nma-16429.blogspot.pt é o meu novo blog. Seleccionem o link correspondente na coluna da direita e visitem-me!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Filhos da Escola de Março de 1962!

O tempo passa depressa!
Já passou quase um ano desde o dia em que festejamos o cinquentenário da nossa incorporação na Armada. Na altura não me dei ao trabalho de carregar o filme que o fotógrafo fez com as nossas fotografias, pois achei que depois de ter publicado uma quantidade de fotografias isso não fazia muito sentido. E também porque dá uma trabalheira do catano pôr a coisa num formato que seja aceite por quem veicula este tipo de coisas, como a Google, por exemplo.
Mesmo assim, antes de dar o pontapé final no Ano do Cinquentenário, decidi pôr mãos à obra e converter o DVD e 2 gigas e meio em qualquer coisa mais acessível de modo a poder mostrá-lo aos interessados. Não consegui que ficasse num tamanho capaz de enviar por mail ou carregar no blog, mas isso não é problema enquanto existir o Youtube. Não é preciso mais que um link que posso deixar aqui e enviar por e.mail a toda a gente. É quase meia hora de fotos, umas atrás das outras, e pouco interesse terá para quem não faz parte do grupo ou não conhece ninguém da minha escola.
Mas quem estiver interessado só tem que clicar aqui e ... siga o baile!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Filhos da Escola!


Pelas estradas da Europa rolam dois camiões (TIR) que ostentam na pala corta-vento as palavras «Filhos da Escola». Um deles é conduzido por um fuzileiro filho da escola do Valdemar Alves e o outro por um seu filho. Bem gostava de ter arranjado uma fotografia onde se vissem as palavras, mas não foi possível ainda. No entanto já fiz lá chegar o recado que conto com ela para uma próxima publicação. Vamos lá ver se o meu pedido é atendido.
Parece que a ideia é chamar a atenção de todos os marujos com quem se cruzem na estrada e forçar ao contacto com eles. A vida de condutor é muito solitária, horas e horas fechado numa cabine de camião, sabe Deus que ideias lhe atravessam a mente. De repente, encontrar alguém que fale a mesma Língua e com quem tenha alguma afinidade é uma benesse, um verdadeiro bálsamo para minorar o isolamento e combater a saudade.
Passadas as festas de Natal é provável que amanhã ou depois se façam de novo à estrada. Boa viagem Filhos da Escola!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

A todos os visitantes, leitores e comentadores deste blog desejo um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Regresso ao passado!

O comentário do Rosa da Silva na minha mensagem anterior fez-me abrir a lista dos filhos da escola e mergulhar de novo no passado. Da lista saltei para os álbuns de fotografias e seleccionei uma que vos vou mostrar aqui, na qual aparecem uns quantos dos filhos da escola que eu menciono no meu comentário que escrevi em resposta ao do Rosa da Silva.


Agora quero ver quem é capaz de identificar algum dos elegantes fuzileiros metidos naquelas fantásticas fardas de alumínio. Assim como o nome do sargento instrutor do respectivo pelotão (1º da 2ª Companhia).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lembram-se do Maxfredo!

Quando, em Março passado, organizei a festa do Cinquentenário da minha recruta convidei o Comandante Maxfredo a juntar-se a nós. Ele disse-me que sim, provisóriamente, mas que ficava sujeito à marcação de uma reunião de condomínios a que não poderia faltar. Afinal aconteceu a tal reunião e ele não pôde comparecer.
Tive uma certa pena, pois desde que saí da Escola de Fuzileiros, em Outubro de 1965, nunca mais o vi. Ele andou por Moçambique e pelo Niassa quase ao mesmo tempo que eu, mas não nos cruzamos nunca.
Como ele era o comandante do batalhão da minha recruta, nunca mais me esqueci dele. E como eu, todos os filhos da minha escola. Ele era um tremendo militarista e não havia quem o aguentasse, mas isso são coisas do passado.
Há dias, encontrei, por mero acaso, as fotografias do último convívio do DFE1 publicadas no Facebook e estive a dar-lhes uma vista de olhos. Claro que não conheço ninguém e nem o Maxfredo reconheci, mas alguém se encarregou de me dizer quem era e recortei esta foto para publicar aqui.
Em honra dos maus momentos que ele e o seu cão "Taifun" nos fizeram amargar há 50 anos atrás!

sábado, 15 de dezembro de 2012

É o Bicho, é o Bicho!


Já não me lembro de onde veio esta fotografia, talvez seja uma das publicadas pelo Luís Oliveira relacionada com a CF10. De qualquer modo, tomei nota que o homem do meio, dos três que estão a passar a revista às tropas, é o Sargento Manuel Bicho (posto que tinha quando foi meu instrutor na recruta) e é sobre ele que quero falar.
Na altura em que fomos à Escola de Fuzileiros comemorar o Cinquentenário da nossa incorporação na Armada, quis convidá-lo a juntar-se a nós, mas não consegui localizá-lo. O Sargento Vitorino da CF2 disse-me que ele morava na zona de Condeixa, mas não sabia o endereço completo nem tinha um número de telefone que me permitisse entrar em contacto com ele. Só agora soube que a sua terra de origem, e onde reside agora, é a freguesia de Ega , a maior do concelho de Condeixa-a-Nova.
Ainda não tentei entrar em contacto com ele, mas um dia que passe lá perto (e passo muitas vezes) hei-de procurá-lo e fazer-lhe uma visita.
O 2º Pelotão da 1ª Companhia da Recruta de Março de 62 era um caso à parte. Metade voluntários e metade recrutados, com enorme diferença de idades entre eles era natural que criasse dificuldades acrescidas a quem dele tomava conta. Foi ao Manuel Bicho que coube essa incumbência e eu também fazia parte do lote. Gostaria de lhe perguntar se tem ainda algumas memórias desse tempo. Tenho é que andar depressa, pois ele já conta uns quantos para lá dos 80 e não sei quanto tempo andará por cá ainda.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Os Fuzos da CF3!


