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segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Inauguração!

Nestas coisas de cerimónias oficiais e onde mete altas individualidades já toda a gente sabe como é, marca-se uma hora e fica-se a secar à espera que as ditas individualidades se dignem aparecer. Desta vez não foi diferente.
Se esperar já era mau, duas pequenas particularidades vieram piorar a coisa. Em primeiro lugar a polícia fechou completamente a Avenida e não era possível passar de um para o outro lado da tribuna. Como os primeiros a chegar se foram acumulando perto da tribuna, os últimos ficaram a 500 metros de distância e limitaram-se a ouvir o que os alti-falantes debitavam. Em segundo lugar o transporte organizado pela Escola de Fuzileiros começou a carregar o pessoal para o Barreiro a partir das 09.30 horas e eu segui na segunda carga, ou seja, ás 10.00 horas já lá estava plantado em cima das minhas doridas pernas.
Na situação em que ficamos, entalados num passeio com 1 metro de largura e toda a gente a tentar furar para os lados da Tribuna de Honra, regressando depois para tentar pelo outro lado, uma vez que por ali tinham encontrado o caminho vedado, só um herói aguentaria as 3 horas que aquilo demorou. Tentar encontrar ali os nossos camaradas era também pouco menos que impossível e só por milagre avistei uma meia-dúzia que se cruzou comigo.
Logo no início dei de caras com o Tenente Tavares Costa, achei aquela cara familiar, mas não o reconheci. Só com a ajuda do Jordão que estava em amena cavaqueira com ele é que fiquei a saber de quem se tratava. Vi depois e cumprimentei alguns filhos da escola, como o Alturas, o Zé Bernardes, o Galinhas, o Bento, o Charrua, o Elvas, o Alvaro, mas de regresso à Escola nunca mais vi nenhum deles.
A minha companhia durante todo o dia foi o Francisco Veiga (16453) e encontrei mais tarde na Escola o Fragata (16452), o António Augusto (16463) e o Chumbo (da escola do Páscoa).
Fiz umas quantas fotografias, dentro daquilo que a minha posição me permitia, que vos deixo aqui para ficaram com uma ideia de como as coisas se passaram.












6 comentários:

  1. Quando as Forças desfilavam
    "Tintinaine", recordava
    Noutros tempos pensou
    Ele para todos olhava
    No tempo que por lá passou
    As saudades não escondia
    Muitos camaradas encontrou
    Foi para ele um dia de alegria
    Não foi ele que me contou
    Penso eu que assim seria.

    Como fotografo mereces máxima pontuação.
    parabéns sapientíssimo ammigo.

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  2. Estive a ver com atenção todas as fotografias para ver se descortinava alguma Mulher Fuzileiro, mas parece que não foi avante essa pretensão que andou por aí, há uns tempos.
    Ao contrário na Banda de Musica descortinei lá uma na primeira foto desta mensagem.
    Um abraço
    Virgílio

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  3. Felizmente que as Fardas ainda são brancas.
    Depois destas fotografias, os mesmos fulanos que tiraram a defesa do Mar à Marinha ainda vão tentar modificar a nossa Farda.
    Esta gente é tão pobretanas que são capazes de tudo.
    A Marinha é uma Arma a primeira e os Marinheiros não são Carneiros.
    Viva a Briosa.
    São estas lufadas vitaminadas que nos fazem reviver a nossa Juventude.

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  4. Os "cavalos" da troika nao vêm este desfile? Nao acham que hà amarelos a mais e todos somados fariam sair muita malta da miséria.
    Uma empresa ao bordo da "falida" começa por meter fora os improdutivos e baixar as reformas exageradas que os outros estao desfrutando.

    Sem deixar de respeitar nossos militares,digo com franqueza que num Pais de miséria esta nao se deve agravar em prol dos previlegiados!
    Cada um faz o que quer de seu cu, mas nao me lixem o estomago !

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  5. As fardas ainda não nos tiraram, mas tiraram-nos o chapéu, e se isso aconteceu é porque temos valor, só se tira o chapéu a quem realmente merece, e eu aqui quero tirar o chapéu ao Amigo "Tintinaine" pelo sacrifício que fez em cima das suas já fragilizadas canetas, para nos proporcionar estas magníficas fotos, OBRIGADO AMIGO!
    Aquele ABRAÇO

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  6. Amigo Tintinaine.
    O teu sacrifício valeu pelas excelentes imagens que aqui colocaste para que tenhamos uma ideia do que foi a cerimónia.
    A confusão gerada já era de prever quando se soube da presença do PR e tal como eu disse em anterior comentário a sua presença já era, para mim, motivo para não estar presente.
    Um abraço.

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