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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

É triste ver partir os amigos!

Carlos Barradas é alguém que eu não conheço, mas que me conhece a mim através deste blog. Ele é filho do Pedro Serrano que pertenceu ao DFE4 (não esquecer que este blog foi iniciado por mim e pelo Álvaro Dionísio e teve o DFE4 como assunto de destaque) e apareceu como comentador neste blog para participar o falecimento do seu pai, em 20 de Agosto do ano passado. Na altura escrevi qualquer coisa sobre isso e hoje decidi pegar de novo no assunto pela simples razão de ter recebido um novo comentário do mesmo comentador. Pelo significado especial que esse comentário encerra, transcrevo-o a seguir:
Carlos Barradas Baptista (filho do Pedro Serrano):
»»» Deixou o meu pai o legado de um dia voltar a aquela terra que lhe sugou a vida e que ao mesmo tempo lhe deu as marcas que lhe traçaram a vida. Os fantasmas, as amizades, a alegria, a tristeza, a aventura e a dor. Como filho perdi um pai nessa guerra sem sentido. Perdi-o algures por entre os traumas de uma densa selva de árvores, capim, medos e sombras. Faleceu há mais de um ano. prestes a voltar a Angola, a concretizar o desejo de muitas décadas. Cumprirei o seu desejo um dia, a beira do rio Zaire as suas cinzas seguirão até ao mar. Obrigado aos seus camaradas e amigos de luta. «««
Como faleceu também este ano o Zé Neto, outro membro do DFE4, vou aproveitar o ensejo para publicar aqui uma fotografia que ambos tiraram na Escola de Fuzileiros, no ano de 2008 durante o convívio do pessoal do Destacamento. O mais provável é que tenha sido a última vez que estiveram juntos.
Acredito que o Carlos Barradas, se acontecer passar por aqui de novo, vai gostar de ver a fotografia do seu pai ilustrando esta mensagem.


3 comentários:

  1. Carlos Barradas Baptista10 de dezembro de 2012 às 03:33

    Sim, cá voltei a passar e a minha homenagem a todos que na flor da sua vida deram tempo ao que não queriam (a guerra), longe do que queriam (a família) e ainda assim mantiveram algo que nunca esqueceram (a camaradagem fraterna). Obrigado em meu nome e em nome do meu querido pai.

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