Na mesma semana em que aqui se falou do G3, filho da minha escola, e do livro que ele publicou, quero também lembrar o Fernando Maudslay e a CF3, Unidade de Fuzileiros em que ambos prestaram serviço na Guiné.
A Companhia de Fuzileiros Nº 3 foi uma das Unidades mais difíceis de formar. Havia uma enorme urgência em mandá-la para a Guiné e pouca gente disponível para a completar. Por essa razão foi decidido ir destacando para o Comando Naval de Bissau o pessoal que fosse aparecendo e a Companhia ia-se formando lá. Foram arrebanhados todos os grumetes da minha escola que não entraram na CF2 nem no Curso de Especiais, juntaram-lhe alguns Cabos e Marinheiros que tinham acabado o Curso de Reconversão e completaram o grupo com alguns sargentos e oficiais que eram indispensáveis. Não tenho dados aqui à mão, mas acho que este grupo, em que se incluia o G3, partiu antes do Natal de 1962.
Foi preciso esperar que acabasse a recruta e o ITE da escola de Setembro para se organizar o segundo contingente que seguiu em Março ou Abril de 1963. E só em Setembro desse ano, quando os recrutas da escola de Março de 1963 terminaram o ITE, é que foi enviado o último contingente e a CF3 ficou completa.
Não tenho a certeza, mas diria que o G3 já tinha desaparecido da Guiné quando chegaram estes últimos homens, ou seja, o comandante Vandschneider nunca conseguiu ter a sua Unidade completa.
Isto sou eu a a fazer história baseado apenas em suposições. Vou tentar arranjar alguém (da CF3) que leia isto e corrija aquilo em que eu estiver errado.
Quanto ao trajecto do G3 e tomando por base estes dados e a morte do General Humberto Delgado, tudo o que ele refere no livro se passou entre os fins de 1963 e meados/fins de 1965, e que corresponde à viagem entre Bissau e Casablanca. Depois disso, não houve mais nada senão PIDE, porrada e prisão.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Natal está aí à porta!


Estamos na época natalícia e é normal que a decoração do lar sofra algumas transformações, mas esta parece-me um pouco demais!
Mesmo assim vão fazendo contas à vida, a ver se as economias dão para comprar qualquer coisinha para os entes queridos. Refiro-me a todos e não apenas aquele que mora na Figueira da Foz!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As últimas do Cobué!

Decidi deixar aqui as últimas fotos enviadas pelo "Seu" Veloso, apenas para ter algum assunto para este blog. Ontem andei a limpar as dezenas de comentários indesejáveis (Spam), em inglês, em russo e até em chinês. Até agora não apareceu mais nada. Será que me vi livre deles?
Sobre estas fotografias do Albertino Veloso, há algo que me deixou com a pulga atrás da orelha. No primeiro conjunto ainda houve alguns comentários, mas depois a faísca extinguiu-se e não houve mais nenhuma explosão. Lá diz o ditado que "o que é demais enjoa".
Continuo a pensar que há muita gente a ver e ler o que escrevo, mas entram mudos e saem calados e nem uma palavrinha de incentivo deixam ficar. E os fuzos, ex-combatentes, parece que foram todos parar ao Facebook, por aqui nem rasto deles!






sábado, 1 de dezembro de 2012

Verificação de comentários!

No SPAM, please!

Devido ao aumento significativo de comentários indesejáveis (spam) que não consigo controlar, vejo-me obrigado a activar o filtro de verificação dos comentários. Isso não provocará qualquer problema aos comentários bem intencionados que tentarei publicar todos os dias, mas se isso não me for possível peço que tenham um pouco de paciência, pois acabarão por aparecer no blog.
As minhas desculpas por este incómodo!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CF2 - Convívio anual 2012!

No passado dia 17 de Novembro, reuniu-se na Associação de Fuzileiros do Barreiro um grupo de resistentes da Companhia de Fuzileiros Nº 2, a tal em que havia apenas um filho da minha escola, o Óscar Barradas. Foi mais um convívio anual desta Unidade de Fuzileiros que teima (e faz muito bem) em manter unidos os seus membros que ainda andam por este mundo. Alguns, como o Valdemar Alves, não puderam comparecer por razões diversas, mas foram lembrados pelos presentes.
Gostei de ver o Moisés Almeida e o Alípio Corte, meus camaradas da Companhia de Fuzileiros Nº 8, a marcar presença também. Mostraram que não deixam os seus créditos por mãos alheias e é assim que eu gosto.
Deixo aqui uma fotografia (que fizeram o favor de me enviar) para eternizar o momento e mostrar que os camaradas fuzileiros são uma tropa diferente, isto é, não se largam nem à lei da bala.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CF4 - Sem continuação!

