perdemos a guerra e portanto também nao a ganhamos! Creio que a partir deste momento nao se justifica a continuaçao deste quadro.
    Claro os graduados nao seriam jogados à rua,mas integrariam lugares onde justifica-sem seus salàrios.
    Como podemos nos nos admirarmos que Portugal tenha uma divida de 93%de sua riqueza,se exixtem tais inconscientes ?
    Tais irresponsàveis condenaram nossos filhos e netos a um futuro precario.

    Todo o ser humano que contribui para a desvalorisaçao da Patria, nao pode ser considerado um patriota.

    Meus amigos e patriotas,nao vale a pena vos levantares cedo e de novo,para a parasitagem desfrutarem de vosso suor.
    Meu avo dizia: a fome dividida por todos ,custa menos a suportar.Mas hoje deviam de pensar em partilhar a riqueza.Portu_gal é de todos nos e nao so uma classe de previligiados têm direito a beneficiar.
    Pobre Patria que fazes destinçao entre teus Filhos,

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  2. Nas fotografias que deixa saudades somente não se vislumbra o fumo intoxicante que por vezes provinha da siderurgia nacional, encobrindo toda a parada abarrotada com muitas centenas de fuzileiros, que naquela data tinham mais que fazer, como tambem o edifício do gabinete do Melo Cristino.E porque não o do meu glorioso e estimado ex comandante Guilherme Alpoim Calvão, que para mim, ainda hoje sinto uma enormíssima honra,de ter sido por ele comandado, em 1968.

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  3. Desde que me fizeram virar as costas à Escola de Fuzileiros, foi visitada por mim duas vezes, lá dentro e em frente à janela do comand. Cristino, senti uma revolta acompanhada de tristeza, pensando como é possível uma pessoa num gabinete em 5 minutos desfazer um sonho d´uma vida!
    No meu caso, foi um mal que veio por bem, mas podia ter sido o início duma vida de revolta com a sociedade!

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  4. A penúltima vez que entrei no edifício do Comando, no tal primeiro andar, foi para lá ir «buscar» a guia de marcha para a prisão do Alfeite, era Comandante da Escola não recordo se Capitão de Fragata ou de Mar e Guerra: João Humberto de Bougarte Loureiro Barbosa, com um nome destes só podia ter sangue azul, mas ao contrário do Páscoa, no meu caso o Homem teve toda a razão para me castigar.
    Curiosamente a ultima vez que entrei no edifício mas no rés do chão no gabinete do Oficial de dia, encontrei-me lá com o Comandante Alpoim Galvão, a quem relatei as minhas «aventuras» até chegar á minha saída da Escola.
    Um abraço
    Virgílio

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