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Todos os fragatas da minha recruta foram meus amigos e partiram comigo para Moçambique na Companhia 2. Um deles está sempre em contacto comigo, o Valter. Outro vive lá para os Algarves e ainda não consegui trazê-lo ao nosso convívio, o Floriano. E o último que foi corrido da Marinha e teve que acabar a tropa no Exército, anda perdido lá pelo Canadá, o Peniche.
Eram rapazes levados da breca! Por alguma razão tinham ido parar à Fragata. Mas a maioria deles, quando soou a hora, encontraram o seu rumo e fizeram-se homens.
Não sei se algum dia se descobriu quem ateou o fogo ao navio que lhes servia de Escola/Prisão, ou se o fogo foi meramente acidental. Nem sequer consigo imaginar como é que estava um fotógrafo a postos para fixar esta imagem para a posteridade. É que não havia máquinas digitais e compactas como agora, que todo o mundo carrega para todo o lado sempre prontinhas para guardar aqueles momentos especiais.
Aproveito para mandar daqui os meus agradecimentos ao amigo que teve a amabilidade de me remeter esta «fotografia com história».
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