Finalmente consegui apanhar ao telefone o Manel Alexandre que supostamente me iria ajudar a entender como foi criado o blog da CF4 no Sapo. Falei com ele durante uma hora, contou-me a sua vida desde pequenino, ainda me deu uns lamirés sobre o DFE13, de que também fez parte, tal como "notre ami Philippe", mas da Companhia de Fuzileiros Nº 4 ou dos filhos da sua escola, de quem ando à procura, nada de nada.
A respeito da comissão em Moçambique que era o assunto que mais me interessava, contou-me que foi de Lisboa directo a Porto Amélia, acompanhado de mais uma dúzia de camaradas, e lá passou cerca de um ano. Foi depois para o Niassa, passou pelo Cobué durante algum tempo, mas não sabe precisar quanto.
Diz também que conviveu muito pouco com o restante pessoal da Companhia e não tem grandes recordações daqueles tempos. A Unidade de Fuzileiros que mais o marcou foi o DFE13, comissão em Angola, em que os grumetes eram todos da incorporação de Março de 1964, quer dizer, filhos da sua escola. O Filipe Cruz e vários outros filhos da minha escola, entre eles o Fernando Bento de Sousa falecido não há muito tempo e cujo filho Helder é um dos leitores deste blog, que tinham acabado de regressar de Angola no DFE4, faziam também parte deste Destacamento.
Depois do Niassa houve uma passagem por Lourenço Marques que durou cerca de dois meses e meio, aguardando por transporte para a Metrópole e que, segundo o Manel Alexandre, foi o melhor de toda a comissão, uma verdadeira festa.
Para terminar a conversa, contou-me que o comandante do DFE13 vive em Paris, sendo portanto vizinho do nosso "Manu". Só me admira ele nunca me ter falado nisso.
E vou deixar aqui duas fotografias que retirei desse «velho e abandonado blog» da CF4, uma vez que me parece que no Sapo ninguém as vê. E com isto dou por encerrado o assunto desta Companhia, uma vez que não encontro quem alimente a história.


Uma engraxadela no sapatinho da ordem, na passagem por Luanda


Momento de relax, a bordo do Vera Cruz

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O meu adeus ao Ilídio!

Há apenas 9 dias, abordei o assunto Companhia de Fuzileiros Nº 2 e falei de vários camaradas que, nas suas diversas comissões, honraram o guião dessa Unidade de Fuzileiros.
Um triste dever me obriga a retomar, hoje, esse assunto. O Ilídio Neves Luís (1309/65) acabou de falecer depois de um longo período em que a doença havia tomado conta do seu corpo.
Depois da sua carreira nos Fuzileiros, fez uma brilhante carreira na PJ e depois de reformado voltou ao contacto com os fuzileiros assumindo a presidência da Associação de Fuzileiros do Barreiro, até ao momento em que a sua saúde o obrigou a abandonar o cargo.
Aos camaradas da CF2, ao pessoal da Associação de Fuzileiros, à família e aos amigos envio por este meio os meus mais sentidos pêsames.
Paz à sua alma!

Heróis - Fuzileiros - Moçambique!

O Américo Pinho foi contactado por uma senhora que mora em Singapura e é filha de um dos nossos camaradas caído em combate em Moçambique. Possivelmente, tudo que ela quer é saber se a memória do seu pai é lembrada por algum dos ex-combatentes que foram seus camaradas, de recruta, de Unidade, ou que tenham estado em Moçambique ao mesmo tempo que o seu pai. Para responder a essa pergunta fui consultar o "Livro dos Fuzileiros" que é a minha única ferramenta de trabalho e decidi fazer um resumo de todos os mortos, em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar. Assim servirá para ela e para quem estiver interessado neste tipo de informação.
Como poderão ver pela fotografia que junto, na placa existente no Museu do Fuzileiro aparecem apenas 12 nomes, enquanto que na minha lista são 23. E porquê? Porque segundo os dados recolhidos pelo autor do livro, só aqueles 12 morreram de facto em combate. Os outros morreram em acidentes, quer durante as operações quer fora delas, havendo ainda outros que morreram em acidentes fora de serviço. Segundo a minha maneira de ver a coisa, todos eles morreram porque alguém os enviou para lá por causa da guerra. Se tivessem ficado sossegadinhos, em suas casas, talvez ainda hoje fossem vivos.



01 – 4132 - Alexandre da Silva Martins – 2º Sarg – DFE1 – 01 JUN 65

02 – 1029/64 – Dionísio Lázaro da Silva Santos – 2º Gru – DFE12 - 21 AGO 65

03 – 6355 – Manuel Magrinho Caixeirinho – Cabo – DFE5 – 23 MAI 66

04 – 9626 – António Pereira Ferreira Novo – Mar – DFE9 – 21 FEV 68

05 – 6495 – Adelino Octaviano Stoca Ruas – Mar – DFE1 – 24 MAR 68

06 – 540/66 – Manuel Ferreira da Silva – 1º Gru – DFE1 – 24 MAR 68

07 – 1310/66 – Valdemar Fernandes Carvalho – 1º Gru – CF4 - 31 AGO 68

08 – 9315 – António Lino Jorge – Mar – DFE9 – 17 JAN 69

09 – 5874 – Manuel José Póvoa Martins – 2º Sarg – DFE9 – 17 JAN 69

10 – 4882 – Manuel Joaquim Borges – 1º Sarg – DFE4 – 26 AGO 69

11 – 1356/67 – José Serpa da Rosa – 1º Gru – DFE9 – 27 FEV 70

12 – 1412/68 – Maximiano Marques Sabroso – 1º Gru – CF1 – 16 FEV 71

13 – 2582/69 – Narciso Jorge dos Passos – 2º Gru – DFE7 – 25 FEV 71

14 – 1437/69 – João António Machado – 1º Gru – DFE2 – 01 OUT 71

15 – 2155/68 – António Manuel Sertório – Mar – DFE11 – 14 JAN 72

16 – 1498/65 – Francisco José Mira Cardoso – Mar – DFE11 – 13 MAR 72

17 – 171/67 – António José Parreira Salgueiro – Mar – DFE9 – 16 MAR 72

18 – 277/69 – António Rodrigues de Campos – Mar – CF10 – 10 FEV 73

19 – 997/71 – Joaquim dos Santos Batista – 1º Gru – C.Naval – 25 AGO 73

20 – 560/70 – Joaquim Cardoso Figueiredo – 1º Gru – CF9 – 26 SET 73

21 – 794/70 – Joaquim da Silva Correia – Mar – DFE3 – 10 DEZ 73

22 – 97/68 – Manuel Brito Rega – Mar – CF10 – 05 MAR 75

23 – 1062/70 – Luis Manuel Diogo Carneirinho – Mar – DFE10 – 03 MAI 75

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Comandante Alpoim Calvão!

