Por Artur/Leiria
Nota: recebi este artigo dum português de garra, de nome António de Azevedo, que penso não conhecer, o qual passo a transcrever em baixo na íntegra, por não ter conseguido integrá-lo como o recebi, para a vossa consulta. Aqui é imprescindível a reprovação de todo o português, não importando a forma como o faz, mas que se preza de o ser.
<<>>
“Lisboa em ascensão turística”
“A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade que está em ascensão turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se fluentemente o espanhol. É uma civilização marcada por diferentes costumes, de origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da historia do Brasil, haja vista que já fomos colónia portuguesa, D. joao I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios públicos. Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas de bem conservados casarios, clima tropical húmido, temperatura variável, fria no inverno e quente no verão, mas nada comparável ao calor brasileiro. Graças ao estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico. O curioso é que quase 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o Primeiro Ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com a orientação de excelentes arquitectos, preservando a originalidade das construções. (…)”
<<>>
Como pode ser isso, onde tanta ignorância vai ainda existindo por esse mundo fora, onde a internet pode pelo menos, parcialmente, colocar em pratos limpos qualquer dúvida que possa existir? Eis mais umas das razões, porque a honrosa história de Portugal têm que inevitavelmente ser rescrita por gente com conhecimentos dignos, e, de reconhecível aprovação e de transparência com escrúpulos. O indivíduo que escreveu este absurdo artigo, ou é ignorante ou o fez para ferir sentimentos, o que não acredito ser essa a razão de o ter feito? Será que este artigo tenha sido escrito antes da época dos computadores? Uma vez que no seu aspecto, velho e gasto, (como se apresenta) nota-se ter sido escrito há muito tempo.
Tenho, para mal do meu desgosto, bisbilhotado em algumas livrarias de Toronto onde não existe influência da comunidade portuguesa, à procura de livros históricos portugueses e tenho encontrado alguns de autores estrangeiros que deixam muito a desejar e nunca de escritores portugueses. Mais uma vez temos como prova o facto de ser necessário que todos nós nos envolvamos na divulgação do engrandecimento nobre e histórico de Portugal.
Não queremos porém depender daqueles que, se dizem defensores desta causa justa e merecedora do esforço que à Pátria é devido…
Esses senhores da cátedra, não são mais do que defensores dos seus chorudos salários, onde o “political correcto” espezinha o que de direito é devido à tão honrosa Pátria Portuguesa!
Vamos a isso, colegas, expressem-se com o coração, juntem-se ao Doutor Manuel Luciano da Silva; o homem mais patriota que a Pátria jamais viu, desde dos remotos tempos dos descobridores marinheiros: Bartolomeu, Cabral e Gama, entre outros, ou dum Duarte de Almeida, “o decepado” porta bandeiras, que depois de lhe serem cortados ambos os braços sobre o seu cavalo, num rasgo de heroísmo agarrou a bandeira com os dentes, já que as unhas não as tinha, morrendo dessa maneira, heroicamente pela Pátria, numa das batalhas com os “Hermanos” do diabo; os espanhóis.
Comentem colegas, mostrem e afirmem, a vossa cor verdadeira… que a Pátria vos contemplará.
Bem-haja!