Não era coisa que eu não esperasse, mas o tom de voz da senhora que hoje me telefonou para me participar que o destinatário da carta que enviei pelo correio já faleceu há mais de 9 anos é que me surpreendeu um pouco. Mostrava-se zangada pela "nossa" falta de sensibilidade ao enviar cartas a convidar para um almoço o seu marido já falecido há tantos anos.
Uma coisa semelhante costuma acontecer com as consultas médicas ou cirurgias nos hospitais públicos que chamam doentes depois de eles morrerem. Não devia acontecer, mas entende-se que o hospital não está ao corrente da evolução da saúde de todos os doentes que recorrem aos seus serviços.
No "nosso" caso acontece uma coisa parecida. A organização dos Filhos da Escola bem tenta manter contacto com todos, pelo menos uma vez por ano, mas a grande maioria não nos dá qualquer espécie de troco. Muitos há que recebem as cartas-convite e nem se dignam fazer um telefonema avisando que estão vivos, quanto mais aparecer nos convívios.
Neste caso particular, estamos a falar do Anibal Joaquim Madeira (16963) que fez uma comissão apenas, no DFE6, e que nunca compareceu a qualquer dos convívios organizados desde há mais de 10 anos. E pelos vistos o endereço que usei, que é o mesmo usado pelos organizadores dos convívios anteriores, está correcto, senão a senhora não me teria telefonado.
No caso particular do DFE6, quando tentei descobrir quem era vivo ou morto, deram-me o nome do Mário Manso como sendo a pessoa indicada para me fornecer essa informação. Por mais telefonemas e e.mails que lhe tenha enviado nunca recebi qualquer resposta. E foi o Domingos Cairrão, um fuzileiro concorrente, também ele membro do mesmo Destacamento que acabou por ajudar-me com alguma informação. Mas, pelos vistos, nem ele sabia que o Aníbal já nos tinha deixado há tantos anos.
Como vêem, a fila continua em movimento!
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