Respondendo ao pedido do Rodrigues Morais do Blog «Barco à Vista» publico aqui o convite para assistir ao lançamento do livro «Honra e Dever» do grande Comandante de Fuzileiros Alpoim Calvão.


sábado, 10 de novembro de 2012

O Guião da Companhia 2!

Hoje apetece-me falar da Companhia de Fuzileiros Nº 2. Não da minha, a da primeira comissão, mas de todas as 4 comissões feitas debaixo do mesmo guião. Três comissões em Moçambique e mais uma na Guiné, a última, foi a quota parte da Guerra do Ultramar que calhou à CF2. Às vezes ponho-me a pensar a quem caberia a decisão de enviar esta ou aquela Companhia para este ou aquele lugar. Assim, numa simples penada, se decidia o futuro de 150 homens.
Na primeira saída da CF2, em 1962, havia 80 filhos da minha escola, número onde eu me incluía também.
Na segunda saída, em 1967, embora por lapso apareça no livro dos fuzileiros o nome do João Francisco Saboeiro, não houve nenhum dos meus camaradas de recruta. Não me tinha apercebido ainda, mas esta Companhia esteve em Moçambique, durante um certo período, ao mesmo tempo que a CF8 em que eu prestava serviço.
Na terceira saída, em 1970, havia apenas um filho da minha escola, o Óscar Barradas, mas em contrapartida havia um monte de gente que por motivos diversos acabaria por fazer parte da minha história. Em primeiro lugar, 4 sargentos da minha Companhia 8, Vizinha, Corte, Moisés e Simão, o primeiro dos quais já falecido. Depois, o Ilídio e o Zé Sequeira que viria a conhecer através da Associação de Fuzileiros. E, por último (mas não menos importante), o Valdemar Alves que todos vocês conhecem como comentador assíduo do(s) meu(s) blog(s).
A quarta saída, para a Guiné, em 1972, foi a tal que se destacou por ter levado o guião da minha Companhia, onde se estreou, a conhecer as terras dos bijagós. O único filho da escola presente nesta Companhia era o Manuel Henrique Figueiredo Fernandes que não consegui localizar aquando da comemoração do nosso Cinquentenário, em Março passado, não sabendo portanto de é vivo ou morto. Outro participante, também ele influente na minha história por razões já aqui contadas e recontadas, era o Cabo Fz Telhas Teles, que foi meu camarada na CF8. E, por último, o sargento Amável Roque Batista que constava como falecido na lista da CF3 e reclamou estar "vivinho da Silva". Por curiosidade posso ainda dizer que este sargento Batista era filho da escola do, também membro da CF3, do sargento Figueiredo, nosso conhecido da CF8. Não mantenho contacto com o sargento Figueiredo senão perguntava-lhe se ele tem notícias do Amável Batista, pois pode acreditar também que ele é já falecido.
E, bem, acho que já ficaram elucidados!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Patrulhando a costa de Moçambique!

Manuel Silva Nunes Paula - 1964

Encontrei esta foto na net por mero acaso. Se procurar bem nos meus álbuns sou capaz de encontrar uma igual. Juraria até que também estou entre aquela malta de fato camuflado que se encontra no convés a olhar para o cais.
O Manel Paula é um filho da minha escola que passou a vida a trabalhar no Luxemburgo e era capaz de apostar qualquer coisa em como nunca pôs as mãos num computador. Alguém terá colocado a fotografia na net. Mas quem? 
Enquanto durou a comissão da CF2, era comum haver um pelotão a bordo da fragata que lá fazia serviço cada vez que ela saía patrulhar a costa, até ao porto de Nacala. Esta foto foi tirada no dia do embarque, no cais do porto de Lourenço Marques, para mais uma dessas viagens. A fragata, como se pode ver na placa que está à vista, é a Pacheco Pereira.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Recordar Metangula!

Para todos os filhos da escola que passaram pelo Niassa nos tempos da Guerra Colonial aqui ficam duas imagens para matar saudades.


Vista aérea de Metangula, tirada nos finais do Século XX, portanto já depois da independência. Como se pode ver já existe uma rua paralela àquela que existia no nosso tempo e que terminava na porta da frente do Posto Administrativo.


Vista da península de Metangula tirada do alto do monte Tchifuli. O enquadramento é de tal ordem perfeito que leva a crer que esta foto foi tirada por um "expert" na matéria. Esta imagem deve ter sido obtida num scanner e perdeu qualidade, mas imagino que o original deve ser um espectáculo.

sábado, 3 de novembro de 2012

Passatempo!


Enquanto espero que comece o jogo do Benfica (e espero também que seja um grande jogo e tragam de lá os 3 pontos) e para vos ajudar também a passar o tempo sem o habitual stress das longas esperas, vou propor-vos um pequeno jogo. Como ponto de partida dou-vos apenas uma pista - esta foto pertence ao Luís Oliveira. E quero que me respondam a 3 perguntas. A saber:
1º - Em que lugar foi tirada esta fotografia?
2º - Que Unidade de Fuzileiros segue em desfile?
3º - Será Albertino Veloso um dos participantes no desfile?
4º - Qual a marca do avião que está na pista?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Marujada no 25 de Abril!

