Faltam praticamente duas semanas para o nosso convívio e as coisas começam a aquecer. A toda a hora toca o telefone, seja o fixo ou o móvel, para mais uma confirmação. Nem todas são no sentido positivo, infelizmente. Ás vezes é uma comunicação só para avisar que não pode ser nada. Seja por razões de saúde ou outras que tais, há sempre alguém que, embora quisesse, não pode estar presente.
Uma das chamadas que hoje recebi, estava longe de acreditar que pudesse acontecer. Mas há coisas assim e é isso que dá colorido à nossa vida. O Octávio Pinto, filho da minha escola e meu camarada de duas comissões em Moçambique, está a passar férias na sua terra de origem, em Trás-os.Montes. Com os problemas de saúde que o afectam, está praticamente invisual, ele está dependente do apoio que as suas filhas lhe possam dar. Assim resolveu ir passar o verão no sossego duma pequena aldeia transmontana, do concelho de Vila Pouca de Aguiar, e de lá me telefonou dizendo o quanto lamentava não poder estar presente no nosso convívio.
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Eu sei que ele não é muito assíduo nestas confraternizações e fiquei admiradíssimo quando ouvi a sua voz no telefone. Por um segundo pensei que ia confirmar-me a sua presença, mas logo percebi que era esperar demais. Devo dizer, no entanto, que fiquei sensibilizado pela atenção que demonstrou ao telefonar-me avisando.
1º o nosso encontro!
ResponderEliminarMarcaram-me uma biópsia à próstata para o dia 1 de Outubro, de imediato disse: DR. Ou me marca outro dia na semana seguinte, ou não a faço, depois de lhe explicar a razão, o DR.OROLOGISTA compreendeu e marcou para dia 8,isto para explicar o quanto estes encontros são importantes para mim!
Também tenho o previlégio de poder andar e poder vêr os meus amigos, Filhos da Escola!
Já agora,O ENTEIRIÇO vai marcar presença?
Um abraço a todos, até breve
Há de facto, coisas assim...
ResponderEliminarQue o nosso Páscoa Querido
No seu louco frenesim
Troca a saúde pelo convívio
Neste mundo, com lealdade
Da camaradagem se entre-olha
Como é possuir amizade
Dos eternos Filhos da Escola
E, se tudo mo permitir
Destes votos que eu faço
Irei convosco sentir
A força daquele abraço...
É pena não haver mais filhos da escola a navegar nestas águas, porque se os houvesse, por certo seguiriam o exemplo do Páscoa e teríamos uma avalanche de presenças no Restaurante Litoral.
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