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sábado, 29 de agosto de 2009

O Istmo de Metangula!

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A parte mais estreita da península de Metangula não é bem um istmo, mas ninguém se vai zangar comigo por lhe dar esse nome. Refiro-me à zona que se pode ver nesta fotografia que mostra bem como era fácil proteger a zona onde se situava a nossa Base. Quem escolheu o local para a sua instalação, percebia da poda. Dou-lhe os meus parabéns.
Devem ter sido rasgadas novas estradas, desde que eu saí de lá, pois não me lembro de haver um acesso tão directo até à borda de água, do lado norte, como se pode ver nesta fotografia. A pequena aldeia que aí existia era o nosso destino nas noites de batuque. E também o local onde o Micróbio se enfrascava de bebida cafreal, até não se segurar nas canetas. Pobre do Micróbio que também já partiu deste vale de lágrimas!
Lá onde ele possa estar desejo que haja muita bebida cafreal para lhe alegrar as horas e não sentir saudades deste mundo em que nós, os seus camaradas, ainda nos encontramos.

2 comentários:

  1. RELEMBRANDO...
    Quantas vezes, bom Deus, dei comigo nostalgicamente envolto em pensamentos de conotação “futurística” sobre uma possível criação, um dia, duma bela cidade em redor daquela cativante península por Deus criada!
    Os montes que a rodeiam formariam o caixilho de terceira dimensão (3D), de tão bela imagem no seu real, no seu postal fotográfico, o qual, já na minha mente tinha enquadrado vezes sem conta, a imagem virtual, como se de real se tratasse.
    Vejo-me a caçar do outro lado da península, porcos bravos com o SARGE artificie; o maluquinho pela caça.
    Recordo, também, nós preguiçosamente, a abrirmos trincheiras no istmo para nos protegermos de possíveis ataques vindos do lado norte.
    Relembro, eu com uma pressão de ar, a queimar com febre, penso a palúdica, debaixo da frondosa árvore, entre a caserna e o portão de entrada a matar aqueles pássaros tipo “verdelhão” que existiam aos milhões naquelas paragens. A colheita, que não me lembro se houve pitéu ou não à conta deles, rondaram os 30. Nada mau, para quem o estado de saúde estava lastimosamente na praça da amargura!
    Oxalá a massa “branca”, com os seus neurónios, cá do rapaz, continue sã e escorreita para vos entreter, se é que, assim possa falar, das delícias do passado… Passado esse, que à carrapato, tenta agarrar-se com unhas e dentes nestas frágeis células mentais que ainda estrebucham até um dia…
    Saúde, por hoje! Amanhã há mais…

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  2. Pela minha parte já prometi que vou lá construir um Hotel e alcatroar a estrada até Maniamba...
    Quando acertar no Euromilhões!

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