E se eu perguntasse:
- Por onde andarão hoje estes marujos?
Será que alguém me saberia responder? Algum filho ou neto deles terá visto esta fotografia lá por casa e pode esbarrar com ela aqui no blog. E nesse caso vai deixar aqui um comentário para nos elucidar.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mais um "tiquinho" da CF4!

Quem tiver curiosidade e quiser deitar uma vista de olhos ao blog da CF4, é só clicar AQUI!
Finalmente consegui entrar em contacto com o Manuel Alexandre, aquele que deixou um comentário na semana passada dizendo que talvez tivesse sido ele  a abrir este blog no Sapo. A conversa foi curta, pois ele estava fora de casa e ao telemóvel não dá para grandes conversas, mas em breve haverá mais notícias.
Entretanto falei também com o Manuel Filipe Cruz que me garante que foi o Jorge Manuel Santos (18/67) quem fez o blog, mas que teve sérios problemas de saúde e dificilmente regressará a estas lides cibernéticas.
Nas fotografias tiradas no Cobué, aparece um barbudo em várias posições que pode bem ser o administrador do blog, pelo menos assim sou levado a crer por ter sido ele a carregar as fotografias no blog e sendo dele é natural que apareça nelas. Depois descobrirei isso através do Manuel Alexandre, logo que o apanhe em casa. Por agora é impossível, pois foi para a terra fazer a campanha da azeitona.
A título de ilustração deixo aqui uma foto retirada desse blog, em que ele aparece (ao centro) na companhia de mais dois elementos da Companhia 4, o José António Pio (de quem já andei á procura, sem sucesso) e o Joaquim Rato. Depois tentarei que ele me arranje mais algumas fotografias originais.

Passagem de ano 1969/70

sábado, 27 de outubro de 2012

Outra vez a CF4 em destaque!

Em 27 de Janeiro do ano passado, escrevi uma mensagem tentando provocar o pessoal da CF4 a dar as caras. Nessa mensagem pedia ajuda ao Filipe Cruz (8135.62) para saber quem tinha colocado na net a lista da Companhia e algumas fotografias. Nunca consegui descobrir nada, mas hoje foi feito um novo comentário que deita alguma luz sobre o assunto. Transcrevo abaixo alguns comentários para nos pormos em dia com este assunto. Entretanto vou enviar um mail ao Cabrita, filho da minha escola que também fez parte do DFE13 (ver comentários abaixo) e ver se ele me ajuda a descobrir o contacto do Manuel Alexandre (696/64).
Outra coisa ainda - juraria que enviei um mail à filha do Paraíso Lopes, mas não recordo ter recebido qualquer resposta dela. Seria bom ver aqui a continuação de toda esta embrulhada.
ooOoo
Monhé disse...
Amigo Carlos,creio que nao te possa avançar em tuas pesquisas: pois eu fui da 4° cfz,mas do pelotao dos especiais como nos chamava-vos,estivemos em Porto Amélia,Cobué e depois Metangula,mas eu fui destacado para Nampula e passei apenas dois meses em L.Marques com a companhia completa.Muita malta nao os cheguei a conhecer, pois acompanhava sempre com a seita inicial.

Quanto ao camarada do blog,sei que se chama Jorge Santos e é o 18/67.
Ele foi emigrante e teve problemas de saude (avc) e ainda nao està completamente restabelecido.
Aproveito para lhe desejar um ràpido restablecimento,
Um abraço e saude para todos
Filipe

Anónimo disse...
Olá companhianº4 de fuzileiros
Eu tambem não conheço a companhia porque tambem fui para porto Amélia Agradecia que organizasem um almoço como nós fazemos no destacamento 13 em angola porque um destacamento é diferente de uma companhia,somos mais unidos
adeus um abraço para todos.

Maria Lopes disse...
Sabem onde posso encontrar fotografias da Companhia nº 4 e nº10? Sou filha de José Augusto Paraíso Lopes 919/65, como o meu pai ainda não domina a internet escrevo neste blog por ele. Ele está bem, apesar de já ter passado por várias provações de saúde. Gostava de ir a Moçambique e conhecer os locais onde o meu Pai esteve. Têm feito encontros desta companhia?
Cumprimentos
mjoaoferlopes@gmail.com

Anónimo disse...
Olá companhia nº4
Eu não sei mas devia ser eu que abri o blog não tenho a certeza 696
/64 mas foi nos primeiros pasos na informática.
Mas eu estive pouco ligado há companhia porque estava adido em Porto Amélia econheço poucos da companhia. e estivi no destacamento 13 em Angola que é diferente das companhias,por isso estou pouco famarilizado com a mesma.
Envio um abraço para todos...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E este hein?


«MIGUEL RÔTO CORNO DE PACAÇA XIKACUANGO GUARDA MIKARABENDE»

Quem se lembra desta praça?
Este era o tal que matou uma pacaça com um murro na cabeça. E que contava histórias de nos fazer rir a bandeiras despregadas. E que calçava umas botas tamanho 48 que tinham que ser emendadas, pois não havia tal número na Cordoaria Nacional. Não deve haver fuzileiro que não se lembre dele.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Disseste jacarés?


Continuando a publicação das fotos que o Américo Pinho me enviou, aqui vai mais uma. Rio Zaire, hora de relax, nada de turras à vista e toca a refrescar a pele aquecida pelo tórrido sol africano. Jacarés talvez andassem por ali também. mas o nosso banhista não parece muito preocupado com isso, pelo modo como salta para a água.
Só a título de informação, enviei um mail ao Braulio que vive em Barcelona, mas não recebi qualquer resposta. Ele tem um blog, em que costumava publicar poesias da sua autoria, mas, por razões que desconheço, suspendeu a publicação desde há algum tempo. Se alguém souber o que se passa com ele, é favor avisar!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Memórias de Angola!


