Hoje recebi um pedido especial para publicar uma fotografia do Américo Laranjeira. Ele tem sido um dos comentadores fiéis deste blog e defende os fuzileiros com unhas e dentes, merece portanto esta pequena atenção que faço com o maior prazer. Devo, aliás, esclarecer que o pedido de publicação não partiu dele, mas sim de alguém que manifestou o desejo de ver a sua fotografia aparecer em evidência neste blog.
Não conheço em pormenor a carreira que o Américo fez nos fuzileiros, mas alguns dados bibliográficos que são do meu conhecimento sempre vou arriscar-me a deixar aqui. E se, por acaso, algum não corresponder à verdade, ele poderá corrigi-lo deixando aqui um comentário tão detalhado como lhe aprouver.
O Américo apresentou-se no Corpo de Marinheiros para ser inspeccionado em Setembro de 1962, como voluntário. Por qualquer razão que desconheço não foi apurado e voltou em Setembro de 1964, desta vez como recrutado, tendo ficado apurado. Rumou à Escola de Fuzileiros e começou a ser preparado como mais um combatente para a Guerra do Ultramar.
Terminada a recruta e o ITE, alistou-se na Companhia de Fuzileiros Nº 8, de que eu também fazia parte, e rumámos a Moçambique. Por lá andámos perto de 30 meses, passando por todas as vicissitudes próprias do tempo e da guerra que lá se desenrolava, regressando depois à Metrópole. Depois disso eu abandonei a Marinha e o Américo alistou-se na Companhia de Fuzileiros Nº 9 e seguiu para Angola.
Durante muitos anos deixei de o ver, até que um dia os nossos destinos se cruzaram de novo, já ele era um civil como eu. Desde então para cá temos-nos encontrado e desencontrado muitas vezes, mas vamos-nos mantendo sempre em contacto, se não de outro modo, através da internet. E estivemos juntos no convívio deste ano, em Alvados, há menos de um mês atrás.
Entro para cumprimentar o meu amigo e companheiro de armas e da sueca, Américo.
ResponderEliminarO meu abraço
Viva o Américo Larangeira!..
ResponderEliminarCumprimento o Tintinaine e o Américo que mereceu relevo no Blog.
Tive o prazer de fazer comissão(CF8
com ele e pelo menos fizemos juntos
alguns exercicios de campo no contexto da missãodaCompanhia.Acho,
que contribui um pouco na carga de sacrificio do grupo nos exercicios,
(mais dificeis e penosos)A ideia era só uma-Ir e voltar todos vivos.
Parece que isso foi entendido pois ainda recentemente ele falava disso em tom de brincadeira.
O objectivo foi concluido e hoje,passados 47 anos depois,ainda comunicamos várias vezes.
Saude e,vivam os Fuzileiros,porque fuzileiro uma vez,fuzileiro sempre.