Para a rapaziada que andou para cima e para baixo no rio Zaire, nos primeiros anos da Guerra do Ultramar, deixo aqui esta foto enviada pelo Américo Pinho (filho da escola dos 15 milhões).
E venham daí esses comentários que isto está muito silencioso!

domingo, 21 de outubro de 2012

Para quem quer aprender!

1. Coloca-se a Bandeira na horizontal, segura pelas bordas da tralha e do batente


2. Dobra-se o terço superior para trás


3. Dobra-se o terço inferior para trás


4. Dobra-se o lado do batente (encarnado) para trás


5. Finaliza-se, dobrando-se o lado da tralha (verde) para trás


O resultado


Se não estou enganado, esta é a imagem do arriar da bandeira em Macau, aquando da passagem deste nosso antigo território para a China. Fotografia histórica sem dúvida e não podia haver falhanços como aconteceu no 5 de Outubro deste ano, em Lisboa. Arre burros!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Descoberta!

Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio Nobel da Física!
Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o pelintrão.
Como se caracteriza o pelintrão?
O pelintrão é um português sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

As minhas memórias do Niassa!

Comentário deixado por Albertino Veloso no meu blog »Farol de Metangula» e que eu transcrevo para aqui de modo a ganhar mais visibilidade e ser lido por mais pessoas. Lá, corria o risco de ficar esquecido e nunca chegar a ser lido por ninguém, uma vez que a grande maioria dos visitantes não abre nem lê os comentários.


Acabado de chegar a Metangula na CF8, procurei logo, nesse dia, adquirir um terreno para construção duma vivenda junto ao lago, na costa virada à Messumba. Acertados os pormenores para a compra com a Administração local e encetadas diligências para a construção, mandei ir da Metrópole trinta contos, quantia previamente calculada necessária. Chega o dinheiro e... "Veloso, prepara-te que amanhã de manhã partes com o teu pelotão na LDM (Lancha de Desembarque Média) para o Cóbué", foi a ordem que o sargento de Dia me foi transmitir à messe de sargentos! Claro que barafustei. Não era a mim que competia ir. Eu era o mais antigo do Pelotão. Havia três mais modernos mas... também havia tachos em jogo: o Entreposto da Marinha em Vila Cabral, a liquidação dos vencimentos e outro que agora me não ocorre.
No Cóbué tudo se apresentava estranho, misterioso. Estávamos, então, no ano de 1966. Fomos reforçar o Destacamento não me lembro qual(nas minhas quatro comissões no Ultramar estive em tantos...)e devo dizer que, se fomos instalados num hotel com estrelas, não demos por elas, se calhar por estarem apagadas... Se a memória me não engana, ali permanecemos seis meses, tempo bastante para conhecer o Colégio de S.Miguel por dentro e por fora, cujas condições minimamente aceitáveis de habitabilidade éramos nós que as íamos criando depois de ter ficado tudo destroçado na limpeza das populações que lá viviam; a Igreja completamente desventrada de todo o seu recheio (só obras de arte em pau-preto e pau-rosa tinha uma riqueza), tendo eu assistido, impotente para o impedir, ao saque de muitas peças, umas para recordação, outras para venda; o Miradouro, sobranceiro ao lago e o posto Administrativo desactivado, onde teimosamente permanecia um cipaio, o Wash, e, numa tosca palhota ao lado, continuava uma velhota "sem idade", mais conhecida por miss Cóbué, com umas peles peitorais de algo que outrora teriam sido umas mamas estendidas até aos joelhos mas que, mesmo assim, era a safa rascadas duma rapaziada faminta de sexo! Cipaio e miss Cóbué foram as únicas almas que ficaram duma debandada em massa para as fileiras da Frelimo uns, para a Ilha do Likoma outros; muitos, terão sido as hienas a fazer-lhes os funerais... Ao fundo a Baia do Chigoma, também canal entre Likoma e aquela parte de Moçambique, baia onde (para minorar carências de alimentos durante uma semana)íamos pescar com granadas feitas de garrafas das cervejas (umas rebentavam outras faziam pff), tendo nós que andar constantemente "à cacetada" com as águias pesqueiras que na recolha do peixe nos vinham roubá-lo das mãos.
Tenho algumas fotografias tiradas no Cóbué que quero começar a procurar onde param.
Por: Albertino C. Veloso

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A CF1 em desfile!


Embora não tenha conseguido despertar grande interesse com a publicação das fotografias que o Américo Pinho me enviou, vou continuar a bater na mesma tecla até alguém refilar. Afinal este blog é dedicado exclusivamente a coisas dos fuzileiros e mostrar a primeira Unidade de Fuzileiros que pisou terras angolanas a desfilar na marginal de Luanda é um luxo. Um luxo pelo qual não têm que pagar nada.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Que lindeza de farda!

Tentei dar um novo élan a este blog publicando algumas fotografias da CF1 (e não só) e esperava uma chuva de comentários. Bem me enganei. Alguns dos visados são visitantes acidentais e aceito que não tenham ainda visto a coisa. No caso do Tenente Ferraz pode até acontecer que nunca mais passe por aqui nem deixe recado. Não me posso deixar afectar por isso e tenho que continuar a minha cruzada.
Ao seleccionar a foto que publiquei no outro blog dei de caras com esta que aqui vêem e assaltou-me a vontade de a trazer aqui para vos mostrar aquela beleza de farda que nos deram quando entramos para a Marinha.


Alguns dos rapazes (aspirantes a fuzileiros) que aparecem na imagem acompanharam-me na comissão em Moçambique e ainda hoje se juntam nos convívios anuais que continuamos a realizar. Outros nunca mais lhes pus a vista em cima, desde que fomos destacados para o Corpo de Marinheiros para formar a Companhia 2. Para falar sinceramente, também não recordo o nome do sargento que acompanha os recrutas, talvez o sargento Amândio (acredito que se o Verde ler isto vai corrigir-me se estiver errado, pois acredito que ele sabe quem é).
Já agora desafio os filhos da minha escola que costumam seguir este blog a tentarem identificar todos os que aparecem na imagem. Eu também não me lembro de todos e agradeço a ajuda.

O Américo!

Hoje recebi um pedido especial para publicar uma fotografia do Américo Laranjeira. Ele tem sido um dos comentadores fiéis deste blog e defende os fuzileiros com unhas e dentes, merece portanto esta pequena atenção que faço com o maior prazer. Devo, aliás, esclarecer que o pedido de publicação não partiu dele, mas sim de alguém que manifestou o desejo de ver a sua fotografia aparecer em evidência neste blog.


Não conheço em pormenor a carreira que o Américo fez nos fuzileiros, mas alguns dados bibliográficos que são do meu conhecimento sempre vou arriscar-me a deixar aqui. E se, por acaso, algum não corresponder à verdade, ele poderá corrigi-lo deixando aqui um comentário tão detalhado como lhe aprouver.
O Américo apresentou-se no Corpo de Marinheiros para ser inspeccionado em Setembro de 1962, como voluntário. Por qualquer razão que desconheço não foi apurado e voltou em Setembro de 1964, desta vez como recrutado, tendo ficado apurado. Rumou à Escola de Fuzileiros e começou a ser preparado como mais um combatente para a Guerra do Ultramar.
Terminada a recruta e o ITE, alistou-se na Companhia de Fuzileiros Nº 8, de que eu também fazia parte, e rumámos a Moçambique. Por lá andámos perto de 30 meses, passando por todas as vicissitudes próprias do tempo e da guerra que lá se desenrolava, regressando depois à Metrópole. Depois disso eu abandonei a Marinha e o Américo alistou-se na Companhia de Fuzileiros Nº 9 e seguiu para Angola.
Durante muitos anos deixei de o ver, até que um dia os nossos destinos se cruzaram de novo, já ele era um civil como eu. Desde então para cá temos-nos encontrado e desencontrado muitas vezes, mas vamos-nos mantendo sempre em contacto, se não de outro modo, através da internet. E estivemos juntos no convívio deste ano, em Alvados, há menos de um mês atrás.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eureka, eureka...!

Tantas voltas dei ao assunto que acabei por descobrir onde estava o erro. Agora já estou a receber a respectiva comunicação dos comentários deixados neste blog.
Por exemplo, o comentário da Paula Navarro avisando da criação do blog «Fuzomor» que não chegou até mim na altura própria e o do Tenente Ferraz avisando que não queria fazer parte da lista dos falecidos, deixaram-me de rastos. Espero que nada de semelhante volte a repetir-se.
Bom dia a todos!
Por aqui chove, o que é muito bom tendo em vista a seca extrema em que estamos!

Rapazotes da minha escola!

...ooOoo...
Eis três filhos da minha escola que me parece que foram na primeira companhia para Angola. O primeiro da esquerda é madeirense, os outros dois não me lembro. Talvez o Américo Pinho ou o Maduro possam dizer algo mais sobre eles.
Esta foto foi tirada junto ao rio Zaire.
Artur/Leiria

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ora então vamos a isso, à CF1!

Depois de ter tratado do assunto do Tenente Ferraz e de tentar, por todos os meios, detectar o problema dos comentários deste blog cujos avisos não recebo no mail (coisa que não consegui), é tempo de voltar ao assunto da CF1, primeira Companhia de Fuzileiros a partir para a Guerra do Ultramar, nos princípios de 1962. Não sei precisar a data, mas como cheguei à Escola de Fuzileiros no dia 10 de Março desse ano, lembro-me de os ver andar de um lado para o outro, em formaturas ao lado das nossas, onde com muito custo aprendíamos a marcar passo, preparando-se para a viagem eminente.
Por falar em marcar passo, o que nos ríamos com aqueles que não conseguiam acertar o ritmo dos braços com o das pernas. Houve até um recruta do meu pelotão que ganhou a alcunha de «Lambreta» por causa disso. Ele abanava os dois braços à frente do corpo, sem qualquer sincronismo com as pernas, que parecia estar a guiar a dita lambreta. Muita coisa aconteceu naquele primeiro semestre de 1962 e muitas páginas já escrevi sobre isso.
Mas voltando ao assunto deste post, a CF1, recebi algumas fotos do Américo Pinho, cujos comentários em mensagens anteriores talvez tenham lido, que vou publicar aqui para tentar chamar a atenção do pessoal que fez parte desta Unidade. Sei que os mais novos de todos eles eram da Escola de Setembro de 1961, o que faz deles rapazes com 72 anos de vida actualmente e só aqueles que ainda não partiram ao encontro do Criador. Todos sabemos que com essa idade não há muitos craques das novas tecnologias de informação, mas sempre temos o Américo (15670), o Sousa (15640), o Gonçalves (16202) e o Braulio (15541) que espero apareçam por aqui e façam grandes comentários. Ou, quiçá, queiram contar histórias que possamos publicar aqui.
Salvo erro, o Braulio mora em Barcelona e há muito tempo que não leio qualquer comentário seu. Hei-de dar uma espreitadela no blog do Leiria (Fuzileiros Aventureiros), pois me parece que ele era um dos seguidores. Uma curiosidade que quero aqui referir é o seu número de matrícula que é imediatamente anterior ao do Joaquim Salema (15542) que fez comissão comigo na CF2, em Moçambique. Como ambos têm acesso à internet, talvez queiram aqui recordar peripécias dos tempos da recruta, pois tendo dormido 6 meses lado a lado, algumas histórias terão para contar.
Gostava de publicar uma lista da CF1 neste blog, mas para isso seria preciso que alguém tivesse alguma informação sobre o pessoal, saber quem ainda é vivo, se alguma vez se reuniram em convívio, etc., etc.. Há relativamente pouco tempo faleceu o Inácio (16203) que pertenceu à Companhia do Patrício (CF6) e com quem tive algum contacto por causa dos convívios. Para além disso, conheço aqueles que em 1965 foram comigo para Moçambique, como o Viseu, o Arlindo, o Teles ou o Tabaco, mas nem sequer sei por onde eles andam.
Se algum dos acima mencionados, ou qualquer outro filho da escola que por aqui passe, tenha elementos suficientes para meter mãos à obra, é só dizer que eu prontifico-me a digitar e publicar a lista. E agora vamos às fotos que o Américo me enviou.

Como não poderia deixar de ser, em primeiro lugar, o símbolo da Companhia de Fuzileiros Nº 1, Unidade que agrupou os filhos da escola acima mencionados.




Aqui uma série de fotografias, aquelas com a farda azul tiradas no avião que os levou até Luanda.


E para finalizar, a mais marcante de todas, aquela onde se vê a famosa banda musical que animou a comissão da Companhia 1, «Os Âncoras»!

domingo, 7 de outubro de 2012

Quero ir por aí...




Já lá vai um horror de tempo que não pranto nada, mesmo nada, neste blogue! Caramba já vai sendo tempo de dizer basta. Chega de lamúrias da má disposição, da falta de inspiração, da falta disto ou daquilo. Mas, hoje deu-me para aqui. Pronto. Podeis dizer que o homem está despistado, cá agora? Isso não, malta, ainda só agora meti a primeira e daqui até uma sexta (para quem as tem) parte-se muita loiça.
Vou gostando de ver a saúde como vão os blogues: a vossa assiduidade, a vossa comparticipação, a vossa vontade férrea em dizerem não: não vamos por aí! Desistir só quando nos der o badagaio. Se não fosse isso, eu pertenceria, já há muito, ao rol dos caídos, mas como sou invejoso dos vossos sucessos eu também quero. Sim eu quero ir por aí...
Muito não poderei dizer sobre eventos passados entre camaradas na Briosa, porém não deixa de ser saudável o facto (não digo fato, não, porque não vou por aí) de nos juntarmos, como no passado dia 22 do passado mês de Setembro o fizemos! De todos os encontros a que tenho participado este tocou-me mais! Talvez a compilação de vários factores: muita malta; muito entusiasmo; boa organização e talvez até a comida que correspondeu à efeméride, mo fizessem sentir.  
Alguém vai dizendo por aí que este vai ser o último encontro, que dá muito trabalho, que a malta não corresponde, que as pernas não ajudam e bláh, bláh, bláh… Nessa eu não vou, o entusiasmo é muito para que se diga: ”que não vou por aí”…
Como, eu quero ir por aí, pró ano em Setembro há mais


sábado, 6 de outubro de 2012

Viva o Tenente Ferraz!

Muitas vezes se grita "Viva, Viva" sem dar o verdadeiro significado às palavras. Hoje peço que digam "Viva" ao Sr. Tenente Augusto Ferraz, pois ele apareceu a reclamar por eu o ter colocado na lista dos falecidos da CF8. Os mortos não faço a mínima ideia do que sentem, mas os vivos sei que não gostam da ideia de estar mortos. Aceito, por isso, com a maior alegria a sua reclamação.
Ontem perdi horas a vasculhar os meus apontamentos e reler este blog, da primeira à última mensagem, para ver se descobria quem me deu a informação de que o Tenente Ferraz já não pertencia ao número dos vivos. Trabalho baldado, pois nada consegui. Resta-me pedir desculpa ao interessado por este lapso e esperar que ele volte a passar por aqui e leia esta mensagem. Principalmente porque ele não deixou qualquer contacto e eu gostaria muito de o contactar. Deixo aqui os meus contactos telefónicos para o caso de ele por aqui aparecer e não saber como me contactar (Tel - 252 627 112; Tlm - 911 967 796).
Comecei a mencionar a CF8, neste blog, em 10 de Março de 2009, mas só em 25 de Junho de 2011 publiquei a lista completa de todo o pessoal, onde aparece sublinhado o nome dos falecidos. Entretanto, em 19 de Julho de 2010, publiquei as fotos de todos os oficiais (da Reserva Naval) que fizeram comissão na CF8, indicando o Ferraz e o Saltão como tendo já falecido. Vejam como ele reagiu quando leu a notícia:

1 comentário:

Augusto Ferraz disse...
Caro amigo, felizmente ainda me encontro bem de saúde e vivo. Augusto Ferraz
Lembro-me perfeitamente que foi o nosso 2º Comandante, Carlos Garoupa, que me participou a morte do Saltão (que o Dr. Noivo corroborou durante o nosso convívio do passado dia 22 de Setembro), mas do Ferraz não tenho a menor ideia. A informação vai-se reunindo aos poucos, um diz uma coisa, outro diz outra e assim se vai fazendo a história. Por vezes acontecem estas coisas, informações mal interpretadas ou nomes trocados e nasce o erro. Felizmente nada de grave aconteceu por causa da publicação deste erro.
Tenho uma vaga ideia que o Tenente Ferraz era da Madeira. Quererá isso dizer que, por mais convívios que eu organize, nunca o vou apanhar? Espero bem que não, mas primeiro que tudo ainda é preciso que ele volte aqui e leia o meu recado. Se por acaso alguém o conhece ou sabe um modo de localizá-lo, por favor passem-lhe esta mensagem.